Colocar ESG em prática é tarefa mais difícil da agenda para 80% dos CEOs do país


Levantamento da Bain aponta que a grande maioria dos líderes empresariais brasileiros estão insatisfeitos com a velocidade da agenda em suas empresas

Por Beatriz Capirazi
Atualização:

Com a ascensão da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa), o maior desafio dos principais CEOs brasileiros não tem sido mais entender o que deve ser implementado, mas sim como.

Segundo eles, as dificuldades vão desde a falta de uma regulação e de políticas públicas focadas na agenda sustentável, até a principal delas: a falta de financiamento, aponta levantamento da Bain e divulgado com exclusividade ao Estadão. “É transversal na fala dos CEOs que a conta não fecha”, afirma a sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato.

Ela destaca que, embora esses projetos sejam vistos como agregadores de valor, também são considerados um fator de risco, considerando as dificuldades em dar vida à estratégia de sustentabilidade, estabelecer metas ambiciosas e avançar no atingimento desses objetivos.

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“Tem muito risco envolvido. Imagina que você é uma empresa de base, tem que mudar todas as suas estruturas para se adequar. Os investimentos novos são muito caros. Sem uma regulação e políticas públicas, eles não saem do papel”, afirma Carbinato.

Ela explica que as indústrias mais intensivas, as mais extratoras, citam a ausência de um marco regulatório e a falta de políticas públicas, que cria um ambiente de incerteza e investimentos arriscados. Já para as de varejo, a maior dificuldade é mobilizar a sua cadeia produtiva.

Sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato Foto: Divulgação/Bain
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Do lado de bens de consumo, ela destaca que comparar as tecnologias sujas de alta escala e as tecnologias verdes de baixa escala acaba sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento da agenda verde, considerando que a competição acaba desfavorecendo as novas tecnologias, ainda caras e produzidas em menor escala.

Falta velocidade, mas efeitos já são positivos

Cerca de 80% dos entrevistados reconhecem os avanços de suas organizações, mas declararam estar insatisfeitos com a velocidade da transformação. Segundo eles, todos os fatores citados impedem que a pauta avance de forma rápida. No entanto, os efeitos de adotar a agenda já são vistos como positivos.

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Mais de 50% dos respondentes apontam que estão começando a sentir os efeitos positivos de ter uma estratégia robusta em sustentabilidade: maior facilidade para atrair capital, amplo acesso a mercados e atração de talentos foram os mais destacados.

Setores das empresas que participaram da pesquisa Foto: Divulgação

Eles também apontam que o risco de “não fazer nada” também é crescente, seja por perder mercado para os competidores que estão agindo, seja por ficar para trás na corrida por inovações ou acumular um “passivo ambiental” grande demais em suas operações que poderá se traduzir em custos futuros.

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Diferencial de quem já avançou

Para Carbinato, embora essa agenda esteja caminhando lentamente em algumas empresas, o grande diferencial das que conseguiram avançar está no comprometimento e na mesma disciplina que dedicam aos temas fundamentais para o negócio.

“Isso inclui metas claras, monitoramento, accountability pelas áreas de negócio, alinhamento de incentivos e cultura organizacional”, explica a executiva, apontando que as principais diferenças também estão em como essas empresas encaram os ganhos ao investir na agenda ESG. “As empresas que conseguiram contornar a barreira dos ‘retornos sobre os investimentos’ atuaram com foco na captura de valor no curto prazo.”

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Para ela, essa é uma das estratégias que mais tem funcionado, não só para alavancar a agenda propriamente dita, mas também a usando como uma alavanca importante para facilitar o acesso ao capital “verde”.

Com a ascensão da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa), o maior desafio dos principais CEOs brasileiros não tem sido mais entender o que deve ser implementado, mas sim como.

Segundo eles, as dificuldades vão desde a falta de uma regulação e de políticas públicas focadas na agenda sustentável, até a principal delas: a falta de financiamento, aponta levantamento da Bain e divulgado com exclusividade ao Estadão. “É transversal na fala dos CEOs que a conta não fecha”, afirma a sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato.

Ela destaca que, embora esses projetos sejam vistos como agregadores de valor, também são considerados um fator de risco, considerando as dificuldades em dar vida à estratégia de sustentabilidade, estabelecer metas ambiciosas e avançar no atingimento desses objetivos.

“Tem muito risco envolvido. Imagina que você é uma empresa de base, tem que mudar todas as suas estruturas para se adequar. Os investimentos novos são muito caros. Sem uma regulação e políticas públicas, eles não saem do papel”, afirma Carbinato.

Ela explica que as indústrias mais intensivas, as mais extratoras, citam a ausência de um marco regulatório e a falta de políticas públicas, que cria um ambiente de incerteza e investimentos arriscados. Já para as de varejo, a maior dificuldade é mobilizar a sua cadeia produtiva.

Sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato Foto: Divulgação/Bain

Do lado de bens de consumo, ela destaca que comparar as tecnologias sujas de alta escala e as tecnologias verdes de baixa escala acaba sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento da agenda verde, considerando que a competição acaba desfavorecendo as novas tecnologias, ainda caras e produzidas em menor escala.

Falta velocidade, mas efeitos já são positivos

Cerca de 80% dos entrevistados reconhecem os avanços de suas organizações, mas declararam estar insatisfeitos com a velocidade da transformação. Segundo eles, todos os fatores citados impedem que a pauta avance de forma rápida. No entanto, os efeitos de adotar a agenda já são vistos como positivos.

Mais de 50% dos respondentes apontam que estão começando a sentir os efeitos positivos de ter uma estratégia robusta em sustentabilidade: maior facilidade para atrair capital, amplo acesso a mercados e atração de talentos foram os mais destacados.

Setores das empresas que participaram da pesquisa Foto: Divulgação

Eles também apontam que o risco de “não fazer nada” também é crescente, seja por perder mercado para os competidores que estão agindo, seja por ficar para trás na corrida por inovações ou acumular um “passivo ambiental” grande demais em suas operações que poderá se traduzir em custos futuros.

Diferencial de quem já avançou

Para Carbinato, embora essa agenda esteja caminhando lentamente em algumas empresas, o grande diferencial das que conseguiram avançar está no comprometimento e na mesma disciplina que dedicam aos temas fundamentais para o negócio.

“Isso inclui metas claras, monitoramento, accountability pelas áreas de negócio, alinhamento de incentivos e cultura organizacional”, explica a executiva, apontando que as principais diferenças também estão em como essas empresas encaram os ganhos ao investir na agenda ESG. “As empresas que conseguiram contornar a barreira dos ‘retornos sobre os investimentos’ atuaram com foco na captura de valor no curto prazo.”

Para ela, essa é uma das estratégias que mais tem funcionado, não só para alavancar a agenda propriamente dita, mas também a usando como uma alavanca importante para facilitar o acesso ao capital “verde”.

Com a ascensão da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa), o maior desafio dos principais CEOs brasileiros não tem sido mais entender o que deve ser implementado, mas sim como.

Segundo eles, as dificuldades vão desde a falta de uma regulação e de políticas públicas focadas na agenda sustentável, até a principal delas: a falta de financiamento, aponta levantamento da Bain e divulgado com exclusividade ao Estadão. “É transversal na fala dos CEOs que a conta não fecha”, afirma a sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato.

Ela destaca que, embora esses projetos sejam vistos como agregadores de valor, também são considerados um fator de risco, considerando as dificuldades em dar vida à estratégia de sustentabilidade, estabelecer metas ambiciosas e avançar no atingimento desses objetivos.

“Tem muito risco envolvido. Imagina que você é uma empresa de base, tem que mudar todas as suas estruturas para se adequar. Os investimentos novos são muito caros. Sem uma regulação e políticas públicas, eles não saem do papel”, afirma Carbinato.

Ela explica que as indústrias mais intensivas, as mais extratoras, citam a ausência de um marco regulatório e a falta de políticas públicas, que cria um ambiente de incerteza e investimentos arriscados. Já para as de varejo, a maior dificuldade é mobilizar a sua cadeia produtiva.

Sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato Foto: Divulgação/Bain

Do lado de bens de consumo, ela destaca que comparar as tecnologias sujas de alta escala e as tecnologias verdes de baixa escala acaba sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento da agenda verde, considerando que a competição acaba desfavorecendo as novas tecnologias, ainda caras e produzidas em menor escala.

Falta velocidade, mas efeitos já são positivos

Cerca de 80% dos entrevistados reconhecem os avanços de suas organizações, mas declararam estar insatisfeitos com a velocidade da transformação. Segundo eles, todos os fatores citados impedem que a pauta avance de forma rápida. No entanto, os efeitos de adotar a agenda já são vistos como positivos.

Mais de 50% dos respondentes apontam que estão começando a sentir os efeitos positivos de ter uma estratégia robusta em sustentabilidade: maior facilidade para atrair capital, amplo acesso a mercados e atração de talentos foram os mais destacados.

Setores das empresas que participaram da pesquisa Foto: Divulgação

Eles também apontam que o risco de “não fazer nada” também é crescente, seja por perder mercado para os competidores que estão agindo, seja por ficar para trás na corrida por inovações ou acumular um “passivo ambiental” grande demais em suas operações que poderá se traduzir em custos futuros.

Diferencial de quem já avançou

Para Carbinato, embora essa agenda esteja caminhando lentamente em algumas empresas, o grande diferencial das que conseguiram avançar está no comprometimento e na mesma disciplina que dedicam aos temas fundamentais para o negócio.

“Isso inclui metas claras, monitoramento, accountability pelas áreas de negócio, alinhamento de incentivos e cultura organizacional”, explica a executiva, apontando que as principais diferenças também estão em como essas empresas encaram os ganhos ao investir na agenda ESG. “As empresas que conseguiram contornar a barreira dos ‘retornos sobre os investimentos’ atuaram com foco na captura de valor no curto prazo.”

Para ela, essa é uma das estratégias que mais tem funcionado, não só para alavancar a agenda propriamente dita, mas também a usando como uma alavanca importante para facilitar o acesso ao capital “verde”.

Com a ascensão da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa), o maior desafio dos principais CEOs brasileiros não tem sido mais entender o que deve ser implementado, mas sim como.

Segundo eles, as dificuldades vão desde a falta de uma regulação e de políticas públicas focadas na agenda sustentável, até a principal delas: a falta de financiamento, aponta levantamento da Bain e divulgado com exclusividade ao Estadão. “É transversal na fala dos CEOs que a conta não fecha”, afirma a sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato.

Ela destaca que, embora esses projetos sejam vistos como agregadores de valor, também são considerados um fator de risco, considerando as dificuldades em dar vida à estratégia de sustentabilidade, estabelecer metas ambiciosas e avançar no atingimento desses objetivos.

“Tem muito risco envolvido. Imagina que você é uma empresa de base, tem que mudar todas as suas estruturas para se adequar. Os investimentos novos são muito caros. Sem uma regulação e políticas públicas, eles não saem do papel”, afirma Carbinato.

Ela explica que as indústrias mais intensivas, as mais extratoras, citam a ausência de um marco regulatório e a falta de políticas públicas, que cria um ambiente de incerteza e investimentos arriscados. Já para as de varejo, a maior dificuldade é mobilizar a sua cadeia produtiva.

Sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato Foto: Divulgação/Bain

Do lado de bens de consumo, ela destaca que comparar as tecnologias sujas de alta escala e as tecnologias verdes de baixa escala acaba sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento da agenda verde, considerando que a competição acaba desfavorecendo as novas tecnologias, ainda caras e produzidas em menor escala.

Falta velocidade, mas efeitos já são positivos

Cerca de 80% dos entrevistados reconhecem os avanços de suas organizações, mas declararam estar insatisfeitos com a velocidade da transformação. Segundo eles, todos os fatores citados impedem que a pauta avance de forma rápida. No entanto, os efeitos de adotar a agenda já são vistos como positivos.

Mais de 50% dos respondentes apontam que estão começando a sentir os efeitos positivos de ter uma estratégia robusta em sustentabilidade: maior facilidade para atrair capital, amplo acesso a mercados e atração de talentos foram os mais destacados.

Setores das empresas que participaram da pesquisa Foto: Divulgação

Eles também apontam que o risco de “não fazer nada” também é crescente, seja por perder mercado para os competidores que estão agindo, seja por ficar para trás na corrida por inovações ou acumular um “passivo ambiental” grande demais em suas operações que poderá se traduzir em custos futuros.

Diferencial de quem já avançou

Para Carbinato, embora essa agenda esteja caminhando lentamente em algumas empresas, o grande diferencial das que conseguiram avançar está no comprometimento e na mesma disciplina que dedicam aos temas fundamentais para o negócio.

“Isso inclui metas claras, monitoramento, accountability pelas áreas de negócio, alinhamento de incentivos e cultura organizacional”, explica a executiva, apontando que as principais diferenças também estão em como essas empresas encaram os ganhos ao investir na agenda ESG. “As empresas que conseguiram contornar a barreira dos ‘retornos sobre os investimentos’ atuaram com foco na captura de valor no curto prazo.”

Para ela, essa é uma das estratégias que mais tem funcionado, não só para alavancar a agenda propriamente dita, mas também a usando como uma alavanca importante para facilitar o acesso ao capital “verde”.

Com a ascensão da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa), o maior desafio dos principais CEOs brasileiros não tem sido mais entender o que deve ser implementado, mas sim como.

Segundo eles, as dificuldades vão desde a falta de uma regulação e de políticas públicas focadas na agenda sustentável, até a principal delas: a falta de financiamento, aponta levantamento da Bain e divulgado com exclusividade ao Estadão. “É transversal na fala dos CEOs que a conta não fecha”, afirma a sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato.

Ela destaca que, embora esses projetos sejam vistos como agregadores de valor, também são considerados um fator de risco, considerando as dificuldades em dar vida à estratégia de sustentabilidade, estabelecer metas ambiciosas e avançar no atingimento desses objetivos.

“Tem muito risco envolvido. Imagina que você é uma empresa de base, tem que mudar todas as suas estruturas para se adequar. Os investimentos novos são muito caros. Sem uma regulação e políticas públicas, eles não saem do papel”, afirma Carbinato.

Ela explica que as indústrias mais intensivas, as mais extratoras, citam a ausência de um marco regulatório e a falta de políticas públicas, que cria um ambiente de incerteza e investimentos arriscados. Já para as de varejo, a maior dificuldade é mobilizar a sua cadeia produtiva.

Sócia da empresa que acompanhou o estudo, Daniela Carbinato Foto: Divulgação/Bain

Do lado de bens de consumo, ela destaca que comparar as tecnologias sujas de alta escala e as tecnologias verdes de baixa escala acaba sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento da agenda verde, considerando que a competição acaba desfavorecendo as novas tecnologias, ainda caras e produzidas em menor escala.

Falta velocidade, mas efeitos já são positivos

Cerca de 80% dos entrevistados reconhecem os avanços de suas organizações, mas declararam estar insatisfeitos com a velocidade da transformação. Segundo eles, todos os fatores citados impedem que a pauta avance de forma rápida. No entanto, os efeitos de adotar a agenda já são vistos como positivos.

Mais de 50% dos respondentes apontam que estão começando a sentir os efeitos positivos de ter uma estratégia robusta em sustentabilidade: maior facilidade para atrair capital, amplo acesso a mercados e atração de talentos foram os mais destacados.

Setores das empresas que participaram da pesquisa Foto: Divulgação

Eles também apontam que o risco de “não fazer nada” também é crescente, seja por perder mercado para os competidores que estão agindo, seja por ficar para trás na corrida por inovações ou acumular um “passivo ambiental” grande demais em suas operações que poderá se traduzir em custos futuros.

Diferencial de quem já avançou

Para Carbinato, embora essa agenda esteja caminhando lentamente em algumas empresas, o grande diferencial das que conseguiram avançar está no comprometimento e na mesma disciplina que dedicam aos temas fundamentais para o negócio.

“Isso inclui metas claras, monitoramento, accountability pelas áreas de negócio, alinhamento de incentivos e cultura organizacional”, explica a executiva, apontando que as principais diferenças também estão em como essas empresas encaram os ganhos ao investir na agenda ESG. “As empresas que conseguiram contornar a barreira dos ‘retornos sobre os investimentos’ atuaram com foco na captura de valor no curto prazo.”

Para ela, essa é uma das estratégias que mais tem funcionado, não só para alavancar a agenda propriamente dita, mas também a usando como uma alavanca importante para facilitar o acesso ao capital “verde”.

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