Apenas 33% das empresas conseguem focar nos três pilares do ESG ao mesmo tempo, diz pesquisa


Levantamento da HRTech Mereo e do Kyvo mostra que foco das empresas é a área social; governança corporativa é foco das empresas internacionais

Por Beatriz Capirazi
Atualização:

Embora o ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) tenha se tornado uma prioridade para a maioria das empresas, apenas 33% delas conseguem focar nos três pilares ao mesmo tempo, segundo pesquisa da HRTech Mereo em parceria com a consultoria global Kyvo obtida com exclusividade pelo Estadão.

Dentre as empresas que focam na sigla como um todo, a construção civil (21%) e a manufatura (18%) lideram. Em seguida, vem energia (15%), atacado (12%), agronegócio (9%) e varejo (9%). O cenário, no entanto, não reflete o comportamento da maioria das empresas, que escolhe focar em um ou dos pilares.

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O levantamento aponta que a maioria das empresas (57%) opta por considerar dois pilares (ES, EG ou SG) e uma minoria (10%) foca em apenas um dos três, demonstrando que as companhias ainda não conseguiram gerenciar todas as dimensões do ESG de forma síncrona.

Pilar social se destaca

Segundo o estudo, a principal aposta de 97% das companhias é o pilar social. Para a CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz, isso acontece porque, na gestão de pessoas, não há grande diferenciação de segmento a segmento, tendo em vista que toda empresa é composta de pessoas que tomam as decisões no dia a dia.

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A CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz Foto: Gil Silva/ Kyvo Divulgação

Além disso, os especialistas destacam que a ascensão da pauta da diversidade também teria sido um impulsionador do engajamento das instituições, já que é uma pauta relacionável para qualquer pessoa.

Outro impulsionador do pilar social em detrimento da governança e do meio ambiente seria, segundo Cruz, a própria pandemia de covid-19, que desencadeou uma crise humanitária, que afeta mais determinados grupos do que outros.

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O levantamento ainda revela que as empresas que dominam essa agenda são as de grande porte (50%), seguidas pelas de médio e pequeno, com 38% e 12%, respectivamente. Dentre as principais dificuldades da implementação da agenda estão a falta de conhecimento sobre a temática, falta de recursos e o impacto de custos sobre operações financeiras da empresa, aponta o estudo.

Panorama das empresas internacionais

Empresas internacionais, principalmente aquelas listadas em Bolsas de Valores, têm uma maior tendência a focar no pilar G de ESG.

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Segundo o levantamento, 93% das empresas internacionais têm a tendência de considerar mais a governança em suas tomadas de decisão do que as nacionais. Para Carol Zatorre e Ivan Cruz, a explicação para essa postura é o fato de as empresas estrangeiras terem a percepção de que estão mais sujeitas a riscos legais e de reputação.

Embora o ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) tenha se tornado uma prioridade para a maioria das empresas, apenas 33% delas conseguem focar nos três pilares ao mesmo tempo, segundo pesquisa da HRTech Mereo em parceria com a consultoria global Kyvo obtida com exclusividade pelo Estadão.

Dentre as empresas que focam na sigla como um todo, a construção civil (21%) e a manufatura (18%) lideram. Em seguida, vem energia (15%), atacado (12%), agronegócio (9%) e varejo (9%). O cenário, no entanto, não reflete o comportamento da maioria das empresas, que escolhe focar em um ou dos pilares.

O levantamento aponta que a maioria das empresas (57%) opta por considerar dois pilares (ES, EG ou SG) e uma minoria (10%) foca em apenas um dos três, demonstrando que as companhias ainda não conseguiram gerenciar todas as dimensões do ESG de forma síncrona.

Pilar social se destaca

Segundo o estudo, a principal aposta de 97% das companhias é o pilar social. Para a CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz, isso acontece porque, na gestão de pessoas, não há grande diferenciação de segmento a segmento, tendo em vista que toda empresa é composta de pessoas que tomam as decisões no dia a dia.

A CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz Foto: Gil Silva/ Kyvo Divulgação

Além disso, os especialistas destacam que a ascensão da pauta da diversidade também teria sido um impulsionador do engajamento das instituições, já que é uma pauta relacionável para qualquer pessoa.

Outro impulsionador do pilar social em detrimento da governança e do meio ambiente seria, segundo Cruz, a própria pandemia de covid-19, que desencadeou uma crise humanitária, que afeta mais determinados grupos do que outros.

O levantamento ainda revela que as empresas que dominam essa agenda são as de grande porte (50%), seguidas pelas de médio e pequeno, com 38% e 12%, respectivamente. Dentre as principais dificuldades da implementação da agenda estão a falta de conhecimento sobre a temática, falta de recursos e o impacto de custos sobre operações financeiras da empresa, aponta o estudo.

Panorama das empresas internacionais

Empresas internacionais, principalmente aquelas listadas em Bolsas de Valores, têm uma maior tendência a focar no pilar G de ESG.

Segundo o levantamento, 93% das empresas internacionais têm a tendência de considerar mais a governança em suas tomadas de decisão do que as nacionais. Para Carol Zatorre e Ivan Cruz, a explicação para essa postura é o fato de as empresas estrangeiras terem a percepção de que estão mais sujeitas a riscos legais e de reputação.

Embora o ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) tenha se tornado uma prioridade para a maioria das empresas, apenas 33% delas conseguem focar nos três pilares ao mesmo tempo, segundo pesquisa da HRTech Mereo em parceria com a consultoria global Kyvo obtida com exclusividade pelo Estadão.

Dentre as empresas que focam na sigla como um todo, a construção civil (21%) e a manufatura (18%) lideram. Em seguida, vem energia (15%), atacado (12%), agronegócio (9%) e varejo (9%). O cenário, no entanto, não reflete o comportamento da maioria das empresas, que escolhe focar em um ou dos pilares.

O levantamento aponta que a maioria das empresas (57%) opta por considerar dois pilares (ES, EG ou SG) e uma minoria (10%) foca em apenas um dos três, demonstrando que as companhias ainda não conseguiram gerenciar todas as dimensões do ESG de forma síncrona.

Pilar social se destaca

Segundo o estudo, a principal aposta de 97% das companhias é o pilar social. Para a CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz, isso acontece porque, na gestão de pessoas, não há grande diferenciação de segmento a segmento, tendo em vista que toda empresa é composta de pessoas que tomam as decisões no dia a dia.

A CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz Foto: Gil Silva/ Kyvo Divulgação

Além disso, os especialistas destacam que a ascensão da pauta da diversidade também teria sido um impulsionador do engajamento das instituições, já que é uma pauta relacionável para qualquer pessoa.

Outro impulsionador do pilar social em detrimento da governança e do meio ambiente seria, segundo Cruz, a própria pandemia de covid-19, que desencadeou uma crise humanitária, que afeta mais determinados grupos do que outros.

O levantamento ainda revela que as empresas que dominam essa agenda são as de grande porte (50%), seguidas pelas de médio e pequeno, com 38% e 12%, respectivamente. Dentre as principais dificuldades da implementação da agenda estão a falta de conhecimento sobre a temática, falta de recursos e o impacto de custos sobre operações financeiras da empresa, aponta o estudo.

Panorama das empresas internacionais

Empresas internacionais, principalmente aquelas listadas em Bolsas de Valores, têm uma maior tendência a focar no pilar G de ESG.

Segundo o levantamento, 93% das empresas internacionais têm a tendência de considerar mais a governança em suas tomadas de decisão do que as nacionais. Para Carol Zatorre e Ivan Cruz, a explicação para essa postura é o fato de as empresas estrangeiras terem a percepção de que estão mais sujeitas a riscos legais e de reputação.

Embora o ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) tenha se tornado uma prioridade para a maioria das empresas, apenas 33% delas conseguem focar nos três pilares ao mesmo tempo, segundo pesquisa da HRTech Mereo em parceria com a consultoria global Kyvo obtida com exclusividade pelo Estadão.

Dentre as empresas que focam na sigla como um todo, a construção civil (21%) e a manufatura (18%) lideram. Em seguida, vem energia (15%), atacado (12%), agronegócio (9%) e varejo (9%). O cenário, no entanto, não reflete o comportamento da maioria das empresas, que escolhe focar em um ou dos pilares.

O levantamento aponta que a maioria das empresas (57%) opta por considerar dois pilares (ES, EG ou SG) e uma minoria (10%) foca em apenas um dos três, demonstrando que as companhias ainda não conseguiram gerenciar todas as dimensões do ESG de forma síncrona.

Pilar social se destaca

Segundo o estudo, a principal aposta de 97% das companhias é o pilar social. Para a CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz, isso acontece porque, na gestão de pessoas, não há grande diferenciação de segmento a segmento, tendo em vista que toda empresa é composta de pessoas que tomam as decisões no dia a dia.

A CoCEO da Kyvo, Carol Zatorre e o cofundador da HRTech Mereo, Ivan Cruz Foto: Gil Silva/ Kyvo Divulgação

Além disso, os especialistas destacam que a ascensão da pauta da diversidade também teria sido um impulsionador do engajamento das instituições, já que é uma pauta relacionável para qualquer pessoa.

Outro impulsionador do pilar social em detrimento da governança e do meio ambiente seria, segundo Cruz, a própria pandemia de covid-19, que desencadeou uma crise humanitária, que afeta mais determinados grupos do que outros.

O levantamento ainda revela que as empresas que dominam essa agenda são as de grande porte (50%), seguidas pelas de médio e pequeno, com 38% e 12%, respectivamente. Dentre as principais dificuldades da implementação da agenda estão a falta de conhecimento sobre a temática, falta de recursos e o impacto de custos sobre operações financeiras da empresa, aponta o estudo.

Panorama das empresas internacionais

Empresas internacionais, principalmente aquelas listadas em Bolsas de Valores, têm uma maior tendência a focar no pilar G de ESG.

Segundo o levantamento, 93% das empresas internacionais têm a tendência de considerar mais a governança em suas tomadas de decisão do que as nacionais. Para Carol Zatorre e Ivan Cruz, a explicação para essa postura é o fato de as empresas estrangeiras terem a percepção de que estão mais sujeitas a riscos legais e de reputação.

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