Há sensação de desapontamento com economia, diz FGV


Por Antonio Pita

A queda no Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurada na prévia da Sondagem da Indústria, foi influenciada pelos setores de bens duráveis e de bens de capital, segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21, revelou que em agosto o ICI caiu 0,7% em relação a julho. Na pontuação, ficou com 98,9, abaixo da média história de 103,8 pontos. "Os setores que influenciaram para baixo são os que refletem o consumo e o investimento. Ambos são voláteis e sujeitos a influências de incertezas, como a taxa de juros", afirmou o economista. Segundo Campelo, o segmento de bens intermediários indica estabilidade e o de bens não duráveis apresentou pequena alta. Para o economista, os resultados indicam também que a indústria não recuperou as perdas dos últimos meses em que houve manifestações populares em diversas cidades do País. Campello afirma que o País vinha com um "estoque alto" de confiança, em função dos resultados em 2010, que vem se diluindo "além da real situação da indústria". "A perda de confiança vai além da questão puramente econômica. Há uma sensação de desapontamento com o crescimento da economia. Como o País saiu bem da crise, isso gerou uma confiança acima do que o resultado da economia demonstrava", avalia Campelo. O economista avalia também não haver sinalização de que a desvalorização cambial traga esperança para o setor. Segundo ele, está claro que o dólar vai se estabilizar acima de R$ 2,30, o que geraria um efeito positivo, mas que ainda não está sendo sentido neste momento. Para o economista, o cenário é de expectativas favoráveis para os próximos meses, sobretudo para empresas voltadas para o exterior. "Teríamos um mercado interno com desaceleração e externo com aceleração, mas com produtos nacionais mais competitivos. Empresas voltadas para o exterior terminam se beneficiando, mas isso demora um pouco". Há uma "expectativa de diminuição efetiva da demanda", em função principalmente da piora no cenário econômico interno, com o endividamento das famílias e a alta das taxas de juros, na avaliação de Campelo. A redução, entretanto, não afeta o desempenho positivo da indústria neste ano, segundo o economista. "Há fatores pontuais, como por exemplo, a compra e geração de estoque maior, que pode gerar uma situação de ajuste do nível de capacidade", comentou. Segundo o economista, a queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) (de 84,4% para 83,9%) também pode estar relacionada ao aumento dos investimentos da indústria no início do ano. "A indústria comprou máquinas e equipamentos, então a capacidade produtiva aumentou", acrescenta. A queda no (Nuci) atinge principalmente os setores de bens de capital e de bens duráveis.

A queda no Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurada na prévia da Sondagem da Indústria, foi influenciada pelos setores de bens duráveis e de bens de capital, segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21, revelou que em agosto o ICI caiu 0,7% em relação a julho. Na pontuação, ficou com 98,9, abaixo da média história de 103,8 pontos. "Os setores que influenciaram para baixo são os que refletem o consumo e o investimento. Ambos são voláteis e sujeitos a influências de incertezas, como a taxa de juros", afirmou o economista. Segundo Campelo, o segmento de bens intermediários indica estabilidade e o de bens não duráveis apresentou pequena alta. Para o economista, os resultados indicam também que a indústria não recuperou as perdas dos últimos meses em que houve manifestações populares em diversas cidades do País. Campello afirma que o País vinha com um "estoque alto" de confiança, em função dos resultados em 2010, que vem se diluindo "além da real situação da indústria". "A perda de confiança vai além da questão puramente econômica. Há uma sensação de desapontamento com o crescimento da economia. Como o País saiu bem da crise, isso gerou uma confiança acima do que o resultado da economia demonstrava", avalia Campelo. O economista avalia também não haver sinalização de que a desvalorização cambial traga esperança para o setor. Segundo ele, está claro que o dólar vai se estabilizar acima de R$ 2,30, o que geraria um efeito positivo, mas que ainda não está sendo sentido neste momento. Para o economista, o cenário é de expectativas favoráveis para os próximos meses, sobretudo para empresas voltadas para o exterior. "Teríamos um mercado interno com desaceleração e externo com aceleração, mas com produtos nacionais mais competitivos. Empresas voltadas para o exterior terminam se beneficiando, mas isso demora um pouco". Há uma "expectativa de diminuição efetiva da demanda", em função principalmente da piora no cenário econômico interno, com o endividamento das famílias e a alta das taxas de juros, na avaliação de Campelo. A redução, entretanto, não afeta o desempenho positivo da indústria neste ano, segundo o economista. "Há fatores pontuais, como por exemplo, a compra e geração de estoque maior, que pode gerar uma situação de ajuste do nível de capacidade", comentou. Segundo o economista, a queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) (de 84,4% para 83,9%) também pode estar relacionada ao aumento dos investimentos da indústria no início do ano. "A indústria comprou máquinas e equipamentos, então a capacidade produtiva aumentou", acrescenta. A queda no (Nuci) atinge principalmente os setores de bens de capital e de bens duráveis.

A queda no Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurada na prévia da Sondagem da Indústria, foi influenciada pelos setores de bens duráveis e de bens de capital, segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21, revelou que em agosto o ICI caiu 0,7% em relação a julho. Na pontuação, ficou com 98,9, abaixo da média história de 103,8 pontos. "Os setores que influenciaram para baixo são os que refletem o consumo e o investimento. Ambos são voláteis e sujeitos a influências de incertezas, como a taxa de juros", afirmou o economista. Segundo Campelo, o segmento de bens intermediários indica estabilidade e o de bens não duráveis apresentou pequena alta. Para o economista, os resultados indicam também que a indústria não recuperou as perdas dos últimos meses em que houve manifestações populares em diversas cidades do País. Campello afirma que o País vinha com um "estoque alto" de confiança, em função dos resultados em 2010, que vem se diluindo "além da real situação da indústria". "A perda de confiança vai além da questão puramente econômica. Há uma sensação de desapontamento com o crescimento da economia. Como o País saiu bem da crise, isso gerou uma confiança acima do que o resultado da economia demonstrava", avalia Campelo. O economista avalia também não haver sinalização de que a desvalorização cambial traga esperança para o setor. Segundo ele, está claro que o dólar vai se estabilizar acima de R$ 2,30, o que geraria um efeito positivo, mas que ainda não está sendo sentido neste momento. Para o economista, o cenário é de expectativas favoráveis para os próximos meses, sobretudo para empresas voltadas para o exterior. "Teríamos um mercado interno com desaceleração e externo com aceleração, mas com produtos nacionais mais competitivos. Empresas voltadas para o exterior terminam se beneficiando, mas isso demora um pouco". Há uma "expectativa de diminuição efetiva da demanda", em função principalmente da piora no cenário econômico interno, com o endividamento das famílias e a alta das taxas de juros, na avaliação de Campelo. A redução, entretanto, não afeta o desempenho positivo da indústria neste ano, segundo o economista. "Há fatores pontuais, como por exemplo, a compra e geração de estoque maior, que pode gerar uma situação de ajuste do nível de capacidade", comentou. Segundo o economista, a queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) (de 84,4% para 83,9%) também pode estar relacionada ao aumento dos investimentos da indústria no início do ano. "A indústria comprou máquinas e equipamentos, então a capacidade produtiva aumentou", acrescenta. A queda no (Nuci) atinge principalmente os setores de bens de capital e de bens duráveis.

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