Brasil precisa dar transparência para subsídios do setor energético, avaliam especialistas


No Fórum Estadão Think, que debateu a neoindustrialização apoiada pela transição energética, especialistas defendem maior clareza e prazo de validade para incentivos ao setor

Por Luiz Guilherme Gerbelli
Atualização:

O Brasil precisa esmiuçar e dar transparência para os subsídios do setor de energia, avaliaram os participantes do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O evento foi realizado na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira, 20.

“Não sabemos, no Brasil, onde estão os subsídios, os tais jabutis. É preciso entender mais, conhecer mais (onde estão)”, afirmou Bernardo Gradin, CEO da GranbBo, durante o painel que discutiu como o País pode aproveitar suas vantagens competitivas ambientais para alavancar a indústria. “O subsídio tem de incentivar o pioneirismo, a quebra de paradigma.”

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Entre os especialistas, o Brasil é conhecido por ser o país da energia barata e da conta de luz cara. E o que leva a esse cenário é o acúmulo de subsídios.

Bernardo Gradin, Juliana Chagas e Paulo Pedrosa durante Fórum Estadão Think, na sede da Fiesp, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Na avaliação da gerente-geral de otimização e comercialização de Energia da Vale, Juliana Chagas, os subsídios acabam se avolumando por não serem interrompidos. “A principal questão do Brasil é que o subsídio começa e não tem data para acabar”, disse. “Vai sendo carregado e, mesmo que o País tenha novas fontes que precisam de incentivo, o subsídio vai acumulando.”

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Para o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, é preciso “olhar o que está acontecendo”. Ele diz que, enquanto existe uma mobilização para ajudar o Rio Grande do Sul devido aos estragos provocados pelas enchentes, o País ainda incentiva a compra de energia a carvão.

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“Começa bem. Temos de ajudar o Rio Grande do Sul, mas, em seguida, tem uma vírgula que não tem nenhuma lógica”, afirmou. “Um Estado que sofreu por causa da crise climática, e a maneira de ajudar vai ser incentivar com o combustível que promove a crise climática. Nós precisamos recuperar o eixo dessa discussão, porque as frases não fecham”, afirmou Pedrosa.

Na visão de Ieda Gomes Yell, ex-presidente da Comgás e integrante do conselho de administração de empresas internacionais de energia e infraestrutura, o Brasil “não tem capacidade financeira para dar incentivos em escala trilionária como os Estados Unidos têm”.

Sem essa margem para poder gastar tanto, o que deve ser feito, diz a especialista, é priorizar as suas escolhas. “Mas lembre-se de que nos EUA esses incentivos são a custa de um déficit fiscal extremamente elevado.”

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Segundo ela, a clareza nos subsídios é importante. “O que eu vejo é que não temos política de Estado, temos de governo, mas não temos de Estado tanto para a energia como para o setor industrial. Nos vários projetos de lei, nos subsídios que se têm, não existe um entrosamento. É tudo feito de uma maneira setorial”, disse.

O Brasil precisa esmiuçar e dar transparência para os subsídios do setor de energia, avaliaram os participantes do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O evento foi realizado na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira, 20.

“Não sabemos, no Brasil, onde estão os subsídios, os tais jabutis. É preciso entender mais, conhecer mais (onde estão)”, afirmou Bernardo Gradin, CEO da GranbBo, durante o painel que discutiu como o País pode aproveitar suas vantagens competitivas ambientais para alavancar a indústria. “O subsídio tem de incentivar o pioneirismo, a quebra de paradigma.”

Entre os especialistas, o Brasil é conhecido por ser o país da energia barata e da conta de luz cara. E o que leva a esse cenário é o acúmulo de subsídios.

Bernardo Gradin, Juliana Chagas e Paulo Pedrosa durante Fórum Estadão Think, na sede da Fiesp, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Na avaliação da gerente-geral de otimização e comercialização de Energia da Vale, Juliana Chagas, os subsídios acabam se avolumando por não serem interrompidos. “A principal questão do Brasil é que o subsídio começa e não tem data para acabar”, disse. “Vai sendo carregado e, mesmo que o País tenha novas fontes que precisam de incentivo, o subsídio vai acumulando.”

Para o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, é preciso “olhar o que está acontecendo”. Ele diz que, enquanto existe uma mobilização para ajudar o Rio Grande do Sul devido aos estragos provocados pelas enchentes, o País ainda incentiva a compra de energia a carvão.

“Começa bem. Temos de ajudar o Rio Grande do Sul, mas, em seguida, tem uma vírgula que não tem nenhuma lógica”, afirmou. “Um Estado que sofreu por causa da crise climática, e a maneira de ajudar vai ser incentivar com o combustível que promove a crise climática. Nós precisamos recuperar o eixo dessa discussão, porque as frases não fecham”, afirmou Pedrosa.

Na visão de Ieda Gomes Yell, ex-presidente da Comgás e integrante do conselho de administração de empresas internacionais de energia e infraestrutura, o Brasil “não tem capacidade financeira para dar incentivos em escala trilionária como os Estados Unidos têm”.

Sem essa margem para poder gastar tanto, o que deve ser feito, diz a especialista, é priorizar as suas escolhas. “Mas lembre-se de que nos EUA esses incentivos são a custa de um déficit fiscal extremamente elevado.”

Segundo ela, a clareza nos subsídios é importante. “O que eu vejo é que não temos política de Estado, temos de governo, mas não temos de Estado tanto para a energia como para o setor industrial. Nos vários projetos de lei, nos subsídios que se têm, não existe um entrosamento. É tudo feito de uma maneira setorial”, disse.

O Brasil precisa esmiuçar e dar transparência para os subsídios do setor de energia, avaliaram os participantes do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O evento foi realizado na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira, 20.

“Não sabemos, no Brasil, onde estão os subsídios, os tais jabutis. É preciso entender mais, conhecer mais (onde estão)”, afirmou Bernardo Gradin, CEO da GranbBo, durante o painel que discutiu como o País pode aproveitar suas vantagens competitivas ambientais para alavancar a indústria. “O subsídio tem de incentivar o pioneirismo, a quebra de paradigma.”

Entre os especialistas, o Brasil é conhecido por ser o país da energia barata e da conta de luz cara. E o que leva a esse cenário é o acúmulo de subsídios.

Bernardo Gradin, Juliana Chagas e Paulo Pedrosa durante Fórum Estadão Think, na sede da Fiesp, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Na avaliação da gerente-geral de otimização e comercialização de Energia da Vale, Juliana Chagas, os subsídios acabam se avolumando por não serem interrompidos. “A principal questão do Brasil é que o subsídio começa e não tem data para acabar”, disse. “Vai sendo carregado e, mesmo que o País tenha novas fontes que precisam de incentivo, o subsídio vai acumulando.”

Para o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, é preciso “olhar o que está acontecendo”. Ele diz que, enquanto existe uma mobilização para ajudar o Rio Grande do Sul devido aos estragos provocados pelas enchentes, o País ainda incentiva a compra de energia a carvão.

“Começa bem. Temos de ajudar o Rio Grande do Sul, mas, em seguida, tem uma vírgula que não tem nenhuma lógica”, afirmou. “Um Estado que sofreu por causa da crise climática, e a maneira de ajudar vai ser incentivar com o combustível que promove a crise climática. Nós precisamos recuperar o eixo dessa discussão, porque as frases não fecham”, afirmou Pedrosa.

Na visão de Ieda Gomes Yell, ex-presidente da Comgás e integrante do conselho de administração de empresas internacionais de energia e infraestrutura, o Brasil “não tem capacidade financeira para dar incentivos em escala trilionária como os Estados Unidos têm”.

Sem essa margem para poder gastar tanto, o que deve ser feito, diz a especialista, é priorizar as suas escolhas. “Mas lembre-se de que nos EUA esses incentivos são a custa de um déficit fiscal extremamente elevado.”

Segundo ela, a clareza nos subsídios é importante. “O que eu vejo é que não temos política de Estado, temos de governo, mas não temos de Estado tanto para a energia como para o setor industrial. Nos vários projetos de lei, nos subsídios que se têm, não existe um entrosamento. É tudo feito de uma maneira setorial”, disse.

O Brasil precisa esmiuçar e dar transparência para os subsídios do setor de energia, avaliaram os participantes do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O evento foi realizado na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira, 20.

“Não sabemos, no Brasil, onde estão os subsídios, os tais jabutis. É preciso entender mais, conhecer mais (onde estão)”, afirmou Bernardo Gradin, CEO da GranbBo, durante o painel que discutiu como o País pode aproveitar suas vantagens competitivas ambientais para alavancar a indústria. “O subsídio tem de incentivar o pioneirismo, a quebra de paradigma.”

Entre os especialistas, o Brasil é conhecido por ser o país da energia barata e da conta de luz cara. E o que leva a esse cenário é o acúmulo de subsídios.

Bernardo Gradin, Juliana Chagas e Paulo Pedrosa durante Fórum Estadão Think, na sede da Fiesp, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Na avaliação da gerente-geral de otimização e comercialização de Energia da Vale, Juliana Chagas, os subsídios acabam se avolumando por não serem interrompidos. “A principal questão do Brasil é que o subsídio começa e não tem data para acabar”, disse. “Vai sendo carregado e, mesmo que o País tenha novas fontes que precisam de incentivo, o subsídio vai acumulando.”

Para o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, é preciso “olhar o que está acontecendo”. Ele diz que, enquanto existe uma mobilização para ajudar o Rio Grande do Sul devido aos estragos provocados pelas enchentes, o País ainda incentiva a compra de energia a carvão.

“Começa bem. Temos de ajudar o Rio Grande do Sul, mas, em seguida, tem uma vírgula que não tem nenhuma lógica”, afirmou. “Um Estado que sofreu por causa da crise climática, e a maneira de ajudar vai ser incentivar com o combustível que promove a crise climática. Nós precisamos recuperar o eixo dessa discussão, porque as frases não fecham”, afirmou Pedrosa.

Na visão de Ieda Gomes Yell, ex-presidente da Comgás e integrante do conselho de administração de empresas internacionais de energia e infraestrutura, o Brasil “não tem capacidade financeira para dar incentivos em escala trilionária como os Estados Unidos têm”.

Sem essa margem para poder gastar tanto, o que deve ser feito, diz a especialista, é priorizar as suas escolhas. “Mas lembre-se de que nos EUA esses incentivos são a custa de um déficit fiscal extremamente elevado.”

Segundo ela, a clareza nos subsídios é importante. “O que eu vejo é que não temos política de Estado, temos de governo, mas não temos de Estado tanto para a energia como para o setor industrial. Nos vários projetos de lei, nos subsídios que se têm, não existe um entrosamento. É tudo feito de uma maneira setorial”, disse.

O Brasil precisa esmiuçar e dar transparência para os subsídios do setor de energia, avaliaram os participantes do Fórum Estadão Think: “Neoindustrialização apoiada pela transição energética — Como unir a política industrial e a política de sustentabilidade”. O evento foi realizado na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira, 20.

“Não sabemos, no Brasil, onde estão os subsídios, os tais jabutis. É preciso entender mais, conhecer mais (onde estão)”, afirmou Bernardo Gradin, CEO da GranbBo, durante o painel que discutiu como o País pode aproveitar suas vantagens competitivas ambientais para alavancar a indústria. “O subsídio tem de incentivar o pioneirismo, a quebra de paradigma.”

Entre os especialistas, o Brasil é conhecido por ser o país da energia barata e da conta de luz cara. E o que leva a esse cenário é o acúmulo de subsídios.

Bernardo Gradin, Juliana Chagas e Paulo Pedrosa durante Fórum Estadão Think, na sede da Fiesp, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Na avaliação da gerente-geral de otimização e comercialização de Energia da Vale, Juliana Chagas, os subsídios acabam se avolumando por não serem interrompidos. “A principal questão do Brasil é que o subsídio começa e não tem data para acabar”, disse. “Vai sendo carregado e, mesmo que o País tenha novas fontes que precisam de incentivo, o subsídio vai acumulando.”

Para o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, é preciso “olhar o que está acontecendo”. Ele diz que, enquanto existe uma mobilização para ajudar o Rio Grande do Sul devido aos estragos provocados pelas enchentes, o País ainda incentiva a compra de energia a carvão.

“Começa bem. Temos de ajudar o Rio Grande do Sul, mas, em seguida, tem uma vírgula que não tem nenhuma lógica”, afirmou. “Um Estado que sofreu por causa da crise climática, e a maneira de ajudar vai ser incentivar com o combustível que promove a crise climática. Nós precisamos recuperar o eixo dessa discussão, porque as frases não fecham”, afirmou Pedrosa.

Na visão de Ieda Gomes Yell, ex-presidente da Comgás e integrante do conselho de administração de empresas internacionais de energia e infraestrutura, o Brasil “não tem capacidade financeira para dar incentivos em escala trilionária como os Estados Unidos têm”.

Sem essa margem para poder gastar tanto, o que deve ser feito, diz a especialista, é priorizar as suas escolhas. “Mas lembre-se de que nos EUA esses incentivos são a custa de um déficit fiscal extremamente elevado.”

Segundo ela, a clareza nos subsídios é importante. “O que eu vejo é que não temos política de Estado, temos de governo, mas não temos de Estado tanto para a energia como para o setor industrial. Nos vários projetos de lei, nos subsídios que se têm, não existe um entrosamento. É tudo feito de uma maneira setorial”, disse.

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