Pesquisa indica que economia é prioridade para as pessoas, mas preocupação ambiental cresce no mundo


Levantamento global da Epson revela que indivíduos de países em desenvolvimento são otimistas quanto a verem a crise climática solucionada - menos os brasileiros

Por Luis Filipe Santos

A Epson, empresa de produtos de informática, realizou a segunda edição do ‘Barômetro da Realidade Climática’, pesquisa que avalia as visões de cidadãos de diversos países sobre as questões ambientais. Entre as informações obtidas nesta edição, a economia ainda é considerada um tema mais urgente que o meio ambiente, mas o clima vem crescendo como fonte de preocupação. O levantamento também revela que as pessoas de países em desenvolvimento têm mais otimismo a cada vez quanto ao fato de que o desastre climático poderá ser evitado durante sua vida.

Segundo o CEO global da Epson, Yasunori Ogawa, a companhia tem dois motivos principais para realizar a pesquisa dentro da sua estratégia de governança e ESG. O primeiro é conhecer o mercado em que atuam, ao lançar novos produtos com pegada ecológica menor. “Quando promovemos produtos como soluções sustentáveis e seus benefícios, é essencial conhecer as crenças e atitudes das pessoas sobre os problemas que estamos tentando abordar”, afirma Ogawa.

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A segunda é ajudar a criar uma consciência global sobre as mudanças climáticas, incentivando governos, indivíduos e outras empresas e entidades a agirem. “Nosso Barômetro visa aumentar a conscientização e capacitar a mudança transformacional. Esperamos que as percepções ajudem governos, indústrias e indivíduos a intensificar seus esforços para explorar fontes alternativas de energia e evitar desastres”, diz o CEO da Epson.

Em uma média global, as pessoas responderam que os problemas financeiros devem ser o foco de governos, empresas e indivíduos - “a solução da economia” foi citada como principal motivo, (22%), seguido pelo “aumento dos preços” (21%). Já a mudança climática posicionou-se muito perto no terceiro lugar (20%). No Brasil, os temas econômicos estão ainda mais presentes na cabeça da população - as principais preocupações foram erradicar a pobreza (25,6%), o aumento dos preços (18,9%) e solucionar a economia (17,7%).

Yasunori Ogawa, CEO global da Epson, multinacional com sede no Japão Foto: Divulgação / Epson
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Os números apontam que, apesar da crise econômica global, dos conflitos e do aumento do custo da energia, a crise climática continua sendo uma preocupação cada vez mais presente em todo o mundo. “Acreditamos que, por causa da situação cada vez mais extrema das condições climáticas, os cidadãos estão experimentando problemas pessoalmente em todo o mundo em uma base regular”, cita Ogawa. Problemas como secas e enchentes são exemplos de tragédias que podem ser causadas pelo meio ambiente.

Em relação ao Brasil, a avaliação é de que embora as questões econômicas tenham sido mais citadas pelos brasileiros, o clima também é preocupação, tanto que a população relata tomar atitudes positivas do ponto de vista ambiental como intensificar a destinação de produtos para reciclagem (68,4%) e reduzir o consumo de plásticos (34,5%).

Diferenças entre países

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Outro achado foi o nível de otimismo de pessoas de diferentes países quanto a ver a crise climática resolvida ainda enquanto ainda estão vivas. Todos os países-membros do G7 registram níveis de otimismo expressivamente inferiores à média global de 48%: Canadá (36,6%); França (22,5%); Alemanha (23,8%); Itália (25,2%); Japão (10,4%); UK (28,4%) e Estados Unidos (39,4%).

Mas, por outro lado, as economias emergentes e de rápido crescimento registram níveis de otimismo climático bastante superiores à média global: China (76,2%); Índia (78,3%); Indonésia (62,6%); Quênia (76%); México (66%) e Filipinas (71,9%). O Brasil foi a exceção do grupo, tendo marcado 46,4% de otimismo - acima dos países desenvolvidos, mas abaixo das outras nações em desenvolvimento.

“Alguns dos países do G7 não têm muitos recursos naturais, então o resultado da pesquisa pode ilustrar a preocupação das pessoas sobre o efeito das mudanças climáticas nos preços dos bens importados que afetam seus estilos de vida”, explica Ogawa, que mantém a esperança quanto à possibilidade de evitar tragédias piores do que as que já ocorrem. “Achamos que há motivos para sermos otimistas, pois as pessoas entendem a realidade que nosso planeta enfrenta e tomam as medidas apropriadas”, afirma.

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Informação

A principal influência para a tomada de consciência dos indivíduos quanto às mudanças climáticas foi o próprio cotidiano dos entrevistados, já que 80,2% citaram que ver os efeitos no dia a dia é um fator que gerou essa consciência. Além disso, 75,7% mencionam a ação e/, ou as campanhas do governo, 75% falaram das notícias on-line e off-line, 74,2% lembram das mídias sociais 64,8% mencionam as campanhas corporativas ou comunitárias e 64% mencionam as conferências COP, realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os brasileiros, as principais razões que levaram à criação de uma consciência ambiental foram mudanças nas políticas de governo (36,6%), programas comunitários ou corporativos (32,0%) e o fato de testemunhar os impactos da mudança climática (30,8%).

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“Sem uma ação positiva de todos, a situação só vai piorar e o custo vai aumentar. Acreditamos que a hora de agir é agora, sejam empresas ou indivíduos. Espero que as pessoas possam começar a insistir na necessidade de ação urgente para seus representantes eleitos e mudar para produtos e tecnologias mais sustentáveis”, comenta Ogawa.

A pesquisa da Epson entrevistou 26.205 pessoas nos seguintes mercados: Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Marrocos, Filipinas, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan, Tailândia, Turquia, Reino Unido, EUA e Vietnã.

Próprios esforços

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A Epson também cita alguns esforços próprios para ajudar no combate às mudanças climáticas, dentre elas, o compromisso de alcançar o net zero de emissões até 2050. O net zero é alcançado quando uma empresa reduz as emissões ao máximo possível em sua operação e na de sua cadeia de trabalho e compensa o restante de outras formas, como através do plantio de árvores.

Outros pontos seriam investimentos em novas tecnologias, como a produção de impressoras que aquecem menos, portanto requerem menos energia, e o uso de fibra seca, que permite reduzir materiais residuais a fibras e, em seguida, criar novos materiais. A empresa também planeja construir uma fábrica para reutilização de metais em pó para novos produtos. Segundo Ogawa, os investimentos devem chegar a 1,1 trilhão de ienes (R$ 38 bilhões) nos próximos dez anos para ajudar no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ajudem na descarbonização da própria Epson e de empresas da cadeia de fornecimento.

A Epson, empresa de produtos de informática, realizou a segunda edição do ‘Barômetro da Realidade Climática’, pesquisa que avalia as visões de cidadãos de diversos países sobre as questões ambientais. Entre as informações obtidas nesta edição, a economia ainda é considerada um tema mais urgente que o meio ambiente, mas o clima vem crescendo como fonte de preocupação. O levantamento também revela que as pessoas de países em desenvolvimento têm mais otimismo a cada vez quanto ao fato de que o desastre climático poderá ser evitado durante sua vida.

Segundo o CEO global da Epson, Yasunori Ogawa, a companhia tem dois motivos principais para realizar a pesquisa dentro da sua estratégia de governança e ESG. O primeiro é conhecer o mercado em que atuam, ao lançar novos produtos com pegada ecológica menor. “Quando promovemos produtos como soluções sustentáveis e seus benefícios, é essencial conhecer as crenças e atitudes das pessoas sobre os problemas que estamos tentando abordar”, afirma Ogawa.

A segunda é ajudar a criar uma consciência global sobre as mudanças climáticas, incentivando governos, indivíduos e outras empresas e entidades a agirem. “Nosso Barômetro visa aumentar a conscientização e capacitar a mudança transformacional. Esperamos que as percepções ajudem governos, indústrias e indivíduos a intensificar seus esforços para explorar fontes alternativas de energia e evitar desastres”, diz o CEO da Epson.

Em uma média global, as pessoas responderam que os problemas financeiros devem ser o foco de governos, empresas e indivíduos - “a solução da economia” foi citada como principal motivo, (22%), seguido pelo “aumento dos preços” (21%). Já a mudança climática posicionou-se muito perto no terceiro lugar (20%). No Brasil, os temas econômicos estão ainda mais presentes na cabeça da população - as principais preocupações foram erradicar a pobreza (25,6%), o aumento dos preços (18,9%) e solucionar a economia (17,7%).

Yasunori Ogawa, CEO global da Epson, multinacional com sede no Japão Foto: Divulgação / Epson

Os números apontam que, apesar da crise econômica global, dos conflitos e do aumento do custo da energia, a crise climática continua sendo uma preocupação cada vez mais presente em todo o mundo. “Acreditamos que, por causa da situação cada vez mais extrema das condições climáticas, os cidadãos estão experimentando problemas pessoalmente em todo o mundo em uma base regular”, cita Ogawa. Problemas como secas e enchentes são exemplos de tragédias que podem ser causadas pelo meio ambiente.

Em relação ao Brasil, a avaliação é de que embora as questões econômicas tenham sido mais citadas pelos brasileiros, o clima também é preocupação, tanto que a população relata tomar atitudes positivas do ponto de vista ambiental como intensificar a destinação de produtos para reciclagem (68,4%) e reduzir o consumo de plásticos (34,5%).

Diferenças entre países

Outro achado foi o nível de otimismo de pessoas de diferentes países quanto a ver a crise climática resolvida ainda enquanto ainda estão vivas. Todos os países-membros do G7 registram níveis de otimismo expressivamente inferiores à média global de 48%: Canadá (36,6%); França (22,5%); Alemanha (23,8%); Itália (25,2%); Japão (10,4%); UK (28,4%) e Estados Unidos (39,4%).

Mas, por outro lado, as economias emergentes e de rápido crescimento registram níveis de otimismo climático bastante superiores à média global: China (76,2%); Índia (78,3%); Indonésia (62,6%); Quênia (76%); México (66%) e Filipinas (71,9%). O Brasil foi a exceção do grupo, tendo marcado 46,4% de otimismo - acima dos países desenvolvidos, mas abaixo das outras nações em desenvolvimento.

“Alguns dos países do G7 não têm muitos recursos naturais, então o resultado da pesquisa pode ilustrar a preocupação das pessoas sobre o efeito das mudanças climáticas nos preços dos bens importados que afetam seus estilos de vida”, explica Ogawa, que mantém a esperança quanto à possibilidade de evitar tragédias piores do que as que já ocorrem. “Achamos que há motivos para sermos otimistas, pois as pessoas entendem a realidade que nosso planeta enfrenta e tomam as medidas apropriadas”, afirma.

Informação

A principal influência para a tomada de consciência dos indivíduos quanto às mudanças climáticas foi o próprio cotidiano dos entrevistados, já que 80,2% citaram que ver os efeitos no dia a dia é um fator que gerou essa consciência. Além disso, 75,7% mencionam a ação e/, ou as campanhas do governo, 75% falaram das notícias on-line e off-line, 74,2% lembram das mídias sociais 64,8% mencionam as campanhas corporativas ou comunitárias e 64% mencionam as conferências COP, realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os brasileiros, as principais razões que levaram à criação de uma consciência ambiental foram mudanças nas políticas de governo (36,6%), programas comunitários ou corporativos (32,0%) e o fato de testemunhar os impactos da mudança climática (30,8%).

“Sem uma ação positiva de todos, a situação só vai piorar e o custo vai aumentar. Acreditamos que a hora de agir é agora, sejam empresas ou indivíduos. Espero que as pessoas possam começar a insistir na necessidade de ação urgente para seus representantes eleitos e mudar para produtos e tecnologias mais sustentáveis”, comenta Ogawa.

A pesquisa da Epson entrevistou 26.205 pessoas nos seguintes mercados: Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Marrocos, Filipinas, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan, Tailândia, Turquia, Reino Unido, EUA e Vietnã.

Próprios esforços

A Epson também cita alguns esforços próprios para ajudar no combate às mudanças climáticas, dentre elas, o compromisso de alcançar o net zero de emissões até 2050. O net zero é alcançado quando uma empresa reduz as emissões ao máximo possível em sua operação e na de sua cadeia de trabalho e compensa o restante de outras formas, como através do plantio de árvores.

Outros pontos seriam investimentos em novas tecnologias, como a produção de impressoras que aquecem menos, portanto requerem menos energia, e o uso de fibra seca, que permite reduzir materiais residuais a fibras e, em seguida, criar novos materiais. A empresa também planeja construir uma fábrica para reutilização de metais em pó para novos produtos. Segundo Ogawa, os investimentos devem chegar a 1,1 trilhão de ienes (R$ 38 bilhões) nos próximos dez anos para ajudar no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ajudem na descarbonização da própria Epson e de empresas da cadeia de fornecimento.

A Epson, empresa de produtos de informática, realizou a segunda edição do ‘Barômetro da Realidade Climática’, pesquisa que avalia as visões de cidadãos de diversos países sobre as questões ambientais. Entre as informações obtidas nesta edição, a economia ainda é considerada um tema mais urgente que o meio ambiente, mas o clima vem crescendo como fonte de preocupação. O levantamento também revela que as pessoas de países em desenvolvimento têm mais otimismo a cada vez quanto ao fato de que o desastre climático poderá ser evitado durante sua vida.

Segundo o CEO global da Epson, Yasunori Ogawa, a companhia tem dois motivos principais para realizar a pesquisa dentro da sua estratégia de governança e ESG. O primeiro é conhecer o mercado em que atuam, ao lançar novos produtos com pegada ecológica menor. “Quando promovemos produtos como soluções sustentáveis e seus benefícios, é essencial conhecer as crenças e atitudes das pessoas sobre os problemas que estamos tentando abordar”, afirma Ogawa.

A segunda é ajudar a criar uma consciência global sobre as mudanças climáticas, incentivando governos, indivíduos e outras empresas e entidades a agirem. “Nosso Barômetro visa aumentar a conscientização e capacitar a mudança transformacional. Esperamos que as percepções ajudem governos, indústrias e indivíduos a intensificar seus esforços para explorar fontes alternativas de energia e evitar desastres”, diz o CEO da Epson.

Em uma média global, as pessoas responderam que os problemas financeiros devem ser o foco de governos, empresas e indivíduos - “a solução da economia” foi citada como principal motivo, (22%), seguido pelo “aumento dos preços” (21%). Já a mudança climática posicionou-se muito perto no terceiro lugar (20%). No Brasil, os temas econômicos estão ainda mais presentes na cabeça da população - as principais preocupações foram erradicar a pobreza (25,6%), o aumento dos preços (18,9%) e solucionar a economia (17,7%).

Yasunori Ogawa, CEO global da Epson, multinacional com sede no Japão Foto: Divulgação / Epson

Os números apontam que, apesar da crise econômica global, dos conflitos e do aumento do custo da energia, a crise climática continua sendo uma preocupação cada vez mais presente em todo o mundo. “Acreditamos que, por causa da situação cada vez mais extrema das condições climáticas, os cidadãos estão experimentando problemas pessoalmente em todo o mundo em uma base regular”, cita Ogawa. Problemas como secas e enchentes são exemplos de tragédias que podem ser causadas pelo meio ambiente.

Em relação ao Brasil, a avaliação é de que embora as questões econômicas tenham sido mais citadas pelos brasileiros, o clima também é preocupação, tanto que a população relata tomar atitudes positivas do ponto de vista ambiental como intensificar a destinação de produtos para reciclagem (68,4%) e reduzir o consumo de plásticos (34,5%).

Diferenças entre países

Outro achado foi o nível de otimismo de pessoas de diferentes países quanto a ver a crise climática resolvida ainda enquanto ainda estão vivas. Todos os países-membros do G7 registram níveis de otimismo expressivamente inferiores à média global de 48%: Canadá (36,6%); França (22,5%); Alemanha (23,8%); Itália (25,2%); Japão (10,4%); UK (28,4%) e Estados Unidos (39,4%).

Mas, por outro lado, as economias emergentes e de rápido crescimento registram níveis de otimismo climático bastante superiores à média global: China (76,2%); Índia (78,3%); Indonésia (62,6%); Quênia (76%); México (66%) e Filipinas (71,9%). O Brasil foi a exceção do grupo, tendo marcado 46,4% de otimismo - acima dos países desenvolvidos, mas abaixo das outras nações em desenvolvimento.

“Alguns dos países do G7 não têm muitos recursos naturais, então o resultado da pesquisa pode ilustrar a preocupação das pessoas sobre o efeito das mudanças climáticas nos preços dos bens importados que afetam seus estilos de vida”, explica Ogawa, que mantém a esperança quanto à possibilidade de evitar tragédias piores do que as que já ocorrem. “Achamos que há motivos para sermos otimistas, pois as pessoas entendem a realidade que nosso planeta enfrenta e tomam as medidas apropriadas”, afirma.

Informação

A principal influência para a tomada de consciência dos indivíduos quanto às mudanças climáticas foi o próprio cotidiano dos entrevistados, já que 80,2% citaram que ver os efeitos no dia a dia é um fator que gerou essa consciência. Além disso, 75,7% mencionam a ação e/, ou as campanhas do governo, 75% falaram das notícias on-line e off-line, 74,2% lembram das mídias sociais 64,8% mencionam as campanhas corporativas ou comunitárias e 64% mencionam as conferências COP, realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os brasileiros, as principais razões que levaram à criação de uma consciência ambiental foram mudanças nas políticas de governo (36,6%), programas comunitários ou corporativos (32,0%) e o fato de testemunhar os impactos da mudança climática (30,8%).

“Sem uma ação positiva de todos, a situação só vai piorar e o custo vai aumentar. Acreditamos que a hora de agir é agora, sejam empresas ou indivíduos. Espero que as pessoas possam começar a insistir na necessidade de ação urgente para seus representantes eleitos e mudar para produtos e tecnologias mais sustentáveis”, comenta Ogawa.

A pesquisa da Epson entrevistou 26.205 pessoas nos seguintes mercados: Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Marrocos, Filipinas, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan, Tailândia, Turquia, Reino Unido, EUA e Vietnã.

Próprios esforços

A Epson também cita alguns esforços próprios para ajudar no combate às mudanças climáticas, dentre elas, o compromisso de alcançar o net zero de emissões até 2050. O net zero é alcançado quando uma empresa reduz as emissões ao máximo possível em sua operação e na de sua cadeia de trabalho e compensa o restante de outras formas, como através do plantio de árvores.

Outros pontos seriam investimentos em novas tecnologias, como a produção de impressoras que aquecem menos, portanto requerem menos energia, e o uso de fibra seca, que permite reduzir materiais residuais a fibras e, em seguida, criar novos materiais. A empresa também planeja construir uma fábrica para reutilização de metais em pó para novos produtos. Segundo Ogawa, os investimentos devem chegar a 1,1 trilhão de ienes (R$ 38 bilhões) nos próximos dez anos para ajudar no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ajudem na descarbonização da própria Epson e de empresas da cadeia de fornecimento.

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