Governo está otimista com possibilidade de bloqueio menor do Orçamento em março, diz Tebet


Contingenciamento será bem menor que o inicialmente esperado em razão das arrecadações de janeiro e fevereiro, que vieram acima do previsto, segundo ministra

Por Amanda Pupo
Atualização:

BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, repetiu nesta segunda-feira, 4, que a expectativa do governo é otimista em relação ao primeiro relatório bimestral de receitas e despesas, em março, quando o governo verifica se é preciso fazer algum contingenciamento (bloqueio) no Orçamento para cumprir a meta fiscal, que neste ano busca zerar o déficit primário.

Ela afirmou que, em razão das arrecadações de janeiro e fevereiro, que vieram acima do previsto, o contingenciamento será bem menor que o inicialmente esperado.

Com isso, o Executivo “provavelmente” não deverá precisar agora da resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de bloquear um valor menor do que o necessário para preservar a meta fiscal. Como revelou o Estadão/Broadcast, na consulta ao TCU, o Planejamento estimou que a regra prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) limitaria o bloqueio a um valor máximo de R$ 25,9 bilhões — ante cerca de R$ 50 bilhões que o mercado passou a estimar ser necessário para o Executivo cumprir a meta.

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Tebet comentou, contudo, que o governo está “bem longe desses números” no primeiro relatório bimestral, que sai em março. Por isso, não haveria urgência por uma resposta do TCU na consulta feita no fim de janeiro.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, está otimista com a possibilidade de contingenciamento menor das despesas do governo Foto: Washington Costa/MPO

“Estamos fechando alguns números ainda, mas, em função de termos tido em janeiro e fevereiro, janeiro mais, mas também em fevereiro, crescimento da receita acima da expectativa e do que colocamos no orçamento, nós provavelmente ainda não iremos precisar da consulta do TCU. O bloqueio será menor do que aquela discussão se teria de ser até R$ 28 bilhões, ou se teríamos de fazer, se houvesse necessidade, um contingenciamento de quase R$ 50 bilhões. Nós estamos muito longe desses números. Então, para um primeiro relatório, em função do incremento da receita, nós, a princípio, não precisaremos dessa consulta”, respondeu.

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Ela disse ainda que o governo “confia” na atuação da Corte de Contas e que a consulta busca trazer segurança jurídica para o Executivo. Reforçou, contudo, que independente da possibilidade de o TCU julgar o processo nas próximas semanas, a discussão poderá ser dispensada para a elaboração do primeiro relatório bimestral.

“Só pedimos segurança jurídica, precisamos de celeridade, confiamos no espírito público do TCU, e precisamos de segurança jurídica para fazer o que é certo. E confiamos no TCU. Se eles vão levar a plenário na semana que vem ou na próxima, nós temos esse início de março para fecharmos as nossas contas com base na receita consolidada de fevereiro, e sinais estão mostrando que, a princípio, vamos ficar dentro de contingenciamento menor que esperávamos”, respondeu.

BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, repetiu nesta segunda-feira, 4, que a expectativa do governo é otimista em relação ao primeiro relatório bimestral de receitas e despesas, em março, quando o governo verifica se é preciso fazer algum contingenciamento (bloqueio) no Orçamento para cumprir a meta fiscal, que neste ano busca zerar o déficit primário.

Ela afirmou que, em razão das arrecadações de janeiro e fevereiro, que vieram acima do previsto, o contingenciamento será bem menor que o inicialmente esperado.

Com isso, o Executivo “provavelmente” não deverá precisar agora da resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de bloquear um valor menor do que o necessário para preservar a meta fiscal. Como revelou o Estadão/Broadcast, na consulta ao TCU, o Planejamento estimou que a regra prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) limitaria o bloqueio a um valor máximo de R$ 25,9 bilhões — ante cerca de R$ 50 bilhões que o mercado passou a estimar ser necessário para o Executivo cumprir a meta.

Tebet comentou, contudo, que o governo está “bem longe desses números” no primeiro relatório bimestral, que sai em março. Por isso, não haveria urgência por uma resposta do TCU na consulta feita no fim de janeiro.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, está otimista com a possibilidade de contingenciamento menor das despesas do governo Foto: Washington Costa/MPO

“Estamos fechando alguns números ainda, mas, em função de termos tido em janeiro e fevereiro, janeiro mais, mas também em fevereiro, crescimento da receita acima da expectativa e do que colocamos no orçamento, nós provavelmente ainda não iremos precisar da consulta do TCU. O bloqueio será menor do que aquela discussão se teria de ser até R$ 28 bilhões, ou se teríamos de fazer, se houvesse necessidade, um contingenciamento de quase R$ 50 bilhões. Nós estamos muito longe desses números. Então, para um primeiro relatório, em função do incremento da receita, nós, a princípio, não precisaremos dessa consulta”, respondeu.

Ela disse ainda que o governo “confia” na atuação da Corte de Contas e que a consulta busca trazer segurança jurídica para o Executivo. Reforçou, contudo, que independente da possibilidade de o TCU julgar o processo nas próximas semanas, a discussão poderá ser dispensada para a elaboração do primeiro relatório bimestral.

“Só pedimos segurança jurídica, precisamos de celeridade, confiamos no espírito público do TCU, e precisamos de segurança jurídica para fazer o que é certo. E confiamos no TCU. Se eles vão levar a plenário na semana que vem ou na próxima, nós temos esse início de março para fecharmos as nossas contas com base na receita consolidada de fevereiro, e sinais estão mostrando que, a princípio, vamos ficar dentro de contingenciamento menor que esperávamos”, respondeu.

BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, repetiu nesta segunda-feira, 4, que a expectativa do governo é otimista em relação ao primeiro relatório bimestral de receitas e despesas, em março, quando o governo verifica se é preciso fazer algum contingenciamento (bloqueio) no Orçamento para cumprir a meta fiscal, que neste ano busca zerar o déficit primário.

Ela afirmou que, em razão das arrecadações de janeiro e fevereiro, que vieram acima do previsto, o contingenciamento será bem menor que o inicialmente esperado.

Com isso, o Executivo “provavelmente” não deverá precisar agora da resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de bloquear um valor menor do que o necessário para preservar a meta fiscal. Como revelou o Estadão/Broadcast, na consulta ao TCU, o Planejamento estimou que a regra prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) limitaria o bloqueio a um valor máximo de R$ 25,9 bilhões — ante cerca de R$ 50 bilhões que o mercado passou a estimar ser necessário para o Executivo cumprir a meta.

Tebet comentou, contudo, que o governo está “bem longe desses números” no primeiro relatório bimestral, que sai em março. Por isso, não haveria urgência por uma resposta do TCU na consulta feita no fim de janeiro.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, está otimista com a possibilidade de contingenciamento menor das despesas do governo Foto: Washington Costa/MPO

“Estamos fechando alguns números ainda, mas, em função de termos tido em janeiro e fevereiro, janeiro mais, mas também em fevereiro, crescimento da receita acima da expectativa e do que colocamos no orçamento, nós provavelmente ainda não iremos precisar da consulta do TCU. O bloqueio será menor do que aquela discussão se teria de ser até R$ 28 bilhões, ou se teríamos de fazer, se houvesse necessidade, um contingenciamento de quase R$ 50 bilhões. Nós estamos muito longe desses números. Então, para um primeiro relatório, em função do incremento da receita, nós, a princípio, não precisaremos dessa consulta”, respondeu.

Ela disse ainda que o governo “confia” na atuação da Corte de Contas e que a consulta busca trazer segurança jurídica para o Executivo. Reforçou, contudo, que independente da possibilidade de o TCU julgar o processo nas próximas semanas, a discussão poderá ser dispensada para a elaboração do primeiro relatório bimestral.

“Só pedimos segurança jurídica, precisamos de celeridade, confiamos no espírito público do TCU, e precisamos de segurança jurídica para fazer o que é certo. E confiamos no TCU. Se eles vão levar a plenário na semana que vem ou na próxima, nós temos esse início de março para fecharmos as nossas contas com base na receita consolidada de fevereiro, e sinais estão mostrando que, a princípio, vamos ficar dentro de contingenciamento menor que esperávamos”, respondeu.

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