Guedes critica dólar baixo: 'Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Peraí'


Ministro incentivou os brasileiros a viajarem de férias para destinos dentro do País

Por Eduardo Rodrigues e Amanda Pupo

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na noite desta quarta-feira, 12, que uma taxa de câmbio mais alta é “boa para todo mundo” e que o dólar mais barato estava prejudicando as exportações e permitindo que “todo mundo” pudesse ir para a Disneylândia.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, em função de importações, turismo, todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Peraí”, comentou Guedes, durante fala em um evento.

O ministro incentivou os brasileiros a viajarem de férias para destinos dentro do País. “Vai para a Amazônia, para Foz do Iguaçu”, afirmou.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR

Depois dessas declarações, Paulo Guedes tentou minimizar a polêmica. “Vamos botar todo mundo para conhecer o Brasil. Eu, de vez em quando, quis dar o exemplo, mas falam: 'ministro diz que empregada doméstica estava indo para  Disneylândia.' Não. O ministro estava dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais baixas. Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer Walt Disney, mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque, com dólar a R$ 1,8o, tinha gente indo três vezes ao ano.”

O ministro voltou a declarar que o turista brasileiro deve priorizar destinos nacionais. “Vai aqui pra Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então é só isso que digo. Mudamos o mix”, comentou.

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A lista de destinos turísticos sugeridos por Guedes não parou por aí. O ministro da Economia sugeriu que o povo brasileiro vá “passear alí no Nordeste, cheio de praia bonita”. “Vai pra Cachoeiro de Itapemirim (ES), vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver.”

O ministro afirmou que o Brasil estava “em um processo de desindustrialização acelerada”. “Japão, China, todo mundo manipulando o câmbio por anos, décadas, tentando exportar mais, e o Brasil pendurado em um modelo rentista”, disse. “Bota o juro na lua, deixa o câmbio cair, atrapalha as exportações brasileiras, deixa todo mundo importar fácil, baratinho? Não, pera aí.”

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Paulo Guedes disse que o governo não está fazendo nada demais, apenas “a política, direitinho”. “O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo. Vamos investir, consumir mais e, ao mesmo tempo, ter um câmbio um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo. Mais exportação, mais substituições de importações. Inclusive, em setores muito intensivos em mão de obra, como turismo.”

De acordo com o IBGE, o País tem hoje 6,356 milhões de trabalhadores domésticos, conforme dados apurados até novembro do ano passado. O rendimento médio da categoria era de R$ 897 por mês, o que representa uma queda de 0,6% sobre a média salarial do ano anterior. A preços atuais, a média salarial equivale a US$ 206.

Ao defender o novo patamar do dólar, Guedes disse que “é melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”. Numa tentativa de acalmar os ânimos, o ministro disse que “o câmbio não está nervoso, só mudou para R$ 4,00. “O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil”, acrescentou.

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dólar fechou nesta quarta-feira em nova máxima nominal, a R$ 4,3510. O real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás somente da lira turca, enquanto o Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos.

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na noite desta quarta-feira, 12, que uma taxa de câmbio mais alta é “boa para todo mundo” e que o dólar mais barato estava prejudicando as exportações e permitindo que “todo mundo” pudesse ir para a Disneylândia.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, em função de importações, turismo, todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Peraí”, comentou Guedes, durante fala em um evento.

O ministro incentivou os brasileiros a viajarem de férias para destinos dentro do País. “Vai para a Amazônia, para Foz do Iguaçu”, afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR

Depois dessas declarações, Paulo Guedes tentou minimizar a polêmica. “Vamos botar todo mundo para conhecer o Brasil. Eu, de vez em quando, quis dar o exemplo, mas falam: 'ministro diz que empregada doméstica estava indo para  Disneylândia.' Não. O ministro estava dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais baixas. Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer Walt Disney, mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque, com dólar a R$ 1,8o, tinha gente indo três vezes ao ano.”

O ministro voltou a declarar que o turista brasileiro deve priorizar destinos nacionais. “Vai aqui pra Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então é só isso que digo. Mudamos o mix”, comentou.

A lista de destinos turísticos sugeridos por Guedes não parou por aí. O ministro da Economia sugeriu que o povo brasileiro vá “passear alí no Nordeste, cheio de praia bonita”. “Vai pra Cachoeiro de Itapemirim (ES), vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver.”

O ministro afirmou que o Brasil estava “em um processo de desindustrialização acelerada”. “Japão, China, todo mundo manipulando o câmbio por anos, décadas, tentando exportar mais, e o Brasil pendurado em um modelo rentista”, disse. “Bota o juro na lua, deixa o câmbio cair, atrapalha as exportações brasileiras, deixa todo mundo importar fácil, baratinho? Não, pera aí.”

Paulo Guedes disse que o governo não está fazendo nada demais, apenas “a política, direitinho”. “O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo. Vamos investir, consumir mais e, ao mesmo tempo, ter um câmbio um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo. Mais exportação, mais substituições de importações. Inclusive, em setores muito intensivos em mão de obra, como turismo.”

De acordo com o IBGE, o País tem hoje 6,356 milhões de trabalhadores domésticos, conforme dados apurados até novembro do ano passado. O rendimento médio da categoria era de R$ 897 por mês, o que representa uma queda de 0,6% sobre a média salarial do ano anterior. A preços atuais, a média salarial equivale a US$ 206.

Ao defender o novo patamar do dólar, Guedes disse que “é melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”. Numa tentativa de acalmar os ânimos, o ministro disse que “o câmbio não está nervoso, só mudou para R$ 4,00. “O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil”, acrescentou.

dólar fechou nesta quarta-feira em nova máxima nominal, a R$ 4,3510. O real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás somente da lira turca, enquanto o Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos.

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na noite desta quarta-feira, 12, que uma taxa de câmbio mais alta é “boa para todo mundo” e que o dólar mais barato estava prejudicando as exportações e permitindo que “todo mundo” pudesse ir para a Disneylândia.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, em função de importações, turismo, todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Peraí”, comentou Guedes, durante fala em um evento.

O ministro incentivou os brasileiros a viajarem de férias para destinos dentro do País. “Vai para a Amazônia, para Foz do Iguaçu”, afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR

Depois dessas declarações, Paulo Guedes tentou minimizar a polêmica. “Vamos botar todo mundo para conhecer o Brasil. Eu, de vez em quando, quis dar o exemplo, mas falam: 'ministro diz que empregada doméstica estava indo para  Disneylândia.' Não. O ministro estava dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais baixas. Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer Walt Disney, mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque, com dólar a R$ 1,8o, tinha gente indo três vezes ao ano.”

O ministro voltou a declarar que o turista brasileiro deve priorizar destinos nacionais. “Vai aqui pra Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então é só isso que digo. Mudamos o mix”, comentou.

A lista de destinos turísticos sugeridos por Guedes não parou por aí. O ministro da Economia sugeriu que o povo brasileiro vá “passear alí no Nordeste, cheio de praia bonita”. “Vai pra Cachoeiro de Itapemirim (ES), vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver.”

O ministro afirmou que o Brasil estava “em um processo de desindustrialização acelerada”. “Japão, China, todo mundo manipulando o câmbio por anos, décadas, tentando exportar mais, e o Brasil pendurado em um modelo rentista”, disse. “Bota o juro na lua, deixa o câmbio cair, atrapalha as exportações brasileiras, deixa todo mundo importar fácil, baratinho? Não, pera aí.”

Paulo Guedes disse que o governo não está fazendo nada demais, apenas “a política, direitinho”. “O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo. Vamos investir, consumir mais e, ao mesmo tempo, ter um câmbio um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo. Mais exportação, mais substituições de importações. Inclusive, em setores muito intensivos em mão de obra, como turismo.”

De acordo com o IBGE, o País tem hoje 6,356 milhões de trabalhadores domésticos, conforme dados apurados até novembro do ano passado. O rendimento médio da categoria era de R$ 897 por mês, o que representa uma queda de 0,6% sobre a média salarial do ano anterior. A preços atuais, a média salarial equivale a US$ 206.

Ao defender o novo patamar do dólar, Guedes disse que “é melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”. Numa tentativa de acalmar os ânimos, o ministro disse que “o câmbio não está nervoso, só mudou para R$ 4,00. “O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil”, acrescentou.

dólar fechou nesta quarta-feira em nova máxima nominal, a R$ 4,3510. O real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás somente da lira turca, enquanto o Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos.

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na noite desta quarta-feira, 12, que uma taxa de câmbio mais alta é “boa para todo mundo” e que o dólar mais barato estava prejudicando as exportações e permitindo que “todo mundo” pudesse ir para a Disneylândia.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, em função de importações, turismo, todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Peraí”, comentou Guedes, durante fala em um evento.

O ministro incentivou os brasileiros a viajarem de férias para destinos dentro do País. “Vai para a Amazônia, para Foz do Iguaçu”, afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR

Depois dessas declarações, Paulo Guedes tentou minimizar a polêmica. “Vamos botar todo mundo para conhecer o Brasil. Eu, de vez em quando, quis dar o exemplo, mas falam: 'ministro diz que empregada doméstica estava indo para  Disneylândia.' Não. O ministro estava dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais baixas. Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer Walt Disney, mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque, com dólar a R$ 1,8o, tinha gente indo três vezes ao ano.”

O ministro voltou a declarar que o turista brasileiro deve priorizar destinos nacionais. “Vai aqui pra Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então é só isso que digo. Mudamos o mix”, comentou.

A lista de destinos turísticos sugeridos por Guedes não parou por aí. O ministro da Economia sugeriu que o povo brasileiro vá “passear alí no Nordeste, cheio de praia bonita”. “Vai pra Cachoeiro de Itapemirim (ES), vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver.”

O ministro afirmou que o Brasil estava “em um processo de desindustrialização acelerada”. “Japão, China, todo mundo manipulando o câmbio por anos, décadas, tentando exportar mais, e o Brasil pendurado em um modelo rentista”, disse. “Bota o juro na lua, deixa o câmbio cair, atrapalha as exportações brasileiras, deixa todo mundo importar fácil, baratinho? Não, pera aí.”

Paulo Guedes disse que o governo não está fazendo nada demais, apenas “a política, direitinho”. “O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo. Vamos investir, consumir mais e, ao mesmo tempo, ter um câmbio um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo. Mais exportação, mais substituições de importações. Inclusive, em setores muito intensivos em mão de obra, como turismo.”

De acordo com o IBGE, o País tem hoje 6,356 milhões de trabalhadores domésticos, conforme dados apurados até novembro do ano passado. O rendimento médio da categoria era de R$ 897 por mês, o que representa uma queda de 0,6% sobre a média salarial do ano anterior. A preços atuais, a média salarial equivale a US$ 206.

Ao defender o novo patamar do dólar, Guedes disse que “é melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”. Numa tentativa de acalmar os ânimos, o ministro disse que “o câmbio não está nervoso, só mudou para R$ 4,00. “O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil”, acrescentou.

dólar fechou nesta quarta-feira em nova máxima nominal, a R$ 4,3510. O real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás somente da lira turca, enquanto o Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos.

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