Boletim Focus: expectativa para inflação no País volta a subir e coloca mais pressão no BC


Projeções do mercado financeiro pioraram até para o IPCA de 2026, que estava em estabilidade havia 46 semanas

Por Cícero Cotrim
Atualização:

As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 - estável havia 46 semanas - também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria - inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos - votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

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Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Foto: Agência Brasil

Selic

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A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 - estável havia 46 semanas - também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria - inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos - votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Foto: Agência Brasil

Selic

A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 - estável havia 46 semanas - também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria - inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos - votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Foto: Agência Brasil

Selic

A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 - estável havia 46 semanas - também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria - inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos - votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Foto: Agência Brasil

Selic

A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 - estável havia 46 semanas - também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria - inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos - votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília Foto: Agência Brasil

Selic

A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

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