Governo Lula vai lançar linha de crédito para reformas e Minha Casa Minha Vida para classe média


Em busca de popularidade, governo turbina programa habitacional com R$ 18 bilhões de recursos oriundos do pré-sal

Por Mariana Carneiro
Atualização:

BRASÍLIA – O governo Lula finaliza os detalhes para lançar uma nova linha de crédito para pequenas reformas, que tem o nome provisório de Melhorias, e uma nova faixa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil mensais.

Os dois programas terão R$ 18 bilhões em recursos, que serão remanejados de outras faixas do Minha Casa Minha Vida para bancar as novas modalidades. Por sua vez, as faixas existentes hoje passarão a ser financiadas pelo Fundo Social do pré-sal, verba que já foi reservada no Orçamento deste ano, aprovado nesta quinta-feira, 20.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Viver Outeiro, em Belém (PA).
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Viver Outeiro, em Belém (PA). Foto: Ricardo Stuckert / PR
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A nova linha de crédito para pequenas reformas contará com R$ 3 bilhões e a taxa de juros deverá ser de 3% ao ano. A ideia é que, com recursos do microfinanciamento, as pessoas possam fazer melhorias nos imóveis, como pinturas, troca de portão e outras reparações. O programa deve mirar quem tem casa própria, mas o governo também estuda a possibilidade de incluir pessoas que moram de aluguel, segundo apurou a reportagem.

O público atendido por esta linha de crédito deve ser o mesmo da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, de renda até R$ 2.640 mensais. Mesmo quem é trabalhador informal ou pretende usar o empréstimo para reformar uma casa que não é do programa, poderá acessá-lo.

A outra novidade é a nova faixa de financiamento do programa, voltada para famílias de classe média, com renda de até R$ 12 mil – hoje, as famílias atendidas devem ter renda de, no máximo, R$ 8 mil.

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A medida é mais uma iniciativa de o governo Lula se aproximar da classe média, principalmente a chamada classe média baixa ou classe C, em momento de baixa popularidade.

A nova linha começou a ser costurada com o setor privado há pouco mais de um mês, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os principais executivos das quatro construtoras que atuam no programa – MRV, Tenda, Direcional e Pacaembu – no Palácio da Alvorada, e prometeu expandir o programa.

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A expectativa de auxiliares de Lula neste terceiro mandato é entregar 2 milhões de unidades habitacionais até o fim de 2026, quando o presidente possivelmente tentará a reeleição. Com a nova linha de crédito e a injeção de recursos, a projeção é que este número possa chegar a 2,5 milhões de unidades.

Uma reunião nesta quinta-feira, 20, na Casa Civil definiu que, nessa nova faixa, os imóveis poderão custar até R$ 500 mil – acima do limite atual do Minha Casa Minha Casa, de R$ 350 mil.

A taxa de juros deve ficar em 10,5% ao ano, também acima da praticada atualmente no programa, que varia no intervalo de 4% a 8,16% a depender da renda da família e da origem dos recursos (se o tomador do empréstimo usa recursos do FGTS, por exemplo). O porcentual, no entanto, é inferior às taxas de mercado, que hoje giram em torno de 12% ao ano.

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Os juros ficarão acima dos praticados no atual programa porque a nova linha terá origens diferentes de recursos: parte dos empréstimos serão dados com recursos do FGTS; outra parte, pelos recursos que estão nos caixas dos bancos e são derivados de aplicações na poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os bancos privados poderão operar financiamentos nessa linha, mas o governo avalia que a Caixa será prevalente neste mercado.

A expectativa é de que a nova linha seja divulgada em abril. As equipes técnicas deverão apresentar os detalhes ao presidente Lula após a viagem dele ao Japão, na próxima semana.

BRASÍLIA – O governo Lula finaliza os detalhes para lançar uma nova linha de crédito para pequenas reformas, que tem o nome provisório de Melhorias, e uma nova faixa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil mensais.

Os dois programas terão R$ 18 bilhões em recursos, que serão remanejados de outras faixas do Minha Casa Minha Vida para bancar as novas modalidades. Por sua vez, as faixas existentes hoje passarão a ser financiadas pelo Fundo Social do pré-sal, verba que já foi reservada no Orçamento deste ano, aprovado nesta quinta-feira, 20.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Viver Outeiro, em Belém (PA). Foto: Ricardo Stuckert / PR

A nova linha de crédito para pequenas reformas contará com R$ 3 bilhões e a taxa de juros deverá ser de 3% ao ano. A ideia é que, com recursos do microfinanciamento, as pessoas possam fazer melhorias nos imóveis, como pinturas, troca de portão e outras reparações. O programa deve mirar quem tem casa própria, mas o governo também estuda a possibilidade de incluir pessoas que moram de aluguel, segundo apurou a reportagem.

O público atendido por esta linha de crédito deve ser o mesmo da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, de renda até R$ 2.640 mensais. Mesmo quem é trabalhador informal ou pretende usar o empréstimo para reformar uma casa que não é do programa, poderá acessá-lo.

A outra novidade é a nova faixa de financiamento do programa, voltada para famílias de classe média, com renda de até R$ 12 mil – hoje, as famílias atendidas devem ter renda de, no máximo, R$ 8 mil.

A medida é mais uma iniciativa de o governo Lula se aproximar da classe média, principalmente a chamada classe média baixa ou classe C, em momento de baixa popularidade.

A nova linha começou a ser costurada com o setor privado há pouco mais de um mês, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os principais executivos das quatro construtoras que atuam no programa – MRV, Tenda, Direcional e Pacaembu – no Palácio da Alvorada, e prometeu expandir o programa.

A expectativa de auxiliares de Lula neste terceiro mandato é entregar 2 milhões de unidades habitacionais até o fim de 2026, quando o presidente possivelmente tentará a reeleição. Com a nova linha de crédito e a injeção de recursos, a projeção é que este número possa chegar a 2,5 milhões de unidades.

Uma reunião nesta quinta-feira, 20, na Casa Civil definiu que, nessa nova faixa, os imóveis poderão custar até R$ 500 mil – acima do limite atual do Minha Casa Minha Casa, de R$ 350 mil.

A taxa de juros deve ficar em 10,5% ao ano, também acima da praticada atualmente no programa, que varia no intervalo de 4% a 8,16% a depender da renda da família e da origem dos recursos (se o tomador do empréstimo usa recursos do FGTS, por exemplo). O porcentual, no entanto, é inferior às taxas de mercado, que hoje giram em torno de 12% ao ano.

Os juros ficarão acima dos praticados no atual programa porque a nova linha terá origens diferentes de recursos: parte dos empréstimos serão dados com recursos do FGTS; outra parte, pelos recursos que estão nos caixas dos bancos e são derivados de aplicações na poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os bancos privados poderão operar financiamentos nessa linha, mas o governo avalia que a Caixa será prevalente neste mercado.

A expectativa é de que a nova linha seja divulgada em abril. As equipes técnicas deverão apresentar os detalhes ao presidente Lula após a viagem dele ao Japão, na próxima semana.

BRASÍLIA – O governo Lula finaliza os detalhes para lançar uma nova linha de crédito para pequenas reformas, que tem o nome provisório de Melhorias, e uma nova faixa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil mensais.

Os dois programas terão R$ 18 bilhões em recursos, que serão remanejados de outras faixas do Minha Casa Minha Vida para bancar as novas modalidades. Por sua vez, as faixas existentes hoje passarão a ser financiadas pelo Fundo Social do pré-sal, verba que já foi reservada no Orçamento deste ano, aprovado nesta quinta-feira, 20.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Viver Outeiro, em Belém (PA). Foto: Ricardo Stuckert / PR

A nova linha de crédito para pequenas reformas contará com R$ 3 bilhões e a taxa de juros deverá ser de 3% ao ano. A ideia é que, com recursos do microfinanciamento, as pessoas possam fazer melhorias nos imóveis, como pinturas, troca de portão e outras reparações. O programa deve mirar quem tem casa própria, mas o governo também estuda a possibilidade de incluir pessoas que moram de aluguel, segundo apurou a reportagem.

O público atendido por esta linha de crédito deve ser o mesmo da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, de renda até R$ 2.640 mensais. Mesmo quem é trabalhador informal ou pretende usar o empréstimo para reformar uma casa que não é do programa, poderá acessá-lo.

A outra novidade é a nova faixa de financiamento do programa, voltada para famílias de classe média, com renda de até R$ 12 mil – hoje, as famílias atendidas devem ter renda de, no máximo, R$ 8 mil.

A medida é mais uma iniciativa de o governo Lula se aproximar da classe média, principalmente a chamada classe média baixa ou classe C, em momento de baixa popularidade.

A nova linha começou a ser costurada com o setor privado há pouco mais de um mês, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os principais executivos das quatro construtoras que atuam no programa – MRV, Tenda, Direcional e Pacaembu – no Palácio da Alvorada, e prometeu expandir o programa.

A expectativa de auxiliares de Lula neste terceiro mandato é entregar 2 milhões de unidades habitacionais até o fim de 2026, quando o presidente possivelmente tentará a reeleição. Com a nova linha de crédito e a injeção de recursos, a projeção é que este número possa chegar a 2,5 milhões de unidades.

Uma reunião nesta quinta-feira, 20, na Casa Civil definiu que, nessa nova faixa, os imóveis poderão custar até R$ 500 mil – acima do limite atual do Minha Casa Minha Casa, de R$ 350 mil.

A taxa de juros deve ficar em 10,5% ao ano, também acima da praticada atualmente no programa, que varia no intervalo de 4% a 8,16% a depender da renda da família e da origem dos recursos (se o tomador do empréstimo usa recursos do FGTS, por exemplo). O porcentual, no entanto, é inferior às taxas de mercado, que hoje giram em torno de 12% ao ano.

Os juros ficarão acima dos praticados no atual programa porque a nova linha terá origens diferentes de recursos: parte dos empréstimos serão dados com recursos do FGTS; outra parte, pelos recursos que estão nos caixas dos bancos e são derivados de aplicações na poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os bancos privados poderão operar financiamentos nessa linha, mas o governo avalia que a Caixa será prevalente neste mercado.

A expectativa é de que a nova linha seja divulgada em abril. As equipes técnicas deverão apresentar os detalhes ao presidente Lula após a viagem dele ao Japão, na próxima semana.