Metade das empresas latinas vê impacto positivo de até R$ 45 bi na proteção de florestas


Pesquisa da ONG CDP Latin America obtida com exclusividade pelo Estadão indica que empresas passaram a enxergar as florestas como um negócio financeiro em potencial

Por Beatriz Capirazi
Atualização:

As florestas mantidas em pé estão sendo vistas como um negócio rentável por empresas sediadas na América do Sul, a exemplo do que acontece com a Europa, que pressiona países de outros continentes a se desenvolver rumo a uma bioeconomia. Pesquisa da organização sem fins lucrativos CDP Latin America aponta que 53% das empresas latino-americanas identificaram oportunidades na área capazes de afetar positivamente seus negócios.

Segundo o levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, o impacto financeiro visto pelas empresas varia entre US$ 9,25 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) e US$ 8,82 bilhões (R$ 42 bilhões). “Florestas em pé trazem benefícios para as economias locais. O interesse das empresas na proteção de florestas cresceu depois que elas entenderam a importância de mantermos a nossa biodiversidade viva e funcionando”, afirma o gerente de operações do CDP Latin America, Caio Monaco.

O levantamento, que ouviu 147 empresas sendo 25% de grande porte e 75% de pequeno e médio porte, aponta o fato de as empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial como uma tendência, invertendo a visão que associava o desmatamento ao ganho financeiro.

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“Diversos setores estão pressionando as empresas para atingir as metas do Acordo de Paris. Às vezes, não é por uma visão filantrópica, mas pela preservação dos negócios desses atores”, explica Monaco. Ele diz que não seguir essas normativas coloca as empresas em risco, não só em reputação, mas em competitividade de mercado.

Mudança de comportamento

Para Monaco, a mudança de percepção tem levado as empresas a adotarem diversas ações para, de fato, se inserirem em uma agenda sustentável e associarem a pauta a ganhos futuros, impulsionando a sua implementação efetiva.

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Segundo o levantamento, 40% delas contam com incentivos monetários para os colaboradores em caso do atingimento de metas, compromissos e engajamento com a cadeia de fornecimento. Além disso, o estudo demonstra como as metas públicas passaram a ser um ponto de interesse para as empresas.

Pesquisa realizada pela ONG CDP Latin America aponta a tendência das empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial Foto: Divulgação/Pexels

Cerca de 36% das empresas assumiram um compromisso público de reduzir ou cessar o desmatamento de suas operações diretas e indiretas, no último ano, com 55% das organizações adotando uma política florestal em relação ao cumprimento de metas relacionadas ao consumo e à produção sustentáveis de commodities.

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Monaco destaca que a principal mudança vista é que as empresas estão buscando oficializar não só suas ações de cunho sustentável e social, mas também reportando os seus dados, o que faz com que adotem medidas que associam o negócio à pauta.

Impacto florestal ainda é visto como risco

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Embora haja uma mudança na percepção das empresas em relação às florestas, 48% das companhias identificaram algum risco florestal com potencial para impactar negativamente os seus negócios.

Quase metade dessas organizações considera a pauta como um risco por já terem sido afetadas anteriormente por algum impacto florestal, como multas e sanções. O levantamento estima que os riscos podem chegar a até US$ 2,3 bilhões, sendo que o custo de resposta a estes impactos é de US$ 215 milhões.

As florestas mantidas em pé estão sendo vistas como um negócio rentável por empresas sediadas na América do Sul, a exemplo do que acontece com a Europa, que pressiona países de outros continentes a se desenvolver rumo a uma bioeconomia. Pesquisa da organização sem fins lucrativos CDP Latin America aponta que 53% das empresas latino-americanas identificaram oportunidades na área capazes de afetar positivamente seus negócios.

Segundo o levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, o impacto financeiro visto pelas empresas varia entre US$ 9,25 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) e US$ 8,82 bilhões (R$ 42 bilhões). “Florestas em pé trazem benefícios para as economias locais. O interesse das empresas na proteção de florestas cresceu depois que elas entenderam a importância de mantermos a nossa biodiversidade viva e funcionando”, afirma o gerente de operações do CDP Latin America, Caio Monaco.

O levantamento, que ouviu 147 empresas sendo 25% de grande porte e 75% de pequeno e médio porte, aponta o fato de as empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial como uma tendência, invertendo a visão que associava o desmatamento ao ganho financeiro.

“Diversos setores estão pressionando as empresas para atingir as metas do Acordo de Paris. Às vezes, não é por uma visão filantrópica, mas pela preservação dos negócios desses atores”, explica Monaco. Ele diz que não seguir essas normativas coloca as empresas em risco, não só em reputação, mas em competitividade de mercado.

Mudança de comportamento

Para Monaco, a mudança de percepção tem levado as empresas a adotarem diversas ações para, de fato, se inserirem em uma agenda sustentável e associarem a pauta a ganhos futuros, impulsionando a sua implementação efetiva.

Segundo o levantamento, 40% delas contam com incentivos monetários para os colaboradores em caso do atingimento de metas, compromissos e engajamento com a cadeia de fornecimento. Além disso, o estudo demonstra como as metas públicas passaram a ser um ponto de interesse para as empresas.

Pesquisa realizada pela ONG CDP Latin America aponta a tendência das empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial Foto: Divulgação/Pexels

Cerca de 36% das empresas assumiram um compromisso público de reduzir ou cessar o desmatamento de suas operações diretas e indiretas, no último ano, com 55% das organizações adotando uma política florestal em relação ao cumprimento de metas relacionadas ao consumo e à produção sustentáveis de commodities.

Monaco destaca que a principal mudança vista é que as empresas estão buscando oficializar não só suas ações de cunho sustentável e social, mas também reportando os seus dados, o que faz com que adotem medidas que associam o negócio à pauta.

Impacto florestal ainda é visto como risco

Embora haja uma mudança na percepção das empresas em relação às florestas, 48% das companhias identificaram algum risco florestal com potencial para impactar negativamente os seus negócios.

Quase metade dessas organizações considera a pauta como um risco por já terem sido afetadas anteriormente por algum impacto florestal, como multas e sanções. O levantamento estima que os riscos podem chegar a até US$ 2,3 bilhões, sendo que o custo de resposta a estes impactos é de US$ 215 milhões.

As florestas mantidas em pé estão sendo vistas como um negócio rentável por empresas sediadas na América do Sul, a exemplo do que acontece com a Europa, que pressiona países de outros continentes a se desenvolver rumo a uma bioeconomia. Pesquisa da organização sem fins lucrativos CDP Latin America aponta que 53% das empresas latino-americanas identificaram oportunidades na área capazes de afetar positivamente seus negócios.

Segundo o levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, o impacto financeiro visto pelas empresas varia entre US$ 9,25 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) e US$ 8,82 bilhões (R$ 42 bilhões). “Florestas em pé trazem benefícios para as economias locais. O interesse das empresas na proteção de florestas cresceu depois que elas entenderam a importância de mantermos a nossa biodiversidade viva e funcionando”, afirma o gerente de operações do CDP Latin America, Caio Monaco.

O levantamento, que ouviu 147 empresas sendo 25% de grande porte e 75% de pequeno e médio porte, aponta o fato de as empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial como uma tendência, invertendo a visão que associava o desmatamento ao ganho financeiro.

“Diversos setores estão pressionando as empresas para atingir as metas do Acordo de Paris. Às vezes, não é por uma visão filantrópica, mas pela preservação dos negócios desses atores”, explica Monaco. Ele diz que não seguir essas normativas coloca as empresas em risco, não só em reputação, mas em competitividade de mercado.

Mudança de comportamento

Para Monaco, a mudança de percepção tem levado as empresas a adotarem diversas ações para, de fato, se inserirem em uma agenda sustentável e associarem a pauta a ganhos futuros, impulsionando a sua implementação efetiva.

Segundo o levantamento, 40% delas contam com incentivos monetários para os colaboradores em caso do atingimento de metas, compromissos e engajamento com a cadeia de fornecimento. Além disso, o estudo demonstra como as metas públicas passaram a ser um ponto de interesse para as empresas.

Pesquisa realizada pela ONG CDP Latin America aponta a tendência das empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial Foto: Divulgação/Pexels

Cerca de 36% das empresas assumiram um compromisso público de reduzir ou cessar o desmatamento de suas operações diretas e indiretas, no último ano, com 55% das organizações adotando uma política florestal em relação ao cumprimento de metas relacionadas ao consumo e à produção sustentáveis de commodities.

Monaco destaca que a principal mudança vista é que as empresas estão buscando oficializar não só suas ações de cunho sustentável e social, mas também reportando os seus dados, o que faz com que adotem medidas que associam o negócio à pauta.

Impacto florestal ainda é visto como risco

Embora haja uma mudança na percepção das empresas em relação às florestas, 48% das companhias identificaram algum risco florestal com potencial para impactar negativamente os seus negócios.

Quase metade dessas organizações considera a pauta como um risco por já terem sido afetadas anteriormente por algum impacto florestal, como multas e sanções. O levantamento estima que os riscos podem chegar a até US$ 2,3 bilhões, sendo que o custo de resposta a estes impactos é de US$ 215 milhões.

As florestas mantidas em pé estão sendo vistas como um negócio rentável por empresas sediadas na América do Sul, a exemplo do que acontece com a Europa, que pressiona países de outros continentes a se desenvolver rumo a uma bioeconomia. Pesquisa da organização sem fins lucrativos CDP Latin America aponta que 53% das empresas latino-americanas identificaram oportunidades na área capazes de afetar positivamente seus negócios.

Segundo o levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, o impacto financeiro visto pelas empresas varia entre US$ 9,25 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) e US$ 8,82 bilhões (R$ 42 bilhões). “Florestas em pé trazem benefícios para as economias locais. O interesse das empresas na proteção de florestas cresceu depois que elas entenderam a importância de mantermos a nossa biodiversidade viva e funcionando”, afirma o gerente de operações do CDP Latin America, Caio Monaco.

O levantamento, que ouviu 147 empresas sendo 25% de grande porte e 75% de pequeno e médio porte, aponta o fato de as empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial como uma tendência, invertendo a visão que associava o desmatamento ao ganho financeiro.

“Diversos setores estão pressionando as empresas para atingir as metas do Acordo de Paris. Às vezes, não é por uma visão filantrópica, mas pela preservação dos negócios desses atores”, explica Monaco. Ele diz que não seguir essas normativas coloca as empresas em risco, não só em reputação, mas em competitividade de mercado.

Mudança de comportamento

Para Monaco, a mudança de percepção tem levado as empresas a adotarem diversas ações para, de fato, se inserirem em uma agenda sustentável e associarem a pauta a ganhos futuros, impulsionando a sua implementação efetiva.

Segundo o levantamento, 40% delas contam com incentivos monetários para os colaboradores em caso do atingimento de metas, compromissos e engajamento com a cadeia de fornecimento. Além disso, o estudo demonstra como as metas públicas passaram a ser um ponto de interesse para as empresas.

Pesquisa realizada pela ONG CDP Latin America aponta a tendência das empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial Foto: Divulgação/Pexels

Cerca de 36% das empresas assumiram um compromisso público de reduzir ou cessar o desmatamento de suas operações diretas e indiretas, no último ano, com 55% das organizações adotando uma política florestal em relação ao cumprimento de metas relacionadas ao consumo e à produção sustentáveis de commodities.

Monaco destaca que a principal mudança vista é que as empresas estão buscando oficializar não só suas ações de cunho sustentável e social, mas também reportando os seus dados, o que faz com que adotem medidas que associam o negócio à pauta.

Impacto florestal ainda é visto como risco

Embora haja uma mudança na percepção das empresas em relação às florestas, 48% das companhias identificaram algum risco florestal com potencial para impactar negativamente os seus negócios.

Quase metade dessas organizações considera a pauta como um risco por já terem sido afetadas anteriormente por algum impacto florestal, como multas e sanções. O levantamento estima que os riscos podem chegar a até US$ 2,3 bilhões, sendo que o custo de resposta a estes impactos é de US$ 215 milhões.

As florestas mantidas em pé estão sendo vistas como um negócio rentável por empresas sediadas na América do Sul, a exemplo do que acontece com a Europa, que pressiona países de outros continentes a se desenvolver rumo a uma bioeconomia. Pesquisa da organização sem fins lucrativos CDP Latin America aponta que 53% das empresas latino-americanas identificaram oportunidades na área capazes de afetar positivamente seus negócios.

Segundo o levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, o impacto financeiro visto pelas empresas varia entre US$ 9,25 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões) e US$ 8,82 bilhões (R$ 42 bilhões). “Florestas em pé trazem benefícios para as economias locais. O interesse das empresas na proteção de florestas cresceu depois que elas entenderam a importância de mantermos a nossa biodiversidade viva e funcionando”, afirma o gerente de operações do CDP Latin America, Caio Monaco.

O levantamento, que ouviu 147 empresas sendo 25% de grande porte e 75% de pequeno e médio porte, aponta o fato de as empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial como uma tendência, invertendo a visão que associava o desmatamento ao ganho financeiro.

“Diversos setores estão pressionando as empresas para atingir as metas do Acordo de Paris. Às vezes, não é por uma visão filantrópica, mas pela preservação dos negócios desses atores”, explica Monaco. Ele diz que não seguir essas normativas coloca as empresas em risco, não só em reputação, mas em competitividade de mercado.

Mudança de comportamento

Para Monaco, a mudança de percepção tem levado as empresas a adotarem diversas ações para, de fato, se inserirem em uma agenda sustentável e associarem a pauta a ganhos futuros, impulsionando a sua implementação efetiva.

Segundo o levantamento, 40% delas contam com incentivos monetários para os colaboradores em caso do atingimento de metas, compromissos e engajamento com a cadeia de fornecimento. Além disso, o estudo demonstra como as metas públicas passaram a ser um ponto de interesse para as empresas.

Pesquisa realizada pela ONG CDP Latin America aponta a tendência das empresas passarem a enxergar as florestas como um negócio em potencial Foto: Divulgação/Pexels

Cerca de 36% das empresas assumiram um compromisso público de reduzir ou cessar o desmatamento de suas operações diretas e indiretas, no último ano, com 55% das organizações adotando uma política florestal em relação ao cumprimento de metas relacionadas ao consumo e à produção sustentáveis de commodities.

Monaco destaca que a principal mudança vista é que as empresas estão buscando oficializar não só suas ações de cunho sustentável e social, mas também reportando os seus dados, o que faz com que adotem medidas que associam o negócio à pauta.

Impacto florestal ainda é visto como risco

Embora haja uma mudança na percepção das empresas em relação às florestas, 48% das companhias identificaram algum risco florestal com potencial para impactar negativamente os seus negócios.

Quase metade dessas organizações considera a pauta como um risco por já terem sido afetadas anteriormente por algum impacto florestal, como multas e sanções. O levantamento estima que os riscos podem chegar a até US$ 2,3 bilhões, sendo que o custo de resposta a estes impactos é de US$ 215 milhões.

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