Pressões no Congresso aumentam custo da energia para a indústria, diz Josué Gomes


Na abertura do Fórum Estadão Think sobre neoindustrialização e sustentabilidade, presidente da Fiesp afirmou que Brasil precisa despertar para questões menores para acelerar crescimento

Por Luiz Guilherme Gerbelli
Atualização:

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, alertou nesta sexta-feira, 20, para as pressões de grupos de interesse que atuam no Congresso Nacional e que têm levado ao aumento do custo de energia para o setor industrial.

Ele participou da abertura do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, o diretor de desenvolvimento industrial da CNI e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, e o CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, também estiveram nesse bloco inicial do evento.

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“Existem grupos de interesse, grupos corporativos fazendo lobbies no Congresso Nacional, defendendo os seus interesses, que podem ser legítimos, mas deixam de ser na medida em que empurram o custo para outros segmentos da sociedade. E, nesse caso, o custo maior acaba sendo pago pela indústria”, afirmou Josué.

Presidente da Fiesp lembrou que reforma tributária coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas alíquota de referência pode passar dos 28% por pressões de grupo interesses Foto: Felipe Rau/Estadão

O presidente da Fiesp lembrou, por exemplo, dos chamados jabutis inseridos na privatização da Eletrobras e da elevada alíquota do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), estimada entre 26,5% para 28% pelo Ministério da Fazenda, com as mudanças aprovadas na Câmara dos Deputados, na reforma tributária.

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“É uma reforma tributária que coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas, ao mesmo tempo, por pressões de grupo interesses, estamos indo para uma alíquota de referência que, provavelmente passe dos 28%”, afirmou. “Uma alíquota de 20% seria possível caso não tivéssemos tantas exceções e descontos para vários segmentos que defenderam o seu próprio interesse.”

Josué ainda afirmou que, sem resolver distorções, o Brasil não conseguirá acelerar o seu crescimento econômico. “O Brasil precisa despertar para esses casuísmos, essas questões menores.”

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Na abertura, os palestrantes destacaram as oportunidades para o Brasil com o processo de neoindustrialização e a transformação energética em curso.

“O que nós estamos olhando é uma construção do futuro que irá determinar o maior bloco de investimentos da humanidade”, afirmou Lucchesi, lembrando que os efeitos climáticos que afetam o Brasil colocaram uma urgência ainda maior nesse debate. “Os extremos climáticos vieram para ficar.”

Na avaliação de Cervoni, a transição energética é “crucial” para o setor industrial. Ele destacou que, da potência instalada do Brasil, 84,3% são de fontes renováveis de energia. “Além das hidrelétricas, temos avançado na energia eólica e na solar. A nossa indústria irá se beneficiar desse potencial.”

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O CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, destacou a capacidade que o setor industrial sempre demonstrou capacidade de adaptação e renovação diante das mudanças pelas quais a economia passou.

“Não é diferente desta vez. A emergência climática colocou no topo das prioridades as questões envolvendo energia renovável, gestão de resíduos e consumo racional de matéria-prima. A nossa geração testemunha os esforços da transição do modelo conhecido como extrair, produzir e descartar para o de economia circular.”

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, alertou nesta sexta-feira, 20, para as pressões de grupos de interesse que atuam no Congresso Nacional e que têm levado ao aumento do custo de energia para o setor industrial.

Ele participou da abertura do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, o diretor de desenvolvimento industrial da CNI e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, e o CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, também estiveram nesse bloco inicial do evento.

“Existem grupos de interesse, grupos corporativos fazendo lobbies no Congresso Nacional, defendendo os seus interesses, que podem ser legítimos, mas deixam de ser na medida em que empurram o custo para outros segmentos da sociedade. E, nesse caso, o custo maior acaba sendo pago pela indústria”, afirmou Josué.

Presidente da Fiesp lembrou que reforma tributária coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas alíquota de referência pode passar dos 28% por pressões de grupo interesses Foto: Felipe Rau/Estadão

O presidente da Fiesp lembrou, por exemplo, dos chamados jabutis inseridos na privatização da Eletrobras e da elevada alíquota do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), estimada entre 26,5% para 28% pelo Ministério da Fazenda, com as mudanças aprovadas na Câmara dos Deputados, na reforma tributária.

“É uma reforma tributária que coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas, ao mesmo tempo, por pressões de grupo interesses, estamos indo para uma alíquota de referência que, provavelmente passe dos 28%”, afirmou. “Uma alíquota de 20% seria possível caso não tivéssemos tantas exceções e descontos para vários segmentos que defenderam o seu próprio interesse.”

Josué ainda afirmou que, sem resolver distorções, o Brasil não conseguirá acelerar o seu crescimento econômico. “O Brasil precisa despertar para esses casuísmos, essas questões menores.”

Na abertura, os palestrantes destacaram as oportunidades para o Brasil com o processo de neoindustrialização e a transformação energética em curso.

“O que nós estamos olhando é uma construção do futuro que irá determinar o maior bloco de investimentos da humanidade”, afirmou Lucchesi, lembrando que os efeitos climáticos que afetam o Brasil colocaram uma urgência ainda maior nesse debate. “Os extremos climáticos vieram para ficar.”

Na avaliação de Cervoni, a transição energética é “crucial” para o setor industrial. Ele destacou que, da potência instalada do Brasil, 84,3% são de fontes renováveis de energia. “Além das hidrelétricas, temos avançado na energia eólica e na solar. A nossa indústria irá se beneficiar desse potencial.”

O CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, destacou a capacidade que o setor industrial sempre demonstrou capacidade de adaptação e renovação diante das mudanças pelas quais a economia passou.

“Não é diferente desta vez. A emergência climática colocou no topo das prioridades as questões envolvendo energia renovável, gestão de resíduos e consumo racional de matéria-prima. A nossa geração testemunha os esforços da transição do modelo conhecido como extrair, produzir e descartar para o de economia circular.”

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, alertou nesta sexta-feira, 20, para as pressões de grupos de interesse que atuam no Congresso Nacional e que têm levado ao aumento do custo de energia para o setor industrial.

Ele participou da abertura do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, o diretor de desenvolvimento industrial da CNI e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, e o CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, também estiveram nesse bloco inicial do evento.

“Existem grupos de interesse, grupos corporativos fazendo lobbies no Congresso Nacional, defendendo os seus interesses, que podem ser legítimos, mas deixam de ser na medida em que empurram o custo para outros segmentos da sociedade. E, nesse caso, o custo maior acaba sendo pago pela indústria”, afirmou Josué.

Presidente da Fiesp lembrou que reforma tributária coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas alíquota de referência pode passar dos 28% por pressões de grupo interesses Foto: Felipe Rau/Estadão

O presidente da Fiesp lembrou, por exemplo, dos chamados jabutis inseridos na privatização da Eletrobras e da elevada alíquota do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), estimada entre 26,5% para 28% pelo Ministério da Fazenda, com as mudanças aprovadas na Câmara dos Deputados, na reforma tributária.

“É uma reforma tributária que coloca o Brasil entre os 180 países do mundo que praticam o IVA, mas, ao mesmo tempo, por pressões de grupo interesses, estamos indo para uma alíquota de referência que, provavelmente passe dos 28%”, afirmou. “Uma alíquota de 20% seria possível caso não tivéssemos tantas exceções e descontos para vários segmentos que defenderam o seu próprio interesse.”

Josué ainda afirmou que, sem resolver distorções, o Brasil não conseguirá acelerar o seu crescimento econômico. “O Brasil precisa despertar para esses casuísmos, essas questões menores.”

Na abertura, os palestrantes destacaram as oportunidades para o Brasil com o processo de neoindustrialização e a transformação energética em curso.

“O que nós estamos olhando é uma construção do futuro que irá determinar o maior bloco de investimentos da humanidade”, afirmou Lucchesi, lembrando que os efeitos climáticos que afetam o Brasil colocaram uma urgência ainda maior nesse debate. “Os extremos climáticos vieram para ficar.”

Na avaliação de Cervoni, a transição energética é “crucial” para o setor industrial. Ele destacou que, da potência instalada do Brasil, 84,3% são de fontes renováveis de energia. “Além das hidrelétricas, temos avançado na energia eólica e na solar. A nossa indústria irá se beneficiar desse potencial.”

O CEO da S.A. O Estado de S. Paulo, Erick Bretas, destacou a capacidade que o setor industrial sempre demonstrou capacidade de adaptação e renovação diante das mudanças pelas quais a economia passou.

“Não é diferente desta vez. A emergência climática colocou no topo das prioridades as questões envolvendo energia renovável, gestão de resíduos e consumo racional de matéria-prima. A nossa geração testemunha os esforços da transição do modelo conhecido como extrair, produzir e descartar para o de economia circular.”

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