BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 13, que o Brasil alcançou novo recorde anual de expansão da geração de energia elétrica, com 10.321 megawatts (MW) até o momento. O regulador aponta que essa marca foi atingida após a liberação da operação comercial de sete unidades geradoras da usina eólica Serra do Assuruá 13, localizada na Bahia.
Do total de 10.321 MW de expansão em 2024, cerca de 91% da potência instalada são provenientes das fontes solar fotovoltaica e eólica. Foram 283 novas usinas implantadas no ano, sendo 139 solares fotovoltaicas (5.354,17 MW), 115 eólicas (4.045,40 MW), 20 termoelétricas (869,70 MW), sete pequenas centrais hidrelétricas (47,50 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
O recorde anterior era do ano de 2023 quando o País atingiu a marca de 10.316 MW de expansão no período completo de 12 meses.
O novo recorde não é a única marca importante relacionada às fontes renováveis em 2024. Em novembro, a fonte solar atingiu a marca histórica de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil, e mais de 1,5 milhão de empregos “verdes” acumulados desde 2012, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com a entidade, nesse período o setor trouxe ao Brasil cerca de R$ 230 bilhões em investimentos e foi impulsionado pelo segmento de geração distribuída (quando a fonte está instalada perto do local de consumo, como nas residências), responsável por 33,5 GW desse total. Já as grandes usinas fotovoltaicas atingiram 16,5 GW este ano.
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Com esse marco, o Brasil entrou para o seleto grupo dos seis países a ultrapassar 50 GW da fonte solar, ao lado de China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia, que lideram nesta ordem o ranking global de potência instalada fotovoltaica.