Sustentabilidade é diferencial competitivo para a indústria brasileira, aponta executivo da CNI


Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em impulsionar o crescimento das empresas

Por Beatriz Capirazi
Atualização:
Foto: Iano Andrade/CNI
Entrevista comDavi Bomtemposuperintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI

Com o Brasil sediando a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez neste ano e com a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, no Pará, em 2025, existe uma expectativa sobre como o País pode influenciar a discussão global sobre bioeconomia.

Além de demonstrar o que tem sido desenvolvido pelas companhias nacionais, especialmente as mais poluentes, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, destaca que essa é uma oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o setor privado.

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O especialista ainda destaca a possibilidade de a indústria nacional assumir uma posição na transição para uma economia verde. “Temos diversos exemplos, principalmente setores como o siderúrgico, petróleo e gás e o energético. Quando você compara com o mesmo setor de vários países ou blocos, nós somos muito mais competitivos em termos de sustentabilidade.”

Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI Foto: Iano Andrade/CNI

O executivo afirma que a indústria está se movimentando para receber a COP, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de tecnologia e de inovação. Embora ele enxergue que a indústria brasileira tenha um amplo potencial, ele aponta serem muitos os desafios enfrentados pelo setor.

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“A indústria vem modernizando o seu parque industrial, mas necessita de financiamento para fazer a descarbonização, medida que custará R$ 40 bilhões, conforme levantamento da CNI. Num segundo momento, a gente precisa ter uma atenção especial à capacitação da força de trabalho da indústria brasileira para atuar na nova economia”. Abaixo, os principais trechos da entrevista:

O governo tem se mobilizado para viabilizar a realização da COP em Belém. O que a indústria tem feito? Já tem algo planejado mais concreto para os próximos meses?

Há três anos, começamos a intensificar uma agenda de descarbonização, visando destacar os pontos positivos do Brasil e garantir uma vantagem competitiva significativa. Nós somos mais competitivos comparados a outros países, considerando a nossa biodiversidade, a nossa matriz energética e, claro, a Amazônia.

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Setores intensivos em energia, como o cimento e a siderurgia, destacam-se por emitir pouco gás de efeito estufa em comparação com outros países. Isso nos posiciona de forma mais competitiva em termos de sustentabilidade, o que é um fator importante na atração de investimentos internacionais para a descarbonização.

A COP é uma das iniciativas que visam não só demonstrar esse papel, mas também demonstrar tudo o que temos feito. Inicialmente, mapeamos nossas vantagens comparativas, como nossa matriz energética limpa e nossa posição como o segundo maior produtor de biocombustíveis.

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A biodiversidade e a abundância de água doce no Brasil são recursos valiosos que nos colocam em uma posição estratégica para atrair investimentos destinados à descarbonização. Esses recursos são essenciais para iniciativas como energia renovável, bioeconomia e conservação florestal, que são componentes-chave da agenda de descarbonização.

Desde o início do ano, existem discussões sobre o papel do Brasil na liderança do movimento de bioeconomia até 2030. Quais são os desafios a serem superados?

A bioeconomia representa uma oportunidade significativa para o Brasil liderar a transição para uma economia mais sustentável até 2030. No entanto, para alcançar esse objetivo, precisamos superar desafios como a modernização da infraestrutura industrial, a captação de financiamento adequado e a preparação da mão de obra para as demandas da nova economia.

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Em alguns relatórios, o CNI destacou a necessidade de R$ 40 bilhões para modernizar o parque industrial. Quais são os passos que estão sendo dados para captar esse montante e como isso impactará a competitividade da indústria?

Atualmente, estamos mapeando linhas de financiamento disponíveis e trabalhando na atualização de materiais que orientem empresas e indivíduos sobre como acessar esses recursos. Com financiamento adequado, podemos avançar na modernização da infraestrutura industrial e fortalecer a competitividade do Brasil na economia verde.

Nesse sentido, políticas públicas ajudariam?

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As políticas públicas desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente propício para investimentos em sustentabilidade e na modernização da infraestrutura industrial. Além disso, a capacitação da mão de obra é essencial para garantir que o Brasil possa aproveitar plenamente as oportunidades da economia verde e liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Esse valor foi apurado no final de 2023. Então a gente agora vai iniciar esse trabalho de captação, de financiamento com os setores. O montante representa um importante recurso para iniciarmos nosso trabalho de captação e financiamento em parceria com os setores industriais.

O montante vai ser captado ao longo de todo este ano ou até 2030?

Nossa meta é iniciar o processo agora e estendê-lo até 2030, visando estabelecer uma base sólida para o futuro da indústria brasileira.

Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em catapultar as empresas Foto: Iano Andrade/CNI

Queria comentar um pouquinho as críticas que o Nova Indústria recebeu no mercado financeiro, com analistas apontando que ele era incompatível com o objetivo do governo de ser sustentável em termos fiscais.

Entendo as preocupações levantadas, porém, acredito que o plano apresentado é um passo importante na direção certa. Precisamos considerar que a sustentabilidade fiscal é essencial, mas também é crucial investir no desenvolvimento industrial sustentável para garantir o futuro do País.

É verdade que o plano tem sido visto como uma revisão de projetos anteriores, mas devemos reconhecer que agora temos um plano de ação concreto, o que antes não tínhamos. Estamos focados em implementar esse plano e ajustá-lo conforme necessário para atender às demandas atuais e futuras da indústria brasileira.

O mais importante: ele trata de vários temas importantes para o setor industrial, como financiamento, como transição energética, como carbono, como economia circular. Isso reflete nossa abordagem abrangente para impulsionar a competitividade sustentável da indústria brasileira.

Em relação a essa questão da sustentabilidade fiscal, o senhor tem algum comentário?

O plano já prevê um montante significativo para investimentos, e acredito que há espaço para escalabilidade. Além disso, precisamos explorar fontes de financiamento adicionais, como investimentos internacionais, para cobrir uma ampla gama de projetos.

Uma crítica de alguns especialistas em relação ao plano foi sobre ele ser viabilizado por meio do próprio BNDES, considerando que existem alguns critérios bem fixos, se a gente pode dizer assim, que acabam facilitando o acesso para empresas maiores que, por sua vez, já teriam acesso independente do plano ou não.

Compreendo essa preocupação. Precisamos garantir que o acesso ao financiamento seja equitativo e que as empresas de todos os portes tenham oportunidades iguais de aproveitar as linhas de crédito verde para impulsionar suas iniciativas sustentáveis.

A questão do financiamento, nesse volume, abre algumas oportunidades, quando você fala de finanças sustentáveis. O financiamento sustentável é essencial para impulsionar a transição para uma economia mais verde. Precisamos explorar diferentes fontes de financiamento e colaborar com o setor financeiro para garantir que as empresas tenham acesso a recursos para investir em iniciativas sustentáveis.

A gente precisa pensar de uma forma mais ampla e considerar uma variedade de fatores ao avaliar a situação. Precisamos adotar uma abordagem holística para garantir que todas as áreas pertinentes sejam abordadas de maneira eficaz.

Por isso que a gente precisa ter essa visão mais ampliada, que nos permite entender melhor o contexto e tomar decisões mais informadas para impulsionar o crescimento sustentável da indústria.

Com o Brasil sediando a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez neste ano e com a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, no Pará, em 2025, existe uma expectativa sobre como o País pode influenciar a discussão global sobre bioeconomia.

Além de demonstrar o que tem sido desenvolvido pelas companhias nacionais, especialmente as mais poluentes, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, destaca que essa é uma oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o setor privado.

O especialista ainda destaca a possibilidade de a indústria nacional assumir uma posição na transição para uma economia verde. “Temos diversos exemplos, principalmente setores como o siderúrgico, petróleo e gás e o energético. Quando você compara com o mesmo setor de vários países ou blocos, nós somos muito mais competitivos em termos de sustentabilidade.”

Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI Foto: Iano Andrade/CNI

O executivo afirma que a indústria está se movimentando para receber a COP, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de tecnologia e de inovação. Embora ele enxergue que a indústria brasileira tenha um amplo potencial, ele aponta serem muitos os desafios enfrentados pelo setor.

“A indústria vem modernizando o seu parque industrial, mas necessita de financiamento para fazer a descarbonização, medida que custará R$ 40 bilhões, conforme levantamento da CNI. Num segundo momento, a gente precisa ter uma atenção especial à capacitação da força de trabalho da indústria brasileira para atuar na nova economia”. Abaixo, os principais trechos da entrevista:

O governo tem se mobilizado para viabilizar a realização da COP em Belém. O que a indústria tem feito? Já tem algo planejado mais concreto para os próximos meses?

Há três anos, começamos a intensificar uma agenda de descarbonização, visando destacar os pontos positivos do Brasil e garantir uma vantagem competitiva significativa. Nós somos mais competitivos comparados a outros países, considerando a nossa biodiversidade, a nossa matriz energética e, claro, a Amazônia.

Setores intensivos em energia, como o cimento e a siderurgia, destacam-se por emitir pouco gás de efeito estufa em comparação com outros países. Isso nos posiciona de forma mais competitiva em termos de sustentabilidade, o que é um fator importante na atração de investimentos internacionais para a descarbonização.

A COP é uma das iniciativas que visam não só demonstrar esse papel, mas também demonstrar tudo o que temos feito. Inicialmente, mapeamos nossas vantagens comparativas, como nossa matriz energética limpa e nossa posição como o segundo maior produtor de biocombustíveis.

A biodiversidade e a abundância de água doce no Brasil são recursos valiosos que nos colocam em uma posição estratégica para atrair investimentos destinados à descarbonização. Esses recursos são essenciais para iniciativas como energia renovável, bioeconomia e conservação florestal, que são componentes-chave da agenda de descarbonização.

Desde o início do ano, existem discussões sobre o papel do Brasil na liderança do movimento de bioeconomia até 2030. Quais são os desafios a serem superados?

A bioeconomia representa uma oportunidade significativa para o Brasil liderar a transição para uma economia mais sustentável até 2030. No entanto, para alcançar esse objetivo, precisamos superar desafios como a modernização da infraestrutura industrial, a captação de financiamento adequado e a preparação da mão de obra para as demandas da nova economia.

Em alguns relatórios, o CNI destacou a necessidade de R$ 40 bilhões para modernizar o parque industrial. Quais são os passos que estão sendo dados para captar esse montante e como isso impactará a competitividade da indústria?

Atualmente, estamos mapeando linhas de financiamento disponíveis e trabalhando na atualização de materiais que orientem empresas e indivíduos sobre como acessar esses recursos. Com financiamento adequado, podemos avançar na modernização da infraestrutura industrial e fortalecer a competitividade do Brasil na economia verde.

Nesse sentido, políticas públicas ajudariam?

As políticas públicas desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente propício para investimentos em sustentabilidade e na modernização da infraestrutura industrial. Além disso, a capacitação da mão de obra é essencial para garantir que o Brasil possa aproveitar plenamente as oportunidades da economia verde e liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Esse valor foi apurado no final de 2023. Então a gente agora vai iniciar esse trabalho de captação, de financiamento com os setores. O montante representa um importante recurso para iniciarmos nosso trabalho de captação e financiamento em parceria com os setores industriais.

O montante vai ser captado ao longo de todo este ano ou até 2030?

Nossa meta é iniciar o processo agora e estendê-lo até 2030, visando estabelecer uma base sólida para o futuro da indústria brasileira.

Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em catapultar as empresas Foto: Iano Andrade/CNI

Queria comentar um pouquinho as críticas que o Nova Indústria recebeu no mercado financeiro, com analistas apontando que ele era incompatível com o objetivo do governo de ser sustentável em termos fiscais.

Entendo as preocupações levantadas, porém, acredito que o plano apresentado é um passo importante na direção certa. Precisamos considerar que a sustentabilidade fiscal é essencial, mas também é crucial investir no desenvolvimento industrial sustentável para garantir o futuro do País.

É verdade que o plano tem sido visto como uma revisão de projetos anteriores, mas devemos reconhecer que agora temos um plano de ação concreto, o que antes não tínhamos. Estamos focados em implementar esse plano e ajustá-lo conforme necessário para atender às demandas atuais e futuras da indústria brasileira.

O mais importante: ele trata de vários temas importantes para o setor industrial, como financiamento, como transição energética, como carbono, como economia circular. Isso reflete nossa abordagem abrangente para impulsionar a competitividade sustentável da indústria brasileira.

Em relação a essa questão da sustentabilidade fiscal, o senhor tem algum comentário?

O plano já prevê um montante significativo para investimentos, e acredito que há espaço para escalabilidade. Além disso, precisamos explorar fontes de financiamento adicionais, como investimentos internacionais, para cobrir uma ampla gama de projetos.

Uma crítica de alguns especialistas em relação ao plano foi sobre ele ser viabilizado por meio do próprio BNDES, considerando que existem alguns critérios bem fixos, se a gente pode dizer assim, que acabam facilitando o acesso para empresas maiores que, por sua vez, já teriam acesso independente do plano ou não.

Compreendo essa preocupação. Precisamos garantir que o acesso ao financiamento seja equitativo e que as empresas de todos os portes tenham oportunidades iguais de aproveitar as linhas de crédito verde para impulsionar suas iniciativas sustentáveis.

A questão do financiamento, nesse volume, abre algumas oportunidades, quando você fala de finanças sustentáveis. O financiamento sustentável é essencial para impulsionar a transição para uma economia mais verde. Precisamos explorar diferentes fontes de financiamento e colaborar com o setor financeiro para garantir que as empresas tenham acesso a recursos para investir em iniciativas sustentáveis.

A gente precisa pensar de uma forma mais ampla e considerar uma variedade de fatores ao avaliar a situação. Precisamos adotar uma abordagem holística para garantir que todas as áreas pertinentes sejam abordadas de maneira eficaz.

Por isso que a gente precisa ter essa visão mais ampliada, que nos permite entender melhor o contexto e tomar decisões mais informadas para impulsionar o crescimento sustentável da indústria.

Com o Brasil sediando a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez neste ano e com a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, no Pará, em 2025, existe uma expectativa sobre como o País pode influenciar a discussão global sobre bioeconomia.

Além de demonstrar o que tem sido desenvolvido pelas companhias nacionais, especialmente as mais poluentes, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, destaca que essa é uma oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o setor privado.

O especialista ainda destaca a possibilidade de a indústria nacional assumir uma posição na transição para uma economia verde. “Temos diversos exemplos, principalmente setores como o siderúrgico, petróleo e gás e o energético. Quando você compara com o mesmo setor de vários países ou blocos, nós somos muito mais competitivos em termos de sustentabilidade.”

Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI Foto: Iano Andrade/CNI

O executivo afirma que a indústria está se movimentando para receber a COP, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de tecnologia e de inovação. Embora ele enxergue que a indústria brasileira tenha um amplo potencial, ele aponta serem muitos os desafios enfrentados pelo setor.

“A indústria vem modernizando o seu parque industrial, mas necessita de financiamento para fazer a descarbonização, medida que custará R$ 40 bilhões, conforme levantamento da CNI. Num segundo momento, a gente precisa ter uma atenção especial à capacitação da força de trabalho da indústria brasileira para atuar na nova economia”. Abaixo, os principais trechos da entrevista:

O governo tem se mobilizado para viabilizar a realização da COP em Belém. O que a indústria tem feito? Já tem algo planejado mais concreto para os próximos meses?

Há três anos, começamos a intensificar uma agenda de descarbonização, visando destacar os pontos positivos do Brasil e garantir uma vantagem competitiva significativa. Nós somos mais competitivos comparados a outros países, considerando a nossa biodiversidade, a nossa matriz energética e, claro, a Amazônia.

Setores intensivos em energia, como o cimento e a siderurgia, destacam-se por emitir pouco gás de efeito estufa em comparação com outros países. Isso nos posiciona de forma mais competitiva em termos de sustentabilidade, o que é um fator importante na atração de investimentos internacionais para a descarbonização.

A COP é uma das iniciativas que visam não só demonstrar esse papel, mas também demonstrar tudo o que temos feito. Inicialmente, mapeamos nossas vantagens comparativas, como nossa matriz energética limpa e nossa posição como o segundo maior produtor de biocombustíveis.

A biodiversidade e a abundância de água doce no Brasil são recursos valiosos que nos colocam em uma posição estratégica para atrair investimentos destinados à descarbonização. Esses recursos são essenciais para iniciativas como energia renovável, bioeconomia e conservação florestal, que são componentes-chave da agenda de descarbonização.

Desde o início do ano, existem discussões sobre o papel do Brasil na liderança do movimento de bioeconomia até 2030. Quais são os desafios a serem superados?

A bioeconomia representa uma oportunidade significativa para o Brasil liderar a transição para uma economia mais sustentável até 2030. No entanto, para alcançar esse objetivo, precisamos superar desafios como a modernização da infraestrutura industrial, a captação de financiamento adequado e a preparação da mão de obra para as demandas da nova economia.

Em alguns relatórios, o CNI destacou a necessidade de R$ 40 bilhões para modernizar o parque industrial. Quais são os passos que estão sendo dados para captar esse montante e como isso impactará a competitividade da indústria?

Atualmente, estamos mapeando linhas de financiamento disponíveis e trabalhando na atualização de materiais que orientem empresas e indivíduos sobre como acessar esses recursos. Com financiamento adequado, podemos avançar na modernização da infraestrutura industrial e fortalecer a competitividade do Brasil na economia verde.

Nesse sentido, políticas públicas ajudariam?

As políticas públicas desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente propício para investimentos em sustentabilidade e na modernização da infraestrutura industrial. Além disso, a capacitação da mão de obra é essencial para garantir que o Brasil possa aproveitar plenamente as oportunidades da economia verde e liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Esse valor foi apurado no final de 2023. Então a gente agora vai iniciar esse trabalho de captação, de financiamento com os setores. O montante representa um importante recurso para iniciarmos nosso trabalho de captação e financiamento em parceria com os setores industriais.

O montante vai ser captado ao longo de todo este ano ou até 2030?

Nossa meta é iniciar o processo agora e estendê-lo até 2030, visando estabelecer uma base sólida para o futuro da indústria brasileira.

Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em catapultar as empresas Foto: Iano Andrade/CNI

Queria comentar um pouquinho as críticas que o Nova Indústria recebeu no mercado financeiro, com analistas apontando que ele era incompatível com o objetivo do governo de ser sustentável em termos fiscais.

Entendo as preocupações levantadas, porém, acredito que o plano apresentado é um passo importante na direção certa. Precisamos considerar que a sustentabilidade fiscal é essencial, mas também é crucial investir no desenvolvimento industrial sustentável para garantir o futuro do País.

É verdade que o plano tem sido visto como uma revisão de projetos anteriores, mas devemos reconhecer que agora temos um plano de ação concreto, o que antes não tínhamos. Estamos focados em implementar esse plano e ajustá-lo conforme necessário para atender às demandas atuais e futuras da indústria brasileira.

O mais importante: ele trata de vários temas importantes para o setor industrial, como financiamento, como transição energética, como carbono, como economia circular. Isso reflete nossa abordagem abrangente para impulsionar a competitividade sustentável da indústria brasileira.

Em relação a essa questão da sustentabilidade fiscal, o senhor tem algum comentário?

O plano já prevê um montante significativo para investimentos, e acredito que há espaço para escalabilidade. Além disso, precisamos explorar fontes de financiamento adicionais, como investimentos internacionais, para cobrir uma ampla gama de projetos.

Uma crítica de alguns especialistas em relação ao plano foi sobre ele ser viabilizado por meio do próprio BNDES, considerando que existem alguns critérios bem fixos, se a gente pode dizer assim, que acabam facilitando o acesso para empresas maiores que, por sua vez, já teriam acesso independente do plano ou não.

Compreendo essa preocupação. Precisamos garantir que o acesso ao financiamento seja equitativo e que as empresas de todos os portes tenham oportunidades iguais de aproveitar as linhas de crédito verde para impulsionar suas iniciativas sustentáveis.

A questão do financiamento, nesse volume, abre algumas oportunidades, quando você fala de finanças sustentáveis. O financiamento sustentável é essencial para impulsionar a transição para uma economia mais verde. Precisamos explorar diferentes fontes de financiamento e colaborar com o setor financeiro para garantir que as empresas tenham acesso a recursos para investir em iniciativas sustentáveis.

A gente precisa pensar de uma forma mais ampla e considerar uma variedade de fatores ao avaliar a situação. Precisamos adotar uma abordagem holística para garantir que todas as áreas pertinentes sejam abordadas de maneira eficaz.

Por isso que a gente precisa ter essa visão mais ampliada, que nos permite entender melhor o contexto e tomar decisões mais informadas para impulsionar o crescimento sustentável da indústria.

Com o Brasil sediando a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez neste ano e com a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, no Pará, em 2025, existe uma expectativa sobre como o País pode influenciar a discussão global sobre bioeconomia.

Além de demonstrar o que tem sido desenvolvido pelas companhias nacionais, especialmente as mais poluentes, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, destaca que essa é uma oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o setor privado.

O especialista ainda destaca a possibilidade de a indústria nacional assumir uma posição na transição para uma economia verde. “Temos diversos exemplos, principalmente setores como o siderúrgico, petróleo e gás e o energético. Quando você compara com o mesmo setor de vários países ou blocos, nós somos muito mais competitivos em termos de sustentabilidade.”

Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI Foto: Iano Andrade/CNI

O executivo afirma que a indústria está se movimentando para receber a COP, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de tecnologia e de inovação. Embora ele enxergue que a indústria brasileira tenha um amplo potencial, ele aponta serem muitos os desafios enfrentados pelo setor.

“A indústria vem modernizando o seu parque industrial, mas necessita de financiamento para fazer a descarbonização, medida que custará R$ 40 bilhões, conforme levantamento da CNI. Num segundo momento, a gente precisa ter uma atenção especial à capacitação da força de trabalho da indústria brasileira para atuar na nova economia”. Abaixo, os principais trechos da entrevista:

O governo tem se mobilizado para viabilizar a realização da COP em Belém. O que a indústria tem feito? Já tem algo planejado mais concreto para os próximos meses?

Há três anos, começamos a intensificar uma agenda de descarbonização, visando destacar os pontos positivos do Brasil e garantir uma vantagem competitiva significativa. Nós somos mais competitivos comparados a outros países, considerando a nossa biodiversidade, a nossa matriz energética e, claro, a Amazônia.

Setores intensivos em energia, como o cimento e a siderurgia, destacam-se por emitir pouco gás de efeito estufa em comparação com outros países. Isso nos posiciona de forma mais competitiva em termos de sustentabilidade, o que é um fator importante na atração de investimentos internacionais para a descarbonização.

A COP é uma das iniciativas que visam não só demonstrar esse papel, mas também demonstrar tudo o que temos feito. Inicialmente, mapeamos nossas vantagens comparativas, como nossa matriz energética limpa e nossa posição como o segundo maior produtor de biocombustíveis.

A biodiversidade e a abundância de água doce no Brasil são recursos valiosos que nos colocam em uma posição estratégica para atrair investimentos destinados à descarbonização. Esses recursos são essenciais para iniciativas como energia renovável, bioeconomia e conservação florestal, que são componentes-chave da agenda de descarbonização.

Desde o início do ano, existem discussões sobre o papel do Brasil na liderança do movimento de bioeconomia até 2030. Quais são os desafios a serem superados?

A bioeconomia representa uma oportunidade significativa para o Brasil liderar a transição para uma economia mais sustentável até 2030. No entanto, para alcançar esse objetivo, precisamos superar desafios como a modernização da infraestrutura industrial, a captação de financiamento adequado e a preparação da mão de obra para as demandas da nova economia.

Em alguns relatórios, o CNI destacou a necessidade de R$ 40 bilhões para modernizar o parque industrial. Quais são os passos que estão sendo dados para captar esse montante e como isso impactará a competitividade da indústria?

Atualmente, estamos mapeando linhas de financiamento disponíveis e trabalhando na atualização de materiais que orientem empresas e indivíduos sobre como acessar esses recursos. Com financiamento adequado, podemos avançar na modernização da infraestrutura industrial e fortalecer a competitividade do Brasil na economia verde.

Nesse sentido, políticas públicas ajudariam?

As políticas públicas desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente propício para investimentos em sustentabilidade e na modernização da infraestrutura industrial. Além disso, a capacitação da mão de obra é essencial para garantir que o Brasil possa aproveitar plenamente as oportunidades da economia verde e liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Esse valor foi apurado no final de 2023. Então a gente agora vai iniciar esse trabalho de captação, de financiamento com os setores. O montante representa um importante recurso para iniciarmos nosso trabalho de captação e financiamento em parceria com os setores industriais.

O montante vai ser captado ao longo de todo este ano ou até 2030?

Nossa meta é iniciar o processo agora e estendê-lo até 2030, visando estabelecer uma base sólida para o futuro da indústria brasileira.

Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em catapultar as empresas Foto: Iano Andrade/CNI

Queria comentar um pouquinho as críticas que o Nova Indústria recebeu no mercado financeiro, com analistas apontando que ele era incompatível com o objetivo do governo de ser sustentável em termos fiscais.

Entendo as preocupações levantadas, porém, acredito que o plano apresentado é um passo importante na direção certa. Precisamos considerar que a sustentabilidade fiscal é essencial, mas também é crucial investir no desenvolvimento industrial sustentável para garantir o futuro do País.

É verdade que o plano tem sido visto como uma revisão de projetos anteriores, mas devemos reconhecer que agora temos um plano de ação concreto, o que antes não tínhamos. Estamos focados em implementar esse plano e ajustá-lo conforme necessário para atender às demandas atuais e futuras da indústria brasileira.

O mais importante: ele trata de vários temas importantes para o setor industrial, como financiamento, como transição energética, como carbono, como economia circular. Isso reflete nossa abordagem abrangente para impulsionar a competitividade sustentável da indústria brasileira.

Em relação a essa questão da sustentabilidade fiscal, o senhor tem algum comentário?

O plano já prevê um montante significativo para investimentos, e acredito que há espaço para escalabilidade. Além disso, precisamos explorar fontes de financiamento adicionais, como investimentos internacionais, para cobrir uma ampla gama de projetos.

Uma crítica de alguns especialistas em relação ao plano foi sobre ele ser viabilizado por meio do próprio BNDES, considerando que existem alguns critérios bem fixos, se a gente pode dizer assim, que acabam facilitando o acesso para empresas maiores que, por sua vez, já teriam acesso independente do plano ou não.

Compreendo essa preocupação. Precisamos garantir que o acesso ao financiamento seja equitativo e que as empresas de todos os portes tenham oportunidades iguais de aproveitar as linhas de crédito verde para impulsionar suas iniciativas sustentáveis.

A questão do financiamento, nesse volume, abre algumas oportunidades, quando você fala de finanças sustentáveis. O financiamento sustentável é essencial para impulsionar a transição para uma economia mais verde. Precisamos explorar diferentes fontes de financiamento e colaborar com o setor financeiro para garantir que as empresas tenham acesso a recursos para investir em iniciativas sustentáveis.

A gente precisa pensar de uma forma mais ampla e considerar uma variedade de fatores ao avaliar a situação. Precisamos adotar uma abordagem holística para garantir que todas as áreas pertinentes sejam abordadas de maneira eficaz.

Por isso que a gente precisa ter essa visão mais ampliada, que nos permite entender melhor o contexto e tomar decisões mais informadas para impulsionar o crescimento sustentável da indústria.

Com o Brasil sediando a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez neste ano e com a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, no Pará, em 2025, existe uma expectativa sobre como o País pode influenciar a discussão global sobre bioeconomia.

Além de demonstrar o que tem sido desenvolvido pelas companhias nacionais, especialmente as mais poluentes, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, destaca que essa é uma oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o setor privado.

O especialista ainda destaca a possibilidade de a indústria nacional assumir uma posição na transição para uma economia verde. “Temos diversos exemplos, principalmente setores como o siderúrgico, petróleo e gás e o energético. Quando você compara com o mesmo setor de vários países ou blocos, nós somos muito mais competitivos em termos de sustentabilidade.”

Davi Bomtempo, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI Foto: Iano Andrade/CNI

O executivo afirma que a indústria está se movimentando para receber a COP, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de tecnologia e de inovação. Embora ele enxergue que a indústria brasileira tenha um amplo potencial, ele aponta serem muitos os desafios enfrentados pelo setor.

“A indústria vem modernizando o seu parque industrial, mas necessita de financiamento para fazer a descarbonização, medida que custará R$ 40 bilhões, conforme levantamento da CNI. Num segundo momento, a gente precisa ter uma atenção especial à capacitação da força de trabalho da indústria brasileira para atuar na nova economia”. Abaixo, os principais trechos da entrevista:

O governo tem se mobilizado para viabilizar a realização da COP em Belém. O que a indústria tem feito? Já tem algo planejado mais concreto para os próximos meses?

Há três anos, começamos a intensificar uma agenda de descarbonização, visando destacar os pontos positivos do Brasil e garantir uma vantagem competitiva significativa. Nós somos mais competitivos comparados a outros países, considerando a nossa biodiversidade, a nossa matriz energética e, claro, a Amazônia.

Setores intensivos em energia, como o cimento e a siderurgia, destacam-se por emitir pouco gás de efeito estufa em comparação com outros países. Isso nos posiciona de forma mais competitiva em termos de sustentabilidade, o que é um fator importante na atração de investimentos internacionais para a descarbonização.

A COP é uma das iniciativas que visam não só demonstrar esse papel, mas também demonstrar tudo o que temos feito. Inicialmente, mapeamos nossas vantagens comparativas, como nossa matriz energética limpa e nossa posição como o segundo maior produtor de biocombustíveis.

A biodiversidade e a abundância de água doce no Brasil são recursos valiosos que nos colocam em uma posição estratégica para atrair investimentos destinados à descarbonização. Esses recursos são essenciais para iniciativas como energia renovável, bioeconomia e conservação florestal, que são componentes-chave da agenda de descarbonização.

Desde o início do ano, existem discussões sobre o papel do Brasil na liderança do movimento de bioeconomia até 2030. Quais são os desafios a serem superados?

A bioeconomia representa uma oportunidade significativa para o Brasil liderar a transição para uma economia mais sustentável até 2030. No entanto, para alcançar esse objetivo, precisamos superar desafios como a modernização da infraestrutura industrial, a captação de financiamento adequado e a preparação da mão de obra para as demandas da nova economia.

Em alguns relatórios, o CNI destacou a necessidade de R$ 40 bilhões para modernizar o parque industrial. Quais são os passos que estão sendo dados para captar esse montante e como isso impactará a competitividade da indústria?

Atualmente, estamos mapeando linhas de financiamento disponíveis e trabalhando na atualização de materiais que orientem empresas e indivíduos sobre como acessar esses recursos. Com financiamento adequado, podemos avançar na modernização da infraestrutura industrial e fortalecer a competitividade do Brasil na economia verde.

Nesse sentido, políticas públicas ajudariam?

As políticas públicas desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente propício para investimentos em sustentabilidade e na modernização da infraestrutura industrial. Além disso, a capacitação da mão de obra é essencial para garantir que o Brasil possa aproveitar plenamente as oportunidades da economia verde e liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Esse valor foi apurado no final de 2023. Então a gente agora vai iniciar esse trabalho de captação, de financiamento com os setores. O montante representa um importante recurso para iniciarmos nosso trabalho de captação e financiamento em parceria com os setores industriais.

O montante vai ser captado ao longo de todo este ano ou até 2030?

Nossa meta é iniciar o processo agora e estendê-lo até 2030, visando estabelecer uma base sólida para o futuro da indústria brasileira.

Davi Bomtempo aponta que a sustentabilidade deve ser vista como um valor agregado pelas companhias, considerando o potencial em catapultar as empresas Foto: Iano Andrade/CNI

Queria comentar um pouquinho as críticas que o Nova Indústria recebeu no mercado financeiro, com analistas apontando que ele era incompatível com o objetivo do governo de ser sustentável em termos fiscais.

Entendo as preocupações levantadas, porém, acredito que o plano apresentado é um passo importante na direção certa. Precisamos considerar que a sustentabilidade fiscal é essencial, mas também é crucial investir no desenvolvimento industrial sustentável para garantir o futuro do País.

É verdade que o plano tem sido visto como uma revisão de projetos anteriores, mas devemos reconhecer que agora temos um plano de ação concreto, o que antes não tínhamos. Estamos focados em implementar esse plano e ajustá-lo conforme necessário para atender às demandas atuais e futuras da indústria brasileira.

O mais importante: ele trata de vários temas importantes para o setor industrial, como financiamento, como transição energética, como carbono, como economia circular. Isso reflete nossa abordagem abrangente para impulsionar a competitividade sustentável da indústria brasileira.

Em relação a essa questão da sustentabilidade fiscal, o senhor tem algum comentário?

O plano já prevê um montante significativo para investimentos, e acredito que há espaço para escalabilidade. Além disso, precisamos explorar fontes de financiamento adicionais, como investimentos internacionais, para cobrir uma ampla gama de projetos.

Uma crítica de alguns especialistas em relação ao plano foi sobre ele ser viabilizado por meio do próprio BNDES, considerando que existem alguns critérios bem fixos, se a gente pode dizer assim, que acabam facilitando o acesso para empresas maiores que, por sua vez, já teriam acesso independente do plano ou não.

Compreendo essa preocupação. Precisamos garantir que o acesso ao financiamento seja equitativo e que as empresas de todos os portes tenham oportunidades iguais de aproveitar as linhas de crédito verde para impulsionar suas iniciativas sustentáveis.

A questão do financiamento, nesse volume, abre algumas oportunidades, quando você fala de finanças sustentáveis. O financiamento sustentável é essencial para impulsionar a transição para uma economia mais verde. Precisamos explorar diferentes fontes de financiamento e colaborar com o setor financeiro para garantir que as empresas tenham acesso a recursos para investir em iniciativas sustentáveis.

A gente precisa pensar de uma forma mais ampla e considerar uma variedade de fatores ao avaliar a situação. Precisamos adotar uma abordagem holística para garantir que todas as áreas pertinentes sejam abordadas de maneira eficaz.

Por isso que a gente precisa ter essa visão mais ampliada, que nos permite entender melhor o contexto e tomar decisões mais informadas para impulsionar o crescimento sustentável da indústria.

Entrevista por Beatriz Capirazi

Repórter de economia com foco em empresas de saúde no Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista, é especializada em jornalismo econômico pela FGV e Jornalismo de Dados pelo Insper. Tem passagens por Estadão, UOL, Suno Research e Eu Quero Investir.

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