França busca mais espaço na economia brasileira


Por Andrei Netto e PARIS

Não só de arte se fará o Ano da França no Brasil, iniciado oficialmente ontem, com um evento no Rio. Uma verdadeira ofensiva comercial será promovida em paralelo à agenda cultural. Mais de 600 empresas foram convidadas pelo Palácio do Eliseu a promover a economia francesa em 40 encontros que serão realizados até novembro, reunindo a nata do mundo empresarial da França, mas também pequenas e médias empresas. O objetivo é fazer as companhias do país avançarem no maior mercado da América Latina. O viés comercial do Ano da França no Brasil é organizado pelo Ministério da Economia e pela Secretaria de Comércio Exterior, em Paris. A ideia é ampliar o número de companhias já estabelecidas no Brasil - 360, dentre as quais 35 dos 40 maiores conglomerados franceses -, facilitando o acesso de médias, pequenas e micro empresas a mercados e parceiros brasileiros. Até o meio do ano, a ministra da Economia, Christine Lagarde, e a secretária de Comércio, Anne-Marie Idrac, visitarão o Brasil durante eventos oficiais do Ano da França. Em setembro, o presidente Nicolas Sarkozy retorna ao País, nove meses depois de sua primeira viagem oficial. Entre as ações comerciais na agenda em 2009 estão desde feiras para divulgação de vinho, cosméticos e moda - a França terá participação especial na São Paulo Fashion Week -, até biotecnologia, informática, transportes ferroviários e aeronáuticos e indústria nuclear. Os empresários franceses estão de olho nos investimentos públicos - em especial o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, e nas parcerias público-privadas (PPP) para a construção de novas usinas nucleares, do trem-bala ou para a renovação da esquadrilha da Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo. Produtos como os aviões Airbus e Rafale, os trens Alstom e os reatores nucleares EPR, da Areva, serão destaques das comitivas francesas. "O Brasil é percebido como um lugar simpático e agradável, mas não como um país para negócios. Queremos mudar esta imagem", disse ao Estado o embaixador Christophe Lecourtier, diretor-geral da Agência Francesa para o Desenvolvimento Internacional das Empresas (Ubifrance) e presidente do Conselho Administrativo da Câmara de Comércio do Brasil na França. "Até 2010, queremos voltar a dobrar o número de empresas francesas que visitam o Brasil, chegando a 1,2 mil. São os novos empresários que vão descobrir e fazer negócios." A ofensiva do Ano da França segue o modelo da ação realizada em novembro passado, quando 120 empresários acompanharam Christine Lagarde ao País, às vésperas da reunião ministerial do G-20. Do total de empresas, um terço, diz Lecourtier, celebrou contratos, encontrou parceiros e deu início a negócios no País. "Queremos mostrar nossa savoir-faire aos brasileiros e demonstrar aos franceses que, de um país fechado sobre si mesmo, o Brasil se tornou um ator decisivo no mundo globalizado", diz Lecourtier. Tamanho interesse se dá em função do mercado consumidor em expansão no Brasil. Além disso, a evolução dos números do comércio bilateral gera otimismo no meio empresarial francês. Embora ainda tímido - a França é o oitavo maior parceiro econômico do Brasil, enquanto o Brasil é o 21º da França -, o comércio entre os dois países cresceu 135% nos últimos cinco anos.

Não só de arte se fará o Ano da França no Brasil, iniciado oficialmente ontem, com um evento no Rio. Uma verdadeira ofensiva comercial será promovida em paralelo à agenda cultural. Mais de 600 empresas foram convidadas pelo Palácio do Eliseu a promover a economia francesa em 40 encontros que serão realizados até novembro, reunindo a nata do mundo empresarial da França, mas também pequenas e médias empresas. O objetivo é fazer as companhias do país avançarem no maior mercado da América Latina. O viés comercial do Ano da França no Brasil é organizado pelo Ministério da Economia e pela Secretaria de Comércio Exterior, em Paris. A ideia é ampliar o número de companhias já estabelecidas no Brasil - 360, dentre as quais 35 dos 40 maiores conglomerados franceses -, facilitando o acesso de médias, pequenas e micro empresas a mercados e parceiros brasileiros. Até o meio do ano, a ministra da Economia, Christine Lagarde, e a secretária de Comércio, Anne-Marie Idrac, visitarão o Brasil durante eventos oficiais do Ano da França. Em setembro, o presidente Nicolas Sarkozy retorna ao País, nove meses depois de sua primeira viagem oficial. Entre as ações comerciais na agenda em 2009 estão desde feiras para divulgação de vinho, cosméticos e moda - a França terá participação especial na São Paulo Fashion Week -, até biotecnologia, informática, transportes ferroviários e aeronáuticos e indústria nuclear. Os empresários franceses estão de olho nos investimentos públicos - em especial o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, e nas parcerias público-privadas (PPP) para a construção de novas usinas nucleares, do trem-bala ou para a renovação da esquadrilha da Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo. Produtos como os aviões Airbus e Rafale, os trens Alstom e os reatores nucleares EPR, da Areva, serão destaques das comitivas francesas. "O Brasil é percebido como um lugar simpático e agradável, mas não como um país para negócios. Queremos mudar esta imagem", disse ao Estado o embaixador Christophe Lecourtier, diretor-geral da Agência Francesa para o Desenvolvimento Internacional das Empresas (Ubifrance) e presidente do Conselho Administrativo da Câmara de Comércio do Brasil na França. "Até 2010, queremos voltar a dobrar o número de empresas francesas que visitam o Brasil, chegando a 1,2 mil. São os novos empresários que vão descobrir e fazer negócios." A ofensiva do Ano da França segue o modelo da ação realizada em novembro passado, quando 120 empresários acompanharam Christine Lagarde ao País, às vésperas da reunião ministerial do G-20. Do total de empresas, um terço, diz Lecourtier, celebrou contratos, encontrou parceiros e deu início a negócios no País. "Queremos mostrar nossa savoir-faire aos brasileiros e demonstrar aos franceses que, de um país fechado sobre si mesmo, o Brasil se tornou um ator decisivo no mundo globalizado", diz Lecourtier. Tamanho interesse se dá em função do mercado consumidor em expansão no Brasil. Além disso, a evolução dos números do comércio bilateral gera otimismo no meio empresarial francês. Embora ainda tímido - a França é o oitavo maior parceiro econômico do Brasil, enquanto o Brasil é o 21º da França -, o comércio entre os dois países cresceu 135% nos últimos cinco anos.

Não só de arte se fará o Ano da França no Brasil, iniciado oficialmente ontem, com um evento no Rio. Uma verdadeira ofensiva comercial será promovida em paralelo à agenda cultural. Mais de 600 empresas foram convidadas pelo Palácio do Eliseu a promover a economia francesa em 40 encontros que serão realizados até novembro, reunindo a nata do mundo empresarial da França, mas também pequenas e médias empresas. O objetivo é fazer as companhias do país avançarem no maior mercado da América Latina. O viés comercial do Ano da França no Brasil é organizado pelo Ministério da Economia e pela Secretaria de Comércio Exterior, em Paris. A ideia é ampliar o número de companhias já estabelecidas no Brasil - 360, dentre as quais 35 dos 40 maiores conglomerados franceses -, facilitando o acesso de médias, pequenas e micro empresas a mercados e parceiros brasileiros. Até o meio do ano, a ministra da Economia, Christine Lagarde, e a secretária de Comércio, Anne-Marie Idrac, visitarão o Brasil durante eventos oficiais do Ano da França. Em setembro, o presidente Nicolas Sarkozy retorna ao País, nove meses depois de sua primeira viagem oficial. Entre as ações comerciais na agenda em 2009 estão desde feiras para divulgação de vinho, cosméticos e moda - a França terá participação especial na São Paulo Fashion Week -, até biotecnologia, informática, transportes ferroviários e aeronáuticos e indústria nuclear. Os empresários franceses estão de olho nos investimentos públicos - em especial o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, e nas parcerias público-privadas (PPP) para a construção de novas usinas nucleares, do trem-bala ou para a renovação da esquadrilha da Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo. Produtos como os aviões Airbus e Rafale, os trens Alstom e os reatores nucleares EPR, da Areva, serão destaques das comitivas francesas. "O Brasil é percebido como um lugar simpático e agradável, mas não como um país para negócios. Queremos mudar esta imagem", disse ao Estado o embaixador Christophe Lecourtier, diretor-geral da Agência Francesa para o Desenvolvimento Internacional das Empresas (Ubifrance) e presidente do Conselho Administrativo da Câmara de Comércio do Brasil na França. "Até 2010, queremos voltar a dobrar o número de empresas francesas que visitam o Brasil, chegando a 1,2 mil. São os novos empresários que vão descobrir e fazer negócios." A ofensiva do Ano da França segue o modelo da ação realizada em novembro passado, quando 120 empresários acompanharam Christine Lagarde ao País, às vésperas da reunião ministerial do G-20. Do total de empresas, um terço, diz Lecourtier, celebrou contratos, encontrou parceiros e deu início a negócios no País. "Queremos mostrar nossa savoir-faire aos brasileiros e demonstrar aos franceses que, de um país fechado sobre si mesmo, o Brasil se tornou um ator decisivo no mundo globalizado", diz Lecourtier. Tamanho interesse se dá em função do mercado consumidor em expansão no Brasil. Além disso, a evolução dos números do comércio bilateral gera otimismo no meio empresarial francês. Embora ainda tímido - a França é o oitavo maior parceiro econômico do Brasil, enquanto o Brasil é o 21º da França -, o comércio entre os dois países cresceu 135% nos últimos cinco anos.

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