GM recebe mais US$ 4 bilhões de ajuda do governo


Administração Obama teria condicionado aporte adicional de US$ 30 bilhões a pedido de concordata

Por Gustavo Chacra

O governo do presidente Barack Obama está se preparando para um pedido de concordata da General Motors e elaborou um plano que daria à montadora cerca de US$ 30 bilhões em financiamento público extra, informou o reportagem do Washington Post citando fontes no governo. Com a sua situação financeira da montadora se deteriorando a cada dia, o governo liberou ontem uma ajuda adicional de US$ 4 bilhões, elevando para US$ 19,4 bilhões a ajuda governamental desde meados de dezembro. A GM, por anos a maior a empresa dos EUA, enfrenta a mais grave crise da sua história. A companhia tem até 1º de junho para aprovar junto a credores, acionistas e funcionários um plano completo de reestruturação para evitar a concordata. Ontem, porém, os maiores detentores de títulos da GM declararam que planejam rejeitar a atual oferta da empresa de trocar a dívida por uma participação de 10% na montadora. "Será um ''não'' universal'', disse Nevin Reilly, porta-voz do comitê de credores. "Os detentores de bônus estão sendo vistos como especuladores ruins, mas eles são investidores, muitos dos quais colocaram o dinheiro da sua aposentadoria na GM." Diante das dificuldades de se obter um acordo com credores, o governo Obama, segundo o Washington Post, vê na concordata a melhor saída para salvar a companhia. Mas enquanto na negociação com os credores a companhia não tem obtido sucesso, pelo menos com os funcionários as conversas estão avançando. Ontem, a montadora chegou a um acordo com o sindicato dos funcionários automotivos do Canadá para a redução de custos trabalhistas. Esta foi a segunda concessão do sindicato canadense. Segundo Ken Lewenza, presidente do sindicato, a redução teria aproximado os gastos com os funcionários ao nível das concorrentes japonesas Honda e Toyota em suas fábricas no Canadá. A montadora também conseguiu um acordo preliminar, anunciado anteontem, com UAW (United Auto Workers), principal sindicato da categoria nos EUA. A GM possui uma dívida de US$ 20 bilhões com o fundo que financia os planos de saúde de funcionários aposentados. O objetivo da GM é pagar metade deste montante e, em troca, o fundo ficaria com 39% do controle da empresa. O governo já indicou que planeja obter pelo menos 50% da companhia reestruturada, segundo o Washington Post, e quer ter o direito de nomear membros para o Conselho de Administração, como fez no caso da Chrysler. Os detalhes do acordo com o sindicato americano não devem ser divulgados oficialmente até o início da próxima semana. Neste período, a proposta acertada deve ser apresentada ao conselho da GM e também aos 60 mil funcionários. A expectativa é de que um terço deles perca o emprego no processo. Um dos principais argumentos para decretar a concordata da GM é o resultado positivo com o processo da Chrysler, no qual a empresa conseguiu chegar a um acordo de venda para a Fiat, da Itália, bem mais rapidamente do que previam os analistas. A Chrysler poderá sair do processo de concordata na próxima semana. As ações da GM operava em baixa de 22,4% na Bolsa de Nova York ontem, valendo apenas US$ 1,49.

O governo do presidente Barack Obama está se preparando para um pedido de concordata da General Motors e elaborou um plano que daria à montadora cerca de US$ 30 bilhões em financiamento público extra, informou o reportagem do Washington Post citando fontes no governo. Com a sua situação financeira da montadora se deteriorando a cada dia, o governo liberou ontem uma ajuda adicional de US$ 4 bilhões, elevando para US$ 19,4 bilhões a ajuda governamental desde meados de dezembro. A GM, por anos a maior a empresa dos EUA, enfrenta a mais grave crise da sua história. A companhia tem até 1º de junho para aprovar junto a credores, acionistas e funcionários um plano completo de reestruturação para evitar a concordata. Ontem, porém, os maiores detentores de títulos da GM declararam que planejam rejeitar a atual oferta da empresa de trocar a dívida por uma participação de 10% na montadora. "Será um ''não'' universal'', disse Nevin Reilly, porta-voz do comitê de credores. "Os detentores de bônus estão sendo vistos como especuladores ruins, mas eles são investidores, muitos dos quais colocaram o dinheiro da sua aposentadoria na GM." Diante das dificuldades de se obter um acordo com credores, o governo Obama, segundo o Washington Post, vê na concordata a melhor saída para salvar a companhia. Mas enquanto na negociação com os credores a companhia não tem obtido sucesso, pelo menos com os funcionários as conversas estão avançando. Ontem, a montadora chegou a um acordo com o sindicato dos funcionários automotivos do Canadá para a redução de custos trabalhistas. Esta foi a segunda concessão do sindicato canadense. Segundo Ken Lewenza, presidente do sindicato, a redução teria aproximado os gastos com os funcionários ao nível das concorrentes japonesas Honda e Toyota em suas fábricas no Canadá. A montadora também conseguiu um acordo preliminar, anunciado anteontem, com UAW (United Auto Workers), principal sindicato da categoria nos EUA. A GM possui uma dívida de US$ 20 bilhões com o fundo que financia os planos de saúde de funcionários aposentados. O objetivo da GM é pagar metade deste montante e, em troca, o fundo ficaria com 39% do controle da empresa. O governo já indicou que planeja obter pelo menos 50% da companhia reestruturada, segundo o Washington Post, e quer ter o direito de nomear membros para o Conselho de Administração, como fez no caso da Chrysler. Os detalhes do acordo com o sindicato americano não devem ser divulgados oficialmente até o início da próxima semana. Neste período, a proposta acertada deve ser apresentada ao conselho da GM e também aos 60 mil funcionários. A expectativa é de que um terço deles perca o emprego no processo. Um dos principais argumentos para decretar a concordata da GM é o resultado positivo com o processo da Chrysler, no qual a empresa conseguiu chegar a um acordo de venda para a Fiat, da Itália, bem mais rapidamente do que previam os analistas. A Chrysler poderá sair do processo de concordata na próxima semana. As ações da GM operava em baixa de 22,4% na Bolsa de Nova York ontem, valendo apenas US$ 1,49.

O governo do presidente Barack Obama está se preparando para um pedido de concordata da General Motors e elaborou um plano que daria à montadora cerca de US$ 30 bilhões em financiamento público extra, informou o reportagem do Washington Post citando fontes no governo. Com a sua situação financeira da montadora se deteriorando a cada dia, o governo liberou ontem uma ajuda adicional de US$ 4 bilhões, elevando para US$ 19,4 bilhões a ajuda governamental desde meados de dezembro. A GM, por anos a maior a empresa dos EUA, enfrenta a mais grave crise da sua história. A companhia tem até 1º de junho para aprovar junto a credores, acionistas e funcionários um plano completo de reestruturação para evitar a concordata. Ontem, porém, os maiores detentores de títulos da GM declararam que planejam rejeitar a atual oferta da empresa de trocar a dívida por uma participação de 10% na montadora. "Será um ''não'' universal'', disse Nevin Reilly, porta-voz do comitê de credores. "Os detentores de bônus estão sendo vistos como especuladores ruins, mas eles são investidores, muitos dos quais colocaram o dinheiro da sua aposentadoria na GM." Diante das dificuldades de se obter um acordo com credores, o governo Obama, segundo o Washington Post, vê na concordata a melhor saída para salvar a companhia. Mas enquanto na negociação com os credores a companhia não tem obtido sucesso, pelo menos com os funcionários as conversas estão avançando. Ontem, a montadora chegou a um acordo com o sindicato dos funcionários automotivos do Canadá para a redução de custos trabalhistas. Esta foi a segunda concessão do sindicato canadense. Segundo Ken Lewenza, presidente do sindicato, a redução teria aproximado os gastos com os funcionários ao nível das concorrentes japonesas Honda e Toyota em suas fábricas no Canadá. A montadora também conseguiu um acordo preliminar, anunciado anteontem, com UAW (United Auto Workers), principal sindicato da categoria nos EUA. A GM possui uma dívida de US$ 20 bilhões com o fundo que financia os planos de saúde de funcionários aposentados. O objetivo da GM é pagar metade deste montante e, em troca, o fundo ficaria com 39% do controle da empresa. O governo já indicou que planeja obter pelo menos 50% da companhia reestruturada, segundo o Washington Post, e quer ter o direito de nomear membros para o Conselho de Administração, como fez no caso da Chrysler. Os detalhes do acordo com o sindicato americano não devem ser divulgados oficialmente até o início da próxima semana. Neste período, a proposta acertada deve ser apresentada ao conselho da GM e também aos 60 mil funcionários. A expectativa é de que um terço deles perca o emprego no processo. Um dos principais argumentos para decretar a concordata da GM é o resultado positivo com o processo da Chrysler, no qual a empresa conseguiu chegar a um acordo de venda para a Fiat, da Itália, bem mais rapidamente do que previam os analistas. A Chrysler poderá sair do processo de concordata na próxima semana. As ações da GM operava em baixa de 22,4% na Bolsa de Nova York ontem, valendo apenas US$ 1,49.

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