Mais da metade dos brasileiros nunca ouviu falar em ESG, diz pesquisa


Assunto é considerado ‘importante’ ou ‘muito importante’ quando explicado, aponta pesquisa do Grupo Boticário

Por Beatriz Capirazi
Atualização:

O ESG se tornou uma das siglas mais faladas no mundo corporativo, com a ampla adesão das grandes empresas. Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um determinado assunto no site, o interesse pelo ESG atingiu, em maio de 2023, o seu nível mais alto em 19 anos.

Embora a agenda ESG esteja em alta nesse meio, o assunto ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros.

“ESG é uma palavra totalmente nova para mim. Dentro dos territórios indígenas, poucos sabem o que é, apesar de termos um desenvolvimento sustentável como algo do dia a dia”, conta Cristiano Awa Kiririndju, presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) na Secretaria de Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

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Sua percepção sobre o tema não é isolada. Segundo o Dossiê ESG, pesquisa idealizada pelo Grupo Boticário em parceria com o Instituto Locomotiva, 66% dos brasileiros nunca ouviram falar da sigla.

No entanto, quando o conceito é apresentado aos entrevistados, o cenário muda. Cientes do que é a agenda sustentável, mais de 85% consideram o tema importante ou muito importante.

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Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, a explicação para isso é que a agenda ESG nasceu do interesse dos investidores. Assim, ela é intimamente atrelada ao universo corporativo e não a população.

“A agenda nasceu da preocupação com a mitigação de riscos dos investidores. Portanto, é uma atitude protetora do seu capital. Criaram essa sigla da perspectiva de obter relatórios que pudessem dar mais segurança aos investimentos”, explica Magri.

Ele destaca que, com o passar dos anos, houve uma mudança de perspectiva nas empresas. “Elas perceberam que, para ser, de fato, ESG, precisa responder não só aos interesses dos investidores, mas também a outros membros da sociedade”, afirma, destacando que com o entendimento de que uma economia pode ser sustentável, as empresas passaram a se desenvolver cada vez mais nesse sentido.

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Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos. Foto: Patricia Cruz/estadão

Escolaridade impacta percepção

Além de revelar a falta de conhecimento em relação ao termo, o levantamento do Instituto Locomotiva ainda aponta que o maior grau de escolaridade contribui para uma percepção mais profunda sobre a relevância do ESG.

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Dos 85% dos brasileiros que consideram “importante” ou “muito importante” o conceito de ESG ao entenderem do que se trata, 90% deles têm ensino superior e 89% possuem 45 anos ou mais.

Para o diretor de ESG do Grupo Boticário, Luis Meyer, a pesquisa reflete não só a falta de conhecimento sobre a área para a sociedade, mas também a importância de envolver a população na agenda sustentável, e das empresas “compreenderem como toda a nossa cadeia enxerga a agenda ESG”.

Especialistas ainda destacam que um exemplo prático do poder que as empresas tem na construção dessa percepção é visto com o próprio estudo, que aponta que dentre os temas abrangidos pela agenda ESG, a pauta ambiental, uma das mais trabalhadas pela imprensa e pelas empresas, é considerada a mais relevante por 76% dos entrevistados.

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Ainda segundo a pesquisa, a diversidade, que compõe o aspecto social, vem em segundo lugar com o mais relevante para 45%, seguida do impacto social, com 39%. Além disso, o estudo ainda demonstrou que questões ligadas à governança, como a ética na gestão ou transparência, tem baixa relevância, sendo considerada por apenas 29% dos participantes.

O ESG se tornou uma das siglas mais faladas no mundo corporativo, com a ampla adesão das grandes empresas. Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um determinado assunto no site, o interesse pelo ESG atingiu, em maio de 2023, o seu nível mais alto em 19 anos.

Embora a agenda ESG esteja em alta nesse meio, o assunto ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros.

“ESG é uma palavra totalmente nova para mim. Dentro dos territórios indígenas, poucos sabem o que é, apesar de termos um desenvolvimento sustentável como algo do dia a dia”, conta Cristiano Awa Kiririndju, presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) na Secretaria de Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

Sua percepção sobre o tema não é isolada. Segundo o Dossiê ESG, pesquisa idealizada pelo Grupo Boticário em parceria com o Instituto Locomotiva, 66% dos brasileiros nunca ouviram falar da sigla.

No entanto, quando o conceito é apresentado aos entrevistados, o cenário muda. Cientes do que é a agenda sustentável, mais de 85% consideram o tema importante ou muito importante.

Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, a explicação para isso é que a agenda ESG nasceu do interesse dos investidores. Assim, ela é intimamente atrelada ao universo corporativo e não a população.

“A agenda nasceu da preocupação com a mitigação de riscos dos investidores. Portanto, é uma atitude protetora do seu capital. Criaram essa sigla da perspectiva de obter relatórios que pudessem dar mais segurança aos investimentos”, explica Magri.

Ele destaca que, com o passar dos anos, houve uma mudança de perspectiva nas empresas. “Elas perceberam que, para ser, de fato, ESG, precisa responder não só aos interesses dos investidores, mas também a outros membros da sociedade”, afirma, destacando que com o entendimento de que uma economia pode ser sustentável, as empresas passaram a se desenvolver cada vez mais nesse sentido.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos. Foto: Patricia Cruz/estadão

Escolaridade impacta percepção

Além de revelar a falta de conhecimento em relação ao termo, o levantamento do Instituto Locomotiva ainda aponta que o maior grau de escolaridade contribui para uma percepção mais profunda sobre a relevância do ESG.

Dos 85% dos brasileiros que consideram “importante” ou “muito importante” o conceito de ESG ao entenderem do que se trata, 90% deles têm ensino superior e 89% possuem 45 anos ou mais.

Para o diretor de ESG do Grupo Boticário, Luis Meyer, a pesquisa reflete não só a falta de conhecimento sobre a área para a sociedade, mas também a importância de envolver a população na agenda sustentável, e das empresas “compreenderem como toda a nossa cadeia enxerga a agenda ESG”.

Especialistas ainda destacam que um exemplo prático do poder que as empresas tem na construção dessa percepção é visto com o próprio estudo, que aponta que dentre os temas abrangidos pela agenda ESG, a pauta ambiental, uma das mais trabalhadas pela imprensa e pelas empresas, é considerada a mais relevante por 76% dos entrevistados.

Ainda segundo a pesquisa, a diversidade, que compõe o aspecto social, vem em segundo lugar com o mais relevante para 45%, seguida do impacto social, com 39%. Além disso, o estudo ainda demonstrou que questões ligadas à governança, como a ética na gestão ou transparência, tem baixa relevância, sendo considerada por apenas 29% dos participantes.

O ESG se tornou uma das siglas mais faladas no mundo corporativo, com a ampla adesão das grandes empresas. Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um determinado assunto no site, o interesse pelo ESG atingiu, em maio de 2023, o seu nível mais alto em 19 anos.

Embora a agenda ESG esteja em alta nesse meio, o assunto ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros.

“ESG é uma palavra totalmente nova para mim. Dentro dos territórios indígenas, poucos sabem o que é, apesar de termos um desenvolvimento sustentável como algo do dia a dia”, conta Cristiano Awa Kiririndju, presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) na Secretaria de Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

Sua percepção sobre o tema não é isolada. Segundo o Dossiê ESG, pesquisa idealizada pelo Grupo Boticário em parceria com o Instituto Locomotiva, 66% dos brasileiros nunca ouviram falar da sigla.

No entanto, quando o conceito é apresentado aos entrevistados, o cenário muda. Cientes do que é a agenda sustentável, mais de 85% consideram o tema importante ou muito importante.

Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, a explicação para isso é que a agenda ESG nasceu do interesse dos investidores. Assim, ela é intimamente atrelada ao universo corporativo e não a população.

“A agenda nasceu da preocupação com a mitigação de riscos dos investidores. Portanto, é uma atitude protetora do seu capital. Criaram essa sigla da perspectiva de obter relatórios que pudessem dar mais segurança aos investimentos”, explica Magri.

Ele destaca que, com o passar dos anos, houve uma mudança de perspectiva nas empresas. “Elas perceberam que, para ser, de fato, ESG, precisa responder não só aos interesses dos investidores, mas também a outros membros da sociedade”, afirma, destacando que com o entendimento de que uma economia pode ser sustentável, as empresas passaram a se desenvolver cada vez mais nesse sentido.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos. Foto: Patricia Cruz/estadão

Escolaridade impacta percepção

Além de revelar a falta de conhecimento em relação ao termo, o levantamento do Instituto Locomotiva ainda aponta que o maior grau de escolaridade contribui para uma percepção mais profunda sobre a relevância do ESG.

Dos 85% dos brasileiros que consideram “importante” ou “muito importante” o conceito de ESG ao entenderem do que se trata, 90% deles têm ensino superior e 89% possuem 45 anos ou mais.

Para o diretor de ESG do Grupo Boticário, Luis Meyer, a pesquisa reflete não só a falta de conhecimento sobre a área para a sociedade, mas também a importância de envolver a população na agenda sustentável, e das empresas “compreenderem como toda a nossa cadeia enxerga a agenda ESG”.

Especialistas ainda destacam que um exemplo prático do poder que as empresas tem na construção dessa percepção é visto com o próprio estudo, que aponta que dentre os temas abrangidos pela agenda ESG, a pauta ambiental, uma das mais trabalhadas pela imprensa e pelas empresas, é considerada a mais relevante por 76% dos entrevistados.

Ainda segundo a pesquisa, a diversidade, que compõe o aspecto social, vem em segundo lugar com o mais relevante para 45%, seguida do impacto social, com 39%. Além disso, o estudo ainda demonstrou que questões ligadas à governança, como a ética na gestão ou transparência, tem baixa relevância, sendo considerada por apenas 29% dos participantes.

O ESG se tornou uma das siglas mais faladas no mundo corporativo, com a ampla adesão das grandes empresas. Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um determinado assunto no site, o interesse pelo ESG atingiu, em maio de 2023, o seu nível mais alto em 19 anos.

Embora a agenda ESG esteja em alta nesse meio, o assunto ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros.

“ESG é uma palavra totalmente nova para mim. Dentro dos territórios indígenas, poucos sabem o que é, apesar de termos um desenvolvimento sustentável como algo do dia a dia”, conta Cristiano Awa Kiririndju, presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) na Secretaria de Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

Sua percepção sobre o tema não é isolada. Segundo o Dossiê ESG, pesquisa idealizada pelo Grupo Boticário em parceria com o Instituto Locomotiva, 66% dos brasileiros nunca ouviram falar da sigla.

No entanto, quando o conceito é apresentado aos entrevistados, o cenário muda. Cientes do que é a agenda sustentável, mais de 85% consideram o tema importante ou muito importante.

Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, a explicação para isso é que a agenda ESG nasceu do interesse dos investidores. Assim, ela é intimamente atrelada ao universo corporativo e não a população.

“A agenda nasceu da preocupação com a mitigação de riscos dos investidores. Portanto, é uma atitude protetora do seu capital. Criaram essa sigla da perspectiva de obter relatórios que pudessem dar mais segurança aos investimentos”, explica Magri.

Ele destaca que, com o passar dos anos, houve uma mudança de perspectiva nas empresas. “Elas perceberam que, para ser, de fato, ESG, precisa responder não só aos interesses dos investidores, mas também a outros membros da sociedade”, afirma, destacando que com o entendimento de que uma economia pode ser sustentável, as empresas passaram a se desenvolver cada vez mais nesse sentido.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos. Foto: Patricia Cruz/estadão

Escolaridade impacta percepção

Além de revelar a falta de conhecimento em relação ao termo, o levantamento do Instituto Locomotiva ainda aponta que o maior grau de escolaridade contribui para uma percepção mais profunda sobre a relevância do ESG.

Dos 85% dos brasileiros que consideram “importante” ou “muito importante” o conceito de ESG ao entenderem do que se trata, 90% deles têm ensino superior e 89% possuem 45 anos ou mais.

Para o diretor de ESG do Grupo Boticário, Luis Meyer, a pesquisa reflete não só a falta de conhecimento sobre a área para a sociedade, mas também a importância de envolver a população na agenda sustentável, e das empresas “compreenderem como toda a nossa cadeia enxerga a agenda ESG”.

Especialistas ainda destacam que um exemplo prático do poder que as empresas tem na construção dessa percepção é visto com o próprio estudo, que aponta que dentre os temas abrangidos pela agenda ESG, a pauta ambiental, uma das mais trabalhadas pela imprensa e pelas empresas, é considerada a mais relevante por 76% dos entrevistados.

Ainda segundo a pesquisa, a diversidade, que compõe o aspecto social, vem em segundo lugar com o mais relevante para 45%, seguida do impacto social, com 39%. Além disso, o estudo ainda demonstrou que questões ligadas à governança, como a ética na gestão ou transparência, tem baixa relevância, sendo considerada por apenas 29% dos participantes.

O ESG se tornou uma das siglas mais faladas no mundo corporativo, com a ampla adesão das grandes empresas. Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um determinado assunto no site, o interesse pelo ESG atingiu, em maio de 2023, o seu nível mais alto em 19 anos.

Embora a agenda ESG esteja em alta nesse meio, o assunto ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros.

“ESG é uma palavra totalmente nova para mim. Dentro dos territórios indígenas, poucos sabem o que é, apesar de termos um desenvolvimento sustentável como algo do dia a dia”, conta Cristiano Awa Kiririndju, presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) na Secretaria de Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

Sua percepção sobre o tema não é isolada. Segundo o Dossiê ESG, pesquisa idealizada pelo Grupo Boticário em parceria com o Instituto Locomotiva, 66% dos brasileiros nunca ouviram falar da sigla.

No entanto, quando o conceito é apresentado aos entrevistados, o cenário muda. Cientes do que é a agenda sustentável, mais de 85% consideram o tema importante ou muito importante.

Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, a explicação para isso é que a agenda ESG nasceu do interesse dos investidores. Assim, ela é intimamente atrelada ao universo corporativo e não a população.

“A agenda nasceu da preocupação com a mitigação de riscos dos investidores. Portanto, é uma atitude protetora do seu capital. Criaram essa sigla da perspectiva de obter relatórios que pudessem dar mais segurança aos investimentos”, explica Magri.

Ele destaca que, com o passar dos anos, houve uma mudança de perspectiva nas empresas. “Elas perceberam que, para ser, de fato, ESG, precisa responder não só aos interesses dos investidores, mas também a outros membros da sociedade”, afirma, destacando que com o entendimento de que uma economia pode ser sustentável, as empresas passaram a se desenvolver cada vez mais nesse sentido.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos. Foto: Patricia Cruz/estadão

Escolaridade impacta percepção

Além de revelar a falta de conhecimento em relação ao termo, o levantamento do Instituto Locomotiva ainda aponta que o maior grau de escolaridade contribui para uma percepção mais profunda sobre a relevância do ESG.

Dos 85% dos brasileiros que consideram “importante” ou “muito importante” o conceito de ESG ao entenderem do que se trata, 90% deles têm ensino superior e 89% possuem 45 anos ou mais.

Para o diretor de ESG do Grupo Boticário, Luis Meyer, a pesquisa reflete não só a falta de conhecimento sobre a área para a sociedade, mas também a importância de envolver a população na agenda sustentável, e das empresas “compreenderem como toda a nossa cadeia enxerga a agenda ESG”.

Especialistas ainda destacam que um exemplo prático do poder que as empresas tem na construção dessa percepção é visto com o próprio estudo, que aponta que dentre os temas abrangidos pela agenda ESG, a pauta ambiental, uma das mais trabalhadas pela imprensa e pelas empresas, é considerada a mais relevante por 76% dos entrevistados.

Ainda segundo a pesquisa, a diversidade, que compõe o aspecto social, vem em segundo lugar com o mais relevante para 45%, seguida do impacto social, com 39%. Além disso, o estudo ainda demonstrou que questões ligadas à governança, como a ética na gestão ou transparência, tem baixa relevância, sendo considerada por apenas 29% dos participantes.

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