Diretor do FMI, Goldfajn vê risco de inflação ‘enraizada’ na América Latina e no Caribe


Ex-presidente do BC sinaliza para retorno lento das taxas de inflação em direção às metas

Por Eduardo Laguna

O diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, afirmou ontem que há risco de a inflação se tornar “mais enraizada”, à medida que a redução do desemprego, com a aceleração da renda, mina a eficiência da política monetária em controlar a inflação – apesar da elevação de juros em países da América Latina e do Caribe.

Ao participar ontem de um painel no Insper, Goldfajn falou sobre os efeitos inflacionários provocados pela informalidade do mercado de trabalho, mais alta em países da América Latina em função de causas estruturais como o complexo sistema tributário, a baixa inclusão financeira e a qualificação do capital humano abaixo da média internacional.

Diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, participou de evento no Insper nesta terça-feira, 20. (FOTO: ALEX SILVA / ESTADÃO) Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO
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Depois de destacar que a recuperação da atividade após o impacto da pandemia veio com uma forte retomada do emprego, o ex-presidente do Banco Central brasileiro ressaltou que aumentos de juros, nesse cenário, podem não alterar tanto a demanda, elevando o custo da desinflação. Dessa forma, ele avaliou que, pela magnitude do choque inflacionário atual, a situação aponta para um retorno lento das taxas de inflação em direção às metas.

”A inflação disparou, e o emprego atingiu níveis que não tínhamos no passado. Aumentou o risco de a inflação se tornar mais enraizada”, comentou Goldfajn, acrescentando que a informalidade pode ter uma relação crucial na persistência da inflação.

O diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, afirmou ontem que há risco de a inflação se tornar “mais enraizada”, à medida que a redução do desemprego, com a aceleração da renda, mina a eficiência da política monetária em controlar a inflação – apesar da elevação de juros em países da América Latina e do Caribe.

Ao participar ontem de um painel no Insper, Goldfajn falou sobre os efeitos inflacionários provocados pela informalidade do mercado de trabalho, mais alta em países da América Latina em função de causas estruturais como o complexo sistema tributário, a baixa inclusão financeira e a qualificação do capital humano abaixo da média internacional.

Diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, participou de evento no Insper nesta terça-feira, 20. (FOTO: ALEX SILVA / ESTADÃO) Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO

Depois de destacar que a recuperação da atividade após o impacto da pandemia veio com uma forte retomada do emprego, o ex-presidente do Banco Central brasileiro ressaltou que aumentos de juros, nesse cenário, podem não alterar tanto a demanda, elevando o custo da desinflação. Dessa forma, ele avaliou que, pela magnitude do choque inflacionário atual, a situação aponta para um retorno lento das taxas de inflação em direção às metas.

”A inflação disparou, e o emprego atingiu níveis que não tínhamos no passado. Aumentou o risco de a inflação se tornar mais enraizada”, comentou Goldfajn, acrescentando que a informalidade pode ter uma relação crucial na persistência da inflação.

O diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, afirmou ontem que há risco de a inflação se tornar “mais enraizada”, à medida que a redução do desemprego, com a aceleração da renda, mina a eficiência da política monetária em controlar a inflação – apesar da elevação de juros em países da América Latina e do Caribe.

Ao participar ontem de um painel no Insper, Goldfajn falou sobre os efeitos inflacionários provocados pela informalidade do mercado de trabalho, mais alta em países da América Latina em função de causas estruturais como o complexo sistema tributário, a baixa inclusão financeira e a qualificação do capital humano abaixo da média internacional.

Diretor do departamento ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, participou de evento no Insper nesta terça-feira, 20. (FOTO: ALEX SILVA / ESTADÃO) Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO

Depois de destacar que a recuperação da atividade após o impacto da pandemia veio com uma forte retomada do emprego, o ex-presidente do Banco Central brasileiro ressaltou que aumentos de juros, nesse cenário, podem não alterar tanto a demanda, elevando o custo da desinflação. Dessa forma, ele avaliou que, pela magnitude do choque inflacionário atual, a situação aponta para um retorno lento das taxas de inflação em direção às metas.

”A inflação disparou, e o emprego atingiu níveis que não tínhamos no passado. Aumentou o risco de a inflação se tornar mais enraizada”, comentou Goldfajn, acrescentando que a informalidade pode ter uma relação crucial na persistência da inflação.

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