Haddad diz que reforma não tem ‘intenção’ de aumentar carga tributária


Segundo ministro, objetivo é entregar uma reforma tributária ‘neutra’, ‘transparente’ e que ‘distribua a carga de maneira mais justa pelos setores econômicos’

Por Aline Bronzati

DAVOS - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de aumentar a carga tributária no Brasil, a despeito de pressões no orçamento. O objetivo, segundo ele, é entregar uma reforma tributária neutra, transparente e que distribua a carga de maneira mais justa pelos setores econômicos.

“A intenção é justamente ter um prazo de transição para fazer a calibragem”, disse a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Se a reforma não for neutra, alguém vai perder e a gente quer que todos ganhem”, afirmou.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula Foto: Adriano Machado/Reuters
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Questionado sobre a viabilidade da aprovação da reforma tributária, uma vez que o governo Bolsonaro não conseguiu avançar no tema, Haddad disse que a oposição escolheu o modelo errado. “A CPMF estava morta e sepultada”, disse.

Segundo ele, o governo Lula vai apostar na reforma do secretário especial Bernard Appy, cujas chances de aprovação no Congresso são maiores. “A reforma tributária que está no Congresso é essencial. Não é bala de prata, mas é muito importante.”

Haddad disse ainda que, após essa primeira reforma tributária neutra, virá uma nova para tentar corrigir a regressividade, em que “pobre paga muito e rico paga pouco”.

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Decisão sobre IPI

O ministro afirmou ainda que a decisão de não reonerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi tomada porque o governo quer justamente aprovar a reforma tributária. A fala ocorre após o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ter prometido nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do IPI.

“Nós decidimos não reonerar o IPI justamente para sinalizar para a indústria que nós queremos aprovar a reforma tributária. Ela é essencial para buscar justiça tributária e para reindustrializar o País porque é a indústria que paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção”, disse Haddad. Isso gera, segundo ele, um “desequilíbrio muito grande”.

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Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin afirmou a empresários que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida./ COLABOROU EDUARDO LAGUNA

DAVOS - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de aumentar a carga tributária no Brasil, a despeito de pressões no orçamento. O objetivo, segundo ele, é entregar uma reforma tributária neutra, transparente e que distribua a carga de maneira mais justa pelos setores econômicos.

“A intenção é justamente ter um prazo de transição para fazer a calibragem”, disse a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Se a reforma não for neutra, alguém vai perder e a gente quer que todos ganhem”, afirmou.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula Foto: Adriano Machado/Reuters

Questionado sobre a viabilidade da aprovação da reforma tributária, uma vez que o governo Bolsonaro não conseguiu avançar no tema, Haddad disse que a oposição escolheu o modelo errado. “A CPMF estava morta e sepultada”, disse.

Segundo ele, o governo Lula vai apostar na reforma do secretário especial Bernard Appy, cujas chances de aprovação no Congresso são maiores. “A reforma tributária que está no Congresso é essencial. Não é bala de prata, mas é muito importante.”

Haddad disse ainda que, após essa primeira reforma tributária neutra, virá uma nova para tentar corrigir a regressividade, em que “pobre paga muito e rico paga pouco”.

Decisão sobre IPI

O ministro afirmou ainda que a decisão de não reonerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi tomada porque o governo quer justamente aprovar a reforma tributária. A fala ocorre após o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ter prometido nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do IPI.

“Nós decidimos não reonerar o IPI justamente para sinalizar para a indústria que nós queremos aprovar a reforma tributária. Ela é essencial para buscar justiça tributária e para reindustrializar o País porque é a indústria que paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção”, disse Haddad. Isso gera, segundo ele, um “desequilíbrio muito grande”.

Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin afirmou a empresários que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida./ COLABOROU EDUARDO LAGUNA

DAVOS - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de aumentar a carga tributária no Brasil, a despeito de pressões no orçamento. O objetivo, segundo ele, é entregar uma reforma tributária neutra, transparente e que distribua a carga de maneira mais justa pelos setores econômicos.

“A intenção é justamente ter um prazo de transição para fazer a calibragem”, disse a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Se a reforma não for neutra, alguém vai perder e a gente quer que todos ganhem”, afirmou.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula Foto: Adriano Machado/Reuters

Questionado sobre a viabilidade da aprovação da reforma tributária, uma vez que o governo Bolsonaro não conseguiu avançar no tema, Haddad disse que a oposição escolheu o modelo errado. “A CPMF estava morta e sepultada”, disse.

Segundo ele, o governo Lula vai apostar na reforma do secretário especial Bernard Appy, cujas chances de aprovação no Congresso são maiores. “A reforma tributária que está no Congresso é essencial. Não é bala de prata, mas é muito importante.”

Haddad disse ainda que, após essa primeira reforma tributária neutra, virá uma nova para tentar corrigir a regressividade, em que “pobre paga muito e rico paga pouco”.

Decisão sobre IPI

O ministro afirmou ainda que a decisão de não reonerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi tomada porque o governo quer justamente aprovar a reforma tributária. A fala ocorre após o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ter prometido nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do IPI.

“Nós decidimos não reonerar o IPI justamente para sinalizar para a indústria que nós queremos aprovar a reforma tributária. Ela é essencial para buscar justiça tributária e para reindustrializar o País porque é a indústria que paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção”, disse Haddad. Isso gera, segundo ele, um “desequilíbrio muito grande”.

Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin afirmou a empresários que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida./ COLABOROU EDUARDO LAGUNA

DAVOS - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de aumentar a carga tributária no Brasil, a despeito de pressões no orçamento. O objetivo, segundo ele, é entregar uma reforma tributária neutra, transparente e que distribua a carga de maneira mais justa pelos setores econômicos.

“A intenção é justamente ter um prazo de transição para fazer a calibragem”, disse a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Se a reforma não for neutra, alguém vai perder e a gente quer que todos ganhem”, afirmou.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula Foto: Adriano Machado/Reuters

Questionado sobre a viabilidade da aprovação da reforma tributária, uma vez que o governo Bolsonaro não conseguiu avançar no tema, Haddad disse que a oposição escolheu o modelo errado. “A CPMF estava morta e sepultada”, disse.

Segundo ele, o governo Lula vai apostar na reforma do secretário especial Bernard Appy, cujas chances de aprovação no Congresso são maiores. “A reforma tributária que está no Congresso é essencial. Não é bala de prata, mas é muito importante.”

Haddad disse ainda que, após essa primeira reforma tributária neutra, virá uma nova para tentar corrigir a regressividade, em que “pobre paga muito e rico paga pouco”.

Decisão sobre IPI

O ministro afirmou ainda que a decisão de não reonerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi tomada porque o governo quer justamente aprovar a reforma tributária. A fala ocorre após o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ter prometido nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do IPI.

“Nós decidimos não reonerar o IPI justamente para sinalizar para a indústria que nós queremos aprovar a reforma tributária. Ela é essencial para buscar justiça tributária e para reindustrializar o País porque é a indústria que paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção”, disse Haddad. Isso gera, segundo ele, um “desequilíbrio muito grande”.

Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin afirmou a empresários que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida./ COLABOROU EDUARDO LAGUNA

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