Greve de pilotos e comissários entra no 3° dia sem avanço nas negociações; voos sofrem atrasos


Paralisações visam maiores salários para os tripulantes, que também demandam que companhias aéreas respeitem períodos de folga; não houve avanço nas negociações e greve deve continuar

Por Redação
Atualização:

A greve dos pilotos e comissários que teve início nesta semana entrou no seu terceiro dia nesta quarta-feira, 21. As paralisações ocorrem todos os dias, das 6h às 8h, em nove dos principais aeroportos do País.

Por volta das 16h, os painéis de voos, disponíveis nos sites dos aeroportos, mostravam que havia voos atrasados em Brasília (1 voo), Belo Horizonte (8), Fortaleza (1 voo), Guarulhos (São Paulo; 1 voo), Rio-Galeão (Rio; 1 voo) e Porto Alegre (1 voos).

Pilotos e comissários reivindicam melhores salários e que companhias aéreas respeitem períodos de folga.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
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O movimento dos tripulantes reivindica recomposição das perdas inflacionárias e ganho real dos salários, “tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas”, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Outra reivindicação da categoria é que os horários de descanso de pilotos e comissários sejam respeitados pelas companhias aéreas. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas.

A Infraero informou que, no período das 6h às 8h, que coincide com o momento de paralisação dos aeronautas, foram registrados nove atrasos e 12 cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas e 14 atrasos e 19 cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont. Até por volta das 14h, Congonhas registrou um total de 57 atrasos e 44 cancelamentos nesta quarta-feira e o Santos Dumont teve 90 atrasos e 65 cancelamentos. A estatal destaca que os motivos de atrasos e cancelamentos podem variar, não sendo necessariamente relacionados à greve.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Guarulhos, afirmou que, até às 10h30, o aeroporto registrou quatro voos atrasados e um voo cancelado devido à paralisação dos aeronautas. A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos.

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A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, afirmou que, tanto por conta da greve como por condições meteorológicas adversas, registrou, até às 12h, 26 voos com decolagens atrasadas. Três voos foram cancelados, todos eles por motivos meteorológicos. A recomendação é que os passageiros confirmem o status do voo com antecedência, no site dos aeroportos ou com as companhias aéreas, além de chegar mais cedo ao aeroporto.

O BH Airport, que administra o Aeroporto de Confins, informou que as operações ocorrem dentro da normalidade na manhã desta quarta-feira, apenas com o cancelamento de um voo que partiria de Congonhas. A orientação é que os passageiros procurem as companhias aéreas para mais informações.

A Fraport Brasil, administradora de dois dos aeroportos que estão tendo paralisações, informou que, entre 6h e 8h, o Aeroporto de Fortaleza registrou seis voos atrasados e nenhum cancelamento; e o Aeroporto de Porto Alegre registrou quatro atrasos em decolagens, sem voos cancelados no período. A orientação é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas.

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O RIOgaleão informou que registrou quatro voos atrasados até às 9h. A reportagem não obteve retorno do Aeroporto Viracopos.

Aeroporto de Congonhas nesta quarta; paralisações ocorrem em nove aeroportos desde segunda-feira, afetando voos.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press

Sem avanços

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O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) afirma que não houve avanço nas negociações com as companhias aéreas. Em transmissão ao vivo pelo Youtube nesta quarta-feira, Henrique Hacklaender, presidente do SNA, reforçou que o movimento ocorre dentro da legalidade e confirmou que a greve irá continuar até que as demandas sejam atendidas. Ele também convocou os aeronautas para que compareçam nos aeroportos na quinta-feira, 22.

“Vamos continuar indo aos aeroportos. O movimento começou na segunda-feira, vem ganhando força e vai aumentar”, disse. “(Buscamos) melhorias de remuneração, da nossa qualidade de vida, melhorias para a qualidade do nosso serviço, de modo geral. E estamos no caminho certo. As empresas com certeza não esperavam que essa greve fosse chegar nesse ponto, que fôssemos passar do segundo dia”.

No último fim de semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) aceitou a proposta, mas o SNA, que pede aumento real de 5%, a rejeitou, optando pela greve.

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“Em algum momento isso vai acabar”, disse Hacklaender, durante a transmissão ao vivo. “Mas a categoria precisa continuar mostrando a sua força e continuar comparecendo nos aeroportos, paralisando os voos, para que nossos objetivos possam ser atingidos. Agradeço a todos que estiveram conosco hoje nos aeroportos, espero todos novamente amanhã”, concluiu.

Em nota divulgada na terça-feira, 20, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) destacou que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias - as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.

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“O SNEA enfatiza que as empresas aéreas têm colaborado com a negociação e buscado soluções para garantir o pleno atendimento de todos os seus clientes, especialmente neste período de alta temporada”, conclui a nota.

A greve dos pilotos e comissários que teve início nesta semana entrou no seu terceiro dia nesta quarta-feira, 21. As paralisações ocorrem todos os dias, das 6h às 8h, em nove dos principais aeroportos do País.

Por volta das 16h, os painéis de voos, disponíveis nos sites dos aeroportos, mostravam que havia voos atrasados em Brasília (1 voo), Belo Horizonte (8), Fortaleza (1 voo), Guarulhos (São Paulo; 1 voo), Rio-Galeão (Rio; 1 voo) e Porto Alegre (1 voos).

Pilotos e comissários reivindicam melhores salários e que companhias aéreas respeitem períodos de folga.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press

O movimento dos tripulantes reivindica recomposição das perdas inflacionárias e ganho real dos salários, “tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas”, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Outra reivindicação da categoria é que os horários de descanso de pilotos e comissários sejam respeitados pelas companhias aéreas. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas.

A Infraero informou que, no período das 6h às 8h, que coincide com o momento de paralisação dos aeronautas, foram registrados nove atrasos e 12 cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas e 14 atrasos e 19 cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont. Até por volta das 14h, Congonhas registrou um total de 57 atrasos e 44 cancelamentos nesta quarta-feira e o Santos Dumont teve 90 atrasos e 65 cancelamentos. A estatal destaca que os motivos de atrasos e cancelamentos podem variar, não sendo necessariamente relacionados à greve.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Guarulhos, afirmou que, até às 10h30, o aeroporto registrou quatro voos atrasados e um voo cancelado devido à paralisação dos aeronautas. A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos.

A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, afirmou que, tanto por conta da greve como por condições meteorológicas adversas, registrou, até às 12h, 26 voos com decolagens atrasadas. Três voos foram cancelados, todos eles por motivos meteorológicos. A recomendação é que os passageiros confirmem o status do voo com antecedência, no site dos aeroportos ou com as companhias aéreas, além de chegar mais cedo ao aeroporto.

O BH Airport, que administra o Aeroporto de Confins, informou que as operações ocorrem dentro da normalidade na manhã desta quarta-feira, apenas com o cancelamento de um voo que partiria de Congonhas. A orientação é que os passageiros procurem as companhias aéreas para mais informações.

A Fraport Brasil, administradora de dois dos aeroportos que estão tendo paralisações, informou que, entre 6h e 8h, o Aeroporto de Fortaleza registrou seis voos atrasados e nenhum cancelamento; e o Aeroporto de Porto Alegre registrou quatro atrasos em decolagens, sem voos cancelados no período. A orientação é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas.

O RIOgaleão informou que registrou quatro voos atrasados até às 9h. A reportagem não obteve retorno do Aeroporto Viracopos.

Aeroporto de Congonhas nesta quarta; paralisações ocorrem em nove aeroportos desde segunda-feira, afetando voos.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press

Sem avanços

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) afirma que não houve avanço nas negociações com as companhias aéreas. Em transmissão ao vivo pelo Youtube nesta quarta-feira, Henrique Hacklaender, presidente do SNA, reforçou que o movimento ocorre dentro da legalidade e confirmou que a greve irá continuar até que as demandas sejam atendidas. Ele também convocou os aeronautas para que compareçam nos aeroportos na quinta-feira, 22.

“Vamos continuar indo aos aeroportos. O movimento começou na segunda-feira, vem ganhando força e vai aumentar”, disse. “(Buscamos) melhorias de remuneração, da nossa qualidade de vida, melhorias para a qualidade do nosso serviço, de modo geral. E estamos no caminho certo. As empresas com certeza não esperavam que essa greve fosse chegar nesse ponto, que fôssemos passar do segundo dia”.

No último fim de semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) aceitou a proposta, mas o SNA, que pede aumento real de 5%, a rejeitou, optando pela greve.

“Em algum momento isso vai acabar”, disse Hacklaender, durante a transmissão ao vivo. “Mas a categoria precisa continuar mostrando a sua força e continuar comparecendo nos aeroportos, paralisando os voos, para que nossos objetivos possam ser atingidos. Agradeço a todos que estiveram conosco hoje nos aeroportos, espero todos novamente amanhã”, concluiu.

Em nota divulgada na terça-feira, 20, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) destacou que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias - as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.

“O SNEA enfatiza que as empresas aéreas têm colaborado com a negociação e buscado soluções para garantir o pleno atendimento de todos os seus clientes, especialmente neste período de alta temporada”, conclui a nota.

A greve dos pilotos e comissários que teve início nesta semana entrou no seu terceiro dia nesta quarta-feira, 21. As paralisações ocorrem todos os dias, das 6h às 8h, em nove dos principais aeroportos do País.

Por volta das 16h, os painéis de voos, disponíveis nos sites dos aeroportos, mostravam que havia voos atrasados em Brasília (1 voo), Belo Horizonte (8), Fortaleza (1 voo), Guarulhos (São Paulo; 1 voo), Rio-Galeão (Rio; 1 voo) e Porto Alegre (1 voos).

Pilotos e comissários reivindicam melhores salários e que companhias aéreas respeitem períodos de folga.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press

O movimento dos tripulantes reivindica recomposição das perdas inflacionárias e ganho real dos salários, “tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas”, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Outra reivindicação da categoria é que os horários de descanso de pilotos e comissários sejam respeitados pelas companhias aéreas. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas.

A Infraero informou que, no período das 6h às 8h, que coincide com o momento de paralisação dos aeronautas, foram registrados nove atrasos e 12 cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas e 14 atrasos e 19 cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont. Até por volta das 14h, Congonhas registrou um total de 57 atrasos e 44 cancelamentos nesta quarta-feira e o Santos Dumont teve 90 atrasos e 65 cancelamentos. A estatal destaca que os motivos de atrasos e cancelamentos podem variar, não sendo necessariamente relacionados à greve.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Guarulhos, afirmou que, até às 10h30, o aeroporto registrou quatro voos atrasados e um voo cancelado devido à paralisação dos aeronautas. A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos.

A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, afirmou que, tanto por conta da greve como por condições meteorológicas adversas, registrou, até às 12h, 26 voos com decolagens atrasadas. Três voos foram cancelados, todos eles por motivos meteorológicos. A recomendação é que os passageiros confirmem o status do voo com antecedência, no site dos aeroportos ou com as companhias aéreas, além de chegar mais cedo ao aeroporto.

O BH Airport, que administra o Aeroporto de Confins, informou que as operações ocorrem dentro da normalidade na manhã desta quarta-feira, apenas com o cancelamento de um voo que partiria de Congonhas. A orientação é que os passageiros procurem as companhias aéreas para mais informações.

A Fraport Brasil, administradora de dois dos aeroportos que estão tendo paralisações, informou que, entre 6h e 8h, o Aeroporto de Fortaleza registrou seis voos atrasados e nenhum cancelamento; e o Aeroporto de Porto Alegre registrou quatro atrasos em decolagens, sem voos cancelados no período. A orientação é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas.

O RIOgaleão informou que registrou quatro voos atrasados até às 9h. A reportagem não obteve retorno do Aeroporto Viracopos.

Aeroporto de Congonhas nesta quarta; paralisações ocorrem em nove aeroportos desde segunda-feira, afetando voos.  Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press

Sem avanços

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) afirma que não houve avanço nas negociações com as companhias aéreas. Em transmissão ao vivo pelo Youtube nesta quarta-feira, Henrique Hacklaender, presidente do SNA, reforçou que o movimento ocorre dentro da legalidade e confirmou que a greve irá continuar até que as demandas sejam atendidas. Ele também convocou os aeronautas para que compareçam nos aeroportos na quinta-feira, 22.

“Vamos continuar indo aos aeroportos. O movimento começou na segunda-feira, vem ganhando força e vai aumentar”, disse. “(Buscamos) melhorias de remuneração, da nossa qualidade de vida, melhorias para a qualidade do nosso serviço, de modo geral. E estamos no caminho certo. As empresas com certeza não esperavam que essa greve fosse chegar nesse ponto, que fôssemos passar do segundo dia”.

No último fim de semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, que previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) aceitou a proposta, mas o SNA, que pede aumento real de 5%, a rejeitou, optando pela greve.

“Em algum momento isso vai acabar”, disse Hacklaender, durante a transmissão ao vivo. “Mas a categoria precisa continuar mostrando a sua força e continuar comparecendo nos aeroportos, paralisando os voos, para que nossos objetivos possam ser atingidos. Agradeço a todos que estiveram conosco hoje nos aeroportos, espero todos novamente amanhã”, concluiu.

Em nota divulgada na terça-feira, 20, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) destacou que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias - as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.

“O SNEA enfatiza que as empresas aéreas têm colaborado com a negociação e buscado soluções para garantir o pleno atendimento de todos os seus clientes, especialmente neste período de alta temporada”, conclui a nota.

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