Com menos feriados em dias úteis, comércio terá prejuízo menor em 2024


Varejo deve ter prejuízo de R$ 27,92 bilhões em 2024, uma redução de 4% em relação a 2023, por conta do menor número de feriados em dias úteis

Por Márcia De Chiara
Atualização:

O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.

Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.

Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.

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Na prática, é cerca de R$ 1 bilhão a menos de prejuízo. Isso tem peso importante num segmento que anda com desempenho apertado e deve fechar este ano com crescimento de vendas que não chega a 2% ante 2022. Os valores estimados dos prejuízos descontam a inflação do período.

Levando-se em conta o dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que será feriado nacional a partir do ano que vem, 2024 terá 7,5 dias de feriados móveis que cairão em dias úteis, ante 8 em 2023. O número quebrado de feriados em dias úteis é porque o estudo considerada meio expediente de trabalho nos feriados nacionais que caem aos sábados.

Intensivo no uso de mão de obra, o setor de hipermercados tem custos pressionados ao funcionar nos feriados Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12). Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.

“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista. As projeções consideram dados do varejo ampliado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado inclui as vendas de materiais e construção e o setor automotivo.

O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas contas da CNC, considerando todas as atividades econômicas (não apenas o comércio), cada feriado nacional do calendário brasileiro tem impacto negativo de 0,12% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toda as riquezas produzidas no País.

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Segmentos intensivos em mão de obra

O principal custo da abertura do comércio nos feriados é com a mão de obra. Por isso, setores que empregam maior número de trabalhadores e também aqueles que pagam um salário médio maior são os mais afetados negativamente pelo feriados.

De acordo com o estudo, 40% dos prejuízos do varejo previstos para o ano que vem por conta do funcionamento em feriados estão nos segmentos de hiper e supermercados (R$ 6,38 bilhões), que empregam muita gente, e no comércio automotivo (R$ 6,34 bilhões), que paga salários maiores.

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Bentes alerta que a despesa de abrir um estabelecimento comercial em dia de feriado deve pesar mais para os varejistas a partir do ano que vem.

Em meados de novembro, foi publicada uma nova regra do Ministério do Trabalho que prevê que o trabalho aos domingos e feriados precisa passar por negociações coletivas entre sindicatos e representantes patronais. E isso poderá resultar em maior remuneração.

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Antes da reforma trabalhista de 2017, o trabalho exercido em dias não úteis representava pagamento em dobro da hora trabalhada, lembra o economista. Com a reforma trabalhista, as empresas não precisam pagar em dobro, e a compensação passou a ser feita por meio de banco de horas. Em 2021, houve uma nova alteração das regras vigentes, e foi liberado de forma permanente o trabalho aos domingos e feriados para vários setores.

O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.

Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.

Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.

Na prática, é cerca de R$ 1 bilhão a menos de prejuízo. Isso tem peso importante num segmento que anda com desempenho apertado e deve fechar este ano com crescimento de vendas que não chega a 2% ante 2022. Os valores estimados dos prejuízos descontam a inflação do período.

Levando-se em conta o dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que será feriado nacional a partir do ano que vem, 2024 terá 7,5 dias de feriados móveis que cairão em dias úteis, ante 8 em 2023. O número quebrado de feriados em dias úteis é porque o estudo considerada meio expediente de trabalho nos feriados nacionais que caem aos sábados.

Intensivo no uso de mão de obra, o setor de hipermercados tem custos pressionados ao funcionar nos feriados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12). Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.

“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista. As projeções consideram dados do varejo ampliado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado inclui as vendas de materiais e construção e o setor automotivo.

O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas contas da CNC, considerando todas as atividades econômicas (não apenas o comércio), cada feriado nacional do calendário brasileiro tem impacto negativo de 0,12% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toda as riquezas produzidas no País.

Segmentos intensivos em mão de obra

O principal custo da abertura do comércio nos feriados é com a mão de obra. Por isso, setores que empregam maior número de trabalhadores e também aqueles que pagam um salário médio maior são os mais afetados negativamente pelo feriados.

De acordo com o estudo, 40% dos prejuízos do varejo previstos para o ano que vem por conta do funcionamento em feriados estão nos segmentos de hiper e supermercados (R$ 6,38 bilhões), que empregam muita gente, e no comércio automotivo (R$ 6,34 bilhões), que paga salários maiores.

Bentes alerta que a despesa de abrir um estabelecimento comercial em dia de feriado deve pesar mais para os varejistas a partir do ano que vem.

Em meados de novembro, foi publicada uma nova regra do Ministério do Trabalho que prevê que o trabalho aos domingos e feriados precisa passar por negociações coletivas entre sindicatos e representantes patronais. E isso poderá resultar em maior remuneração.

Antes da reforma trabalhista de 2017, o trabalho exercido em dias não úteis representava pagamento em dobro da hora trabalhada, lembra o economista. Com a reforma trabalhista, as empresas não precisam pagar em dobro, e a compensação passou a ser feita por meio de banco de horas. Em 2021, houve uma nova alteração das regras vigentes, e foi liberado de forma permanente o trabalho aos domingos e feriados para vários setores.

O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.

Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.

Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.

Na prática, é cerca de R$ 1 bilhão a menos de prejuízo. Isso tem peso importante num segmento que anda com desempenho apertado e deve fechar este ano com crescimento de vendas que não chega a 2% ante 2022. Os valores estimados dos prejuízos descontam a inflação do período.

Levando-se em conta o dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que será feriado nacional a partir do ano que vem, 2024 terá 7,5 dias de feriados móveis que cairão em dias úteis, ante 8 em 2023. O número quebrado de feriados em dias úteis é porque o estudo considerada meio expediente de trabalho nos feriados nacionais que caem aos sábados.

Intensivo no uso de mão de obra, o setor de hipermercados tem custos pressionados ao funcionar nos feriados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12). Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.

“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista. As projeções consideram dados do varejo ampliado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado inclui as vendas de materiais e construção e o setor automotivo.

O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas contas da CNC, considerando todas as atividades econômicas (não apenas o comércio), cada feriado nacional do calendário brasileiro tem impacto negativo de 0,12% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toda as riquezas produzidas no País.

Segmentos intensivos em mão de obra

O principal custo da abertura do comércio nos feriados é com a mão de obra. Por isso, setores que empregam maior número de trabalhadores e também aqueles que pagam um salário médio maior são os mais afetados negativamente pelo feriados.

De acordo com o estudo, 40% dos prejuízos do varejo previstos para o ano que vem por conta do funcionamento em feriados estão nos segmentos de hiper e supermercados (R$ 6,38 bilhões), que empregam muita gente, e no comércio automotivo (R$ 6,34 bilhões), que paga salários maiores.

Bentes alerta que a despesa de abrir um estabelecimento comercial em dia de feriado deve pesar mais para os varejistas a partir do ano que vem.

Em meados de novembro, foi publicada uma nova regra do Ministério do Trabalho que prevê que o trabalho aos domingos e feriados precisa passar por negociações coletivas entre sindicatos e representantes patronais. E isso poderá resultar em maior remuneração.

Antes da reforma trabalhista de 2017, o trabalho exercido em dias não úteis representava pagamento em dobro da hora trabalhada, lembra o economista. Com a reforma trabalhista, as empresas não precisam pagar em dobro, e a compensação passou a ser feita por meio de banco de horas. Em 2021, houve uma nova alteração das regras vigentes, e foi liberado de forma permanente o trabalho aos domingos e feriados para vários setores.

O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.

Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.

Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.

Na prática, é cerca de R$ 1 bilhão a menos de prejuízo. Isso tem peso importante num segmento que anda com desempenho apertado e deve fechar este ano com crescimento de vendas que não chega a 2% ante 2022. Os valores estimados dos prejuízos descontam a inflação do período.

Levando-se em conta o dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que será feriado nacional a partir do ano que vem, 2024 terá 7,5 dias de feriados móveis que cairão em dias úteis, ante 8 em 2023. O número quebrado de feriados em dias úteis é porque o estudo considerada meio expediente de trabalho nos feriados nacionais que caem aos sábados.

Intensivo no uso de mão de obra, o setor de hipermercados tem custos pressionados ao funcionar nos feriados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12). Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.

“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista. As projeções consideram dados do varejo ampliado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado inclui as vendas de materiais e construção e o setor automotivo.

O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas contas da CNC, considerando todas as atividades econômicas (não apenas o comércio), cada feriado nacional do calendário brasileiro tem impacto negativo de 0,12% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toda as riquezas produzidas no País.

Segmentos intensivos em mão de obra

O principal custo da abertura do comércio nos feriados é com a mão de obra. Por isso, setores que empregam maior número de trabalhadores e também aqueles que pagam um salário médio maior são os mais afetados negativamente pelo feriados.

De acordo com o estudo, 40% dos prejuízos do varejo previstos para o ano que vem por conta do funcionamento em feriados estão nos segmentos de hiper e supermercados (R$ 6,38 bilhões), que empregam muita gente, e no comércio automotivo (R$ 6,34 bilhões), que paga salários maiores.

Bentes alerta que a despesa de abrir um estabelecimento comercial em dia de feriado deve pesar mais para os varejistas a partir do ano que vem.

Em meados de novembro, foi publicada uma nova regra do Ministério do Trabalho que prevê que o trabalho aos domingos e feriados precisa passar por negociações coletivas entre sindicatos e representantes patronais. E isso poderá resultar em maior remuneração.

Antes da reforma trabalhista de 2017, o trabalho exercido em dias não úteis representava pagamento em dobro da hora trabalhada, lembra o economista. Com a reforma trabalhista, as empresas não precisam pagar em dobro, e a compensação passou a ser feita por meio de banco de horas. Em 2021, houve uma nova alteração das regras vigentes, e foi liberado de forma permanente o trabalho aos domingos e feriados para vários setores.

O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.

Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.

Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.

Na prática, é cerca de R$ 1 bilhão a menos de prejuízo. Isso tem peso importante num segmento que anda com desempenho apertado e deve fechar este ano com crescimento de vendas que não chega a 2% ante 2022. Os valores estimados dos prejuízos descontam a inflação do período.

Levando-se em conta o dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que será feriado nacional a partir do ano que vem, 2024 terá 7,5 dias de feriados móveis que cairão em dias úteis, ante 8 em 2023. O número quebrado de feriados em dias úteis é porque o estudo considerada meio expediente de trabalho nos feriados nacionais que caem aos sábados.

Intensivo no uso de mão de obra, o setor de hipermercados tem custos pressionados ao funcionar nos feriados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12). Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.

“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista. As projeções consideram dados do varejo ampliado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado inclui as vendas de materiais e construção e o setor automotivo.

O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas contas da CNC, considerando todas as atividades econômicas (não apenas o comércio), cada feriado nacional do calendário brasileiro tem impacto negativo de 0,12% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toda as riquezas produzidas no País.

Segmentos intensivos em mão de obra

O principal custo da abertura do comércio nos feriados é com a mão de obra. Por isso, setores que empregam maior número de trabalhadores e também aqueles que pagam um salário médio maior são os mais afetados negativamente pelo feriados.

De acordo com o estudo, 40% dos prejuízos do varejo previstos para o ano que vem por conta do funcionamento em feriados estão nos segmentos de hiper e supermercados (R$ 6,38 bilhões), que empregam muita gente, e no comércio automotivo (R$ 6,34 bilhões), que paga salários maiores.

Bentes alerta que a despesa de abrir um estabelecimento comercial em dia de feriado deve pesar mais para os varejistas a partir do ano que vem.

Em meados de novembro, foi publicada uma nova regra do Ministério do Trabalho que prevê que o trabalho aos domingos e feriados precisa passar por negociações coletivas entre sindicatos e representantes patronais. E isso poderá resultar em maior remuneração.

Antes da reforma trabalhista de 2017, o trabalho exercido em dias não úteis representava pagamento em dobro da hora trabalhada, lembra o economista. Com a reforma trabalhista, as empresas não precisam pagar em dobro, e a compensação passou a ser feita por meio de banco de horas. Em 2021, houve uma nova alteração das regras vigentes, e foi liberado de forma permanente o trabalho aos domingos e feriados para vários setores.

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