Fiat lidera vendas de automóveis no ano, diz Fenabrave


Italiana tem 22,44% do mercado até agosto, seguida pela VW (20,66%), GM (18,39%) e Ford (9,42%)

Por Fernanda Guimarães e da Agência Estado

A Fiat liderou as vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano até agosto, com 22,44% das vendas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Volkswagen aparece na segunda posição, com 20,66%, seguida da General Motors (GM), com 18,39%. A Ford, com 9,42%, e a Renault, com 5,12%, aparecem na sequência.

Em agosto, o ranking de vendas de automóveis e comerciais leves ficou dividido da seguinte forma: Fiat (21,87%), Volkswagen (21,04%), General Motors (18,16%), Ford (9,12%) e Renault (5,72%).

Os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro somaram 327.393 unidades em agosto, o que representa uma alta de 4,67% ante igual intervalo de 2010. Em relação a julho deste ano, houve um acréscimo de 6,91%. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Nos oito primeiros meses de 2011, foram vendidas 2.370.777 unidades, o equivalente a uma alta de 8,02% ante o mesmo período do ano passado.

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Considerando o desempenho de todos os segmentos analisados pela Fenabrave, que inclui motos, implementos rodoviários e máquinas agrícolas, o setor automotivo vendeu 527.200 unidades em agosto, um acréscimo de 8,01% ante o mesmo intervalo de 2010. Em relação a julho passado, houve alta de 9,00%. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas somaram 3.760.007 unidades, o que representa um avanço de 8,96% ante os primeiros oito meses de 2010.

Levando-se em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em agosto cresceram 3,79%, para 307.824 unidades, ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, houve alta de 6,9% no número de emplacamentos. Em oito meses, a alta é de 7,53%, para 2.233.757 unidades.

Já as vendas de caminhões e ônibus, com 9.569 unidades em agosto, subiram 20,79% ante igual mês de 2010. Em relação a julho, ocorreu uma elevação de 7,16%. No acumulado do ano, as vendas foram 16,77% maiores e atingiram 137.020 unidades, em relação a igual período de 2010.

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Ainda de acordo com a Fenabrave, foram vendidas 181.363 motocicletas em agosto, elevação de 14,42% ante o oitavo mês de 2010 e de 13,22% na comparação com julho. No acumulado do ano, com 1.259.743 motos vendidas, o mercado registra alta 10,74% nas vendas, em base anual.

O comércio de implementos rodoviários somou 5.298 unidades no mês passado, expansão de 6,56% ante agosto de 2010. Em relação a julho, houve uma queda de 0,11%. Na comparação com os primeiros oito meses do ano passado, houve alta de 7,25%, com vendas de 39.486 unidades.

Selic

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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de diminuir a taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano nesta semana não terá impacto sobre as vendas de veículos. "Os bancos não irão mexer agora nas taxas de juros", disse o presidente da Fenabrave, Sergio Reze.Reze afirmou que, diante do cenário atual, não há razões para se alterar as projeções, que já foram revisadas em julho. A Fenabrave projeta que as vendas de automóveis em 2011 subam 5,9%.

Estoques

Reze disse também que os estoques de veículos nas concessionárias, que em agosto representavam 40 dias para a venda, já começam a preocupar. "Em 40 dias a situação é complicada", disse, afirmando que, depois desse limite, a saúde financeira da concessionária pode ser afetada devido ao custo elevado de se manter os estoques.Em julho, segundo ele, os estoques na rede estavam em 35 dias. Segundo Reze  é considerado normal para as concessionárias um estoque de 21 a 22 dias. O presidente da entidade explicou que esse aumento dos estoques ocorre como um reflexo do movimento das montadoras em tentarem abocanhar uma fatia maior do crescimento do mercado e, dessa forma, aumentam suas produções. "Hoje as concessionárias estão conseguindo recusar estoques", disse.O presidente da Fenabrave afirmou que as montadoras, para não perderam participação no mercado, também estão dando "grandes descontos", principalmente para os clientes dos modelos de motorização de até 1.0, como os frotistas.

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Locadoras

Algumas locadoras estão vendendo veículos com preços mais baixos daqueles praticados pelas concessionárias, disse Reze.Segundo ele, as locadoras recebem das montadoras descontos de 25% para a compra de carros para a frota, além de receberem outros tipos de incentivos, e repassam esses veículos seminovos, após muito pouco tempo de uso. "Há até empresas fictícias que compram carros com preços mais baixos e vendem com valores muito competitivos", disse o presidente da entidade.Reze afirmou que as vendas diretas, aquelas em que a nota fiscal é faturada pelas montadoras, a pessoas jurídicas estão subindo. Segundo Reze, essa situação está levando as próprias montadoras a concorrerem com os veículos que estão sendo vendidos pelas locadoras. "Por isso, tantas ações das montadoras no varejo", disse.

(Texto atualizado às 14h39)

A Fiat liderou as vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano até agosto, com 22,44% das vendas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Volkswagen aparece na segunda posição, com 20,66%, seguida da General Motors (GM), com 18,39%. A Ford, com 9,42%, e a Renault, com 5,12%, aparecem na sequência.

Em agosto, o ranking de vendas de automóveis e comerciais leves ficou dividido da seguinte forma: Fiat (21,87%), Volkswagen (21,04%), General Motors (18,16%), Ford (9,12%) e Renault (5,72%).

Os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro somaram 327.393 unidades em agosto, o que representa uma alta de 4,67% ante igual intervalo de 2010. Em relação a julho deste ano, houve um acréscimo de 6,91%. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Nos oito primeiros meses de 2011, foram vendidas 2.370.777 unidades, o equivalente a uma alta de 8,02% ante o mesmo período do ano passado.

Considerando o desempenho de todos os segmentos analisados pela Fenabrave, que inclui motos, implementos rodoviários e máquinas agrícolas, o setor automotivo vendeu 527.200 unidades em agosto, um acréscimo de 8,01% ante o mesmo intervalo de 2010. Em relação a julho passado, houve alta de 9,00%. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas somaram 3.760.007 unidades, o que representa um avanço de 8,96% ante os primeiros oito meses de 2010.

Levando-se em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em agosto cresceram 3,79%, para 307.824 unidades, ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, houve alta de 6,9% no número de emplacamentos. Em oito meses, a alta é de 7,53%, para 2.233.757 unidades.

Já as vendas de caminhões e ônibus, com 9.569 unidades em agosto, subiram 20,79% ante igual mês de 2010. Em relação a julho, ocorreu uma elevação de 7,16%. No acumulado do ano, as vendas foram 16,77% maiores e atingiram 137.020 unidades, em relação a igual período de 2010.

Ainda de acordo com a Fenabrave, foram vendidas 181.363 motocicletas em agosto, elevação de 14,42% ante o oitavo mês de 2010 e de 13,22% na comparação com julho. No acumulado do ano, com 1.259.743 motos vendidas, o mercado registra alta 10,74% nas vendas, em base anual.

O comércio de implementos rodoviários somou 5.298 unidades no mês passado, expansão de 6,56% ante agosto de 2010. Em relação a julho, houve uma queda de 0,11%. Na comparação com os primeiros oito meses do ano passado, houve alta de 7,25%, com vendas de 39.486 unidades.

Selic

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de diminuir a taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano nesta semana não terá impacto sobre as vendas de veículos. "Os bancos não irão mexer agora nas taxas de juros", disse o presidente da Fenabrave, Sergio Reze.Reze afirmou que, diante do cenário atual, não há razões para se alterar as projeções, que já foram revisadas em julho. A Fenabrave projeta que as vendas de automóveis em 2011 subam 5,9%.

Estoques

Reze disse também que os estoques de veículos nas concessionárias, que em agosto representavam 40 dias para a venda, já começam a preocupar. "Em 40 dias a situação é complicada", disse, afirmando que, depois desse limite, a saúde financeira da concessionária pode ser afetada devido ao custo elevado de se manter os estoques.Em julho, segundo ele, os estoques na rede estavam em 35 dias. Segundo Reze  é considerado normal para as concessionárias um estoque de 21 a 22 dias. O presidente da entidade explicou que esse aumento dos estoques ocorre como um reflexo do movimento das montadoras em tentarem abocanhar uma fatia maior do crescimento do mercado e, dessa forma, aumentam suas produções. "Hoje as concessionárias estão conseguindo recusar estoques", disse.O presidente da Fenabrave afirmou que as montadoras, para não perderam participação no mercado, também estão dando "grandes descontos", principalmente para os clientes dos modelos de motorização de até 1.0, como os frotistas.

Locadoras

Algumas locadoras estão vendendo veículos com preços mais baixos daqueles praticados pelas concessionárias, disse Reze.Segundo ele, as locadoras recebem das montadoras descontos de 25% para a compra de carros para a frota, além de receberem outros tipos de incentivos, e repassam esses veículos seminovos, após muito pouco tempo de uso. "Há até empresas fictícias que compram carros com preços mais baixos e vendem com valores muito competitivos", disse o presidente da entidade.Reze afirmou que as vendas diretas, aquelas em que a nota fiscal é faturada pelas montadoras, a pessoas jurídicas estão subindo. Segundo Reze, essa situação está levando as próprias montadoras a concorrerem com os veículos que estão sendo vendidos pelas locadoras. "Por isso, tantas ações das montadoras no varejo", disse.

(Texto atualizado às 14h39)

A Fiat liderou as vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano até agosto, com 22,44% das vendas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Volkswagen aparece na segunda posição, com 20,66%, seguida da General Motors (GM), com 18,39%. A Ford, com 9,42%, e a Renault, com 5,12%, aparecem na sequência.

Em agosto, o ranking de vendas de automóveis e comerciais leves ficou dividido da seguinte forma: Fiat (21,87%), Volkswagen (21,04%), General Motors (18,16%), Ford (9,12%) e Renault (5,72%).

Os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro somaram 327.393 unidades em agosto, o que representa uma alta de 4,67% ante igual intervalo de 2010. Em relação a julho deste ano, houve um acréscimo de 6,91%. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Nos oito primeiros meses de 2011, foram vendidas 2.370.777 unidades, o equivalente a uma alta de 8,02% ante o mesmo período do ano passado.

Considerando o desempenho de todos os segmentos analisados pela Fenabrave, que inclui motos, implementos rodoviários e máquinas agrícolas, o setor automotivo vendeu 527.200 unidades em agosto, um acréscimo de 8,01% ante o mesmo intervalo de 2010. Em relação a julho passado, houve alta de 9,00%. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas somaram 3.760.007 unidades, o que representa um avanço de 8,96% ante os primeiros oito meses de 2010.

Levando-se em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em agosto cresceram 3,79%, para 307.824 unidades, ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, houve alta de 6,9% no número de emplacamentos. Em oito meses, a alta é de 7,53%, para 2.233.757 unidades.

Já as vendas de caminhões e ônibus, com 9.569 unidades em agosto, subiram 20,79% ante igual mês de 2010. Em relação a julho, ocorreu uma elevação de 7,16%. No acumulado do ano, as vendas foram 16,77% maiores e atingiram 137.020 unidades, em relação a igual período de 2010.

Ainda de acordo com a Fenabrave, foram vendidas 181.363 motocicletas em agosto, elevação de 14,42% ante o oitavo mês de 2010 e de 13,22% na comparação com julho. No acumulado do ano, com 1.259.743 motos vendidas, o mercado registra alta 10,74% nas vendas, em base anual.

O comércio de implementos rodoviários somou 5.298 unidades no mês passado, expansão de 6,56% ante agosto de 2010. Em relação a julho, houve uma queda de 0,11%. Na comparação com os primeiros oito meses do ano passado, houve alta de 7,25%, com vendas de 39.486 unidades.

Selic

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de diminuir a taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano nesta semana não terá impacto sobre as vendas de veículos. "Os bancos não irão mexer agora nas taxas de juros", disse o presidente da Fenabrave, Sergio Reze.Reze afirmou que, diante do cenário atual, não há razões para se alterar as projeções, que já foram revisadas em julho. A Fenabrave projeta que as vendas de automóveis em 2011 subam 5,9%.

Estoques

Reze disse também que os estoques de veículos nas concessionárias, que em agosto representavam 40 dias para a venda, já começam a preocupar. "Em 40 dias a situação é complicada", disse, afirmando que, depois desse limite, a saúde financeira da concessionária pode ser afetada devido ao custo elevado de se manter os estoques.Em julho, segundo ele, os estoques na rede estavam em 35 dias. Segundo Reze  é considerado normal para as concessionárias um estoque de 21 a 22 dias. O presidente da entidade explicou que esse aumento dos estoques ocorre como um reflexo do movimento das montadoras em tentarem abocanhar uma fatia maior do crescimento do mercado e, dessa forma, aumentam suas produções. "Hoje as concessionárias estão conseguindo recusar estoques", disse.O presidente da Fenabrave afirmou que as montadoras, para não perderam participação no mercado, também estão dando "grandes descontos", principalmente para os clientes dos modelos de motorização de até 1.0, como os frotistas.

Locadoras

Algumas locadoras estão vendendo veículos com preços mais baixos daqueles praticados pelas concessionárias, disse Reze.Segundo ele, as locadoras recebem das montadoras descontos de 25% para a compra de carros para a frota, além de receberem outros tipos de incentivos, e repassam esses veículos seminovos, após muito pouco tempo de uso. "Há até empresas fictícias que compram carros com preços mais baixos e vendem com valores muito competitivos", disse o presidente da entidade.Reze afirmou que as vendas diretas, aquelas em que a nota fiscal é faturada pelas montadoras, a pessoas jurídicas estão subindo. Segundo Reze, essa situação está levando as próprias montadoras a concorrerem com os veículos que estão sendo vendidos pelas locadoras. "Por isso, tantas ações das montadoras no varejo", disse.

(Texto atualizado às 14h39)

A Fiat liderou as vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano até agosto, com 22,44% das vendas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Volkswagen aparece na segunda posição, com 20,66%, seguida da General Motors (GM), com 18,39%. A Ford, com 9,42%, e a Renault, com 5,12%, aparecem na sequência.

Em agosto, o ranking de vendas de automóveis e comerciais leves ficou dividido da seguinte forma: Fiat (21,87%), Volkswagen (21,04%), General Motors (18,16%), Ford (9,12%) e Renault (5,72%).

Os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro somaram 327.393 unidades em agosto, o que representa uma alta de 4,67% ante igual intervalo de 2010. Em relação a julho deste ano, houve um acréscimo de 6,91%. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Nos oito primeiros meses de 2011, foram vendidas 2.370.777 unidades, o equivalente a uma alta de 8,02% ante o mesmo período do ano passado.

Considerando o desempenho de todos os segmentos analisados pela Fenabrave, que inclui motos, implementos rodoviários e máquinas agrícolas, o setor automotivo vendeu 527.200 unidades em agosto, um acréscimo de 8,01% ante o mesmo intervalo de 2010. Em relação a julho passado, houve alta de 9,00%. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas somaram 3.760.007 unidades, o que representa um avanço de 8,96% ante os primeiros oito meses de 2010.

Levando-se em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em agosto cresceram 3,79%, para 307.824 unidades, ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, houve alta de 6,9% no número de emplacamentos. Em oito meses, a alta é de 7,53%, para 2.233.757 unidades.

Já as vendas de caminhões e ônibus, com 9.569 unidades em agosto, subiram 20,79% ante igual mês de 2010. Em relação a julho, ocorreu uma elevação de 7,16%. No acumulado do ano, as vendas foram 16,77% maiores e atingiram 137.020 unidades, em relação a igual período de 2010.

Ainda de acordo com a Fenabrave, foram vendidas 181.363 motocicletas em agosto, elevação de 14,42% ante o oitavo mês de 2010 e de 13,22% na comparação com julho. No acumulado do ano, com 1.259.743 motos vendidas, o mercado registra alta 10,74% nas vendas, em base anual.

O comércio de implementos rodoviários somou 5.298 unidades no mês passado, expansão de 6,56% ante agosto de 2010. Em relação a julho, houve uma queda de 0,11%. Na comparação com os primeiros oito meses do ano passado, houve alta de 7,25%, com vendas de 39.486 unidades.

Selic

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de diminuir a taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano nesta semana não terá impacto sobre as vendas de veículos. "Os bancos não irão mexer agora nas taxas de juros", disse o presidente da Fenabrave, Sergio Reze.Reze afirmou que, diante do cenário atual, não há razões para se alterar as projeções, que já foram revisadas em julho. A Fenabrave projeta que as vendas de automóveis em 2011 subam 5,9%.

Estoques

Reze disse também que os estoques de veículos nas concessionárias, que em agosto representavam 40 dias para a venda, já começam a preocupar. "Em 40 dias a situação é complicada", disse, afirmando que, depois desse limite, a saúde financeira da concessionária pode ser afetada devido ao custo elevado de se manter os estoques.Em julho, segundo ele, os estoques na rede estavam em 35 dias. Segundo Reze  é considerado normal para as concessionárias um estoque de 21 a 22 dias. O presidente da entidade explicou que esse aumento dos estoques ocorre como um reflexo do movimento das montadoras em tentarem abocanhar uma fatia maior do crescimento do mercado e, dessa forma, aumentam suas produções. "Hoje as concessionárias estão conseguindo recusar estoques", disse.O presidente da Fenabrave afirmou que as montadoras, para não perderam participação no mercado, também estão dando "grandes descontos", principalmente para os clientes dos modelos de motorização de até 1.0, como os frotistas.

Locadoras

Algumas locadoras estão vendendo veículos com preços mais baixos daqueles praticados pelas concessionárias, disse Reze.Segundo ele, as locadoras recebem das montadoras descontos de 25% para a compra de carros para a frota, além de receberem outros tipos de incentivos, e repassam esses veículos seminovos, após muito pouco tempo de uso. "Há até empresas fictícias que compram carros com preços mais baixos e vendem com valores muito competitivos", disse o presidente da entidade.Reze afirmou que as vendas diretas, aquelas em que a nota fiscal é faturada pelas montadoras, a pessoas jurídicas estão subindo. Segundo Reze, essa situação está levando as próprias montadoras a concorrerem com os veículos que estão sendo vendidos pelas locadoras. "Por isso, tantas ações das montadoras no varejo", disse.

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