Investimento ESG deve alcançar US$ 53 trilhões até 2025, diz estudo


Levantamento aponta que 90% dos executivos de grandes empresas enxergam retorno financeiro positivo na pauta socioambiental e de governança

Por Luis Filipe Santos

Os investimentos das empresas na pauta ESG, que defende o avanço em questões ambientais, sociais e de governança corporativa, deve chegar a US$ 53 trilhões (R$ 273 trilhões) até 2025, conforme a pesquisa ESG Radar 2023, da multinacional de tecnologia da informação Infosys. No início de 2022, o total de investimentos que consideravam as questões ESG era de US$ 35 trilhões (R$ 180 trilhões), segundo a Aliança Global pelo Investimento Sustentável (GSIA, na sigla em inglês) - assim, o aumento pode chegar de 51% em três anos.

A ESG Radar 2023 contou com a participação 2.565 executivos e gerentes de empresas que arrecadam mais de US$ 500 milhões (R$ 2,58 bilhões) anualmente em Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, países nórdicos, Índia e China. Além de avaliar a intenção de investimento, a pesquisa também apontou a visão dos executivos sobre a pauta.

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A grande maioria dos gestores acredita que investir em ESG demonstra resultados financeiros positivos: 61% vê uma melhora moderada e 29%, uma melhora significativa; 10% não nota diferenças e nenhum vê resultados negativos. Porém, um ponto relevante é que o foco fica apenas no ‘E’, letra destinada ao “environment”, a parte ambiental, enquanto as questões sociais e de governança ficam um pouco para trás - ainda que investir nelas leve a retornos maiores.

O levantamento aponta que um aumento de 10% nos investimentos em ESG aumenta em 1% os lucros das companhias - e há outros fatores que podem influenciar, como a governança corporativa ser bem realizada e aumentar a diversidade em cargos de direção e no conselho, que levam a resultados ainda melhores.

O foco na parte ambiental pode ser explicada por alguns fatores: é um tema mais fácil de ser explicado para os consumidores e em alguns casos, há uma “linha de chegada”, quando se chega em emissões neutras de gases de efeito estufa. Já a governança e a parte social são mais difíceis de serem medidas. “A empresa pode tentar exigir internamente, ou tornar parte da cultura”, comenta Corey Glickman, vice-presidente de sustentabilidade da Infosys.

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Empresas devem ter executivos para tratar especificamente de sustentabilidade e diversidade Foto: Michael Probst / AP

Priorizar a cultura é uma das principais ações a serem tomadas, além de utilizar a tecnologia e a infraestrutura digital para obter dados, pensar em como construir habilidades dos funcionários e diretores para as exigências e entregar as mudanças prometidas. “É preciso reconhecer quais são as metas a serem atingidas e comunicá-las claramente para todos os níveis da empresa”, reforça Glickman.

Outras mudanças internas precisam ser feitas para avançar: as grandes empresas devem ter um comitê de sustentabilidade, contar com um executivo específico para lidar com sustentabilidade e outro para diversidade e que esses executivos tenham autorizações para investir e realizar gastos em nome da empresa. Também podem buscar ajuda em governos, universidades, organizações sem fins lucrativos e outras empresas para avançar no ESG.

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Cadeia de fornecimento

Para realizar uma jornada ESG verdadeira, as empresas precisam verificar a cadeia de fornecimento e garantir que os critérios também estejam alinhados. Ainda assim, a pesquisa demonstrou que apenas 67% das empresas compartilham suas expectativas ESG com os fornecedores; 65% recebem dados ESG da cadeia e 37% consideram renegociar os contratos para incluir a pauta.

Os números são considerados baixos pelos autores, e uma evolução é necessária. “Quando as empresas combinam de terem mais ESG em conjunto com os fornecedores, têm uma “nota” melhor de alinhamento e os benefícios são maiores”, afirma Glickman.

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Situação parecida é vista nas relações com os consumidores: apenas 58% das companhias compartilham seus dados ESG com os clientes. “Estamos num mundo difícil de saber quanta informação devemos compartilhar, às vezes os sistemas que temos não suportam tantos dados. E mesmo que se queira compartilhar, muitas vezes não sabemos os padrões adequados para cada indústria”, avalia Glickman. Mas ele prevê que esse problema será reduzido no próximo ano, conforme os padrões forem criados.

A importância do ESG tem se cristalizado cada vez mais entre os executivos - segundo Glickman, hoje seis ou sete de cada dez dizem que a pauta é muito importante para o futuro das empresas. E, conforme mais produtos e processos forem pensados a partir dessa realidade, e mais dados forem coletados, mais as empresas caminharão na jornada.

Os investimentos das empresas na pauta ESG, que defende o avanço em questões ambientais, sociais e de governança corporativa, deve chegar a US$ 53 trilhões (R$ 273 trilhões) até 2025, conforme a pesquisa ESG Radar 2023, da multinacional de tecnologia da informação Infosys. No início de 2022, o total de investimentos que consideravam as questões ESG era de US$ 35 trilhões (R$ 180 trilhões), segundo a Aliança Global pelo Investimento Sustentável (GSIA, na sigla em inglês) - assim, o aumento pode chegar de 51% em três anos.

A ESG Radar 2023 contou com a participação 2.565 executivos e gerentes de empresas que arrecadam mais de US$ 500 milhões (R$ 2,58 bilhões) anualmente em Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, países nórdicos, Índia e China. Além de avaliar a intenção de investimento, a pesquisa também apontou a visão dos executivos sobre a pauta.

A grande maioria dos gestores acredita que investir em ESG demonstra resultados financeiros positivos: 61% vê uma melhora moderada e 29%, uma melhora significativa; 10% não nota diferenças e nenhum vê resultados negativos. Porém, um ponto relevante é que o foco fica apenas no ‘E’, letra destinada ao “environment”, a parte ambiental, enquanto as questões sociais e de governança ficam um pouco para trás - ainda que investir nelas leve a retornos maiores.

O levantamento aponta que um aumento de 10% nos investimentos em ESG aumenta em 1% os lucros das companhias - e há outros fatores que podem influenciar, como a governança corporativa ser bem realizada e aumentar a diversidade em cargos de direção e no conselho, que levam a resultados ainda melhores.

O foco na parte ambiental pode ser explicada por alguns fatores: é um tema mais fácil de ser explicado para os consumidores e em alguns casos, há uma “linha de chegada”, quando se chega em emissões neutras de gases de efeito estufa. Já a governança e a parte social são mais difíceis de serem medidas. “A empresa pode tentar exigir internamente, ou tornar parte da cultura”, comenta Corey Glickman, vice-presidente de sustentabilidade da Infosys.

Empresas devem ter executivos para tratar especificamente de sustentabilidade e diversidade Foto: Michael Probst / AP

Priorizar a cultura é uma das principais ações a serem tomadas, além de utilizar a tecnologia e a infraestrutura digital para obter dados, pensar em como construir habilidades dos funcionários e diretores para as exigências e entregar as mudanças prometidas. “É preciso reconhecer quais são as metas a serem atingidas e comunicá-las claramente para todos os níveis da empresa”, reforça Glickman.

Outras mudanças internas precisam ser feitas para avançar: as grandes empresas devem ter um comitê de sustentabilidade, contar com um executivo específico para lidar com sustentabilidade e outro para diversidade e que esses executivos tenham autorizações para investir e realizar gastos em nome da empresa. Também podem buscar ajuda em governos, universidades, organizações sem fins lucrativos e outras empresas para avançar no ESG.

Cadeia de fornecimento

Para realizar uma jornada ESG verdadeira, as empresas precisam verificar a cadeia de fornecimento e garantir que os critérios também estejam alinhados. Ainda assim, a pesquisa demonstrou que apenas 67% das empresas compartilham suas expectativas ESG com os fornecedores; 65% recebem dados ESG da cadeia e 37% consideram renegociar os contratos para incluir a pauta.

Os números são considerados baixos pelos autores, e uma evolução é necessária. “Quando as empresas combinam de terem mais ESG em conjunto com os fornecedores, têm uma “nota” melhor de alinhamento e os benefícios são maiores”, afirma Glickman.

Situação parecida é vista nas relações com os consumidores: apenas 58% das companhias compartilham seus dados ESG com os clientes. “Estamos num mundo difícil de saber quanta informação devemos compartilhar, às vezes os sistemas que temos não suportam tantos dados. E mesmo que se queira compartilhar, muitas vezes não sabemos os padrões adequados para cada indústria”, avalia Glickman. Mas ele prevê que esse problema será reduzido no próximo ano, conforme os padrões forem criados.

A importância do ESG tem se cristalizado cada vez mais entre os executivos - segundo Glickman, hoje seis ou sete de cada dez dizem que a pauta é muito importante para o futuro das empresas. E, conforme mais produtos e processos forem pensados a partir dessa realidade, e mais dados forem coletados, mais as empresas caminharão na jornada.

Os investimentos das empresas na pauta ESG, que defende o avanço em questões ambientais, sociais e de governança corporativa, deve chegar a US$ 53 trilhões (R$ 273 trilhões) até 2025, conforme a pesquisa ESG Radar 2023, da multinacional de tecnologia da informação Infosys. No início de 2022, o total de investimentos que consideravam as questões ESG era de US$ 35 trilhões (R$ 180 trilhões), segundo a Aliança Global pelo Investimento Sustentável (GSIA, na sigla em inglês) - assim, o aumento pode chegar de 51% em três anos.

A ESG Radar 2023 contou com a participação 2.565 executivos e gerentes de empresas que arrecadam mais de US$ 500 milhões (R$ 2,58 bilhões) anualmente em Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, países nórdicos, Índia e China. Além de avaliar a intenção de investimento, a pesquisa também apontou a visão dos executivos sobre a pauta.

A grande maioria dos gestores acredita que investir em ESG demonstra resultados financeiros positivos: 61% vê uma melhora moderada e 29%, uma melhora significativa; 10% não nota diferenças e nenhum vê resultados negativos. Porém, um ponto relevante é que o foco fica apenas no ‘E’, letra destinada ao “environment”, a parte ambiental, enquanto as questões sociais e de governança ficam um pouco para trás - ainda que investir nelas leve a retornos maiores.

O levantamento aponta que um aumento de 10% nos investimentos em ESG aumenta em 1% os lucros das companhias - e há outros fatores que podem influenciar, como a governança corporativa ser bem realizada e aumentar a diversidade em cargos de direção e no conselho, que levam a resultados ainda melhores.

O foco na parte ambiental pode ser explicada por alguns fatores: é um tema mais fácil de ser explicado para os consumidores e em alguns casos, há uma “linha de chegada”, quando se chega em emissões neutras de gases de efeito estufa. Já a governança e a parte social são mais difíceis de serem medidas. “A empresa pode tentar exigir internamente, ou tornar parte da cultura”, comenta Corey Glickman, vice-presidente de sustentabilidade da Infosys.

Empresas devem ter executivos para tratar especificamente de sustentabilidade e diversidade Foto: Michael Probst / AP

Priorizar a cultura é uma das principais ações a serem tomadas, além de utilizar a tecnologia e a infraestrutura digital para obter dados, pensar em como construir habilidades dos funcionários e diretores para as exigências e entregar as mudanças prometidas. “É preciso reconhecer quais são as metas a serem atingidas e comunicá-las claramente para todos os níveis da empresa”, reforça Glickman.

Outras mudanças internas precisam ser feitas para avançar: as grandes empresas devem ter um comitê de sustentabilidade, contar com um executivo específico para lidar com sustentabilidade e outro para diversidade e que esses executivos tenham autorizações para investir e realizar gastos em nome da empresa. Também podem buscar ajuda em governos, universidades, organizações sem fins lucrativos e outras empresas para avançar no ESG.

Cadeia de fornecimento

Para realizar uma jornada ESG verdadeira, as empresas precisam verificar a cadeia de fornecimento e garantir que os critérios também estejam alinhados. Ainda assim, a pesquisa demonstrou que apenas 67% das empresas compartilham suas expectativas ESG com os fornecedores; 65% recebem dados ESG da cadeia e 37% consideram renegociar os contratos para incluir a pauta.

Os números são considerados baixos pelos autores, e uma evolução é necessária. “Quando as empresas combinam de terem mais ESG em conjunto com os fornecedores, têm uma “nota” melhor de alinhamento e os benefícios são maiores”, afirma Glickman.

Situação parecida é vista nas relações com os consumidores: apenas 58% das companhias compartilham seus dados ESG com os clientes. “Estamos num mundo difícil de saber quanta informação devemos compartilhar, às vezes os sistemas que temos não suportam tantos dados. E mesmo que se queira compartilhar, muitas vezes não sabemos os padrões adequados para cada indústria”, avalia Glickman. Mas ele prevê que esse problema será reduzido no próximo ano, conforme os padrões forem criados.

A importância do ESG tem se cristalizado cada vez mais entre os executivos - segundo Glickman, hoje seis ou sete de cada dez dizem que a pauta é muito importante para o futuro das empresas. E, conforme mais produtos e processos forem pensados a partir dessa realidade, e mais dados forem coletados, mais as empresas caminharão na jornada.

Os investimentos das empresas na pauta ESG, que defende o avanço em questões ambientais, sociais e de governança corporativa, deve chegar a US$ 53 trilhões (R$ 273 trilhões) até 2025, conforme a pesquisa ESG Radar 2023, da multinacional de tecnologia da informação Infosys. No início de 2022, o total de investimentos que consideravam as questões ESG era de US$ 35 trilhões (R$ 180 trilhões), segundo a Aliança Global pelo Investimento Sustentável (GSIA, na sigla em inglês) - assim, o aumento pode chegar de 51% em três anos.

A ESG Radar 2023 contou com a participação 2.565 executivos e gerentes de empresas que arrecadam mais de US$ 500 milhões (R$ 2,58 bilhões) anualmente em Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, países nórdicos, Índia e China. Além de avaliar a intenção de investimento, a pesquisa também apontou a visão dos executivos sobre a pauta.

A grande maioria dos gestores acredita que investir em ESG demonstra resultados financeiros positivos: 61% vê uma melhora moderada e 29%, uma melhora significativa; 10% não nota diferenças e nenhum vê resultados negativos. Porém, um ponto relevante é que o foco fica apenas no ‘E’, letra destinada ao “environment”, a parte ambiental, enquanto as questões sociais e de governança ficam um pouco para trás - ainda que investir nelas leve a retornos maiores.

O levantamento aponta que um aumento de 10% nos investimentos em ESG aumenta em 1% os lucros das companhias - e há outros fatores que podem influenciar, como a governança corporativa ser bem realizada e aumentar a diversidade em cargos de direção e no conselho, que levam a resultados ainda melhores.

O foco na parte ambiental pode ser explicada por alguns fatores: é um tema mais fácil de ser explicado para os consumidores e em alguns casos, há uma “linha de chegada”, quando se chega em emissões neutras de gases de efeito estufa. Já a governança e a parte social são mais difíceis de serem medidas. “A empresa pode tentar exigir internamente, ou tornar parte da cultura”, comenta Corey Glickman, vice-presidente de sustentabilidade da Infosys.

Empresas devem ter executivos para tratar especificamente de sustentabilidade e diversidade Foto: Michael Probst / AP

Priorizar a cultura é uma das principais ações a serem tomadas, além de utilizar a tecnologia e a infraestrutura digital para obter dados, pensar em como construir habilidades dos funcionários e diretores para as exigências e entregar as mudanças prometidas. “É preciso reconhecer quais são as metas a serem atingidas e comunicá-las claramente para todos os níveis da empresa”, reforça Glickman.

Outras mudanças internas precisam ser feitas para avançar: as grandes empresas devem ter um comitê de sustentabilidade, contar com um executivo específico para lidar com sustentabilidade e outro para diversidade e que esses executivos tenham autorizações para investir e realizar gastos em nome da empresa. Também podem buscar ajuda em governos, universidades, organizações sem fins lucrativos e outras empresas para avançar no ESG.

Cadeia de fornecimento

Para realizar uma jornada ESG verdadeira, as empresas precisam verificar a cadeia de fornecimento e garantir que os critérios também estejam alinhados. Ainda assim, a pesquisa demonstrou que apenas 67% das empresas compartilham suas expectativas ESG com os fornecedores; 65% recebem dados ESG da cadeia e 37% consideram renegociar os contratos para incluir a pauta.

Os números são considerados baixos pelos autores, e uma evolução é necessária. “Quando as empresas combinam de terem mais ESG em conjunto com os fornecedores, têm uma “nota” melhor de alinhamento e os benefícios são maiores”, afirma Glickman.

Situação parecida é vista nas relações com os consumidores: apenas 58% das companhias compartilham seus dados ESG com os clientes. “Estamos num mundo difícil de saber quanta informação devemos compartilhar, às vezes os sistemas que temos não suportam tantos dados. E mesmo que se queira compartilhar, muitas vezes não sabemos os padrões adequados para cada indústria”, avalia Glickman. Mas ele prevê que esse problema será reduzido no próximo ano, conforme os padrões forem criados.

A importância do ESG tem se cristalizado cada vez mais entre os executivos - segundo Glickman, hoje seis ou sete de cada dez dizem que a pauta é muito importante para o futuro das empresas. E, conforme mais produtos e processos forem pensados a partir dessa realidade, e mais dados forem coletados, mais as empresas caminharão na jornada.

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