Gasolina sobe com refinarias privadas; preço do etanol cai em 17 Estados e no DF


Preço médio do litro da gasolina ficou 0,2% mais caro; diesel aumentou 1,6% em uma semana

Por Denise Luna
Atualização:

RIO - Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.

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Refinarias privadas

Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.

A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.

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A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.

A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.

O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,2% em uma semana Foto: Isaac Fontana/EFE
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Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150) foram encontrados no Estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.

Em relação ao fechamento de sexta-feira, 11, a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro.

Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano.

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Na sexta-feira, 11, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que a Petrobras decide seus próprios reajustes e que não haverá interferência do governo para segurar os preços dos combustíveis. Segundo ele, se o petróleo continuar subindo é possível que a estatal eleve seus preços.

Dias antes, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia afirmado que a companhia estava “confortável” com seus preços, mas que faria reajustes se fosse necessário. Ele destacou, porém, que ainda havia muita volatilidade no preço da commodity.

A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo. Nesta segunda-feira, 11, a commodity do tipo Brent operava em baixa de 0,76%, por volta das 10h, cotado a US$ 86,15 o barril, contra US$ 74 o barril no início de julho.

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Etanol

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

RIO - Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.

Refinarias privadas

Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.

A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.

A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.

A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.

O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,2% em uma semana Foto: Isaac Fontana/EFE

Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150) foram encontrados no Estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.

Em relação ao fechamento de sexta-feira, 11, a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro.

Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano.

Na sexta-feira, 11, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que a Petrobras decide seus próprios reajustes e que não haverá interferência do governo para segurar os preços dos combustíveis. Segundo ele, se o petróleo continuar subindo é possível que a estatal eleve seus preços.

Dias antes, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia afirmado que a companhia estava “confortável” com seus preços, mas que faria reajustes se fosse necessário. Ele destacou, porém, que ainda havia muita volatilidade no preço da commodity.

A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo. Nesta segunda-feira, 11, a commodity do tipo Brent operava em baixa de 0,76%, por volta das 10h, cotado a US$ 86,15 o barril, contra US$ 74 o barril no início de julho.

Etanol

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

RIO - Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.

Refinarias privadas

Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.

A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.

A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.

A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.

O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,2% em uma semana Foto: Isaac Fontana/EFE

Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150) foram encontrados no Estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.

Em relação ao fechamento de sexta-feira, 11, a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro.

Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano.

Na sexta-feira, 11, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que a Petrobras decide seus próprios reajustes e que não haverá interferência do governo para segurar os preços dos combustíveis. Segundo ele, se o petróleo continuar subindo é possível que a estatal eleve seus preços.

Dias antes, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia afirmado que a companhia estava “confortável” com seus preços, mas que faria reajustes se fosse necessário. Ele destacou, porém, que ainda havia muita volatilidade no preço da commodity.

A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo. Nesta segunda-feira, 11, a commodity do tipo Brent operava em baixa de 0,76%, por volta das 10h, cotado a US$ 86,15 o barril, contra US$ 74 o barril no início de julho.

Etanol

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

RIO - Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.

Refinarias privadas

Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.

A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.

A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.

A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.

O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,2% em uma semana Foto: Isaac Fontana/EFE

Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150) foram encontrados no Estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.

Em relação ao fechamento de sexta-feira, 11, a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro.

Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano.

Na sexta-feira, 11, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que a Petrobras decide seus próprios reajustes e que não haverá interferência do governo para segurar os preços dos combustíveis. Segundo ele, se o petróleo continuar subindo é possível que a estatal eleve seus preços.

Dias antes, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia afirmado que a companhia estava “confortável” com seus preços, mas que faria reajustes se fosse necessário. Ele destacou, porém, que ainda havia muita volatilidade no preço da commodity.

A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo. Nesta segunda-feira, 11, a commodity do tipo Brent operava em baixa de 0,76%, por volta das 10h, cotado a US$ 86,15 o barril, contra US$ 74 o barril no início de julho.

Etanol

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

RIO - Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.

Refinarias privadas

Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.

A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.

A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.

A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.

O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,2% em uma semana Foto: Isaac Fontana/EFE

Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150) foram encontrados no Estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.

Em relação ao fechamento de sexta-feira, 11, a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro.

Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano.

Na sexta-feira, 11, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que a Petrobras decide seus próprios reajustes e que não haverá interferência do governo para segurar os preços dos combustíveis. Segundo ele, se o petróleo continuar subindo é possível que a estatal eleve seus preços.

Dias antes, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia afirmado que a companhia estava “confortável” com seus preços, mas que faria reajustes se fosse necessário. Ele destacou, porém, que ainda havia muita volatilidade no preço da commodity.

A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo. Nesta segunda-feira, 11, a commodity do tipo Brent operava em baixa de 0,76%, por volta das 10h, cotado a US$ 86,15 o barril, contra US$ 74 o barril no início de julho.

Etanol

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

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