Governo reduz previsão de economia com revisão de gastos da Previdência de R$ 9 bi para R$ 6,8 bi


De acordo com Sérgio Firpo, correção na estimativa se deu pela redução na economia com Atestmed de R$ 5,6 bi para R$ 3,7 bi e por mudança nas reavaliações de benefícios

Por Giordanna Neves, Amanda Pupo e Célia Froufe
Atualização:

BRASÍLIA - O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a economia esperada este ano com ações de revisão de gastos na Previdência foi reduzida de R$ 9,05 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

De acordo com Firpo, essa correção na estimativa se deu pela redução na economia com Atestmed - de R$ 5,6 bilhões para R$ 3,7 bilhões - e pela mudança nas reavaliações de benefícios. O Atestmed é o programa que substitui a perícia médica presencial pela análise documental eletrônica em casos de benefícios de curta duração, de até 180 dias.

Foto: André Dusek/Estadão Foto:
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Firpo disse que essa frustração não deve, no entanto, impactar a agenda de economia de gastos de 2025 - que estima uma redução de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias no ano que vem.

“Tivemos o início do processo de sistematização da revisão de gastos, a gente aprendeu ao longo do ano. A expectativa é que em 2025 a gente tenha todas ferramentas e instrumentos necessários para fazer com que os R$ 25,9 bilhões do PLOA (Projeito de Lei Orçamentária Anual) de fato aconteçam”, avaliou.

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Pente-fino em 2025

O governo projeta que a maior parte da economia prevista para 2025 virá da revisão nos benefícios do INSS. A expectativa é de que haja redução de R$ 7,3 bilhões em despesas, sendo que quase a totalidade será fruto do uso do Atestmed.  

O restante, segundo a equipe econômica, virá de medidas cautelares e administrativas, que permitirão, por exemplo, a suspensão de benefícios com indícios de irregularidades.

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O BPC aparece na sequência, com a expectativa de uma economia de R$ 6,4 bilhões, por meio da atualização do Cadastro Único e da reavaliação pericial. Como mostrou o Estadão em junho, o governo pretende realizar até 800 mil perícias presenciais em BPC e no Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, até dezembro deste ano. Isso também terá impacto no exercício de 2025, segundo a equipe econômica.

Para o Benefício por Incapacidade Temporária, a expectativa é de uma economia de R$ 3,2 bilhões no próximo ano devido à realização das perícias.

BRASÍLIA - O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a economia esperada este ano com ações de revisão de gastos na Previdência foi reduzida de R$ 9,05 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

De acordo com Firpo, essa correção na estimativa se deu pela redução na economia com Atestmed - de R$ 5,6 bilhões para R$ 3,7 bilhões - e pela mudança nas reavaliações de benefícios. O Atestmed é o programa que substitui a perícia médica presencial pela análise documental eletrônica em casos de benefícios de curta duração, de até 180 dias.

Foto: André Dusek/Estadão Foto:

Firpo disse que essa frustração não deve, no entanto, impactar a agenda de economia de gastos de 2025 - que estima uma redução de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias no ano que vem.

“Tivemos o início do processo de sistematização da revisão de gastos, a gente aprendeu ao longo do ano. A expectativa é que em 2025 a gente tenha todas ferramentas e instrumentos necessários para fazer com que os R$ 25,9 bilhões do PLOA (Projeito de Lei Orçamentária Anual) de fato aconteçam”, avaliou.

Pente-fino em 2025

O governo projeta que a maior parte da economia prevista para 2025 virá da revisão nos benefícios do INSS. A expectativa é de que haja redução de R$ 7,3 bilhões em despesas, sendo que quase a totalidade será fruto do uso do Atestmed.  

O restante, segundo a equipe econômica, virá de medidas cautelares e administrativas, que permitirão, por exemplo, a suspensão de benefícios com indícios de irregularidades.

O BPC aparece na sequência, com a expectativa de uma economia de R$ 6,4 bilhões, por meio da atualização do Cadastro Único e da reavaliação pericial. Como mostrou o Estadão em junho, o governo pretende realizar até 800 mil perícias presenciais em BPC e no Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, até dezembro deste ano. Isso também terá impacto no exercício de 2025, segundo a equipe econômica.

Para o Benefício por Incapacidade Temporária, a expectativa é de uma economia de R$ 3,2 bilhões no próximo ano devido à realização das perícias.

BRASÍLIA - O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a economia esperada este ano com ações de revisão de gastos na Previdência foi reduzida de R$ 9,05 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

De acordo com Firpo, essa correção na estimativa se deu pela redução na economia com Atestmed - de R$ 5,6 bilhões para R$ 3,7 bilhões - e pela mudança nas reavaliações de benefícios. O Atestmed é o programa que substitui a perícia médica presencial pela análise documental eletrônica em casos de benefícios de curta duração, de até 180 dias.

Foto: André Dusek/Estadão Foto:

Firpo disse que essa frustração não deve, no entanto, impactar a agenda de economia de gastos de 2025 - que estima uma redução de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias no ano que vem.

“Tivemos o início do processo de sistematização da revisão de gastos, a gente aprendeu ao longo do ano. A expectativa é que em 2025 a gente tenha todas ferramentas e instrumentos necessários para fazer com que os R$ 25,9 bilhões do PLOA (Projeito de Lei Orçamentária Anual) de fato aconteçam”, avaliou.

Pente-fino em 2025

O governo projeta que a maior parte da economia prevista para 2025 virá da revisão nos benefícios do INSS. A expectativa é de que haja redução de R$ 7,3 bilhões em despesas, sendo que quase a totalidade será fruto do uso do Atestmed.  

O restante, segundo a equipe econômica, virá de medidas cautelares e administrativas, que permitirão, por exemplo, a suspensão de benefícios com indícios de irregularidades.

O BPC aparece na sequência, com a expectativa de uma economia de R$ 6,4 bilhões, por meio da atualização do Cadastro Único e da reavaliação pericial. Como mostrou o Estadão em junho, o governo pretende realizar até 800 mil perícias presenciais em BPC e no Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, até dezembro deste ano. Isso também terá impacto no exercício de 2025, segundo a equipe econômica.

Para o Benefício por Incapacidade Temporária, a expectativa é de uma economia de R$ 3,2 bilhões no próximo ano devido à realização das perícias.

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