Galípolo no BC: governo ainda quer sabatina na semana que vem


Articulação tenta dispensar o indicado à presidência do BC de passar pelo ‘beija-mão’, praxe de um candidato a cargo relevante visitar gabinetes de senadores para se apresentar

Por Célia Froufe
Atualização:

BRASÍLIA – O governo ainda quer que a sabatina do atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que na quarta-feira foi oficialmente indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da instituição, seja feita na semana que vem, como antecipou o Estadão – a última de esforço concentrado no Senado. A expectativa é de que o crivo dos senadores pudesse ser dado já na terça-feira, 3. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sugeriu uma data na semana seguinte, conforme informou o Estadão/Broadcast.

A avaliação no governo é a de que o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), busca adiar a análise dos congressistas em relação a Galípolo para “ganhar tempo”. Se isso acontecer, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria de convocar mais uma semana de esforço concentrado dos senadores, o que poderia deixá-los insatisfeitos com a medida e mal-humorados para o encontro.

De qualquer forma, não há nenhum temor do governo quanto ao desempenho de Galípolo na sabatina, já que ele foi muito bem-recebido e elogiado pelos membros da CAE durante a apreciação para a vaga da diretoria.

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Governo quer que a sabatina de Galípolo seja o quanto antes, para só depois definir as outras três indicações para cargos no BC que estarão em aberto em janeiro Foto: Washington Costa/MF

Para o governo, o atual diretor do BC não precisaria passar sequer pelo processo de “beija-mão”, quando um potencial candidato a um cargo visita gabinetes de senadores da base e da oposição para se apresentar. Alguns senadores, porém, gostariam de rever Galípolo e aproveitar o momento, inclusive, para dar conselhos a ele sobre a coordenação da política monetária.

O foco está tão grande nessa estratégia que está proibido no governo falar sobre a possibilidade de nomes dos demais diretores que também precisarão ser sabatinados ainda este ano. Além das diretorias de Administração, hoje ocupada por Carolina de Assis Barros, e de Regulação, sob o comando de Otávio Damaso, também ficará em aberto a vaga ocupada hoje por Galípolo — caso seja aprovado como presidente do BC pelos senadores.

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Voo com Haddad

No day after do anúncio de Galípolo feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após encontro com Lula no Planalto, os dois viajaram nesta quinta-feira, 29, para São Paulo - onde está a Faria Lima - no mesmo voo. O ministro deixou Brasília ao final da manhã, e sua agenda não foi divulgada porque não constam compromissos públicos nesta quinta-feira. Usualmente, Haddad deixa a capital federal rumo a São Paulo nas noites de quintas-feira. Nesta sexta-feira, ele participa de um evento da XP.

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A partir de agora, haverá a intensificação pela procura de um nome para a diretoria de política monetária do BC. O Estadão/Broadcast apurou que, até porque fará parte de sua equipe, a sugestão do nome dos diretores a serem indicados será iniciada por Galípolo. O futuro presidente do BC deve submetê-los à análise de Haddad, que, por sua vez, levará os possíveis candidatos a Lula, mas apenas de forma protocolar.

BRASÍLIA – O governo ainda quer que a sabatina do atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que na quarta-feira foi oficialmente indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da instituição, seja feita na semana que vem, como antecipou o Estadão – a última de esforço concentrado no Senado. A expectativa é de que o crivo dos senadores pudesse ser dado já na terça-feira, 3. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sugeriu uma data na semana seguinte, conforme informou o Estadão/Broadcast.

A avaliação no governo é a de que o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), busca adiar a análise dos congressistas em relação a Galípolo para “ganhar tempo”. Se isso acontecer, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria de convocar mais uma semana de esforço concentrado dos senadores, o que poderia deixá-los insatisfeitos com a medida e mal-humorados para o encontro.

De qualquer forma, não há nenhum temor do governo quanto ao desempenho de Galípolo na sabatina, já que ele foi muito bem-recebido e elogiado pelos membros da CAE durante a apreciação para a vaga da diretoria.

Governo quer que a sabatina de Galípolo seja o quanto antes, para só depois definir as outras três indicações para cargos no BC que estarão em aberto em janeiro Foto: Washington Costa/MF

Para o governo, o atual diretor do BC não precisaria passar sequer pelo processo de “beija-mão”, quando um potencial candidato a um cargo visita gabinetes de senadores da base e da oposição para se apresentar. Alguns senadores, porém, gostariam de rever Galípolo e aproveitar o momento, inclusive, para dar conselhos a ele sobre a coordenação da política monetária.

O foco está tão grande nessa estratégia que está proibido no governo falar sobre a possibilidade de nomes dos demais diretores que também precisarão ser sabatinados ainda este ano. Além das diretorias de Administração, hoje ocupada por Carolina de Assis Barros, e de Regulação, sob o comando de Otávio Damaso, também ficará em aberto a vaga ocupada hoje por Galípolo — caso seja aprovado como presidente do BC pelos senadores.

Voo com Haddad

No day after do anúncio de Galípolo feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após encontro com Lula no Planalto, os dois viajaram nesta quinta-feira, 29, para São Paulo - onde está a Faria Lima - no mesmo voo. O ministro deixou Brasília ao final da manhã, e sua agenda não foi divulgada porque não constam compromissos públicos nesta quinta-feira. Usualmente, Haddad deixa a capital federal rumo a São Paulo nas noites de quintas-feira. Nesta sexta-feira, ele participa de um evento da XP.

A partir de agora, haverá a intensificação pela procura de um nome para a diretoria de política monetária do BC. O Estadão/Broadcast apurou que, até porque fará parte de sua equipe, a sugestão do nome dos diretores a serem indicados será iniciada por Galípolo. O futuro presidente do BC deve submetê-los à análise de Haddad, que, por sua vez, levará os possíveis candidatos a Lula, mas apenas de forma protocolar.

BRASÍLIA – O governo ainda quer que a sabatina do atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que na quarta-feira foi oficialmente indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da instituição, seja feita na semana que vem, como antecipou o Estadão – a última de esforço concentrado no Senado. A expectativa é de que o crivo dos senadores pudesse ser dado já na terça-feira, 3. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sugeriu uma data na semana seguinte, conforme informou o Estadão/Broadcast.

A avaliação no governo é a de que o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), busca adiar a análise dos congressistas em relação a Galípolo para “ganhar tempo”. Se isso acontecer, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria de convocar mais uma semana de esforço concentrado dos senadores, o que poderia deixá-los insatisfeitos com a medida e mal-humorados para o encontro.

De qualquer forma, não há nenhum temor do governo quanto ao desempenho de Galípolo na sabatina, já que ele foi muito bem-recebido e elogiado pelos membros da CAE durante a apreciação para a vaga da diretoria.

Governo quer que a sabatina de Galípolo seja o quanto antes, para só depois definir as outras três indicações para cargos no BC que estarão em aberto em janeiro Foto: Washington Costa/MF

Para o governo, o atual diretor do BC não precisaria passar sequer pelo processo de “beija-mão”, quando um potencial candidato a um cargo visita gabinetes de senadores da base e da oposição para se apresentar. Alguns senadores, porém, gostariam de rever Galípolo e aproveitar o momento, inclusive, para dar conselhos a ele sobre a coordenação da política monetária.

O foco está tão grande nessa estratégia que está proibido no governo falar sobre a possibilidade de nomes dos demais diretores que também precisarão ser sabatinados ainda este ano. Além das diretorias de Administração, hoje ocupada por Carolina de Assis Barros, e de Regulação, sob o comando de Otávio Damaso, também ficará em aberto a vaga ocupada hoje por Galípolo — caso seja aprovado como presidente do BC pelos senadores.

Voo com Haddad

No day after do anúncio de Galípolo feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após encontro com Lula no Planalto, os dois viajaram nesta quinta-feira, 29, para São Paulo - onde está a Faria Lima - no mesmo voo. O ministro deixou Brasília ao final da manhã, e sua agenda não foi divulgada porque não constam compromissos públicos nesta quinta-feira. Usualmente, Haddad deixa a capital federal rumo a São Paulo nas noites de quintas-feira. Nesta sexta-feira, ele participa de um evento da XP.

A partir de agora, haverá a intensificação pela procura de um nome para a diretoria de política monetária do BC. O Estadão/Broadcast apurou que, até porque fará parte de sua equipe, a sugestão do nome dos diretores a serem indicados será iniciada por Galípolo. O futuro presidente do BC deve submetê-los à análise de Haddad, que, por sua vez, levará os possíveis candidatos a Lula, mas apenas de forma protocolar.

BRASÍLIA – O governo ainda quer que a sabatina do atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que na quarta-feira foi oficialmente indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da instituição, seja feita na semana que vem, como antecipou o Estadão – a última de esforço concentrado no Senado. A expectativa é de que o crivo dos senadores pudesse ser dado já na terça-feira, 3. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sugeriu uma data na semana seguinte, conforme informou o Estadão/Broadcast.

A avaliação no governo é a de que o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), busca adiar a análise dos congressistas em relação a Galípolo para “ganhar tempo”. Se isso acontecer, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria de convocar mais uma semana de esforço concentrado dos senadores, o que poderia deixá-los insatisfeitos com a medida e mal-humorados para o encontro.

De qualquer forma, não há nenhum temor do governo quanto ao desempenho de Galípolo na sabatina, já que ele foi muito bem-recebido e elogiado pelos membros da CAE durante a apreciação para a vaga da diretoria.

Governo quer que a sabatina de Galípolo seja o quanto antes, para só depois definir as outras três indicações para cargos no BC que estarão em aberto em janeiro Foto: Washington Costa/MF

Para o governo, o atual diretor do BC não precisaria passar sequer pelo processo de “beija-mão”, quando um potencial candidato a um cargo visita gabinetes de senadores da base e da oposição para se apresentar. Alguns senadores, porém, gostariam de rever Galípolo e aproveitar o momento, inclusive, para dar conselhos a ele sobre a coordenação da política monetária.

O foco está tão grande nessa estratégia que está proibido no governo falar sobre a possibilidade de nomes dos demais diretores que também precisarão ser sabatinados ainda este ano. Além das diretorias de Administração, hoje ocupada por Carolina de Assis Barros, e de Regulação, sob o comando de Otávio Damaso, também ficará em aberto a vaga ocupada hoje por Galípolo — caso seja aprovado como presidente do BC pelos senadores.

Voo com Haddad

No day after do anúncio de Galípolo feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após encontro com Lula no Planalto, os dois viajaram nesta quinta-feira, 29, para São Paulo - onde está a Faria Lima - no mesmo voo. O ministro deixou Brasília ao final da manhã, e sua agenda não foi divulgada porque não constam compromissos públicos nesta quinta-feira. Usualmente, Haddad deixa a capital federal rumo a São Paulo nas noites de quintas-feira. Nesta sexta-feira, ele participa de um evento da XP.

A partir de agora, haverá a intensificação pela procura de um nome para a diretoria de política monetária do BC. O Estadão/Broadcast apurou que, até porque fará parte de sua equipe, a sugestão do nome dos diretores a serem indicados será iniciada por Galípolo. O futuro presidente do BC deve submetê-los à análise de Haddad, que, por sua vez, levará os possíveis candidatos a Lula, mas apenas de forma protocolar.

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