Fundos dos EUA se surpreendem com rombo e vendem ações da Americanas mesmo com prejuízo


Grande temor dos investidores estrangeiros é com o risco de uma fraude, tema que preocupa por causa do histórico de escândalos contábeis como os da Enron e da WorldCom nos Estados Unidos

Por Aline Bronzati e Altamiro Silva Junior

NOVA YORK E SÃO PAULO - Surpreendidos pelo rombo bilionário na Americanas, e com o temor de que a situação se deteriore ainda mais, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia e sair no prejuízo a seguir apostando na empresa que enfrenta uma crise sem precedentes, mas que muitos dizem ainda ser viável operacionalmente.

Dois dos maiores acionistas minoritários da varejista, a gigante Capital Group, com sede em Los Angeles, e o Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos, puxaram a fila. Outro nome de peso no capital da Lojas Americanas é a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo.

Desde que veio à tona o rombo bilionário na Americanas, investidores estrangeiros têm demonstrado preocupação com o caso. O grande temor é o risco de uma fraude, tema que já causou muita dor de cabeça a investidores americanos, escaldados com escândalos contábeis como os da Enron e da WorldCom nos Estados Unidos. Preferem amargar o prejuízo a permanecer com as ações da companhia. Somente em janeiro, os papéis da Lojas Americanas já acumulam perdas de mais de 90%. No exterior, os títulos de dívida (bonds) tiveram queda semelhante e chegaram a ser negociados a apenas US$ 0,10 na tarde da sexta-feira.

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A Capital International Investors, que pertence à gigante norte-americana Capital Group, informou hoje que reduziu a sua fatia na Lojas Americanas de 5,45% para 4,07%, em meio à crise que a companhia enfrenta. A operação foi realizada em 20 de janeiro, um dia após a Americanas ter entrado com um pedido de recuperação judicial, conforme comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira. Naquele dia, o papel caiu 29%, e fechou em R$ 0,71. Também no dia 20, a ação deu adeus ao índice Ibovespa.

Com US$ 2,2 trilhões em ativos sob gestão, a Capital Group tem participações em outras empresas brasileiras como a mineradora Vale e a BR Malls. Sobre o restante da fatia na Americanas, a gestora não deu sinais do que vai fazer. “Presentemente, não há uma quantidade de ações da companhia visada pela CII”, afirma, no documento.

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Após divulgação de rombo bilionário, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Antes, o TIAA, um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos com US$ 1,1 trilhão em ativos, praticamente zerou sua participação na Americanas em meio à crise da varejista. De 6,05% que detinha na empresa, baixou para 5% e, na sequência, para 0,14%. A operação foi feita por meio da gestora norte-americana Nuveen, responsável pelas transações para o TIAA, no dia 18, um pregão antes do pedido de recuperação judicial.

“Digamos que a briga está exigindo um pouco de estômago. Lendo as petições apresentadas, encarar esse cenário não é para qualquer um. Fora a questão reputacional”, diz uma fonte próxima a um dos fundos, na condição de anonimato.

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A situação da Americanas também preocupa a gigante BlackRock, com cerca de 5% do capital da companhia, de acordo com uma fonte que também preferiu não se identificar. Por ora, a maior gestora de recursos do mundo ainda não agiu a respeito. Procurada pelo Estadão/Broadcast, a BlackRock afirmou que não comenta o investimento em “empresas de forma individual”.

A reportagem também entrou em contato com a Capital International, que não se pronunciou sobre a fatia restante na Lojas Americanas. O TIAA foi procurado nos últimos dias, mas não comentou o caso.

NOVA YORK E SÃO PAULO - Surpreendidos pelo rombo bilionário na Americanas, e com o temor de que a situação se deteriore ainda mais, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia e sair no prejuízo a seguir apostando na empresa que enfrenta uma crise sem precedentes, mas que muitos dizem ainda ser viável operacionalmente.

Dois dos maiores acionistas minoritários da varejista, a gigante Capital Group, com sede em Los Angeles, e o Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos, puxaram a fila. Outro nome de peso no capital da Lojas Americanas é a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo.

Desde que veio à tona o rombo bilionário na Americanas, investidores estrangeiros têm demonstrado preocupação com o caso. O grande temor é o risco de uma fraude, tema que já causou muita dor de cabeça a investidores americanos, escaldados com escândalos contábeis como os da Enron e da WorldCom nos Estados Unidos. Preferem amargar o prejuízo a permanecer com as ações da companhia. Somente em janeiro, os papéis da Lojas Americanas já acumulam perdas de mais de 90%. No exterior, os títulos de dívida (bonds) tiveram queda semelhante e chegaram a ser negociados a apenas US$ 0,10 na tarde da sexta-feira.

A Capital International Investors, que pertence à gigante norte-americana Capital Group, informou hoje que reduziu a sua fatia na Lojas Americanas de 5,45% para 4,07%, em meio à crise que a companhia enfrenta. A operação foi realizada em 20 de janeiro, um dia após a Americanas ter entrado com um pedido de recuperação judicial, conforme comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira. Naquele dia, o papel caiu 29%, e fechou em R$ 0,71. Também no dia 20, a ação deu adeus ao índice Ibovespa.

Com US$ 2,2 trilhões em ativos sob gestão, a Capital Group tem participações em outras empresas brasileiras como a mineradora Vale e a BR Malls. Sobre o restante da fatia na Americanas, a gestora não deu sinais do que vai fazer. “Presentemente, não há uma quantidade de ações da companhia visada pela CII”, afirma, no documento.

Após divulgação de rombo bilionário, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Antes, o TIAA, um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos com US$ 1,1 trilhão em ativos, praticamente zerou sua participação na Americanas em meio à crise da varejista. De 6,05% que detinha na empresa, baixou para 5% e, na sequência, para 0,14%. A operação foi feita por meio da gestora norte-americana Nuveen, responsável pelas transações para o TIAA, no dia 18, um pregão antes do pedido de recuperação judicial.

“Digamos que a briga está exigindo um pouco de estômago. Lendo as petições apresentadas, encarar esse cenário não é para qualquer um. Fora a questão reputacional”, diz uma fonte próxima a um dos fundos, na condição de anonimato.

A situação da Americanas também preocupa a gigante BlackRock, com cerca de 5% do capital da companhia, de acordo com uma fonte que também preferiu não se identificar. Por ora, a maior gestora de recursos do mundo ainda não agiu a respeito. Procurada pelo Estadão/Broadcast, a BlackRock afirmou que não comenta o investimento em “empresas de forma individual”.

A reportagem também entrou em contato com a Capital International, que não se pronunciou sobre a fatia restante na Lojas Americanas. O TIAA foi procurado nos últimos dias, mas não comentou o caso.

NOVA YORK E SÃO PAULO - Surpreendidos pelo rombo bilionário na Americanas, e com o temor de que a situação se deteriore ainda mais, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia e sair no prejuízo a seguir apostando na empresa que enfrenta uma crise sem precedentes, mas que muitos dizem ainda ser viável operacionalmente.

Dois dos maiores acionistas minoritários da varejista, a gigante Capital Group, com sede em Los Angeles, e o Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos, puxaram a fila. Outro nome de peso no capital da Lojas Americanas é a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo.

Desde que veio à tona o rombo bilionário na Americanas, investidores estrangeiros têm demonstrado preocupação com o caso. O grande temor é o risco de uma fraude, tema que já causou muita dor de cabeça a investidores americanos, escaldados com escândalos contábeis como os da Enron e da WorldCom nos Estados Unidos. Preferem amargar o prejuízo a permanecer com as ações da companhia. Somente em janeiro, os papéis da Lojas Americanas já acumulam perdas de mais de 90%. No exterior, os títulos de dívida (bonds) tiveram queda semelhante e chegaram a ser negociados a apenas US$ 0,10 na tarde da sexta-feira.

A Capital International Investors, que pertence à gigante norte-americana Capital Group, informou hoje que reduziu a sua fatia na Lojas Americanas de 5,45% para 4,07%, em meio à crise que a companhia enfrenta. A operação foi realizada em 20 de janeiro, um dia após a Americanas ter entrado com um pedido de recuperação judicial, conforme comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira. Naquele dia, o papel caiu 29%, e fechou em R$ 0,71. Também no dia 20, a ação deu adeus ao índice Ibovespa.

Com US$ 2,2 trilhões em ativos sob gestão, a Capital Group tem participações em outras empresas brasileiras como a mineradora Vale e a BR Malls. Sobre o restante da fatia na Americanas, a gestora não deu sinais do que vai fazer. “Presentemente, não há uma quantidade de ações da companhia visada pela CII”, afirma, no documento.

Após divulgação de rombo bilionário, fundos norte-americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Antes, o TIAA, um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos com US$ 1,1 trilhão em ativos, praticamente zerou sua participação na Americanas em meio à crise da varejista. De 6,05% que detinha na empresa, baixou para 5% e, na sequência, para 0,14%. A operação foi feita por meio da gestora norte-americana Nuveen, responsável pelas transações para o TIAA, no dia 18, um pregão antes do pedido de recuperação judicial.

“Digamos que a briga está exigindo um pouco de estômago. Lendo as petições apresentadas, encarar esse cenário não é para qualquer um. Fora a questão reputacional”, diz uma fonte próxima a um dos fundos, na condição de anonimato.

A situação da Americanas também preocupa a gigante BlackRock, com cerca de 5% do capital da companhia, de acordo com uma fonte que também preferiu não se identificar. Por ora, a maior gestora de recursos do mundo ainda não agiu a respeito. Procurada pelo Estadão/Broadcast, a BlackRock afirmou que não comenta o investimento em “empresas de forma individual”.

A reportagem também entrou em contato com a Capital International, que não se pronunciou sobre a fatia restante na Lojas Americanas. O TIAA foi procurado nos últimos dias, mas não comentou o caso.

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