Governo Lula avalia dividir Ministério da Infraestrutura em duas Pastas


Ideia foi debatida pelo grupo técnico que analisou a área; um ministério ficaria responsável pela gestão de rodovias e ferrovias, enquanto outro assumiria a gestão de portos, aeroportos e hidrovias

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia dividir o atual Ministério da Infraestrutura em duas Pastas. O Estadão apurou que a ideia foi debatida pelo grupo técnico que analisou a área. Um ministério ficaria responsável pela gestão de rodovias e ferrovias, enquanto outro assumiria a gestão de portos, aeroportos e hidrovias.

O plano de criar um “superministério”, como passou a ser chamado o atual Ministério da Infraestrutura, foi encampado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que aglutinou, dentro do que era o antigo Ministério dos Transportes, outras áreas que tinham gestões distintas, com a Secretaria de Portos e a Secretaria de Aviação Civil.

A avaliação do governo eleito é de que essa estrutura, na realidade, tratou apenas de centralizar temas complexos dentro de um único ministério, sem efeitos práticos para reduzir custos da máquina pública.

continua após a publicidade
Trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que pretende ligar as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia Foto: Ministério da Infraestrutura

A cúpula do governo Lula ainda discute a estrutura final da área e não há nomes definidos para os dois novos ministérios que seriam criados a partir do Ministério da Infraestrutura. A tendência mais forte, porém, é de que essa divisão, de fato, se consolide, segundo uma fonte da alta cúpula do governo.

Alguns nomes despontam como favoritos para assumirem as novas pastas e secretarias. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) está entre os mais cotados, além da ex-ministra Miriam Belchior.

continua após a publicidade

O Ministério da Infraestrutura está no centro das disputas políticas do governo, principalmente por concentrar grande parte das obras públicas, concessões à iniciativa privada e um dos maiores orçamentos da União. É no MInfra que são negociados, por exemplo, os recursos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para cuidar das rodovias do País.

A força política do ministério se confirmou neste ano, com a eleição do então ministro Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo. Durante as eleições, Tarcísio explorou a imagem de “executor de obras” de Bolsonaro e de pessoa de perfil técnico e menos político. Na prática, porém, é grande a pressão de todas as legendas para controlar a área de infraestrutura, um setor que já foi tido como um “feudo” do antigo PR, hoje PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, controlado por Valdemar Costa Neto.

BRASÍLIA - A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia dividir o atual Ministério da Infraestrutura em duas Pastas. O Estadão apurou que a ideia foi debatida pelo grupo técnico que analisou a área. Um ministério ficaria responsável pela gestão de rodovias e ferrovias, enquanto outro assumiria a gestão de portos, aeroportos e hidrovias.

O plano de criar um “superministério”, como passou a ser chamado o atual Ministério da Infraestrutura, foi encampado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que aglutinou, dentro do que era o antigo Ministério dos Transportes, outras áreas que tinham gestões distintas, com a Secretaria de Portos e a Secretaria de Aviação Civil.

A avaliação do governo eleito é de que essa estrutura, na realidade, tratou apenas de centralizar temas complexos dentro de um único ministério, sem efeitos práticos para reduzir custos da máquina pública.

Trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que pretende ligar as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia Foto: Ministério da Infraestrutura

A cúpula do governo Lula ainda discute a estrutura final da área e não há nomes definidos para os dois novos ministérios que seriam criados a partir do Ministério da Infraestrutura. A tendência mais forte, porém, é de que essa divisão, de fato, se consolide, segundo uma fonte da alta cúpula do governo.

Alguns nomes despontam como favoritos para assumirem as novas pastas e secretarias. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) está entre os mais cotados, além da ex-ministra Miriam Belchior.

O Ministério da Infraestrutura está no centro das disputas políticas do governo, principalmente por concentrar grande parte das obras públicas, concessões à iniciativa privada e um dos maiores orçamentos da União. É no MInfra que são negociados, por exemplo, os recursos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para cuidar das rodovias do País.

A força política do ministério se confirmou neste ano, com a eleição do então ministro Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo. Durante as eleições, Tarcísio explorou a imagem de “executor de obras” de Bolsonaro e de pessoa de perfil técnico e menos político. Na prática, porém, é grande a pressão de todas as legendas para controlar a área de infraestrutura, um setor que já foi tido como um “feudo” do antigo PR, hoje PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, controlado por Valdemar Costa Neto.

BRASÍLIA - A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia dividir o atual Ministério da Infraestrutura em duas Pastas. O Estadão apurou que a ideia foi debatida pelo grupo técnico que analisou a área. Um ministério ficaria responsável pela gestão de rodovias e ferrovias, enquanto outro assumiria a gestão de portos, aeroportos e hidrovias.

O plano de criar um “superministério”, como passou a ser chamado o atual Ministério da Infraestrutura, foi encampado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que aglutinou, dentro do que era o antigo Ministério dos Transportes, outras áreas que tinham gestões distintas, com a Secretaria de Portos e a Secretaria de Aviação Civil.

A avaliação do governo eleito é de que essa estrutura, na realidade, tratou apenas de centralizar temas complexos dentro de um único ministério, sem efeitos práticos para reduzir custos da máquina pública.

Trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que pretende ligar as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia Foto: Ministério da Infraestrutura

A cúpula do governo Lula ainda discute a estrutura final da área e não há nomes definidos para os dois novos ministérios que seriam criados a partir do Ministério da Infraestrutura. A tendência mais forte, porém, é de que essa divisão, de fato, se consolide, segundo uma fonte da alta cúpula do governo.

Alguns nomes despontam como favoritos para assumirem as novas pastas e secretarias. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) está entre os mais cotados, além da ex-ministra Miriam Belchior.

O Ministério da Infraestrutura está no centro das disputas políticas do governo, principalmente por concentrar grande parte das obras públicas, concessões à iniciativa privada e um dos maiores orçamentos da União. É no MInfra que são negociados, por exemplo, os recursos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para cuidar das rodovias do País.

A força política do ministério se confirmou neste ano, com a eleição do então ministro Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo. Durante as eleições, Tarcísio explorou a imagem de “executor de obras” de Bolsonaro e de pessoa de perfil técnico e menos político. Na prática, porém, é grande a pressão de todas as legendas para controlar a área de infraestrutura, um setor que já foi tido como um “feudo” do antigo PR, hoje PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, controlado por Valdemar Costa Neto.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.