Governo encontra saída em PLP do ICMS para reduzir gastos com piso da Saúde este ano


Relator do projeto de lei incluiu dispositivo de última hora no texto que permite usar Receita Corrente Líquida

Por Giordanna Neves e Iander Porcella

Brasília, 14/09/2023 - O governo federal encontrou uma saída para reduzir gastos com o piso da Saúde em 2023. No projeto de lei da compensação do ICMS, aprovado nesta quinta-feira, 14, pela Câmara, há um dispositivo que abre brecha para o governo desembolsar valores menores para cumprir os gastos mínimos com a área este ano.

A medida, incluída de última hora pelo relator do texto, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), determina que a Receita Corrente Líquida (RCL) prevista na Lei Orçamentária de 2023 seja referência para definir a destinação mínima de recursos à Saúde. Na prática, o mecanismo permite que os gastos mínimos com a área sejam menores do que o estimado com base no último relatório do Orçamento, de julho.

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Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o retorno dos pisos poderia significar até R$ 18 bilhões a mais em despesas neste ano. De acordo com técnicos consultados pela reportagem, a redação incluída no texto ajudará na medida em que a RCL estimada na LOA deve ser em torno de R$ 100 bilhões menor do que a efetivamente realizada.

Deputado Zeca Dirceu é o líder do PT na Câmara  Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O impasse se formou porque, com o novo arcabouço fiscal, voltaram a valer os pisos constitucionais para as áreas de Saúde e Educação, que preveem a destinação de 15% da RCL no primeiro caso e de 18% da Receita Líquida de Impostos (RLI) no segundo caso. Isso porque a nova regra de controle das contas públicas revogou o teto de gastos, que havia sido aprovado em 2016, no governo Michel Temer, e limitava o crescimento dessas despesas à variação da inflação.

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No final de agosto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que aplicar os pisos constitucionais de Educação e Saúde neste ano significaria um “shutdown”, ou paralisação da máquina pública. Em julho, o Estadão/Broadcast mostrou que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, aconselhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fazer uma consulta ao tribunal sobre a aplicação dos pisos para, possivelmente, conseguir um aval para não aplicar a regra neste ano.

Brasília, 14/09/2023 - O governo federal encontrou uma saída para reduzir gastos com o piso da Saúde em 2023. No projeto de lei da compensação do ICMS, aprovado nesta quinta-feira, 14, pela Câmara, há um dispositivo que abre brecha para o governo desembolsar valores menores para cumprir os gastos mínimos com a área este ano.

A medida, incluída de última hora pelo relator do texto, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), determina que a Receita Corrente Líquida (RCL) prevista na Lei Orçamentária de 2023 seja referência para definir a destinação mínima de recursos à Saúde. Na prática, o mecanismo permite que os gastos mínimos com a área sejam menores do que o estimado com base no último relatório do Orçamento, de julho.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o retorno dos pisos poderia significar até R$ 18 bilhões a mais em despesas neste ano. De acordo com técnicos consultados pela reportagem, a redação incluída no texto ajudará na medida em que a RCL estimada na LOA deve ser em torno de R$ 100 bilhões menor do que a efetivamente realizada.

Deputado Zeca Dirceu é o líder do PT na Câmara  Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O impasse se formou porque, com o novo arcabouço fiscal, voltaram a valer os pisos constitucionais para as áreas de Saúde e Educação, que preveem a destinação de 15% da RCL no primeiro caso e de 18% da Receita Líquida de Impostos (RLI) no segundo caso. Isso porque a nova regra de controle das contas públicas revogou o teto de gastos, que havia sido aprovado em 2016, no governo Michel Temer, e limitava o crescimento dessas despesas à variação da inflação.

No final de agosto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que aplicar os pisos constitucionais de Educação e Saúde neste ano significaria um “shutdown”, ou paralisação da máquina pública. Em julho, o Estadão/Broadcast mostrou que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, aconselhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fazer uma consulta ao tribunal sobre a aplicação dos pisos para, possivelmente, conseguir um aval para não aplicar a regra neste ano.

Brasília, 14/09/2023 - O governo federal encontrou uma saída para reduzir gastos com o piso da Saúde em 2023. No projeto de lei da compensação do ICMS, aprovado nesta quinta-feira, 14, pela Câmara, há um dispositivo que abre brecha para o governo desembolsar valores menores para cumprir os gastos mínimos com a área este ano.

A medida, incluída de última hora pelo relator do texto, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), determina que a Receita Corrente Líquida (RCL) prevista na Lei Orçamentária de 2023 seja referência para definir a destinação mínima de recursos à Saúde. Na prática, o mecanismo permite que os gastos mínimos com a área sejam menores do que o estimado com base no último relatório do Orçamento, de julho.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o retorno dos pisos poderia significar até R$ 18 bilhões a mais em despesas neste ano. De acordo com técnicos consultados pela reportagem, a redação incluída no texto ajudará na medida em que a RCL estimada na LOA deve ser em torno de R$ 100 bilhões menor do que a efetivamente realizada.

Deputado Zeca Dirceu é o líder do PT na Câmara  Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O impasse se formou porque, com o novo arcabouço fiscal, voltaram a valer os pisos constitucionais para as áreas de Saúde e Educação, que preveem a destinação de 15% da RCL no primeiro caso e de 18% da Receita Líquida de Impostos (RLI) no segundo caso. Isso porque a nova regra de controle das contas públicas revogou o teto de gastos, que havia sido aprovado em 2016, no governo Michel Temer, e limitava o crescimento dessas despesas à variação da inflação.

No final de agosto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que aplicar os pisos constitucionais de Educação e Saúde neste ano significaria um “shutdown”, ou paralisação da máquina pública. Em julho, o Estadão/Broadcast mostrou que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, aconselhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fazer uma consulta ao tribunal sobre a aplicação dos pisos para, possivelmente, conseguir um aval para não aplicar a regra neste ano.

Brasília, 14/09/2023 - O governo federal encontrou uma saída para reduzir gastos com o piso da Saúde em 2023. No projeto de lei da compensação do ICMS, aprovado nesta quinta-feira, 14, pela Câmara, há um dispositivo que abre brecha para o governo desembolsar valores menores para cumprir os gastos mínimos com a área este ano.

A medida, incluída de última hora pelo relator do texto, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), determina que a Receita Corrente Líquida (RCL) prevista na Lei Orçamentária de 2023 seja referência para definir a destinação mínima de recursos à Saúde. Na prática, o mecanismo permite que os gastos mínimos com a área sejam menores do que o estimado com base no último relatório do Orçamento, de julho.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o retorno dos pisos poderia significar até R$ 18 bilhões a mais em despesas neste ano. De acordo com técnicos consultados pela reportagem, a redação incluída no texto ajudará na medida em que a RCL estimada na LOA deve ser em torno de R$ 100 bilhões menor do que a efetivamente realizada.

Deputado Zeca Dirceu é o líder do PT na Câmara  Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O impasse se formou porque, com o novo arcabouço fiscal, voltaram a valer os pisos constitucionais para as áreas de Saúde e Educação, que preveem a destinação de 15% da RCL no primeiro caso e de 18% da Receita Líquida de Impostos (RLI) no segundo caso. Isso porque a nova regra de controle das contas públicas revogou o teto de gastos, que havia sido aprovado em 2016, no governo Michel Temer, e limitava o crescimento dessas despesas à variação da inflação.

No final de agosto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que aplicar os pisos constitucionais de Educação e Saúde neste ano significaria um “shutdown”, ou paralisação da máquina pública. Em julho, o Estadão/Broadcast mostrou que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, aconselhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fazer uma consulta ao tribunal sobre a aplicação dos pisos para, possivelmente, conseguir um aval para não aplicar a regra neste ano.

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