Aeronautas recusam proposta apresentada pelo TST e mantêm greve nos aeroportos para esta segunda


Sindicato convocou pilotos e comissários a comparecer aos aeroportos, mas cruzarem os braços entre as 6h e as 8h; voos marcados para esse horário terão de ser reagendados pelas empresas

Por Érika Motoda
Atualização:

Os aeronautas (pilotos de avião e comissários de bordo) recusaram a proposta apresentada pelas empresas aéreas e decidiram manter a greve marcada para começar nesta segunda-feira. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a oferta foi recusada por 70% dos votos. Dessa forma, os trabalhadores foram convocados a comparecer aos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, mas cruzarem os braços entre as 6h e as 8h.

Aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza vão ser afetados pela greve  Foto: Marcelo Chello/ Estadão

A greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas, Por determinação de sexta da ministra Maria Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão foi motivada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). Na decisão, a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve ser mantido percentual mínimo de aeronautas em serviço.

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No sábado, 17, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que foi aceita pelo SNEA, mas rejeitada pelos empregados. A proposta apresentada ministro Aloysio Corrêa da Veiga,prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis.

O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso. “Óbvio que se falava em recomposição salarial e ganho real, mas era mais do que isso. As empresas se negaram nesses mais de dois meses e meio a atender qualquer tipo de solicitação que visasse ao descanso, a folga e o repouso dos tripulantes. O respeito que, sim, é muito necessário para qualquer trabalhador do País. É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação. Por isso, vamos, sim, fazer uma paralisação”, disse.

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A categoria reivindica que as empresas “respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo”.

O sindicato disse que nenhum voo será cancelado, mas que haverá atrasos. Os voos terão de ser reagendados pelas companhias aéreas.

A Latam informou que está em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas desde o início de setembro para construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “O movimento de greve convocado para o dia 19 de dezembro está relacionado à negociação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), e não da negociação do ACT da LATAM. Os nossos clientes serão devidamente orientados e terão observados os direitos previstos na regulamentação caso ocorra qualquer impacto desse movimento nas operações da companhia.”

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A Gol disse que acompanha todos os movimentos sobre a greve anunciada pelo SNA e lembra da determinação TST de que 90% dos pilotos, copilotos e comissários de bordo deverão atuar em seus postos de trabalho. “De qualquer forma, caso haja algum impacto na operação, a Gol não medirá esforços para tratar as contingências, atendendo bem seus clientes e os mantendo informados pelos canais oficiais da companhia”, informou, acrescentando que “a programação de voos desta segunda-feira não sofreu alterações e as operações previstas estão confirmadas”.

A Azul não quis comentar. Procurada, a SNEA não respondeu até a publicação desta reportagem./ COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Os aeronautas (pilotos de avião e comissários de bordo) recusaram a proposta apresentada pelas empresas aéreas e decidiram manter a greve marcada para começar nesta segunda-feira. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a oferta foi recusada por 70% dos votos. Dessa forma, os trabalhadores foram convocados a comparecer aos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, mas cruzarem os braços entre as 6h e as 8h.

Aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza vão ser afetados pela greve  Foto: Marcelo Chello/ Estadão

A greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas, Por determinação de sexta da ministra Maria Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão foi motivada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). Na decisão, a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve ser mantido percentual mínimo de aeronautas em serviço.

No sábado, 17, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que foi aceita pelo SNEA, mas rejeitada pelos empregados. A proposta apresentada ministro Aloysio Corrêa da Veiga,prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis.

O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso. “Óbvio que se falava em recomposição salarial e ganho real, mas era mais do que isso. As empresas se negaram nesses mais de dois meses e meio a atender qualquer tipo de solicitação que visasse ao descanso, a folga e o repouso dos tripulantes. O respeito que, sim, é muito necessário para qualquer trabalhador do País. É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação. Por isso, vamos, sim, fazer uma paralisação”, disse.

A categoria reivindica que as empresas “respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo”.

O sindicato disse que nenhum voo será cancelado, mas que haverá atrasos. Os voos terão de ser reagendados pelas companhias aéreas.

A Latam informou que está em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas desde o início de setembro para construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “O movimento de greve convocado para o dia 19 de dezembro está relacionado à negociação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), e não da negociação do ACT da LATAM. Os nossos clientes serão devidamente orientados e terão observados os direitos previstos na regulamentação caso ocorra qualquer impacto desse movimento nas operações da companhia.”

A Gol disse que acompanha todos os movimentos sobre a greve anunciada pelo SNA e lembra da determinação TST de que 90% dos pilotos, copilotos e comissários de bordo deverão atuar em seus postos de trabalho. “De qualquer forma, caso haja algum impacto na operação, a Gol não medirá esforços para tratar as contingências, atendendo bem seus clientes e os mantendo informados pelos canais oficiais da companhia”, informou, acrescentando que “a programação de voos desta segunda-feira não sofreu alterações e as operações previstas estão confirmadas”.

A Azul não quis comentar. Procurada, a SNEA não respondeu até a publicação desta reportagem./ COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Os aeronautas (pilotos de avião e comissários de bordo) recusaram a proposta apresentada pelas empresas aéreas e decidiram manter a greve marcada para começar nesta segunda-feira. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a oferta foi recusada por 70% dos votos. Dessa forma, os trabalhadores foram convocados a comparecer aos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, mas cruzarem os braços entre as 6h e as 8h.

Aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza vão ser afetados pela greve  Foto: Marcelo Chello/ Estadão

A greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas, Por determinação de sexta da ministra Maria Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão foi motivada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). Na decisão, a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve ser mantido percentual mínimo de aeronautas em serviço.

No sábado, 17, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que foi aceita pelo SNEA, mas rejeitada pelos empregados. A proposta apresentada ministro Aloysio Corrêa da Veiga,prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis.

O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso. “Óbvio que se falava em recomposição salarial e ganho real, mas era mais do que isso. As empresas se negaram nesses mais de dois meses e meio a atender qualquer tipo de solicitação que visasse ao descanso, a folga e o repouso dos tripulantes. O respeito que, sim, é muito necessário para qualquer trabalhador do País. É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação. Por isso, vamos, sim, fazer uma paralisação”, disse.

A categoria reivindica que as empresas “respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo”.

O sindicato disse que nenhum voo será cancelado, mas que haverá atrasos. Os voos terão de ser reagendados pelas companhias aéreas.

A Latam informou que está em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas desde o início de setembro para construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “O movimento de greve convocado para o dia 19 de dezembro está relacionado à negociação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), e não da negociação do ACT da LATAM. Os nossos clientes serão devidamente orientados e terão observados os direitos previstos na regulamentação caso ocorra qualquer impacto desse movimento nas operações da companhia.”

A Gol disse que acompanha todos os movimentos sobre a greve anunciada pelo SNA e lembra da determinação TST de que 90% dos pilotos, copilotos e comissários de bordo deverão atuar em seus postos de trabalho. “De qualquer forma, caso haja algum impacto na operação, a Gol não medirá esforços para tratar as contingências, atendendo bem seus clientes e os mantendo informados pelos canais oficiais da companhia”, informou, acrescentando que “a programação de voos desta segunda-feira não sofreu alterações e as operações previstas estão confirmadas”.

A Azul não quis comentar. Procurada, a SNEA não respondeu até a publicação desta reportagem./ COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

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