Distribuidora do mercado de papelaria investe para encerrar testes em animais ao iniciar jornada ESG


Grupo Leonora lançou linha de produtos cruelty-free e depois estendeu regra para toda a operação

Por Luis Filipe Santos
Atualização:

O setor de fabricação de papel costuma ser um dos mais cobrados por ações ambientais corretas, já que o método tradicional de fabricação exige a derrubada de árvores - que devem, portanto, ter origem certificada. Esses são pré-requisitos, mas as empresas do ramo pode fazer mais dentro da pauta ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês).

O Grupo Leonora, por exemplo, de Santa Catarina, lançou linhas com produtos reciclados, recicláveis e que também fossem livres de testes em animais. Posteriormente, estendeu o fim dos testes para toda a produção, apesar da alternativa, os testes com células in vitro, ser três vezes mais cara. A companhia também aderiu ao selo EuReciclo, que certifica práticas de logística reversa para as empresas.

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A primeira linha de produtos do grupo que teve a preocupação ambiental desde o início recebeu o nome de ‘plantaholic’. A intenção era que tivesse itens reciclados ou recicláveis, todos livres de testes em animais. Alguns também são feitos com palha de trigo, o que traz uma economia na tinta utilizada nos produtos e, consequentemente, no gasto de água. “A vontade que tínhamos era de entrar no mercado com propósito, então, trouxemos esse propósito para o produto”, contou a especialista de produto Andreia Both.

A linha lançada fez sucesso, esgotando os produtos numa primeira edição. Agora, a próxima coleção da plantaholic está sendo preparada, com uma linha maior que inclui a utilização de plástico retirado dos oceanos na fabricação de alguns materiais.

Grupo Leonora passou a realizar testes in vitro, três vezes mais caros, para substituir os testes em animais Foto: Divulgação / Grupo Leonora
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Posteriormente, a empresa expandiu a proibição dos testes em animais para tudo que produz. “Foi uma opção da empresa de não ter mais essa judiação com os animais”, afirma Edson Cardoso, diretor de negócios. Apesar de serem mais caros de serem realizados, os testes in vitro (ou seja, fora de seres vivos) foram adotados pela companhia.

Embora o Leonora tenha suas operações voltadas mais para negociar com outras empresas, o trabalho de lançamento da coleção envolveu o planejamento de uma campanha para anunciar as novidades, com trabalho em catálogo e em redes sociais, com ajuda de microinfluencers voltados para o setor de papelaria. Em pesquisas internas, foi detectado os consumidores não querer gastar muito mais, mas dão preferência para produtos sustentáveis. “Entendemos que faz um diferencial, já percebemos uma boa vontade”, diz Bruno Astolfi, gerente de marketing.

Início da jornada

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A nova linha de produtos e a adesão ao selo, no entanto, marcou o início da jornada ESG do grupo. A empresa ainda não quantifica suas emissões de gases de efeito estufa em nenhum dos três escopos - o primeiro é para as emissões próprias da operação, o segundo para as emissões na produção da energia que consome e o terceiro para as da cadeia de fornecimento. A previsão, ainda, é de que no próximo ano seja publicado o primeiro relatório de sustentabilidade, relativo às ações de 2023.

A rastreabilidade é uma necessidade premente na origem dos insumos, ao lidar com fornecedores - é preciso trabalhar com fábricas certificadas, que tenham o selo ISO, sejam auditadas e acompanhadas pelo Inmetro. Já a adesão ao selo EuReciclo foi considerada benéfica por atuar na outra ponta do negócio, ou seja, depois do uso por parte dos consumidores.

“O desejo é de intensificar isso para garantir rastreabilidade, entendemos que vamos conseguir esse retorno e ajudar no descarte correto dos resíduos e na conscientização”, explica Veridiana Haas, Gerente de Pessoas e ESG. “O EuReciclo tem parceria com cooperativas de catadores para fortalecer economia circular. Fez total sentido para eles e para nós essa parceria, e a proposta deles está alinhadas com nossos objetivos”, corrobora Cardoso.

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Nas questões sociais, o foco da empresa é voltado para a saúde mental de colaboradores e diversidade nas contratações, e para a contribuição com a educação ambiental e ações sustentáveis nas comunidades do entorno. Em relação à governança, o principal ponto são projetos voltados para a segurança da informações. No entanto, esses são o início de um caminho ESG pela empresa - a expectativa é de demonstrar os avanços no primeiro relatório e planejar mais atitudes.

O setor de fabricação de papel costuma ser um dos mais cobrados por ações ambientais corretas, já que o método tradicional de fabricação exige a derrubada de árvores - que devem, portanto, ter origem certificada. Esses são pré-requisitos, mas as empresas do ramo pode fazer mais dentro da pauta ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês).

O Grupo Leonora, por exemplo, de Santa Catarina, lançou linhas com produtos reciclados, recicláveis e que também fossem livres de testes em animais. Posteriormente, estendeu o fim dos testes para toda a produção, apesar da alternativa, os testes com células in vitro, ser três vezes mais cara. A companhia também aderiu ao selo EuReciclo, que certifica práticas de logística reversa para as empresas.

A primeira linha de produtos do grupo que teve a preocupação ambiental desde o início recebeu o nome de ‘plantaholic’. A intenção era que tivesse itens reciclados ou recicláveis, todos livres de testes em animais. Alguns também são feitos com palha de trigo, o que traz uma economia na tinta utilizada nos produtos e, consequentemente, no gasto de água. “A vontade que tínhamos era de entrar no mercado com propósito, então, trouxemos esse propósito para o produto”, contou a especialista de produto Andreia Both.

A linha lançada fez sucesso, esgotando os produtos numa primeira edição. Agora, a próxima coleção da plantaholic está sendo preparada, com uma linha maior que inclui a utilização de plástico retirado dos oceanos na fabricação de alguns materiais.

Grupo Leonora passou a realizar testes in vitro, três vezes mais caros, para substituir os testes em animais Foto: Divulgação / Grupo Leonora

Posteriormente, a empresa expandiu a proibição dos testes em animais para tudo que produz. “Foi uma opção da empresa de não ter mais essa judiação com os animais”, afirma Edson Cardoso, diretor de negócios. Apesar de serem mais caros de serem realizados, os testes in vitro (ou seja, fora de seres vivos) foram adotados pela companhia.

Embora o Leonora tenha suas operações voltadas mais para negociar com outras empresas, o trabalho de lançamento da coleção envolveu o planejamento de uma campanha para anunciar as novidades, com trabalho em catálogo e em redes sociais, com ajuda de microinfluencers voltados para o setor de papelaria. Em pesquisas internas, foi detectado os consumidores não querer gastar muito mais, mas dão preferência para produtos sustentáveis. “Entendemos que faz um diferencial, já percebemos uma boa vontade”, diz Bruno Astolfi, gerente de marketing.

Início da jornada

A nova linha de produtos e a adesão ao selo, no entanto, marcou o início da jornada ESG do grupo. A empresa ainda não quantifica suas emissões de gases de efeito estufa em nenhum dos três escopos - o primeiro é para as emissões próprias da operação, o segundo para as emissões na produção da energia que consome e o terceiro para as da cadeia de fornecimento. A previsão, ainda, é de que no próximo ano seja publicado o primeiro relatório de sustentabilidade, relativo às ações de 2023.

A rastreabilidade é uma necessidade premente na origem dos insumos, ao lidar com fornecedores - é preciso trabalhar com fábricas certificadas, que tenham o selo ISO, sejam auditadas e acompanhadas pelo Inmetro. Já a adesão ao selo EuReciclo foi considerada benéfica por atuar na outra ponta do negócio, ou seja, depois do uso por parte dos consumidores.

“O desejo é de intensificar isso para garantir rastreabilidade, entendemos que vamos conseguir esse retorno e ajudar no descarte correto dos resíduos e na conscientização”, explica Veridiana Haas, Gerente de Pessoas e ESG. “O EuReciclo tem parceria com cooperativas de catadores para fortalecer economia circular. Fez total sentido para eles e para nós essa parceria, e a proposta deles está alinhadas com nossos objetivos”, corrobora Cardoso.

Nas questões sociais, o foco da empresa é voltado para a saúde mental de colaboradores e diversidade nas contratações, e para a contribuição com a educação ambiental e ações sustentáveis nas comunidades do entorno. Em relação à governança, o principal ponto são projetos voltados para a segurança da informações. No entanto, esses são o início de um caminho ESG pela empresa - a expectativa é de demonstrar os avanços no primeiro relatório e planejar mais atitudes.

O setor de fabricação de papel costuma ser um dos mais cobrados por ações ambientais corretas, já que o método tradicional de fabricação exige a derrubada de árvores - que devem, portanto, ter origem certificada. Esses são pré-requisitos, mas as empresas do ramo pode fazer mais dentro da pauta ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês).

O Grupo Leonora, por exemplo, de Santa Catarina, lançou linhas com produtos reciclados, recicláveis e que também fossem livres de testes em animais. Posteriormente, estendeu o fim dos testes para toda a produção, apesar da alternativa, os testes com células in vitro, ser três vezes mais cara. A companhia também aderiu ao selo EuReciclo, que certifica práticas de logística reversa para as empresas.

A primeira linha de produtos do grupo que teve a preocupação ambiental desde o início recebeu o nome de ‘plantaholic’. A intenção era que tivesse itens reciclados ou recicláveis, todos livres de testes em animais. Alguns também são feitos com palha de trigo, o que traz uma economia na tinta utilizada nos produtos e, consequentemente, no gasto de água. “A vontade que tínhamos era de entrar no mercado com propósito, então, trouxemos esse propósito para o produto”, contou a especialista de produto Andreia Both.

A linha lançada fez sucesso, esgotando os produtos numa primeira edição. Agora, a próxima coleção da plantaholic está sendo preparada, com uma linha maior que inclui a utilização de plástico retirado dos oceanos na fabricação de alguns materiais.

Grupo Leonora passou a realizar testes in vitro, três vezes mais caros, para substituir os testes em animais Foto: Divulgação / Grupo Leonora

Posteriormente, a empresa expandiu a proibição dos testes em animais para tudo que produz. “Foi uma opção da empresa de não ter mais essa judiação com os animais”, afirma Edson Cardoso, diretor de negócios. Apesar de serem mais caros de serem realizados, os testes in vitro (ou seja, fora de seres vivos) foram adotados pela companhia.

Embora o Leonora tenha suas operações voltadas mais para negociar com outras empresas, o trabalho de lançamento da coleção envolveu o planejamento de uma campanha para anunciar as novidades, com trabalho em catálogo e em redes sociais, com ajuda de microinfluencers voltados para o setor de papelaria. Em pesquisas internas, foi detectado os consumidores não querer gastar muito mais, mas dão preferência para produtos sustentáveis. “Entendemos que faz um diferencial, já percebemos uma boa vontade”, diz Bruno Astolfi, gerente de marketing.

Início da jornada

A nova linha de produtos e a adesão ao selo, no entanto, marcou o início da jornada ESG do grupo. A empresa ainda não quantifica suas emissões de gases de efeito estufa em nenhum dos três escopos - o primeiro é para as emissões próprias da operação, o segundo para as emissões na produção da energia que consome e o terceiro para as da cadeia de fornecimento. A previsão, ainda, é de que no próximo ano seja publicado o primeiro relatório de sustentabilidade, relativo às ações de 2023.

A rastreabilidade é uma necessidade premente na origem dos insumos, ao lidar com fornecedores - é preciso trabalhar com fábricas certificadas, que tenham o selo ISO, sejam auditadas e acompanhadas pelo Inmetro. Já a adesão ao selo EuReciclo foi considerada benéfica por atuar na outra ponta do negócio, ou seja, depois do uso por parte dos consumidores.

“O desejo é de intensificar isso para garantir rastreabilidade, entendemos que vamos conseguir esse retorno e ajudar no descarte correto dos resíduos e na conscientização”, explica Veridiana Haas, Gerente de Pessoas e ESG. “O EuReciclo tem parceria com cooperativas de catadores para fortalecer economia circular. Fez total sentido para eles e para nós essa parceria, e a proposta deles está alinhadas com nossos objetivos”, corrobora Cardoso.

Nas questões sociais, o foco da empresa é voltado para a saúde mental de colaboradores e diversidade nas contratações, e para a contribuição com a educação ambiental e ações sustentáveis nas comunidades do entorno. Em relação à governança, o principal ponto são projetos voltados para a segurança da informações. No entanto, esses são o início de um caminho ESG pela empresa - a expectativa é de demonstrar os avanços no primeiro relatório e planejar mais atitudes.

O setor de fabricação de papel costuma ser um dos mais cobrados por ações ambientais corretas, já que o método tradicional de fabricação exige a derrubada de árvores - que devem, portanto, ter origem certificada. Esses são pré-requisitos, mas as empresas do ramo pode fazer mais dentro da pauta ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês).

O Grupo Leonora, por exemplo, de Santa Catarina, lançou linhas com produtos reciclados, recicláveis e que também fossem livres de testes em animais. Posteriormente, estendeu o fim dos testes para toda a produção, apesar da alternativa, os testes com células in vitro, ser três vezes mais cara. A companhia também aderiu ao selo EuReciclo, que certifica práticas de logística reversa para as empresas.

A primeira linha de produtos do grupo que teve a preocupação ambiental desde o início recebeu o nome de ‘plantaholic’. A intenção era que tivesse itens reciclados ou recicláveis, todos livres de testes em animais. Alguns também são feitos com palha de trigo, o que traz uma economia na tinta utilizada nos produtos e, consequentemente, no gasto de água. “A vontade que tínhamos era de entrar no mercado com propósito, então, trouxemos esse propósito para o produto”, contou a especialista de produto Andreia Both.

A linha lançada fez sucesso, esgotando os produtos numa primeira edição. Agora, a próxima coleção da plantaholic está sendo preparada, com uma linha maior que inclui a utilização de plástico retirado dos oceanos na fabricação de alguns materiais.

Grupo Leonora passou a realizar testes in vitro, três vezes mais caros, para substituir os testes em animais Foto: Divulgação / Grupo Leonora

Posteriormente, a empresa expandiu a proibição dos testes em animais para tudo que produz. “Foi uma opção da empresa de não ter mais essa judiação com os animais”, afirma Edson Cardoso, diretor de negócios. Apesar de serem mais caros de serem realizados, os testes in vitro (ou seja, fora de seres vivos) foram adotados pela companhia.

Embora o Leonora tenha suas operações voltadas mais para negociar com outras empresas, o trabalho de lançamento da coleção envolveu o planejamento de uma campanha para anunciar as novidades, com trabalho em catálogo e em redes sociais, com ajuda de microinfluencers voltados para o setor de papelaria. Em pesquisas internas, foi detectado os consumidores não querer gastar muito mais, mas dão preferência para produtos sustentáveis. “Entendemos que faz um diferencial, já percebemos uma boa vontade”, diz Bruno Astolfi, gerente de marketing.

Início da jornada

A nova linha de produtos e a adesão ao selo, no entanto, marcou o início da jornada ESG do grupo. A empresa ainda não quantifica suas emissões de gases de efeito estufa em nenhum dos três escopos - o primeiro é para as emissões próprias da operação, o segundo para as emissões na produção da energia que consome e o terceiro para as da cadeia de fornecimento. A previsão, ainda, é de que no próximo ano seja publicado o primeiro relatório de sustentabilidade, relativo às ações de 2023.

A rastreabilidade é uma necessidade premente na origem dos insumos, ao lidar com fornecedores - é preciso trabalhar com fábricas certificadas, que tenham o selo ISO, sejam auditadas e acompanhadas pelo Inmetro. Já a adesão ao selo EuReciclo foi considerada benéfica por atuar na outra ponta do negócio, ou seja, depois do uso por parte dos consumidores.

“O desejo é de intensificar isso para garantir rastreabilidade, entendemos que vamos conseguir esse retorno e ajudar no descarte correto dos resíduos e na conscientização”, explica Veridiana Haas, Gerente de Pessoas e ESG. “O EuReciclo tem parceria com cooperativas de catadores para fortalecer economia circular. Fez total sentido para eles e para nós essa parceria, e a proposta deles está alinhadas com nossos objetivos”, corrobora Cardoso.

Nas questões sociais, o foco da empresa é voltado para a saúde mental de colaboradores e diversidade nas contratações, e para a contribuição com a educação ambiental e ações sustentáveis nas comunidades do entorno. Em relação à governança, o principal ponto são projetos voltados para a segurança da informações. No entanto, esses são o início de um caminho ESG pela empresa - a expectativa é de demonstrar os avanços no primeiro relatório e planejar mais atitudes.

O setor de fabricação de papel costuma ser um dos mais cobrados por ações ambientais corretas, já que o método tradicional de fabricação exige a derrubada de árvores - que devem, portanto, ter origem certificada. Esses são pré-requisitos, mas as empresas do ramo pode fazer mais dentro da pauta ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês).

O Grupo Leonora, por exemplo, de Santa Catarina, lançou linhas com produtos reciclados, recicláveis e que também fossem livres de testes em animais. Posteriormente, estendeu o fim dos testes para toda a produção, apesar da alternativa, os testes com células in vitro, ser três vezes mais cara. A companhia também aderiu ao selo EuReciclo, que certifica práticas de logística reversa para as empresas.

A primeira linha de produtos do grupo que teve a preocupação ambiental desde o início recebeu o nome de ‘plantaholic’. A intenção era que tivesse itens reciclados ou recicláveis, todos livres de testes em animais. Alguns também são feitos com palha de trigo, o que traz uma economia na tinta utilizada nos produtos e, consequentemente, no gasto de água. “A vontade que tínhamos era de entrar no mercado com propósito, então, trouxemos esse propósito para o produto”, contou a especialista de produto Andreia Both.

A linha lançada fez sucesso, esgotando os produtos numa primeira edição. Agora, a próxima coleção da plantaholic está sendo preparada, com uma linha maior que inclui a utilização de plástico retirado dos oceanos na fabricação de alguns materiais.

Grupo Leonora passou a realizar testes in vitro, três vezes mais caros, para substituir os testes em animais Foto: Divulgação / Grupo Leonora

Posteriormente, a empresa expandiu a proibição dos testes em animais para tudo que produz. “Foi uma opção da empresa de não ter mais essa judiação com os animais”, afirma Edson Cardoso, diretor de negócios. Apesar de serem mais caros de serem realizados, os testes in vitro (ou seja, fora de seres vivos) foram adotados pela companhia.

Embora o Leonora tenha suas operações voltadas mais para negociar com outras empresas, o trabalho de lançamento da coleção envolveu o planejamento de uma campanha para anunciar as novidades, com trabalho em catálogo e em redes sociais, com ajuda de microinfluencers voltados para o setor de papelaria. Em pesquisas internas, foi detectado os consumidores não querer gastar muito mais, mas dão preferência para produtos sustentáveis. “Entendemos que faz um diferencial, já percebemos uma boa vontade”, diz Bruno Astolfi, gerente de marketing.

Início da jornada

A nova linha de produtos e a adesão ao selo, no entanto, marcou o início da jornada ESG do grupo. A empresa ainda não quantifica suas emissões de gases de efeito estufa em nenhum dos três escopos - o primeiro é para as emissões próprias da operação, o segundo para as emissões na produção da energia que consome e o terceiro para as da cadeia de fornecimento. A previsão, ainda, é de que no próximo ano seja publicado o primeiro relatório de sustentabilidade, relativo às ações de 2023.

A rastreabilidade é uma necessidade premente na origem dos insumos, ao lidar com fornecedores - é preciso trabalhar com fábricas certificadas, que tenham o selo ISO, sejam auditadas e acompanhadas pelo Inmetro. Já a adesão ao selo EuReciclo foi considerada benéfica por atuar na outra ponta do negócio, ou seja, depois do uso por parte dos consumidores.

“O desejo é de intensificar isso para garantir rastreabilidade, entendemos que vamos conseguir esse retorno e ajudar no descarte correto dos resíduos e na conscientização”, explica Veridiana Haas, Gerente de Pessoas e ESG. “O EuReciclo tem parceria com cooperativas de catadores para fortalecer economia circular. Fez total sentido para eles e para nós essa parceria, e a proposta deles está alinhadas com nossos objetivos”, corrobora Cardoso.

Nas questões sociais, o foco da empresa é voltado para a saúde mental de colaboradores e diversidade nas contratações, e para a contribuição com a educação ambiental e ações sustentáveis nas comunidades do entorno. Em relação à governança, o principal ponto são projetos voltados para a segurança da informações. No entanto, esses são o início de um caminho ESG pela empresa - a expectativa é de demonstrar os avanços no primeiro relatório e planejar mais atitudes.

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