Josué Gomes é destituído da presidência da Fiesp após maioria não aceitar suas explicações


Destituição do executivo foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções

Por Luiz Guilherme Gerbelli
Atualização:

A maioria dos sindicatos presentes na assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, na Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), não aceitou as explicações de Josué Gomes. O presidente da entidade foi destituído do cargo, algo inédito na história da entidade.

A destituição de Josué foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções. O resultado da votação terá de ser registrado em cartório. Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.

O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.

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Marcado por uma grande tensão, o encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia agendado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo para o mesmo dia. O executivo foi questionado em vários pontos, sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas.

Nos últimos meses, a Fiesp enfrenta uma intensa disputa política. Josué passou a ser acusado de ser distante da entidade e dos pleitos de interesse setorial, o que deu munição para que os sindicatos considerados menores passassem a pressionar pela saída do executivo.

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Parte da Fiesp enxergou no manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL) – Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Josué Gomes teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta segunda-feira Foto: ESTADAO / undefined

A assembleia desta segunda foi presidida por Josué, mas parte dos integrantes chegou a sugerir que o executivo não deveria comandar a reunião. O encontro começou pouco depois das 14h50 - estava previsto para as 14h, mas houve um atraso por causa do almoço realizado entre Josué e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os votos dos representantes dos sindicatos começaram por volta das 18h50.

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As explicações do executivo foram rejeitadas por mais de 60 votos entre os 90 presentes. Josué encerrou a assembleia e se retirou. Ele foi acompanhado por um grupo de representantes. Na sequência, os sindicatos contrários ao seu mandato iniciaram uma nova assembleia para votar pela destituição do executivo. A leitura dos aliados de Josué é de que essa última votação não foi válida.

Troca de comando

Herdeiro da Coteminas, Josué assumiu o comando da Fiesp no ano passado e encerrou quase 18 anos de Paulo Skaf na presidência da entidade. Próximo a Bolsonaro, Skaf tem sido um dos principais críticos da atual gestão da entidade.

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Josué chegou a ser chamado pelo presidente Lula para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas recusou o convite, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um “derrotado” na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um “refugiado” dentro do governo.

A maioria dos sindicatos presentes na assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, na Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), não aceitou as explicações de Josué Gomes. O presidente da entidade foi destituído do cargo, algo inédito na história da entidade.

A destituição de Josué foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções. O resultado da votação terá de ser registrado em cartório. Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.

O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.

Marcado por uma grande tensão, o encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia agendado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo para o mesmo dia. O executivo foi questionado em vários pontos, sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas.

Nos últimos meses, a Fiesp enfrenta uma intensa disputa política. Josué passou a ser acusado de ser distante da entidade e dos pleitos de interesse setorial, o que deu munição para que os sindicatos considerados menores passassem a pressionar pela saída do executivo.

Parte da Fiesp enxergou no manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL) – Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Josué Gomes teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta segunda-feira Foto: ESTADAO / undefined

A assembleia desta segunda foi presidida por Josué, mas parte dos integrantes chegou a sugerir que o executivo não deveria comandar a reunião. O encontro começou pouco depois das 14h50 - estava previsto para as 14h, mas houve um atraso por causa do almoço realizado entre Josué e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os votos dos representantes dos sindicatos começaram por volta das 18h50.

As explicações do executivo foram rejeitadas por mais de 60 votos entre os 90 presentes. Josué encerrou a assembleia e se retirou. Ele foi acompanhado por um grupo de representantes. Na sequência, os sindicatos contrários ao seu mandato iniciaram uma nova assembleia para votar pela destituição do executivo. A leitura dos aliados de Josué é de que essa última votação não foi válida.

Troca de comando

Herdeiro da Coteminas, Josué assumiu o comando da Fiesp no ano passado e encerrou quase 18 anos de Paulo Skaf na presidência da entidade. Próximo a Bolsonaro, Skaf tem sido um dos principais críticos da atual gestão da entidade.

Josué chegou a ser chamado pelo presidente Lula para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas recusou o convite, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um “derrotado” na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um “refugiado” dentro do governo.

A maioria dos sindicatos presentes na assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, na Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), não aceitou as explicações de Josué Gomes. O presidente da entidade foi destituído do cargo, algo inédito na história da entidade.

A destituição de Josué foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções. O resultado da votação terá de ser registrado em cartório. Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.

O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.

Marcado por uma grande tensão, o encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia agendado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo para o mesmo dia. O executivo foi questionado em vários pontos, sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas.

Nos últimos meses, a Fiesp enfrenta uma intensa disputa política. Josué passou a ser acusado de ser distante da entidade e dos pleitos de interesse setorial, o que deu munição para que os sindicatos considerados menores passassem a pressionar pela saída do executivo.

Parte da Fiesp enxergou no manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL) – Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Josué Gomes teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta segunda-feira Foto: ESTADAO / undefined

A assembleia desta segunda foi presidida por Josué, mas parte dos integrantes chegou a sugerir que o executivo não deveria comandar a reunião. O encontro começou pouco depois das 14h50 - estava previsto para as 14h, mas houve um atraso por causa do almoço realizado entre Josué e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os votos dos representantes dos sindicatos começaram por volta das 18h50.

As explicações do executivo foram rejeitadas por mais de 60 votos entre os 90 presentes. Josué encerrou a assembleia e se retirou. Ele foi acompanhado por um grupo de representantes. Na sequência, os sindicatos contrários ao seu mandato iniciaram uma nova assembleia para votar pela destituição do executivo. A leitura dos aliados de Josué é de que essa última votação não foi válida.

Troca de comando

Herdeiro da Coteminas, Josué assumiu o comando da Fiesp no ano passado e encerrou quase 18 anos de Paulo Skaf na presidência da entidade. Próximo a Bolsonaro, Skaf tem sido um dos principais críticos da atual gestão da entidade.

Josué chegou a ser chamado pelo presidente Lula para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas recusou o convite, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um “derrotado” na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um “refugiado” dentro do governo.

A maioria dos sindicatos presentes na assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, na Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), não aceitou as explicações de Josué Gomes. O presidente da entidade foi destituído do cargo, algo inédito na história da entidade.

A destituição de Josué foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções. O resultado da votação terá de ser registrado em cartório. Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.

O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.

Marcado por uma grande tensão, o encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia agendado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo para o mesmo dia. O executivo foi questionado em vários pontos, sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas.

Nos últimos meses, a Fiesp enfrenta uma intensa disputa política. Josué passou a ser acusado de ser distante da entidade e dos pleitos de interesse setorial, o que deu munição para que os sindicatos considerados menores passassem a pressionar pela saída do executivo.

Parte da Fiesp enxergou no manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL) – Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Josué Gomes teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta segunda-feira Foto: ESTADAO / undefined

A assembleia desta segunda foi presidida por Josué, mas parte dos integrantes chegou a sugerir que o executivo não deveria comandar a reunião. O encontro começou pouco depois das 14h50 - estava previsto para as 14h, mas houve um atraso por causa do almoço realizado entre Josué e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os votos dos representantes dos sindicatos começaram por volta das 18h50.

As explicações do executivo foram rejeitadas por mais de 60 votos entre os 90 presentes. Josué encerrou a assembleia e se retirou. Ele foi acompanhado por um grupo de representantes. Na sequência, os sindicatos contrários ao seu mandato iniciaram uma nova assembleia para votar pela destituição do executivo. A leitura dos aliados de Josué é de que essa última votação não foi válida.

Troca de comando

Herdeiro da Coteminas, Josué assumiu o comando da Fiesp no ano passado e encerrou quase 18 anos de Paulo Skaf na presidência da entidade. Próximo a Bolsonaro, Skaf tem sido um dos principais críticos da atual gestão da entidade.

Josué chegou a ser chamado pelo presidente Lula para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas recusou o convite, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um “derrotado” na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um “refugiado” dentro do governo.

A maioria dos sindicatos presentes na assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, na Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), não aceitou as explicações de Josué Gomes. O presidente da entidade foi destituído do cargo, algo inédito na história da entidade.

A destituição de Josué foi aprovada por 47 votos a 1. Houve ainda duas abstenções. O resultado da votação terá de ser registrado em cartório. Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.

O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.

Marcado por uma grande tensão, o encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia agendado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo para o mesmo dia. O executivo foi questionado em vários pontos, sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas.

Nos últimos meses, a Fiesp enfrenta uma intensa disputa política. Josué passou a ser acusado de ser distante da entidade e dos pleitos de interesse setorial, o que deu munição para que os sindicatos considerados menores passassem a pressionar pela saída do executivo.

Parte da Fiesp enxergou no manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL) – Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Josué Gomes teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta segunda-feira Foto: ESTADAO / undefined

A assembleia desta segunda foi presidida por Josué, mas parte dos integrantes chegou a sugerir que o executivo não deveria comandar a reunião. O encontro começou pouco depois das 14h50 - estava previsto para as 14h, mas houve um atraso por causa do almoço realizado entre Josué e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os votos dos representantes dos sindicatos começaram por volta das 18h50.

As explicações do executivo foram rejeitadas por mais de 60 votos entre os 90 presentes. Josué encerrou a assembleia e se retirou. Ele foi acompanhado por um grupo de representantes. Na sequência, os sindicatos contrários ao seu mandato iniciaram uma nova assembleia para votar pela destituição do executivo. A leitura dos aliados de Josué é de que essa última votação não foi válida.

Troca de comando

Herdeiro da Coteminas, Josué assumiu o comando da Fiesp no ano passado e encerrou quase 18 anos de Paulo Skaf na presidência da entidade. Próximo a Bolsonaro, Skaf tem sido um dos principais críticos da atual gestão da entidade.

Josué chegou a ser chamado pelo presidente Lula para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas recusou o convite, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um “derrotado” na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um “refugiado” dentro do governo.

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