Gasolina volta a subir em todo o País e supera R$ 5 em seis capitais; veja ranking dos Estados


Depois de 15 semanas de queda, preços sobem em todo o País e superam faixa de R$ 5 em capitais como Salvador, Distrito Federal, Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Palmas (TO). Por causa da eleição, governo pressiona Petrobras a manter valores abaixo da média internacional

Por André Borges
Atualização:

O governo tem atuado politicamente sobre a diretoria da Petrobras, para que mantenha o preço dos combustíveis sem reajuste até as eleições do dia 30 de outubro. O aumento nos preços, porém, voltou a ser realidade nesta semana em todo o país, depois de 15 semanas consecutivas de queda, e a gasolina comum voltou a superar a faixa de R$ 5 em seis capitais.

Em Salvador (BA), o preço médio do litro da gasolina comum chegou a R$ 5,56, enquanto em Natal (RN) passou a ser encontrada por R$ 5,44, em média. Os valores estão mais caros ainda no Distrito Federal, Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Palmas (TO). Em Brasília, onde o litro da gasolina chegou a ser encontrado por cerca de R$ 4,80, agora está em cerca de R$ 5,09.

A queda no preço dos combustíveis é uma das principais bandeiras que a campanha do presidente Jair Bolsonaro tem utilizado para sinalizar à população que o governo tomou medidas para reduzir o valor do insumo. A zeragem de impostos federais contribuiu para a queda de preços, além da redução dos impostos estaduais, mas também contribuiu para o cenário o fato de o preço do barril do petróleo ter caído nos últimos meses. Essa realidade, porém, mudou nas últimas semanas, devido à instabilidade no cenário internacional, e o preço do petróleo voltou a subir.

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A Petrobras, como empresa de economia mista, tem hoje como regra a orientação de seguir as oscilações dos preços internacionais, ou seja, acompanhar o câmbio e as variações do mercado mundial de petróleo, repassando esses preços ao mercado nacional. Bolsonaro tem dito reiteradamente que baixou os preços do combustível sem dar uma “canetada” no setor, ou seja, sem ter feito intervenção política nos custos praticados pela Petrobras. O fato, porém, é que a empresa tem segurado os reajustes e mantido os preços mais baixos no mercado.

Os dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) mostram que, até esta quarta-feira, 19, o preço da gasolina praticado pela Petrobras acumulava uma defasagem de 8,82% em relação ao preço internacional. No caso do diesel, a Petrobras tem mantido o valor do litro 11,19% mais barato que a média mundial. Essa situação só se inverte quando se trata do gás de cozinha, o GLP, que hoje está 40,10% mais caro que o gás consumido fora do Brasil. No mês passado, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, chegou a dizer que “a mão de Deus” ajudou na redução na bomba.

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Preço médio. Em média, o preço médio de revenda da gasolina comum subiu 1,46% nesta semana, em relação à semana anterior, chegando a R$ 4,86 por litro, conforme os dados compilados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ainda assim, essa média acumula uma queda de 23,10% em relação ao preço médio dos últimos 12 meses.

A defasagem entre os preços internos da gasolina e do diesel em relação à média mundial já dura 10 dias, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Petrobras está mantendo o preço dos combustíveis congelados; objetivo seria seguir assim até o segundo turno das eleições, para favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro.  Foto: André Dusek/Estadão
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Veja abaixo o ranking de preços da gasolina nos Estados brasileiros na última semana.

Preço médio da gasolina por Estado

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• Bahia: R$ 5,56

• Rio Grande do Norte: R$ 5,44

• Acre: R$ 5,33

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• Amazonas: R$ 5,14

• Tocantins: R$ 5,13

• Distrito Federal: R$ 5,04

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• Sergipe: R$ 4,99

• Ceará: R$ 4,97

• Paraná: R$ 4,97

• Rio de Janeiro: R$ 4,91

• Piauí: R$ 4,90

• Mato Grosso: R$ 4,84

• Santa Catarina: R$ 4,82

• Espírito Santo: R$ 4,81

• Minas Gerais: R$ 4,81

• Pernambuco: R$ 4,81

• Rondônia: R$ 4,81

• Alagoas: R$ 4,80

• Paraíba: R$ 4,79

• Goiás: R$ 4,72

• São Paulo: R$ 4,72

• Maranhão: R$ 4,71

• Rio Grande do Sul: R$ 4,66

• Mato Grosso do Sul: R$ 4,64

• Pará: R$ 4,57

• Amapá: R$ 4,48 / COM BROADCAST

O governo tem atuado politicamente sobre a diretoria da Petrobras, para que mantenha o preço dos combustíveis sem reajuste até as eleições do dia 30 de outubro. O aumento nos preços, porém, voltou a ser realidade nesta semana em todo o país, depois de 15 semanas consecutivas de queda, e a gasolina comum voltou a superar a faixa de R$ 5 em seis capitais.

Em Salvador (BA), o preço médio do litro da gasolina comum chegou a R$ 5,56, enquanto em Natal (RN) passou a ser encontrada por R$ 5,44, em média. Os valores estão mais caros ainda no Distrito Federal, Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Palmas (TO). Em Brasília, onde o litro da gasolina chegou a ser encontrado por cerca de R$ 4,80, agora está em cerca de R$ 5,09.

A queda no preço dos combustíveis é uma das principais bandeiras que a campanha do presidente Jair Bolsonaro tem utilizado para sinalizar à população que o governo tomou medidas para reduzir o valor do insumo. A zeragem de impostos federais contribuiu para a queda de preços, além da redução dos impostos estaduais, mas também contribuiu para o cenário o fato de o preço do barril do petróleo ter caído nos últimos meses. Essa realidade, porém, mudou nas últimas semanas, devido à instabilidade no cenário internacional, e o preço do petróleo voltou a subir.

A Petrobras, como empresa de economia mista, tem hoje como regra a orientação de seguir as oscilações dos preços internacionais, ou seja, acompanhar o câmbio e as variações do mercado mundial de petróleo, repassando esses preços ao mercado nacional. Bolsonaro tem dito reiteradamente que baixou os preços do combustível sem dar uma “canetada” no setor, ou seja, sem ter feito intervenção política nos custos praticados pela Petrobras. O fato, porém, é que a empresa tem segurado os reajustes e mantido os preços mais baixos no mercado.

Os dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) mostram que, até esta quarta-feira, 19, o preço da gasolina praticado pela Petrobras acumulava uma defasagem de 8,82% em relação ao preço internacional. No caso do diesel, a Petrobras tem mantido o valor do litro 11,19% mais barato que a média mundial. Essa situação só se inverte quando se trata do gás de cozinha, o GLP, que hoje está 40,10% mais caro que o gás consumido fora do Brasil. No mês passado, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, chegou a dizer que “a mão de Deus” ajudou na redução na bomba.

Preço médio. Em média, o preço médio de revenda da gasolina comum subiu 1,46% nesta semana, em relação à semana anterior, chegando a R$ 4,86 por litro, conforme os dados compilados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ainda assim, essa média acumula uma queda de 23,10% em relação ao preço médio dos últimos 12 meses.

A defasagem entre os preços internos da gasolina e do diesel em relação à média mundial já dura 10 dias, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Petrobras está mantendo o preço dos combustíveis congelados; objetivo seria seguir assim até o segundo turno das eleições, para favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro.  Foto: André Dusek/Estadão

Veja abaixo o ranking de preços da gasolina nos Estados brasileiros na última semana.

Preço médio da gasolina por Estado

• Bahia: R$ 5,56

• Rio Grande do Norte: R$ 5,44

• Acre: R$ 5,33

• Amazonas: R$ 5,14

• Tocantins: R$ 5,13

• Distrito Federal: R$ 5,04

• Sergipe: R$ 4,99

• Ceará: R$ 4,97

• Paraná: R$ 4,97

• Rio de Janeiro: R$ 4,91

• Piauí: R$ 4,90

• Mato Grosso: R$ 4,84

• Santa Catarina: R$ 4,82

• Espírito Santo: R$ 4,81

• Minas Gerais: R$ 4,81

• Pernambuco: R$ 4,81

• Rondônia: R$ 4,81

• Alagoas: R$ 4,80

• Paraíba: R$ 4,79

• Goiás: R$ 4,72

• São Paulo: R$ 4,72

• Maranhão: R$ 4,71

• Rio Grande do Sul: R$ 4,66

• Mato Grosso do Sul: R$ 4,64

• Pará: R$ 4,57

• Amapá: R$ 4,48 / COM BROADCAST

O governo tem atuado politicamente sobre a diretoria da Petrobras, para que mantenha o preço dos combustíveis sem reajuste até as eleições do dia 30 de outubro. O aumento nos preços, porém, voltou a ser realidade nesta semana em todo o país, depois de 15 semanas consecutivas de queda, e a gasolina comum voltou a superar a faixa de R$ 5 em seis capitais.

Em Salvador (BA), o preço médio do litro da gasolina comum chegou a R$ 5,56, enquanto em Natal (RN) passou a ser encontrada por R$ 5,44, em média. Os valores estão mais caros ainda no Distrito Federal, Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Palmas (TO). Em Brasília, onde o litro da gasolina chegou a ser encontrado por cerca de R$ 4,80, agora está em cerca de R$ 5,09.

A queda no preço dos combustíveis é uma das principais bandeiras que a campanha do presidente Jair Bolsonaro tem utilizado para sinalizar à população que o governo tomou medidas para reduzir o valor do insumo. A zeragem de impostos federais contribuiu para a queda de preços, além da redução dos impostos estaduais, mas também contribuiu para o cenário o fato de o preço do barril do petróleo ter caído nos últimos meses. Essa realidade, porém, mudou nas últimas semanas, devido à instabilidade no cenário internacional, e o preço do petróleo voltou a subir.

A Petrobras, como empresa de economia mista, tem hoje como regra a orientação de seguir as oscilações dos preços internacionais, ou seja, acompanhar o câmbio e as variações do mercado mundial de petróleo, repassando esses preços ao mercado nacional. Bolsonaro tem dito reiteradamente que baixou os preços do combustível sem dar uma “canetada” no setor, ou seja, sem ter feito intervenção política nos custos praticados pela Petrobras. O fato, porém, é que a empresa tem segurado os reajustes e mantido os preços mais baixos no mercado.

Os dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) mostram que, até esta quarta-feira, 19, o preço da gasolina praticado pela Petrobras acumulava uma defasagem de 8,82% em relação ao preço internacional. No caso do diesel, a Petrobras tem mantido o valor do litro 11,19% mais barato que a média mundial. Essa situação só se inverte quando se trata do gás de cozinha, o GLP, que hoje está 40,10% mais caro que o gás consumido fora do Brasil. No mês passado, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, chegou a dizer que “a mão de Deus” ajudou na redução na bomba.

Preço médio. Em média, o preço médio de revenda da gasolina comum subiu 1,46% nesta semana, em relação à semana anterior, chegando a R$ 4,86 por litro, conforme os dados compilados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ainda assim, essa média acumula uma queda de 23,10% em relação ao preço médio dos últimos 12 meses.

A defasagem entre os preços internos da gasolina e do diesel em relação à média mundial já dura 10 dias, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Petrobras está mantendo o preço dos combustíveis congelados; objetivo seria seguir assim até o segundo turno das eleições, para favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro.  Foto: André Dusek/Estadão

Veja abaixo o ranking de preços da gasolina nos Estados brasileiros na última semana.

Preço médio da gasolina por Estado

• Bahia: R$ 5,56

• Rio Grande do Norte: R$ 5,44

• Acre: R$ 5,33

• Amazonas: R$ 5,14

• Tocantins: R$ 5,13

• Distrito Federal: R$ 5,04

• Sergipe: R$ 4,99

• Ceará: R$ 4,97

• Paraná: R$ 4,97

• Rio de Janeiro: R$ 4,91

• Piauí: R$ 4,90

• Mato Grosso: R$ 4,84

• Santa Catarina: R$ 4,82

• Espírito Santo: R$ 4,81

• Minas Gerais: R$ 4,81

• Pernambuco: R$ 4,81

• Rondônia: R$ 4,81

• Alagoas: R$ 4,80

• Paraíba: R$ 4,79

• Goiás: R$ 4,72

• São Paulo: R$ 4,72

• Maranhão: R$ 4,71

• Rio Grande do Sul: R$ 4,66

• Mato Grosso do Sul: R$ 4,64

• Pará: R$ 4,57

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