Galípolo diz a senadores ser favorável à autonomia financeira do BC, segundo relator da proposta


Senador Plínio Valério recebeu visita de indicado de Lula para presidir a instituição; Galípolo faz périplo em busca de apoio no Senado antes de sabatina, marcada para 8 de outubro

Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a autoridade monetária, se manifestou favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia orçamentária e financeira para a instituição, durante uma conversa com o relator da proposta no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM). O governo trabalha contra a aprovação do projeto.

O senador recebeu Galípolo em seu gabinete na quinta-feira, 5. O diretor do BC faz um périplo pela Casa em busca de votos para sua indicação. “Falamos da lei de minha autoria que deu autonomia financeira ao Banco Central (em 2021) e ele disse que é favorável à PEC”, afirmou Valério ao Estadão. “E eu disse a ele que, de minha parte, ele não terá nenhum empecilho.”

Galípolo foi procurado para comentar a declaração via assessoria do BC, mas não se manifestou.

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Indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, busca apoio no Senado antes da sua sabatina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A PEC coloca na Constituição o Banco Central como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, deixando de ser uma autarquia que tem o orçamento tutelado pelo governo federal. O relator fez mudanças no texto, após uma série de adiamentos na análise da proposta, para suavizar a autonomia, em atendimento ao governo. A proposta também obrigado o BC a ter um limite de gastos, sem definir o valor.

A medida é apoiada pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dos mentores intelectuais do projeto. Até então, Gabriel Galípolo era o único na cúpula do BC que ainda não havia conversado com o relator da PEC no Senado. Um dos principais motivos para apoiar a autonomia financeira é permitir que funcionários do Banco Central tenham melhores salários e aumentar a atratividade de profissionais em comparação com a iniciativa privada.

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Na opinião do relator, o presidente Lula é contra a PEC por alimentar um atrito com Campos Neto, a quem criticou diversas vezes e pressionou pela redução da taxa básica de juros. A mudança no comando do Banco Central favorece a aprovação da proposta, segundo seu autor e atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A sabatina de Galípolo foi marcada para 8 de outubro no colegiado. No mesmo dia, a indicação deve passar pelo plenário. “Fiquei sabendo que ele (Galípolo) estava propenso a apoiar a PEC. A troca facilita a aprovação porque a PEC é muito boa para o Banco Central e boa para o governo também. Não tem mais o que o governo dizer isso ou aquilo”, disse Vanderlan ao Estadão.

BRASÍLIA - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a autoridade monetária, se manifestou favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia orçamentária e financeira para a instituição, durante uma conversa com o relator da proposta no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM). O governo trabalha contra a aprovação do projeto.

O senador recebeu Galípolo em seu gabinete na quinta-feira, 5. O diretor do BC faz um périplo pela Casa em busca de votos para sua indicação. “Falamos da lei de minha autoria que deu autonomia financeira ao Banco Central (em 2021) e ele disse que é favorável à PEC”, afirmou Valério ao Estadão. “E eu disse a ele que, de minha parte, ele não terá nenhum empecilho.”

Galípolo foi procurado para comentar a declaração via assessoria do BC, mas não se manifestou.

Indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, busca apoio no Senado antes da sua sabatina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A PEC coloca na Constituição o Banco Central como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, deixando de ser uma autarquia que tem o orçamento tutelado pelo governo federal. O relator fez mudanças no texto, após uma série de adiamentos na análise da proposta, para suavizar a autonomia, em atendimento ao governo. A proposta também obrigado o BC a ter um limite de gastos, sem definir o valor.

A medida é apoiada pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dos mentores intelectuais do projeto. Até então, Gabriel Galípolo era o único na cúpula do BC que ainda não havia conversado com o relator da PEC no Senado. Um dos principais motivos para apoiar a autonomia financeira é permitir que funcionários do Banco Central tenham melhores salários e aumentar a atratividade de profissionais em comparação com a iniciativa privada.

Na opinião do relator, o presidente Lula é contra a PEC por alimentar um atrito com Campos Neto, a quem criticou diversas vezes e pressionou pela redução da taxa básica de juros. A mudança no comando do Banco Central favorece a aprovação da proposta, segundo seu autor e atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A sabatina de Galípolo foi marcada para 8 de outubro no colegiado. No mesmo dia, a indicação deve passar pelo plenário. “Fiquei sabendo que ele (Galípolo) estava propenso a apoiar a PEC. A troca facilita a aprovação porque a PEC é muito boa para o Banco Central e boa para o governo também. Não tem mais o que o governo dizer isso ou aquilo”, disse Vanderlan ao Estadão.

BRASÍLIA - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a autoridade monetária, se manifestou favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia orçamentária e financeira para a instituição, durante uma conversa com o relator da proposta no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM). O governo trabalha contra a aprovação do projeto.

O senador recebeu Galípolo em seu gabinete na quinta-feira, 5. O diretor do BC faz um périplo pela Casa em busca de votos para sua indicação. “Falamos da lei de minha autoria que deu autonomia financeira ao Banco Central (em 2021) e ele disse que é favorável à PEC”, afirmou Valério ao Estadão. “E eu disse a ele que, de minha parte, ele não terá nenhum empecilho.”

Galípolo foi procurado para comentar a declaração via assessoria do BC, mas não se manifestou.

Indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, busca apoio no Senado antes da sua sabatina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A PEC coloca na Constituição o Banco Central como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, deixando de ser uma autarquia que tem o orçamento tutelado pelo governo federal. O relator fez mudanças no texto, após uma série de adiamentos na análise da proposta, para suavizar a autonomia, em atendimento ao governo. A proposta também obrigado o BC a ter um limite de gastos, sem definir o valor.

A medida é apoiada pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dos mentores intelectuais do projeto. Até então, Gabriel Galípolo era o único na cúpula do BC que ainda não havia conversado com o relator da PEC no Senado. Um dos principais motivos para apoiar a autonomia financeira é permitir que funcionários do Banco Central tenham melhores salários e aumentar a atratividade de profissionais em comparação com a iniciativa privada.

Na opinião do relator, o presidente Lula é contra a PEC por alimentar um atrito com Campos Neto, a quem criticou diversas vezes e pressionou pela redução da taxa básica de juros. A mudança no comando do Banco Central favorece a aprovação da proposta, segundo seu autor e atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A sabatina de Galípolo foi marcada para 8 de outubro no colegiado. No mesmo dia, a indicação deve passar pelo plenário. “Fiquei sabendo que ele (Galípolo) estava propenso a apoiar a PEC. A troca facilita a aprovação porque a PEC é muito boa para o Banco Central e boa para o governo também. Não tem mais o que o governo dizer isso ou aquilo”, disse Vanderlan ao Estadão.

BRASÍLIA - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a autoridade monetária, se manifestou favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia orçamentária e financeira para a instituição, durante uma conversa com o relator da proposta no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM). O governo trabalha contra a aprovação do projeto.

O senador recebeu Galípolo em seu gabinete na quinta-feira, 5. O diretor do BC faz um périplo pela Casa em busca de votos para sua indicação. “Falamos da lei de minha autoria que deu autonomia financeira ao Banco Central (em 2021) e ele disse que é favorável à PEC”, afirmou Valério ao Estadão. “E eu disse a ele que, de minha parte, ele não terá nenhum empecilho.”

Galípolo foi procurado para comentar a declaração via assessoria do BC, mas não se manifestou.

Indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, busca apoio no Senado antes da sua sabatina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A PEC coloca na Constituição o Banco Central como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, deixando de ser uma autarquia que tem o orçamento tutelado pelo governo federal. O relator fez mudanças no texto, após uma série de adiamentos na análise da proposta, para suavizar a autonomia, em atendimento ao governo. A proposta também obrigado o BC a ter um limite de gastos, sem definir o valor.

A medida é apoiada pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dos mentores intelectuais do projeto. Até então, Gabriel Galípolo era o único na cúpula do BC que ainda não havia conversado com o relator da PEC no Senado. Um dos principais motivos para apoiar a autonomia financeira é permitir que funcionários do Banco Central tenham melhores salários e aumentar a atratividade de profissionais em comparação com a iniciativa privada.

Na opinião do relator, o presidente Lula é contra a PEC por alimentar um atrito com Campos Neto, a quem criticou diversas vezes e pressionou pela redução da taxa básica de juros. A mudança no comando do Banco Central favorece a aprovação da proposta, segundo seu autor e atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A sabatina de Galípolo foi marcada para 8 de outubro no colegiado. No mesmo dia, a indicação deve passar pelo plenário. “Fiquei sabendo que ele (Galípolo) estava propenso a apoiar a PEC. A troca facilita a aprovação porque a PEC é muito boa para o Banco Central e boa para o governo também. Não tem mais o que o governo dizer isso ou aquilo”, disse Vanderlan ao Estadão.

BRASÍLIA - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a autoridade monetária, se manifestou favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia orçamentária e financeira para a instituição, durante uma conversa com o relator da proposta no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM). O governo trabalha contra a aprovação do projeto.

O senador recebeu Galípolo em seu gabinete na quinta-feira, 5. O diretor do BC faz um périplo pela Casa em busca de votos para sua indicação. “Falamos da lei de minha autoria que deu autonomia financeira ao Banco Central (em 2021) e ele disse que é favorável à PEC”, afirmou Valério ao Estadão. “E eu disse a ele que, de minha parte, ele não terá nenhum empecilho.”

Galípolo foi procurado para comentar a declaração via assessoria do BC, mas não se manifestou.

Indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, busca apoio no Senado antes da sua sabatina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A PEC coloca na Constituição o Banco Central como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, deixando de ser uma autarquia que tem o orçamento tutelado pelo governo federal. O relator fez mudanças no texto, após uma série de adiamentos na análise da proposta, para suavizar a autonomia, em atendimento ao governo. A proposta também obrigado o BC a ter um limite de gastos, sem definir o valor.

A medida é apoiada pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dos mentores intelectuais do projeto. Até então, Gabriel Galípolo era o único na cúpula do BC que ainda não havia conversado com o relator da PEC no Senado. Um dos principais motivos para apoiar a autonomia financeira é permitir que funcionários do Banco Central tenham melhores salários e aumentar a atratividade de profissionais em comparação com a iniciativa privada.

Na opinião do relator, o presidente Lula é contra a PEC por alimentar um atrito com Campos Neto, a quem criticou diversas vezes e pressionou pela redução da taxa básica de juros. A mudança no comando do Banco Central favorece a aprovação da proposta, segundo seu autor e atual presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A sabatina de Galípolo foi marcada para 8 de outubro no colegiado. No mesmo dia, a indicação deve passar pelo plenário. “Fiquei sabendo que ele (Galípolo) estava propenso a apoiar a PEC. A troca facilita a aprovação porque a PEC é muito boa para o Banco Central e boa para o governo também. Não tem mais o que o governo dizer isso ou aquilo”, disse Vanderlan ao Estadão.

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