Brasil é uma das poucas economias, entre as grandes, a não ter grau de investimento


S&P Global elevou na terça-feira, 19, o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB; entre as dez maiores economias, apenas Índia e Itália também não têm selo de bom pagador

Por Redação

Apesar de a S&P Global ter melhorado o rating do Brasil, o País destoa das grandes economias. Entre as dez maiores, a brasileira só tem a companhia de Índia e Itália por não ter o grau de investimento.

Na terça-feira, 19, a S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. Com a decisão, a S&P se igualou às demais agências de risco e colocou o País dois degraus abaixo do grau de investimento.

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para os investidores aplicarem recursos no País. O Brasil perdeu o grau de investimento em 2015, no governo Dilma Rousseff.

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A S&P já havia melhorado a perspectiva da nota brasileira em junho. A elevação do rating, agora, foi motivada pela aprovação da reforma tributária.

“(A decisão da S&P) É condizente com o outlook (perspectiva) positivo dado algum tempo atrás. Foi provocada pela reforma tributária”, afirmou Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander e ex-secretária do Tesouro.

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“A sinalização foi que reformas têm sido um caminho para upgrade, não só dessa agência. É uma sinalização superimportante, muito positiva. Se nos tornarmos um país que entendeu a importância de fazer reformas, na medida em que a sociedade é dinâmica e elas se tornam necessárias, é um reforço para essa estratégia”, disse.

Entre as principais agências, o movimento da S&P se soma ao da Fitch. Em julho, a agência elevou o rating do Brasil de BB- a BB, com perspectiva estável.

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Fitch melhorou a nota brasileira em julho Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi

“Eventualmente, o Brasil vai voltar ao grau de investimento. Para o próximo ano, é mais difícil, mas até 2025 é bem possível que o Brasil vire grau de investimento. O risco fiscal pode acelerar ou retardar isso”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Como retomar o grau de investimento?

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Publicado pelo Estadão em setembro, um estudo do banco Santander mostrou qual é o caminho que o Brasil precisa adotar para retomar o grau de investimento. O País precisa resolver a questão fiscal, reduzir o seu endividamento e acelerar o crescimento econômico.

Na área fiscal, por exemplo, o levantamento constatou que a dívida brasileira é 20 pontos maior na comparação com os países com grau de investimento.

Em 2008, quando a economia brasileira alcançou o grau de investimento, a dívida equivalia a 62,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, deve encerrar em 76,5% do PIB, segundo a projeção do banco. Hoje, o Brasil é considerado um país de elevado endividamento para uma economia emergente.

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Na média, os países que perderam o grau de investimento levaram de seis a sete anos para conseguir retomar o selo, segundo o mapeamento do Santander. A Indonésia, por exemplo, demorou 14 anos; o Uruguai esperou nove anos, enquanto a Coreia do Sul e a Malásia precisaram de menos de um ano para recuperar a nota.

Apesar de a S&P Global ter melhorado o rating do Brasil, o País destoa das grandes economias. Entre as dez maiores, a brasileira só tem a companhia de Índia e Itália por não ter o grau de investimento.

Na terça-feira, 19, a S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. Com a decisão, a S&P se igualou às demais agências de risco e colocou o País dois degraus abaixo do grau de investimento.

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para os investidores aplicarem recursos no País. O Brasil perdeu o grau de investimento em 2015, no governo Dilma Rousseff.

A S&P já havia melhorado a perspectiva da nota brasileira em junho. A elevação do rating, agora, foi motivada pela aprovação da reforma tributária.

“(A decisão da S&P) É condizente com o outlook (perspectiva) positivo dado algum tempo atrás. Foi provocada pela reforma tributária”, afirmou Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander e ex-secretária do Tesouro.

“A sinalização foi que reformas têm sido um caminho para upgrade, não só dessa agência. É uma sinalização superimportante, muito positiva. Se nos tornarmos um país que entendeu a importância de fazer reformas, na medida em que a sociedade é dinâmica e elas se tornam necessárias, é um reforço para essa estratégia”, disse.

Entre as principais agências, o movimento da S&P se soma ao da Fitch. Em julho, a agência elevou o rating do Brasil de BB- a BB, com perspectiva estável.

Fitch melhorou a nota brasileira em julho Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi

“Eventualmente, o Brasil vai voltar ao grau de investimento. Para o próximo ano, é mais difícil, mas até 2025 é bem possível que o Brasil vire grau de investimento. O risco fiscal pode acelerar ou retardar isso”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Como retomar o grau de investimento?

Publicado pelo Estadão em setembro, um estudo do banco Santander mostrou qual é o caminho que o Brasil precisa adotar para retomar o grau de investimento. O País precisa resolver a questão fiscal, reduzir o seu endividamento e acelerar o crescimento econômico.

Na área fiscal, por exemplo, o levantamento constatou que a dívida brasileira é 20 pontos maior na comparação com os países com grau de investimento.

Em 2008, quando a economia brasileira alcançou o grau de investimento, a dívida equivalia a 62,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, deve encerrar em 76,5% do PIB, segundo a projeção do banco. Hoje, o Brasil é considerado um país de elevado endividamento para uma economia emergente.

Na média, os países que perderam o grau de investimento levaram de seis a sete anos para conseguir retomar o selo, segundo o mapeamento do Santander. A Indonésia, por exemplo, demorou 14 anos; o Uruguai esperou nove anos, enquanto a Coreia do Sul e a Malásia precisaram de menos de um ano para recuperar a nota.

Apesar de a S&P Global ter melhorado o rating do Brasil, o País destoa das grandes economias. Entre as dez maiores, a brasileira só tem a companhia de Índia e Itália por não ter o grau de investimento.

Na terça-feira, 19, a S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. Com a decisão, a S&P se igualou às demais agências de risco e colocou o País dois degraus abaixo do grau de investimento.

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para os investidores aplicarem recursos no País. O Brasil perdeu o grau de investimento em 2015, no governo Dilma Rousseff.

A S&P já havia melhorado a perspectiva da nota brasileira em junho. A elevação do rating, agora, foi motivada pela aprovação da reforma tributária.

“(A decisão da S&P) É condizente com o outlook (perspectiva) positivo dado algum tempo atrás. Foi provocada pela reforma tributária”, afirmou Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander e ex-secretária do Tesouro.

“A sinalização foi que reformas têm sido um caminho para upgrade, não só dessa agência. É uma sinalização superimportante, muito positiva. Se nos tornarmos um país que entendeu a importância de fazer reformas, na medida em que a sociedade é dinâmica e elas se tornam necessárias, é um reforço para essa estratégia”, disse.

Entre as principais agências, o movimento da S&P se soma ao da Fitch. Em julho, a agência elevou o rating do Brasil de BB- a BB, com perspectiva estável.

Fitch melhorou a nota brasileira em julho Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi

“Eventualmente, o Brasil vai voltar ao grau de investimento. Para o próximo ano, é mais difícil, mas até 2025 é bem possível que o Brasil vire grau de investimento. O risco fiscal pode acelerar ou retardar isso”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Como retomar o grau de investimento?

Publicado pelo Estadão em setembro, um estudo do banco Santander mostrou qual é o caminho que o Brasil precisa adotar para retomar o grau de investimento. O País precisa resolver a questão fiscal, reduzir o seu endividamento e acelerar o crescimento econômico.

Na área fiscal, por exemplo, o levantamento constatou que a dívida brasileira é 20 pontos maior na comparação com os países com grau de investimento.

Em 2008, quando a economia brasileira alcançou o grau de investimento, a dívida equivalia a 62,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, deve encerrar em 76,5% do PIB, segundo a projeção do banco. Hoje, o Brasil é considerado um país de elevado endividamento para uma economia emergente.

Na média, os países que perderam o grau de investimento levaram de seis a sete anos para conseguir retomar o selo, segundo o mapeamento do Santander. A Indonésia, por exemplo, demorou 14 anos; o Uruguai esperou nove anos, enquanto a Coreia do Sul e a Malásia precisaram de menos de um ano para recuperar a nota.

Apesar de a S&P Global ter melhorado o rating do Brasil, o País destoa das grandes economias. Entre as dez maiores, a brasileira só tem a companhia de Índia e Itália por não ter o grau de investimento.

Na terça-feira, 19, a S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. Com a decisão, a S&P se igualou às demais agências de risco e colocou o País dois degraus abaixo do grau de investimento.

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para os investidores aplicarem recursos no País. O Brasil perdeu o grau de investimento em 2015, no governo Dilma Rousseff.

A S&P já havia melhorado a perspectiva da nota brasileira em junho. A elevação do rating, agora, foi motivada pela aprovação da reforma tributária.

“(A decisão da S&P) É condizente com o outlook (perspectiva) positivo dado algum tempo atrás. Foi provocada pela reforma tributária”, afirmou Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander e ex-secretária do Tesouro.

“A sinalização foi que reformas têm sido um caminho para upgrade, não só dessa agência. É uma sinalização superimportante, muito positiva. Se nos tornarmos um país que entendeu a importância de fazer reformas, na medida em que a sociedade é dinâmica e elas se tornam necessárias, é um reforço para essa estratégia”, disse.

Entre as principais agências, o movimento da S&P se soma ao da Fitch. Em julho, a agência elevou o rating do Brasil de BB- a BB, com perspectiva estável.

Fitch melhorou a nota brasileira em julho Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi

“Eventualmente, o Brasil vai voltar ao grau de investimento. Para o próximo ano, é mais difícil, mas até 2025 é bem possível que o Brasil vire grau de investimento. O risco fiscal pode acelerar ou retardar isso”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Como retomar o grau de investimento?

Publicado pelo Estadão em setembro, um estudo do banco Santander mostrou qual é o caminho que o Brasil precisa adotar para retomar o grau de investimento. O País precisa resolver a questão fiscal, reduzir o seu endividamento e acelerar o crescimento econômico.

Na área fiscal, por exemplo, o levantamento constatou que a dívida brasileira é 20 pontos maior na comparação com os países com grau de investimento.

Em 2008, quando a economia brasileira alcançou o grau de investimento, a dívida equivalia a 62,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, deve encerrar em 76,5% do PIB, segundo a projeção do banco. Hoje, o Brasil é considerado um país de elevado endividamento para uma economia emergente.

Na média, os países que perderam o grau de investimento levaram de seis a sete anos para conseguir retomar o selo, segundo o mapeamento do Santander. A Indonésia, por exemplo, demorou 14 anos; o Uruguai esperou nove anos, enquanto a Coreia do Sul e a Malásia precisaram de menos de um ano para recuperar a nota.

Apesar de a S&P Global ter melhorado o rating do Brasil, o País destoa das grandes economias. Entre as dez maiores, a brasileira só tem a companhia de Índia e Itália por não ter o grau de investimento.

Na terça-feira, 19, a S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. Com a decisão, a S&P se igualou às demais agências de risco e colocou o País dois degraus abaixo do grau de investimento.

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para os investidores aplicarem recursos no País. O Brasil perdeu o grau de investimento em 2015, no governo Dilma Rousseff.

A S&P já havia melhorado a perspectiva da nota brasileira em junho. A elevação do rating, agora, foi motivada pela aprovação da reforma tributária.

“(A decisão da S&P) É condizente com o outlook (perspectiva) positivo dado algum tempo atrás. Foi provocada pela reforma tributária”, afirmou Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander e ex-secretária do Tesouro.

“A sinalização foi que reformas têm sido um caminho para upgrade, não só dessa agência. É uma sinalização superimportante, muito positiva. Se nos tornarmos um país que entendeu a importância de fazer reformas, na medida em que a sociedade é dinâmica e elas se tornam necessárias, é um reforço para essa estratégia”, disse.

Entre as principais agências, o movimento da S&P se soma ao da Fitch. Em julho, a agência elevou o rating do Brasil de BB- a BB, com perspectiva estável.

Fitch melhorou a nota brasileira em julho Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi

“Eventualmente, o Brasil vai voltar ao grau de investimento. Para o próximo ano, é mais difícil, mas até 2025 é bem possível que o Brasil vire grau de investimento. O risco fiscal pode acelerar ou retardar isso”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Como retomar o grau de investimento?

Publicado pelo Estadão em setembro, um estudo do banco Santander mostrou qual é o caminho que o Brasil precisa adotar para retomar o grau de investimento. O País precisa resolver a questão fiscal, reduzir o seu endividamento e acelerar o crescimento econômico.

Na área fiscal, por exemplo, o levantamento constatou que a dívida brasileira é 20 pontos maior na comparação com os países com grau de investimento.

Em 2008, quando a economia brasileira alcançou o grau de investimento, a dívida equivalia a 62,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, deve encerrar em 76,5% do PIB, segundo a projeção do banco. Hoje, o Brasil é considerado um país de elevado endividamento para uma economia emergente.

Na média, os países que perderam o grau de investimento levaram de seis a sete anos para conseguir retomar o selo, segundo o mapeamento do Santander. A Indonésia, por exemplo, demorou 14 anos; o Uruguai esperou nove anos, enquanto a Coreia do Sul e a Malásia precisaram de menos de um ano para recuperar a nota.

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