Governo Lula entra com ação no STF para ampliar poder de voto da União na Eletrobras


Advocacia-Geral da União pede que limitação de poder de voto em 10% seja suspensa; com maior poder, governo poderia colocar membros no Conselho de Administração

Por Denise Luna
Atualização:

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a limitação de poder de voto de 10% na Eletrobras. A União detém 43% da empresa, privatizada em junho do ano passado pelo governo Bolsonaro.

A ação, porém, não reivindica a reestatização da empresa, objetivo de outras ações que tramitam na Justiça no momento. O governo pede que essa restrição seja suspensa até o julgamento do processo pelo STF. A justificativa do pedido é que a limitação do voto “afronta os princípios constitucionais de razoabilidade, proporcionalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência da administração pública”.

continua após a publicidade

Com maior poder de voto, o governo poderia, por exemplo, tentar colocar membros que o representam no Conselho de Administração da companhia.

Improvável

Nesta sexta-feira, 5, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista à imprensa, ao divulgar o balanço da empresa no primeiro trimestre, que não pode se manifestar sobre a mudança de membros, nem do conselho, nem da diretoria, já que essa decisão é soberana da assembleia de acionistas.

continua após a publicidade

Ele afirmou, no entanto, que triplicou os investimentos na empresa comparado ao tempo de estatal, o que é um objetivo do próprio presidente Lula.

Fachada da sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro; empresa está em processo de privatização Foto: Wilton Júnior / Estadão

“Tenho acompanhado o presidente Lula na sua disposição de aumentar investimentos no Brasil, e a companhia (Eletrobras) investiu três vezes do que investiu no passado, é um bom exemplo para ele usar”, argumentou ao responder se era possível uma reestatização da companhia, dizendo ser “improvável” a volta da companhia para a União.

continua após a publicidade

Esta é a quarta ação levada ao STF em relação à estatização da Eletrobras. Mais cedo, Ferreira Jr. havia citado na entrevista que esperava uma quinta ação, devido às declarações do governo.

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a limitação de poder de voto de 10% na Eletrobras. A União detém 43% da empresa, privatizada em junho do ano passado pelo governo Bolsonaro.

A ação, porém, não reivindica a reestatização da empresa, objetivo de outras ações que tramitam na Justiça no momento. O governo pede que essa restrição seja suspensa até o julgamento do processo pelo STF. A justificativa do pedido é que a limitação do voto “afronta os princípios constitucionais de razoabilidade, proporcionalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência da administração pública”.

Com maior poder de voto, o governo poderia, por exemplo, tentar colocar membros que o representam no Conselho de Administração da companhia.

Improvável

Nesta sexta-feira, 5, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista à imprensa, ao divulgar o balanço da empresa no primeiro trimestre, que não pode se manifestar sobre a mudança de membros, nem do conselho, nem da diretoria, já que essa decisão é soberana da assembleia de acionistas.

Ele afirmou, no entanto, que triplicou os investimentos na empresa comparado ao tempo de estatal, o que é um objetivo do próprio presidente Lula.

Fachada da sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro; empresa está em processo de privatização Foto: Wilton Júnior / Estadão

“Tenho acompanhado o presidente Lula na sua disposição de aumentar investimentos no Brasil, e a companhia (Eletrobras) investiu três vezes do que investiu no passado, é um bom exemplo para ele usar”, argumentou ao responder se era possível uma reestatização da companhia, dizendo ser “improvável” a volta da companhia para a União.

Esta é a quarta ação levada ao STF em relação à estatização da Eletrobras. Mais cedo, Ferreira Jr. havia citado na entrevista que esperava uma quinta ação, devido às declarações do governo.

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a limitação de poder de voto de 10% na Eletrobras. A União detém 43% da empresa, privatizada em junho do ano passado pelo governo Bolsonaro.

A ação, porém, não reivindica a reestatização da empresa, objetivo de outras ações que tramitam na Justiça no momento. O governo pede que essa restrição seja suspensa até o julgamento do processo pelo STF. A justificativa do pedido é que a limitação do voto “afronta os princípios constitucionais de razoabilidade, proporcionalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência da administração pública”.

Com maior poder de voto, o governo poderia, por exemplo, tentar colocar membros que o representam no Conselho de Administração da companhia.

Improvável

Nesta sexta-feira, 5, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista à imprensa, ao divulgar o balanço da empresa no primeiro trimestre, que não pode se manifestar sobre a mudança de membros, nem do conselho, nem da diretoria, já que essa decisão é soberana da assembleia de acionistas.

Ele afirmou, no entanto, que triplicou os investimentos na empresa comparado ao tempo de estatal, o que é um objetivo do próprio presidente Lula.

Fachada da sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro; empresa está em processo de privatização Foto: Wilton Júnior / Estadão

“Tenho acompanhado o presidente Lula na sua disposição de aumentar investimentos no Brasil, e a companhia (Eletrobras) investiu três vezes do que investiu no passado, é um bom exemplo para ele usar”, argumentou ao responder se era possível uma reestatização da companhia, dizendo ser “improvável” a volta da companhia para a União.

Esta é a quarta ação levada ao STF em relação à estatização da Eletrobras. Mais cedo, Ferreira Jr. havia citado na entrevista que esperava uma quinta ação, devido às declarações do governo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.