Consultoria se une a startup para impulsionar uso de incentivos fiscais no ESG


PwC Brasil e Incentiv buscam estimular mecanismo fiscal nas empresas, ainda pouco utilizado no ambiente corporativo brasileiro apesar da importância social e para a governança

Por Luis Filipe Santos e Beatriz Capirazi
Atualização:

Os incentivos fiscais são políticas instituídas pelos governos que permitem que as empresas destinem parte do total de impostos a serem pagos para alguns projetos - que podem ser educacionais, de saúde, esportivos ou culturais, entre outros. Apesar de este mecanismo estar presente no governo federal, nos estaduais e em alguns municipais, poucas empresas brasileiras o utilizam - 10%, segundo a startup Incentiv. Para tentar estimular o uso dos benefícios, a consultoria PwC Brasil e a Incentiv formaram uma parceria.

A colaboração visa demonstrar como os incentivos podem se tornar um tema da agenda ESG (questões ambientais, sociais e de governança), principalmente para o social e de governança. Por um lado, se garante que os tributos sejam pagos na forma e na quantidade corretas; por outro, busca-se apoiar projetos que podem fazer a diferença para populações necessitadas. Dos projetos autorizados a captar recursos por meio das leis de incentivo, 40% conseguem, de acordo com a Incentiv.

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Assim, a maneira de trabalhar será utilizar a experiência da PwC em temas tributários e a tecnologia da Incentiv para ler os dados e facilitar o contato entre empresas e projetos que podem captar. A PwC garante que os tributos sejam pagos com correção, enquanto a Incentiv analisa os dados e indica quais os possíveis recebedores dos recursos. “A parceria torna o processo mais fluido com inteligência de dados, em meio às legislações”, comenta Durval Portela, sócio da PwC Brasil.

Diego Bartolo, fundador da startup, afirma que a empresa age de três formas: a primeira é uma calculadora de potencial - por meio de uma plataforma e uma base de dados que combina as leis locais e a planilha tributária, para que a empresa saiba o quanto pode aportar. A segunda é um marketplace, o Conecta, que busca um match entre as diretrizes das empresas e os projetos. A terceira é o Monitore, que acompanha os resultados do investimento - quantas pessoas trabalham, quantas pessoas são atendidas, quantos cursos foram dados, por exemplo.

O pagamento de impostos é tema que normalmente fica associado à governança - mas também pode contribuir na área social Foto: Foto: Pixabay
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“A mensuração de impacto é muito mais detalhada e difícil de fazer, precisa de pesquisa profunda da região, há várias métricas”, comenta Bartolo. No entanto, a Incentiv garante que o dinheiro seja bem aplicado e traga bons resultados. “Tentamos diminuir a tarefa de procurar e avaliar para a empresa, sabemos que os departamentos de responsabilidade social são pequenos mesmo com o crescimento da pauta ESG.”

Com a parceria, tanto a consultoria quanto a startup esperam que mais companhias se sintam compelidas a utilizar os benefícios fiscais, até pelo contato com a carteira de clientes da própria PwC, e os recursos fluam de maneira mais rápida. “Um dos objetivos da aliança com a Incentiv é promover eventos de natureza institucional para levar para o ambiente empresarial o máximo de informação possível sobre como as empresas podem destinar parte dos impostos”, diz Portela.

Outros trabalhos

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Além das três soluções tecnológicas, a Incentiv também busca ajudar os projetos que precisam de recursos de outras formas, com cursos e capacitações, para que elaborem mais programas e se tornem mais atrativos. “Os projetos que temos na plataforma são aprovados em lei, mas fazemos questão de ir atrás no compliance e no due dilligence para garantir que estão adequados não só para o governo, e sim para todos”, afirma Bartolo.

O fundador da Incentiv resume a necessidade da parceria existir. “Temos o potencial de usar muito os incentivos, mas esse potencial é inexplorado”, diz. “E, no final das contas, o que importa é tirar os projetos do papel.”

Os incentivos fiscais são políticas instituídas pelos governos que permitem que as empresas destinem parte do total de impostos a serem pagos para alguns projetos - que podem ser educacionais, de saúde, esportivos ou culturais, entre outros. Apesar de este mecanismo estar presente no governo federal, nos estaduais e em alguns municipais, poucas empresas brasileiras o utilizam - 10%, segundo a startup Incentiv. Para tentar estimular o uso dos benefícios, a consultoria PwC Brasil e a Incentiv formaram uma parceria.

A colaboração visa demonstrar como os incentivos podem se tornar um tema da agenda ESG (questões ambientais, sociais e de governança), principalmente para o social e de governança. Por um lado, se garante que os tributos sejam pagos na forma e na quantidade corretas; por outro, busca-se apoiar projetos que podem fazer a diferença para populações necessitadas. Dos projetos autorizados a captar recursos por meio das leis de incentivo, 40% conseguem, de acordo com a Incentiv.

Assim, a maneira de trabalhar será utilizar a experiência da PwC em temas tributários e a tecnologia da Incentiv para ler os dados e facilitar o contato entre empresas e projetos que podem captar. A PwC garante que os tributos sejam pagos com correção, enquanto a Incentiv analisa os dados e indica quais os possíveis recebedores dos recursos. “A parceria torna o processo mais fluido com inteligência de dados, em meio às legislações”, comenta Durval Portela, sócio da PwC Brasil.

Diego Bartolo, fundador da startup, afirma que a empresa age de três formas: a primeira é uma calculadora de potencial - por meio de uma plataforma e uma base de dados que combina as leis locais e a planilha tributária, para que a empresa saiba o quanto pode aportar. A segunda é um marketplace, o Conecta, que busca um match entre as diretrizes das empresas e os projetos. A terceira é o Monitore, que acompanha os resultados do investimento - quantas pessoas trabalham, quantas pessoas são atendidas, quantos cursos foram dados, por exemplo.

O pagamento de impostos é tema que normalmente fica associado à governança - mas também pode contribuir na área social Foto: Foto: Pixabay

“A mensuração de impacto é muito mais detalhada e difícil de fazer, precisa de pesquisa profunda da região, há várias métricas”, comenta Bartolo. No entanto, a Incentiv garante que o dinheiro seja bem aplicado e traga bons resultados. “Tentamos diminuir a tarefa de procurar e avaliar para a empresa, sabemos que os departamentos de responsabilidade social são pequenos mesmo com o crescimento da pauta ESG.”

Com a parceria, tanto a consultoria quanto a startup esperam que mais companhias se sintam compelidas a utilizar os benefícios fiscais, até pelo contato com a carteira de clientes da própria PwC, e os recursos fluam de maneira mais rápida. “Um dos objetivos da aliança com a Incentiv é promover eventos de natureza institucional para levar para o ambiente empresarial o máximo de informação possível sobre como as empresas podem destinar parte dos impostos”, diz Portela.

Outros trabalhos

Além das três soluções tecnológicas, a Incentiv também busca ajudar os projetos que precisam de recursos de outras formas, com cursos e capacitações, para que elaborem mais programas e se tornem mais atrativos. “Os projetos que temos na plataforma são aprovados em lei, mas fazemos questão de ir atrás no compliance e no due dilligence para garantir que estão adequados não só para o governo, e sim para todos”, afirma Bartolo.

O fundador da Incentiv resume a necessidade da parceria existir. “Temos o potencial de usar muito os incentivos, mas esse potencial é inexplorado”, diz. “E, no final das contas, o que importa é tirar os projetos do papel.”

Os incentivos fiscais são políticas instituídas pelos governos que permitem que as empresas destinem parte do total de impostos a serem pagos para alguns projetos - que podem ser educacionais, de saúde, esportivos ou culturais, entre outros. Apesar de este mecanismo estar presente no governo federal, nos estaduais e em alguns municipais, poucas empresas brasileiras o utilizam - 10%, segundo a startup Incentiv. Para tentar estimular o uso dos benefícios, a consultoria PwC Brasil e a Incentiv formaram uma parceria.

A colaboração visa demonstrar como os incentivos podem se tornar um tema da agenda ESG (questões ambientais, sociais e de governança), principalmente para o social e de governança. Por um lado, se garante que os tributos sejam pagos na forma e na quantidade corretas; por outro, busca-se apoiar projetos que podem fazer a diferença para populações necessitadas. Dos projetos autorizados a captar recursos por meio das leis de incentivo, 40% conseguem, de acordo com a Incentiv.

Assim, a maneira de trabalhar será utilizar a experiência da PwC em temas tributários e a tecnologia da Incentiv para ler os dados e facilitar o contato entre empresas e projetos que podem captar. A PwC garante que os tributos sejam pagos com correção, enquanto a Incentiv analisa os dados e indica quais os possíveis recebedores dos recursos. “A parceria torna o processo mais fluido com inteligência de dados, em meio às legislações”, comenta Durval Portela, sócio da PwC Brasil.

Diego Bartolo, fundador da startup, afirma que a empresa age de três formas: a primeira é uma calculadora de potencial - por meio de uma plataforma e uma base de dados que combina as leis locais e a planilha tributária, para que a empresa saiba o quanto pode aportar. A segunda é um marketplace, o Conecta, que busca um match entre as diretrizes das empresas e os projetos. A terceira é o Monitore, que acompanha os resultados do investimento - quantas pessoas trabalham, quantas pessoas são atendidas, quantos cursos foram dados, por exemplo.

O pagamento de impostos é tema que normalmente fica associado à governança - mas também pode contribuir na área social Foto: Foto: Pixabay

“A mensuração de impacto é muito mais detalhada e difícil de fazer, precisa de pesquisa profunda da região, há várias métricas”, comenta Bartolo. No entanto, a Incentiv garante que o dinheiro seja bem aplicado e traga bons resultados. “Tentamos diminuir a tarefa de procurar e avaliar para a empresa, sabemos que os departamentos de responsabilidade social são pequenos mesmo com o crescimento da pauta ESG.”

Com a parceria, tanto a consultoria quanto a startup esperam que mais companhias se sintam compelidas a utilizar os benefícios fiscais, até pelo contato com a carteira de clientes da própria PwC, e os recursos fluam de maneira mais rápida. “Um dos objetivos da aliança com a Incentiv é promover eventos de natureza institucional para levar para o ambiente empresarial o máximo de informação possível sobre como as empresas podem destinar parte dos impostos”, diz Portela.

Outros trabalhos

Além das três soluções tecnológicas, a Incentiv também busca ajudar os projetos que precisam de recursos de outras formas, com cursos e capacitações, para que elaborem mais programas e se tornem mais atrativos. “Os projetos que temos na plataforma são aprovados em lei, mas fazemos questão de ir atrás no compliance e no due dilligence para garantir que estão adequados não só para o governo, e sim para todos”, afirma Bartolo.

O fundador da Incentiv resume a necessidade da parceria existir. “Temos o potencial de usar muito os incentivos, mas esse potencial é inexplorado”, diz. “E, no final das contas, o que importa é tirar os projetos do papel.”

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