Fiat e Volkswagen dispensam 2,2 mil trabalhadores


Suspensão de contrato de trabalho na Volkswagen e férias coletivas na Fiat se devem à queda nas vendas de veículos

Por Redação

Texto atualizado às 21h20

SÃO PAULO - Fiat e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de automóveis, dispensaram mais 2,2 mil funcionários para adequar a produção à demanda. No acumulado do ano, até quarta-feira, as vendas de veículos registram queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2013 (para 211 mil unidades). As exportações para a Argentina, principal cliente externo do setor, caíram mais de 30%.

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Demissões. Outras montadoras e fabricantes de autopeças como Agrale, International, Randon e Guerra, todas do Rio Grande do Sul, deram férias coletivas ou folgas aos funcionários nos últimos dias.

Na Grande Curitiba (PR), onde a Renault também cortou produção, a fabricante de eixos AAM do Brasil demitiu ontem 100 funcionários, de um total de 900. "A empresa nem nos procurou para negociar, por isso vamos ao Ministério Público", afirma o dirigente do sindicato dos metalúrgicos, Jamil Davila. Segundo ele, a empresa fornece peças para a fábrica da Volkswagen na Argentina.Montadoras, autopeças e sindicalistas negociam com o governo federal a criação de um sistema nacional de proteção ao emprego para ser adotado em épocas de crise. Seria uma alternativa ao lay-off, normalmente usado só por grandes grupos. A base da proposta é um programa adotado na Alemanha desde os anos 50. Paralelamente, governo e montadoras do Brasil e da Argentina discutem uma linha de financiamento para retomar o comércio bilateral. Também já há conversas nos bastidores para a suspensão da alta do IPI para carros prevista para julho.

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SÃO PAULO - Fiat e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de automóveis, dispensaram mais 2,2 mil funcionários para adequar a produção à demanda. No acumulado do ano, até quarta-feira, as vendas de veículos registram queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2013 (para 211 mil unidades). As exportações para a Argentina, principal cliente externo do setor, caíram mais de 30%.

Demissões. Outras montadoras e fabricantes de autopeças como Agrale, International, Randon e Guerra, todas do Rio Grande do Sul, deram férias coletivas ou folgas aos funcionários nos últimos dias.

Na Grande Curitiba (PR), onde a Renault também cortou produção, a fabricante de eixos AAM do Brasil demitiu ontem 100 funcionários, de um total de 900. "A empresa nem nos procurou para negociar, por isso vamos ao Ministério Público", afirma o dirigente do sindicato dos metalúrgicos, Jamil Davila. Segundo ele, a empresa fornece peças para a fábrica da Volkswagen na Argentina.Montadoras, autopeças e sindicalistas negociam com o governo federal a criação de um sistema nacional de proteção ao emprego para ser adotado em épocas de crise. Seria uma alternativa ao lay-off, normalmente usado só por grandes grupos. A base da proposta é um programa adotado na Alemanha desde os anos 50. Paralelamente, governo e montadoras do Brasil e da Argentina discutem uma linha de financiamento para retomar o comércio bilateral. Também já há conversas nos bastidores para a suspensão da alta do IPI para carros prevista para julho.

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SÃO PAULO - Fiat e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de automóveis, dispensaram mais 2,2 mil funcionários para adequar a produção à demanda. No acumulado do ano, até quarta-feira, as vendas de veículos registram queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2013 (para 211 mil unidades). As exportações para a Argentina, principal cliente externo do setor, caíram mais de 30%.

Demissões. Outras montadoras e fabricantes de autopeças como Agrale, International, Randon e Guerra, todas do Rio Grande do Sul, deram férias coletivas ou folgas aos funcionários nos últimos dias.

Na Grande Curitiba (PR), onde a Renault também cortou produção, a fabricante de eixos AAM do Brasil demitiu ontem 100 funcionários, de um total de 900. "A empresa nem nos procurou para negociar, por isso vamos ao Ministério Público", afirma o dirigente do sindicato dos metalúrgicos, Jamil Davila. Segundo ele, a empresa fornece peças para a fábrica da Volkswagen na Argentina.Montadoras, autopeças e sindicalistas negociam com o governo federal a criação de um sistema nacional de proteção ao emprego para ser adotado em épocas de crise. Seria uma alternativa ao lay-off, normalmente usado só por grandes grupos. A base da proposta é um programa adotado na Alemanha desde os anos 50. Paralelamente, governo e montadoras do Brasil e da Argentina discutem uma linha de financiamento para retomar o comércio bilateral. Também já há conversas nos bastidores para a suspensão da alta do IPI para carros prevista para julho.

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