Geração de energia solar supera marca de 23 gigawatts, apesar de bloqueio de distribuidoras


São mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica no Brasil

Por Denise Luna

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil  Foto: Envato Elements/Reprodução
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Segundo mapeamento da entidade, o País possui cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 115,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 30,2 bilhões.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, com a energia solar, o País pode, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa e renovável. “Embora as 3 milhões de unidades consumidoras abastecidas com energia solar distribuída seja motivo de comemoração, há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 91,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica e começa a avançar no modelo ideal de transição energética e industrialização verde”, avaliou.

Ele sugeriu que o Brasil deveria seguir o exemplo da países mais desenvolvidos nesta área, em especial a Austrália, que, com boas políticas públicas, tornou-se referência global no uso da energia solar em residências e empresas, com cerca de 30% das unidades consumidoras naquele país atendidas por sistemas fotovoltaicos, ressaltou Koloszuk.

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Represada

Ainda de acordo com a Absolar, o crescimento da fonte poderia ser maior se não fossem os bloqueios impostos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, com mais de 3,1 mil pedidos de conexão cancelados e suspensos nos últimos meses, totalizando cerca de 1 GW em sistemas solares represados no Brasil, segundo mapeamento da associação. “Com tais restrições, o prejuízo calculado ultrapassa os R$ 3 bilhões”, disse a entidade, em nota.

A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os Estados brasileiros, sendo que os Estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

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Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “A geração própria instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, diretamente nos centros urbanos e de consumo, ajuda a fortalecer e traz mais resiliência à rede elétrica, ao concentrar a geração de eletricidade próximo dos locais de consumo. Isso reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, explicou.

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil  Foto: Envato Elements/Reprodução

Segundo mapeamento da entidade, o País possui cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 115,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 30,2 bilhões.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, com a energia solar, o País pode, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa e renovável. “Embora as 3 milhões de unidades consumidoras abastecidas com energia solar distribuída seja motivo de comemoração, há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 91,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica e começa a avançar no modelo ideal de transição energética e industrialização verde”, avaliou.

Ele sugeriu que o Brasil deveria seguir o exemplo da países mais desenvolvidos nesta área, em especial a Austrália, que, com boas políticas públicas, tornou-se referência global no uso da energia solar em residências e empresas, com cerca de 30% das unidades consumidoras naquele país atendidas por sistemas fotovoltaicos, ressaltou Koloszuk.

Represada

Ainda de acordo com a Absolar, o crescimento da fonte poderia ser maior se não fossem os bloqueios impostos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, com mais de 3,1 mil pedidos de conexão cancelados e suspensos nos últimos meses, totalizando cerca de 1 GW em sistemas solares represados no Brasil, segundo mapeamento da associação. “Com tais restrições, o prejuízo calculado ultrapassa os R$ 3 bilhões”, disse a entidade, em nota.

A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os Estados brasileiros, sendo que os Estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “A geração própria instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, diretamente nos centros urbanos e de consumo, ajuda a fortalecer e traz mais resiliência à rede elétrica, ao concentrar a geração de eletricidade próximo dos locais de consumo. Isso reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, explicou.

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil  Foto: Envato Elements/Reprodução

Segundo mapeamento da entidade, o País possui cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 115,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 30,2 bilhões.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, com a energia solar, o País pode, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa e renovável. “Embora as 3 milhões de unidades consumidoras abastecidas com energia solar distribuída seja motivo de comemoração, há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 91,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica e começa a avançar no modelo ideal de transição energética e industrialização verde”, avaliou.

Ele sugeriu que o Brasil deveria seguir o exemplo da países mais desenvolvidos nesta área, em especial a Austrália, que, com boas políticas públicas, tornou-se referência global no uso da energia solar em residências e empresas, com cerca de 30% das unidades consumidoras naquele país atendidas por sistemas fotovoltaicos, ressaltou Koloszuk.

Represada

Ainda de acordo com a Absolar, o crescimento da fonte poderia ser maior se não fossem os bloqueios impostos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, com mais de 3,1 mil pedidos de conexão cancelados e suspensos nos últimos meses, totalizando cerca de 1 GW em sistemas solares represados no Brasil, segundo mapeamento da associação. “Com tais restrições, o prejuízo calculado ultrapassa os R$ 3 bilhões”, disse a entidade, em nota.

A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os Estados brasileiros, sendo que os Estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “A geração própria instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, diretamente nos centros urbanos e de consumo, ajuda a fortalecer e traz mais resiliência à rede elétrica, ao concentrar a geração de eletricidade próximo dos locais de consumo. Isso reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, explicou.

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