Governo diz esperar queda no preço dos alimentos até abril e prepara medidas de incentivo à produção


Plano prevê aumentar produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca; alta nos preços em fevereiro ocorreu por questões climáticas e ‘tendência agora é diminuir’, segundo o governo

Por Sofia Aguiar e Caio Spechoto

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril. Eles deram as declarações após reunião que tiveram nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O grupo “alimentação e bebidas” saiu de um aumento de 1,38% em janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do último mês.

Segundo Teixeira, o aumento registrado se deu por questões climáticas, como a alta temperatura registrada na Região Centro-Oeste e as chuvas ocorridas na Região Sul. “Foi um aumento sazonal que a tendência agora é diminuir”, comentou.

continua após a publicidade

De acordo com Fávaro, um dos alimentos que deve ser impactado é o arroz. O ministro afirmou que o preço ao produtor já baixou e, agora, cabem aos atacadistas repassarem a redução aos consumidores. “Esperamos que se transfira essa baixa dos preços, que os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado”, cobrou.

Governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Também participaram da reunião com o presidente Lula para tratar sobre o preço dos alimentos os ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. Na declaração à imprensa, contudo, apenas Fávaro, Teixeira, Pretto e Geller falaram.

continua após a publicidade

Anúncio

Na esteira da expectativa pela redução do preço dos alimentos, o ministro da Agricultura e Pecuária afirmou que o governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. “São medidas estratégicas, não só crédito, como o governo quer lançar contratos de opção”, disse.

De acordo com ele, a ideia também é retomar o papel da Conab para uma presença mais ativa no setor. “A política será muito voltada para que a Conab seja ativa, acompanhando dia a dia a variação de preços e vai vendo as oportunidades tanto para fazer estoque como para controlar alta exacerbada”, afirmou.

continua após a publicidade

Sobre agricultura familiar, Pretto afirmou que “a vontade do presidente é que a gente garanta a todos os agricultores que optarem por produzirem comida que eles também tenham renda”. De acordo com Fávaro, novas medidas para agricultura familiar devem ser anunciadas nos próximos dias.

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril. Eles deram as declarações após reunião que tiveram nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O grupo “alimentação e bebidas” saiu de um aumento de 1,38% em janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do último mês.

Segundo Teixeira, o aumento registrado se deu por questões climáticas, como a alta temperatura registrada na Região Centro-Oeste e as chuvas ocorridas na Região Sul. “Foi um aumento sazonal que a tendência agora é diminuir”, comentou.

De acordo com Fávaro, um dos alimentos que deve ser impactado é o arroz. O ministro afirmou que o preço ao produtor já baixou e, agora, cabem aos atacadistas repassarem a redução aos consumidores. “Esperamos que se transfira essa baixa dos preços, que os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado”, cobrou.

Governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Também participaram da reunião com o presidente Lula para tratar sobre o preço dos alimentos os ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. Na declaração à imprensa, contudo, apenas Fávaro, Teixeira, Pretto e Geller falaram.

Anúncio

Na esteira da expectativa pela redução do preço dos alimentos, o ministro da Agricultura e Pecuária afirmou que o governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. “São medidas estratégicas, não só crédito, como o governo quer lançar contratos de opção”, disse.

De acordo com ele, a ideia também é retomar o papel da Conab para uma presença mais ativa no setor. “A política será muito voltada para que a Conab seja ativa, acompanhando dia a dia a variação de preços e vai vendo as oportunidades tanto para fazer estoque como para controlar alta exacerbada”, afirmou.

Sobre agricultura familiar, Pretto afirmou que “a vontade do presidente é que a gente garanta a todos os agricultores que optarem por produzirem comida que eles também tenham renda”. De acordo com Fávaro, novas medidas para agricultura familiar devem ser anunciadas nos próximos dias.

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril. Eles deram as declarações após reunião que tiveram nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O grupo “alimentação e bebidas” saiu de um aumento de 1,38% em janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do último mês.

Segundo Teixeira, o aumento registrado se deu por questões climáticas, como a alta temperatura registrada na Região Centro-Oeste e as chuvas ocorridas na Região Sul. “Foi um aumento sazonal que a tendência agora é diminuir”, comentou.

De acordo com Fávaro, um dos alimentos que deve ser impactado é o arroz. O ministro afirmou que o preço ao produtor já baixou e, agora, cabem aos atacadistas repassarem a redução aos consumidores. “Esperamos que se transfira essa baixa dos preços, que os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado”, cobrou.

Governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Também participaram da reunião com o presidente Lula para tratar sobre o preço dos alimentos os ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. Na declaração à imprensa, contudo, apenas Fávaro, Teixeira, Pretto e Geller falaram.

Anúncio

Na esteira da expectativa pela redução do preço dos alimentos, o ministro da Agricultura e Pecuária afirmou que o governo estuda medidas de estímulo para o novo Plano Safra para aumentar a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. “São medidas estratégicas, não só crédito, como o governo quer lançar contratos de opção”, disse.

De acordo com ele, a ideia também é retomar o papel da Conab para uma presença mais ativa no setor. “A política será muito voltada para que a Conab seja ativa, acompanhando dia a dia a variação de preços e vai vendo as oportunidades tanto para fazer estoque como para controlar alta exacerbada”, afirmou.

Sobre agricultura familiar, Pretto afirmou que “a vontade do presidente é que a gente garanta a todos os agricultores que optarem por produzirem comida que eles também tenham renda”. De acordo com Fávaro, novas medidas para agricultura familiar devem ser anunciadas nos próximos dias.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.