Haddad diz discordar de André Lara Resende: ‘Um descontrole inflacionário é uma forma de calote’


Para ministro, fato de o Brasil não ter dívida em dólar não quer dizer que não é necessário ter restrições na política econômica

Por Cicero Cotrim e Antonio Temóteo
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 10, discordar que a ideia de que o Brasil corre risco fiscal seja exagerada por ter a sua dívida pública em reais. A posição é defendida pelo economista André Lara Resende, e o conceito faz parte da Teoria Monetária Moderna (MMT, na sigla em inglês).

“Nós não temos uma economia dolarizada, uma dívida dolarizada. Essa parte da história é verdadeira. Mas, para mim, um descontrole inflacionário, uma hiperinflação (...) para mim, é uma forma de default (calote)”, disse Haddad, em entrevista à CNN Brasil.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda.  Foto: Adriano Machado/Reuters
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O ministro disse concordar com a ideia de que um país soberano com reservas cambiais e sem dívida em dólar, como o Brasil, pode ter “um pouco mais de liberdade” na política econômica. Mesmo assim, ponderou que um diagnóstico de que isso implica em não haver restrições à política econômica “não é razoável.”

Em entrevista dada ao programa Canal Livre, da Band, em fevereiro, Lara Resende contestou a ideia de que um eventual cenário de aumento dos gastos públicos possa provocar uma onda inflacionária no País. “Estamos saindo de 1,3% de superávit primário no ano passado. Agora, este ano, o autorizado pela PEC (da Transição) é um gasto de mais 2%. A arrecadação vai surpreender positivamente. Se gastarmos o valor integral da PEC, ainda que a arrecadação ficasse onde estava, no mesmo nível, teríamos equilíbrio primário. O Orçamento, a previsão é que você possa ter um déficit primário de 1%. Isso é grave? Claro que não”, afirmou.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 10, discordar que a ideia de que o Brasil corre risco fiscal seja exagerada por ter a sua dívida pública em reais. A posição é defendida pelo economista André Lara Resende, e o conceito faz parte da Teoria Monetária Moderna (MMT, na sigla em inglês).

“Nós não temos uma economia dolarizada, uma dívida dolarizada. Essa parte da história é verdadeira. Mas, para mim, um descontrole inflacionário, uma hiperinflação (...) para mim, é uma forma de default (calote)”, disse Haddad, em entrevista à CNN Brasil.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda.  Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro disse concordar com a ideia de que um país soberano com reservas cambiais e sem dívida em dólar, como o Brasil, pode ter “um pouco mais de liberdade” na política econômica. Mesmo assim, ponderou que um diagnóstico de que isso implica em não haver restrições à política econômica “não é razoável.”

Em entrevista dada ao programa Canal Livre, da Band, em fevereiro, Lara Resende contestou a ideia de que um eventual cenário de aumento dos gastos públicos possa provocar uma onda inflacionária no País. “Estamos saindo de 1,3% de superávit primário no ano passado. Agora, este ano, o autorizado pela PEC (da Transição) é um gasto de mais 2%. A arrecadação vai surpreender positivamente. Se gastarmos o valor integral da PEC, ainda que a arrecadação ficasse onde estava, no mesmo nível, teríamos equilíbrio primário. O Orçamento, a previsão é que você possa ter um déficit primário de 1%. Isso é grave? Claro que não”, afirmou.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 10, discordar que a ideia de que o Brasil corre risco fiscal seja exagerada por ter a sua dívida pública em reais. A posição é defendida pelo economista André Lara Resende, e o conceito faz parte da Teoria Monetária Moderna (MMT, na sigla em inglês).

“Nós não temos uma economia dolarizada, uma dívida dolarizada. Essa parte da história é verdadeira. Mas, para mim, um descontrole inflacionário, uma hiperinflação (...) para mim, é uma forma de default (calote)”, disse Haddad, em entrevista à CNN Brasil.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda.  Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro disse concordar com a ideia de que um país soberano com reservas cambiais e sem dívida em dólar, como o Brasil, pode ter “um pouco mais de liberdade” na política econômica. Mesmo assim, ponderou que um diagnóstico de que isso implica em não haver restrições à política econômica “não é razoável.”

Em entrevista dada ao programa Canal Livre, da Band, em fevereiro, Lara Resende contestou a ideia de que um eventual cenário de aumento dos gastos públicos possa provocar uma onda inflacionária no País. “Estamos saindo de 1,3% de superávit primário no ano passado. Agora, este ano, o autorizado pela PEC (da Transição) é um gasto de mais 2%. A arrecadação vai surpreender positivamente. Se gastarmos o valor integral da PEC, ainda que a arrecadação ficasse onde estava, no mesmo nível, teríamos equilíbrio primário. O Orçamento, a previsão é que você possa ter um déficit primário de 1%. Isso é grave? Claro que não”, afirmou.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 10, discordar que a ideia de que o Brasil corre risco fiscal seja exagerada por ter a sua dívida pública em reais. A posição é defendida pelo economista André Lara Resende, e o conceito faz parte da Teoria Monetária Moderna (MMT, na sigla em inglês).

“Nós não temos uma economia dolarizada, uma dívida dolarizada. Essa parte da história é verdadeira. Mas, para mim, um descontrole inflacionário, uma hiperinflação (...) para mim, é uma forma de default (calote)”, disse Haddad, em entrevista à CNN Brasil.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda.  Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro disse concordar com a ideia de que um país soberano com reservas cambiais e sem dívida em dólar, como o Brasil, pode ter “um pouco mais de liberdade” na política econômica. Mesmo assim, ponderou que um diagnóstico de que isso implica em não haver restrições à política econômica “não é razoável.”

Em entrevista dada ao programa Canal Livre, da Band, em fevereiro, Lara Resende contestou a ideia de que um eventual cenário de aumento dos gastos públicos possa provocar uma onda inflacionária no País. “Estamos saindo de 1,3% de superávit primário no ano passado. Agora, este ano, o autorizado pela PEC (da Transição) é um gasto de mais 2%. A arrecadação vai surpreender positivamente. Se gastarmos o valor integral da PEC, ainda que a arrecadação ficasse onde estava, no mesmo nível, teríamos equilíbrio primário. O Orçamento, a previsão é que você possa ter um déficit primário de 1%. Isso é grave? Claro que não”, afirmou.

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