Focus: mercado volta a elevar projeções para a inflação e para o PIB


Relatório do Banco Central aponta para IPCA cada vez mais afastado do centro da meta de inflação

Por Fernanda Trisotto

BRASÍLIA - O mercado financeiro voltou a subir, pela sexta vez seguida, as projeções para a inflação deste ano. O relatório Focus - uma pesquisa feita pelo Banco Central com profissionais das instituições financeiras - divulgado nesta segunda-feira, 26, aponta para uma expectativa de IPCA de 4,25% este ano. Na semana passada, esse número estava em 4,22% e, um mês atrás, em 4,1%. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para mais ou para menos.

A projeção para a inflação de 2025 também subiu, de 3,87% para 4%. As projeções para os horizontes mais longos não mudaram, mas também se mantiveram descoladas do centro da meta, em 3,60% no caso de 2026 e 3,50% em 2027, pela 12.ª e 60.ª semana consecutiva, respectivamente.

Meta de inflação perseguida pelo BC é de 3% ao ano Foto: Dida Sampaio/Estadão
continua após a publicidade

No caso da taxa Selic, o mercado manteve a projeção para o fim deste ano se manteve em 10,5%, enquanto para 2025 ficou em 10%. Os analistas, no entanto, elevaram as expectativas para a Selic em 2026, subindo a projeção de 9% para 9,5% ao ano após 14 semanas de estabilidade. O mercado manteve o consenso de que os juros encerrarão 2027 em 9%, projeção das últimas 14 semanas.

Na semana passada, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, rechaçou a interpretação de que suas falas recentes colocaram o BC “no corner”, mas repetiu que o Comitê de Política Monetária (Copom) “não hesitará” em aumentar a taxa básica de juros se for necessário.

“Na minha interpretação, posição difícil para o BC não é ter de subir juros. Posição difícil é inflação fora da meta, que é uma situação desconfortável. Subir juros é uma situação cotidiana para quem está no BC”, afirmou ele, durante evento promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

continua após a publicidade

PIB maior

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2024 subiu de 2,23% para 2,43%. Para 2025, no entanto, caiu de 1,89% para 1,86%. Os economistas do mercado não alteraram as projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027. Ambas permaneceram em 2%, como já estão há 55 semanas e 57 semanas, respectivamente.

A última estimativa divulgada pelo BC, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, indicava crescimento de 2,3% para o PIB brasileiro este ano. O Ministério da Fazenda, por sua vez, projeta que o PIB brasileiro cresça 2,5%.

BRASÍLIA - O mercado financeiro voltou a subir, pela sexta vez seguida, as projeções para a inflação deste ano. O relatório Focus - uma pesquisa feita pelo Banco Central com profissionais das instituições financeiras - divulgado nesta segunda-feira, 26, aponta para uma expectativa de IPCA de 4,25% este ano. Na semana passada, esse número estava em 4,22% e, um mês atrás, em 4,1%. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para mais ou para menos.

A projeção para a inflação de 2025 também subiu, de 3,87% para 4%. As projeções para os horizontes mais longos não mudaram, mas também se mantiveram descoladas do centro da meta, em 3,60% no caso de 2026 e 3,50% em 2027, pela 12.ª e 60.ª semana consecutiva, respectivamente.

Meta de inflação perseguida pelo BC é de 3% ao ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

No caso da taxa Selic, o mercado manteve a projeção para o fim deste ano se manteve em 10,5%, enquanto para 2025 ficou em 10%. Os analistas, no entanto, elevaram as expectativas para a Selic em 2026, subindo a projeção de 9% para 9,5% ao ano após 14 semanas de estabilidade. O mercado manteve o consenso de que os juros encerrarão 2027 em 9%, projeção das últimas 14 semanas.

Na semana passada, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, rechaçou a interpretação de que suas falas recentes colocaram o BC “no corner”, mas repetiu que o Comitê de Política Monetária (Copom) “não hesitará” em aumentar a taxa básica de juros se for necessário.

“Na minha interpretação, posição difícil para o BC não é ter de subir juros. Posição difícil é inflação fora da meta, que é uma situação desconfortável. Subir juros é uma situação cotidiana para quem está no BC”, afirmou ele, durante evento promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

PIB maior

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2024 subiu de 2,23% para 2,43%. Para 2025, no entanto, caiu de 1,89% para 1,86%. Os economistas do mercado não alteraram as projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027. Ambas permaneceram em 2%, como já estão há 55 semanas e 57 semanas, respectivamente.

A última estimativa divulgada pelo BC, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, indicava crescimento de 2,3% para o PIB brasileiro este ano. O Ministério da Fazenda, por sua vez, projeta que o PIB brasileiro cresça 2,5%.

BRASÍLIA - O mercado financeiro voltou a subir, pela sexta vez seguida, as projeções para a inflação deste ano. O relatório Focus - uma pesquisa feita pelo Banco Central com profissionais das instituições financeiras - divulgado nesta segunda-feira, 26, aponta para uma expectativa de IPCA de 4,25% este ano. Na semana passada, esse número estava em 4,22% e, um mês atrás, em 4,1%. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para mais ou para menos.

A projeção para a inflação de 2025 também subiu, de 3,87% para 4%. As projeções para os horizontes mais longos não mudaram, mas também se mantiveram descoladas do centro da meta, em 3,60% no caso de 2026 e 3,50% em 2027, pela 12.ª e 60.ª semana consecutiva, respectivamente.

Meta de inflação perseguida pelo BC é de 3% ao ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

No caso da taxa Selic, o mercado manteve a projeção para o fim deste ano se manteve em 10,5%, enquanto para 2025 ficou em 10%. Os analistas, no entanto, elevaram as expectativas para a Selic em 2026, subindo a projeção de 9% para 9,5% ao ano após 14 semanas de estabilidade. O mercado manteve o consenso de que os juros encerrarão 2027 em 9%, projeção das últimas 14 semanas.

Na semana passada, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, rechaçou a interpretação de que suas falas recentes colocaram o BC “no corner”, mas repetiu que o Comitê de Política Monetária (Copom) “não hesitará” em aumentar a taxa básica de juros se for necessário.

“Na minha interpretação, posição difícil para o BC não é ter de subir juros. Posição difícil é inflação fora da meta, que é uma situação desconfortável. Subir juros é uma situação cotidiana para quem está no BC”, afirmou ele, durante evento promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

PIB maior

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2024 subiu de 2,23% para 2,43%. Para 2025, no entanto, caiu de 1,89% para 1,86%. Os economistas do mercado não alteraram as projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027. Ambas permaneceram em 2%, como já estão há 55 semanas e 57 semanas, respectivamente.

A última estimativa divulgada pelo BC, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, indicava crescimento de 2,3% para o PIB brasileiro este ano. O Ministério da Fazenda, por sua vez, projeta que o PIB brasileiro cresça 2,5%.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.