Haddad convoca países do G-20 a priorizar combate à desigualdade e às mudanças climáticas


Ministro propôs a taxação mínima de ‘super-ricos’ para contribuir com as questões globais

Por Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Laís Adriana
Atualização:

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu hoje que as desigualdades sociais e as mudanças climáticas precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob o risco de um agravamento das crises imigratórias.

A iniciativa da presidência brasileira do G-20, de centrar esforço no combate à desigualdade e à pobreza, foi o fio condutor do discurso na abertura oficial das reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20. Em participação virtual, já que está com covid-19, Haddad falou sobre o papel da concertação global no enfrentamento da pobreza e crise climática.

“A nossa proposta é centrar na desigualdade”, disse o ministro, reforçando que a ideia partiu do presidente Lula desde antes de o Brasil assumir a presidência rotativa do G-20.

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Haddad passeou por vários temas que, segundo ele, culminaram na crise econômica global de 2008 e expuseram a limitação do atual modelo de globalização. Segundo o ministro, é hora de redefinir a globalização e buscar as melhores oportunidades, definidas não mais pela lucratividade imediata, mas pelos benefícios sociais e ao meio ambiente.

Ele citou o combate à pobreza e à desigualdade, o financiamento do desenvolvimento sustentável, a tributação justa, a cooperação na agenda verde, a transição ecológica, e o endividamento crônico de vários países entre os temas prioritários que podem ser avançados nas reuniões desta quarta-feira, 28, e amanhã, 29, do G-20, em São Paulo.

Segundo Haddad, os países mais pobres pagam um preço proporcionalmente mais alto pela crise da globalização. Apesar disso, ele frisou que é ilusão pensar que as economias mais ricas podem virar as costas para o mundo para tratar apenas de seus problemas domésticos, uma vez que também serão afetadas pelas consequências.

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“Em um mundo no qual trabalho e capital são cada vez mais móveis, pobreza e desigualdade precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob a pena da ampliação das crises humanitárias e imigratórias.”

Ministro da Fazenda participou da abertura da reunião do G-20 de forma virtual Foto: Washington Costa

Nesse sentido, o ministro destacou que o G-20 é o fórum adequado na coordenação de politicas econômicas para redefinir a globalização, com critérios sociais e ambientais para o direcionamento dos fluxos de capital.

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A conjuntura global, pontuou Haddad, é desafiadora, e os discursos nos debates globais oscilaram nas últimas três décadas entre o otimismo desenfreado e a completa negação. “Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza, especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países”, declarou Haddad.

Ao cobrar medidas para que os bilionários do mundo paguem seus impostos, o ministro da Fazenda ressaltou que, enquanto crises causaram grandes perdas econômicas, um complexo sistema offshore ofereceu formas elaboradas de evasão tributárias aos “super-ricos”.

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Ele observou que a parcela do 1% mais rico do mundo detém 43% dos ativos mundiais - ou seja, a riqueza global - e emitem o equivalente a dois terços dos mais pobres da humanidade. “Precisamos fazer com que bilionários do mundo paguem sua justa contribuição e impostos. Acreditamos que uma tributação mínima sobre a riqueza poderá contribuir para as questões globais”, explicou o ministro, conforme antecipou o Estadão mais cedo.

Sob a emergência da crise climática, Haddad afirmou que o mundo tem lutado para definir os contornos da nova globalização. Ele considerou que a crise financeira global de 2008 expôs as limitações do modelo de globalização, chegando a uma crise na qual não há ganhadores.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu hoje que as desigualdades sociais e as mudanças climáticas precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob o risco de um agravamento das crises imigratórias.

A iniciativa da presidência brasileira do G-20, de centrar esforço no combate à desigualdade e à pobreza, foi o fio condutor do discurso na abertura oficial das reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20. Em participação virtual, já que está com covid-19, Haddad falou sobre o papel da concertação global no enfrentamento da pobreza e crise climática.

“A nossa proposta é centrar na desigualdade”, disse o ministro, reforçando que a ideia partiu do presidente Lula desde antes de o Brasil assumir a presidência rotativa do G-20.

Haddad passeou por vários temas que, segundo ele, culminaram na crise econômica global de 2008 e expuseram a limitação do atual modelo de globalização. Segundo o ministro, é hora de redefinir a globalização e buscar as melhores oportunidades, definidas não mais pela lucratividade imediata, mas pelos benefícios sociais e ao meio ambiente.

Ele citou o combate à pobreza e à desigualdade, o financiamento do desenvolvimento sustentável, a tributação justa, a cooperação na agenda verde, a transição ecológica, e o endividamento crônico de vários países entre os temas prioritários que podem ser avançados nas reuniões desta quarta-feira, 28, e amanhã, 29, do G-20, em São Paulo.

Segundo Haddad, os países mais pobres pagam um preço proporcionalmente mais alto pela crise da globalização. Apesar disso, ele frisou que é ilusão pensar que as economias mais ricas podem virar as costas para o mundo para tratar apenas de seus problemas domésticos, uma vez que também serão afetadas pelas consequências.

“Em um mundo no qual trabalho e capital são cada vez mais móveis, pobreza e desigualdade precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob a pena da ampliação das crises humanitárias e imigratórias.”

Ministro da Fazenda participou da abertura da reunião do G-20 de forma virtual Foto: Washington Costa

Nesse sentido, o ministro destacou que o G-20 é o fórum adequado na coordenação de politicas econômicas para redefinir a globalização, com critérios sociais e ambientais para o direcionamento dos fluxos de capital.

A conjuntura global, pontuou Haddad, é desafiadora, e os discursos nos debates globais oscilaram nas últimas três décadas entre o otimismo desenfreado e a completa negação. “Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza, especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países”, declarou Haddad.

Ao cobrar medidas para que os bilionários do mundo paguem seus impostos, o ministro da Fazenda ressaltou que, enquanto crises causaram grandes perdas econômicas, um complexo sistema offshore ofereceu formas elaboradas de evasão tributárias aos “super-ricos”.

Ele observou que a parcela do 1% mais rico do mundo detém 43% dos ativos mundiais - ou seja, a riqueza global - e emitem o equivalente a dois terços dos mais pobres da humanidade. “Precisamos fazer com que bilionários do mundo paguem sua justa contribuição e impostos. Acreditamos que uma tributação mínima sobre a riqueza poderá contribuir para as questões globais”, explicou o ministro, conforme antecipou o Estadão mais cedo.

Sob a emergência da crise climática, Haddad afirmou que o mundo tem lutado para definir os contornos da nova globalização. Ele considerou que a crise financeira global de 2008 expôs as limitações do modelo de globalização, chegando a uma crise na qual não há ganhadores.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu hoje que as desigualdades sociais e as mudanças climáticas precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob o risco de um agravamento das crises imigratórias.

A iniciativa da presidência brasileira do G-20, de centrar esforço no combate à desigualdade e à pobreza, foi o fio condutor do discurso na abertura oficial das reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20. Em participação virtual, já que está com covid-19, Haddad falou sobre o papel da concertação global no enfrentamento da pobreza e crise climática.

“A nossa proposta é centrar na desigualdade”, disse o ministro, reforçando que a ideia partiu do presidente Lula desde antes de o Brasil assumir a presidência rotativa do G-20.

Haddad passeou por vários temas que, segundo ele, culminaram na crise econômica global de 2008 e expuseram a limitação do atual modelo de globalização. Segundo o ministro, é hora de redefinir a globalização e buscar as melhores oportunidades, definidas não mais pela lucratividade imediata, mas pelos benefícios sociais e ao meio ambiente.

Ele citou o combate à pobreza e à desigualdade, o financiamento do desenvolvimento sustentável, a tributação justa, a cooperação na agenda verde, a transição ecológica, e o endividamento crônico de vários países entre os temas prioritários que podem ser avançados nas reuniões desta quarta-feira, 28, e amanhã, 29, do G-20, em São Paulo.

Segundo Haddad, os países mais pobres pagam um preço proporcionalmente mais alto pela crise da globalização. Apesar disso, ele frisou que é ilusão pensar que as economias mais ricas podem virar as costas para o mundo para tratar apenas de seus problemas domésticos, uma vez que também serão afetadas pelas consequências.

“Em um mundo no qual trabalho e capital são cada vez mais móveis, pobreza e desigualdade precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob a pena da ampliação das crises humanitárias e imigratórias.”

Ministro da Fazenda participou da abertura da reunião do G-20 de forma virtual Foto: Washington Costa

Nesse sentido, o ministro destacou que o G-20 é o fórum adequado na coordenação de politicas econômicas para redefinir a globalização, com critérios sociais e ambientais para o direcionamento dos fluxos de capital.

A conjuntura global, pontuou Haddad, é desafiadora, e os discursos nos debates globais oscilaram nas últimas três décadas entre o otimismo desenfreado e a completa negação. “Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza, especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países”, declarou Haddad.

Ao cobrar medidas para que os bilionários do mundo paguem seus impostos, o ministro da Fazenda ressaltou que, enquanto crises causaram grandes perdas econômicas, um complexo sistema offshore ofereceu formas elaboradas de evasão tributárias aos “super-ricos”.

Ele observou que a parcela do 1% mais rico do mundo detém 43% dos ativos mundiais - ou seja, a riqueza global - e emitem o equivalente a dois terços dos mais pobres da humanidade. “Precisamos fazer com que bilionários do mundo paguem sua justa contribuição e impostos. Acreditamos que uma tributação mínima sobre a riqueza poderá contribuir para as questões globais”, explicou o ministro, conforme antecipou o Estadão mais cedo.

Sob a emergência da crise climática, Haddad afirmou que o mundo tem lutado para definir os contornos da nova globalização. Ele considerou que a crise financeira global de 2008 expôs as limitações do modelo de globalização, chegando a uma crise na qual não há ganhadores.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu hoje que as desigualdades sociais e as mudanças climáticas precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob o risco de um agravamento das crises imigratórias.

A iniciativa da presidência brasileira do G-20, de centrar esforço no combate à desigualdade e à pobreza, foi o fio condutor do discurso na abertura oficial das reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20. Em participação virtual, já que está com covid-19, Haddad falou sobre o papel da concertação global no enfrentamento da pobreza e crise climática.

“A nossa proposta é centrar na desigualdade”, disse o ministro, reforçando que a ideia partiu do presidente Lula desde antes de o Brasil assumir a presidência rotativa do G-20.

Haddad passeou por vários temas que, segundo ele, culminaram na crise econômica global de 2008 e expuseram a limitação do atual modelo de globalização. Segundo o ministro, é hora de redefinir a globalização e buscar as melhores oportunidades, definidas não mais pela lucratividade imediata, mas pelos benefícios sociais e ao meio ambiente.

Ele citou o combate à pobreza e à desigualdade, o financiamento do desenvolvimento sustentável, a tributação justa, a cooperação na agenda verde, a transição ecológica, e o endividamento crônico de vários países entre os temas prioritários que podem ser avançados nas reuniões desta quarta-feira, 28, e amanhã, 29, do G-20, em São Paulo.

Segundo Haddad, os países mais pobres pagam um preço proporcionalmente mais alto pela crise da globalização. Apesar disso, ele frisou que é ilusão pensar que as economias mais ricas podem virar as costas para o mundo para tratar apenas de seus problemas domésticos, uma vez que também serão afetadas pelas consequências.

“Em um mundo no qual trabalho e capital são cada vez mais móveis, pobreza e desigualdade precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob a pena da ampliação das crises humanitárias e imigratórias.”

Ministro da Fazenda participou da abertura da reunião do G-20 de forma virtual Foto: Washington Costa

Nesse sentido, o ministro destacou que o G-20 é o fórum adequado na coordenação de politicas econômicas para redefinir a globalização, com critérios sociais e ambientais para o direcionamento dos fluxos de capital.

A conjuntura global, pontuou Haddad, é desafiadora, e os discursos nos debates globais oscilaram nas últimas três décadas entre o otimismo desenfreado e a completa negação. “Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza, especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países”, declarou Haddad.

Ao cobrar medidas para que os bilionários do mundo paguem seus impostos, o ministro da Fazenda ressaltou que, enquanto crises causaram grandes perdas econômicas, um complexo sistema offshore ofereceu formas elaboradas de evasão tributárias aos “super-ricos”.

Ele observou que a parcela do 1% mais rico do mundo detém 43% dos ativos mundiais - ou seja, a riqueza global - e emitem o equivalente a dois terços dos mais pobres da humanidade. “Precisamos fazer com que bilionários do mundo paguem sua justa contribuição e impostos. Acreditamos que uma tributação mínima sobre a riqueza poderá contribuir para as questões globais”, explicou o ministro, conforme antecipou o Estadão mais cedo.

Sob a emergência da crise climática, Haddad afirmou que o mundo tem lutado para definir os contornos da nova globalização. Ele considerou que a crise financeira global de 2008 expôs as limitações do modelo de globalização, chegando a uma crise na qual não há ganhadores.

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