Haddad: bancada ruralista vai perceber em algum momento importância do mercado de carbono


Texto aprovado na Câmara com objetivo de reduzir as emissões de gases poluentes excluiu as atividades relacionadas ao agronegócio

Por Fernanda Trisotto e Bianca Lima
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira, 22, o fato de a bancada ruralista resistir à entrada no mercado de carbono, reafirmando que a opção da equipe econômica é por um projeto mais amplo, que abarcasse todos os setores da economia. Ele aposta, porém, que o próprio setor mudará de ideia.

As declarações foram dadas durante café com jornalistas um dia após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei para estabelecer o mercado regulado de carbono no País, que faz parte da chamada “agenda verde” apoiada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

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'Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso', disse Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Acredito que, no curto prazo, essa questão será revista pelo setor (agrícola), porque será benéfico para eles estarem no mercado de carbono. Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso”, avaliou.

O objetivo do projeto, que ainda será analisado pelo Senado, é reduzir as emissões de gases poluentes para que o Brasil cumpra compromissos multilaterais relacionados ao meio ambiente. Na regulamentação das regras, deverá ser definido um teto para a emissão de gás carbônico em determinadas atividades produtivas.

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O texto aprovado na Câmara, porém, excluiu as atividades relacionadas ao agronegócio, um ponto que tem gerado discussões, devido à resistência da bancada ruralista à proposta.

Essa resistência, inclusive, atrasou o cronograma idealizado por Lira, de aprovar o projeto antes da Conferência do Clima da ONU (COP-28), que ocorreu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai. Para a Fazenda, esta aprovação naquele período também teria seria positiva.

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No início dessa semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, falou sobre o assunto, reconhecendo que são raros os casos internacionais, em que o setor agrícola é incluído nas regras do mercado de carbono. Mesmo assim, defendeu a proposta brasileira.

A avaliação da Fazenda é de que, como o agronegócio brasileiro adota práticas sustentáveis e é altamente tecnológico, poderia se beneficiar da inclusão - inclusive ganhando novos mercados no exterior.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira, 22, o fato de a bancada ruralista resistir à entrada no mercado de carbono, reafirmando que a opção da equipe econômica é por um projeto mais amplo, que abarcasse todos os setores da economia. Ele aposta, porém, que o próprio setor mudará de ideia.

As declarações foram dadas durante café com jornalistas um dia após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei para estabelecer o mercado regulado de carbono no País, que faz parte da chamada “agenda verde” apoiada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

'Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso', disse Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Acredito que, no curto prazo, essa questão será revista pelo setor (agrícola), porque será benéfico para eles estarem no mercado de carbono. Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso”, avaliou.

O objetivo do projeto, que ainda será analisado pelo Senado, é reduzir as emissões de gases poluentes para que o Brasil cumpra compromissos multilaterais relacionados ao meio ambiente. Na regulamentação das regras, deverá ser definido um teto para a emissão de gás carbônico em determinadas atividades produtivas.

O texto aprovado na Câmara, porém, excluiu as atividades relacionadas ao agronegócio, um ponto que tem gerado discussões, devido à resistência da bancada ruralista à proposta.

Essa resistência, inclusive, atrasou o cronograma idealizado por Lira, de aprovar o projeto antes da Conferência do Clima da ONU (COP-28), que ocorreu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai. Para a Fazenda, esta aprovação naquele período também teria seria positiva.

No início dessa semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, falou sobre o assunto, reconhecendo que são raros os casos internacionais, em que o setor agrícola é incluído nas regras do mercado de carbono. Mesmo assim, defendeu a proposta brasileira.

A avaliação da Fazenda é de que, como o agronegócio brasileiro adota práticas sustentáveis e é altamente tecnológico, poderia se beneficiar da inclusão - inclusive ganhando novos mercados no exterior.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira, 22, o fato de a bancada ruralista resistir à entrada no mercado de carbono, reafirmando que a opção da equipe econômica é por um projeto mais amplo, que abarcasse todos os setores da economia. Ele aposta, porém, que o próprio setor mudará de ideia.

As declarações foram dadas durante café com jornalistas um dia após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei para estabelecer o mercado regulado de carbono no País, que faz parte da chamada “agenda verde” apoiada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

'Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso', disse Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Acredito que, no curto prazo, essa questão será revista pelo setor (agrícola), porque será benéfico para eles estarem no mercado de carbono. Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso”, avaliou.

O objetivo do projeto, que ainda será analisado pelo Senado, é reduzir as emissões de gases poluentes para que o Brasil cumpra compromissos multilaterais relacionados ao meio ambiente. Na regulamentação das regras, deverá ser definido um teto para a emissão de gás carbônico em determinadas atividades produtivas.

O texto aprovado na Câmara, porém, excluiu as atividades relacionadas ao agronegócio, um ponto que tem gerado discussões, devido à resistência da bancada ruralista à proposta.

Essa resistência, inclusive, atrasou o cronograma idealizado por Lira, de aprovar o projeto antes da Conferência do Clima da ONU (COP-28), que ocorreu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai. Para a Fazenda, esta aprovação naquele período também teria seria positiva.

No início dessa semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, falou sobre o assunto, reconhecendo que são raros os casos internacionais, em que o setor agrícola é incluído nas regras do mercado de carbono. Mesmo assim, defendeu a proposta brasileira.

A avaliação da Fazenda é de que, como o agronegócio brasileiro adota práticas sustentáveis e é altamente tecnológico, poderia se beneficiar da inclusão - inclusive ganhando novos mercados no exterior.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira, 22, o fato de a bancada ruralista resistir à entrada no mercado de carbono, reafirmando que a opção da equipe econômica é por um projeto mais amplo, que abarcasse todos os setores da economia. Ele aposta, porém, que o próprio setor mudará de ideia.

As declarações foram dadas durante café com jornalistas um dia após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei para estabelecer o mercado regulado de carbono no País, que faz parte da chamada “agenda verde” apoiada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

'Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso', disse Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Acredito que, no curto prazo, essa questão será revista pelo setor (agrícola), porque será benéfico para eles estarem no mercado de carbono. Em algum momento, o próprio setor vai compreender que é importante estar dentro, haverá a percepção de que é vantajoso”, avaliou.

O objetivo do projeto, que ainda será analisado pelo Senado, é reduzir as emissões de gases poluentes para que o Brasil cumpra compromissos multilaterais relacionados ao meio ambiente. Na regulamentação das regras, deverá ser definido um teto para a emissão de gás carbônico em determinadas atividades produtivas.

O texto aprovado na Câmara, porém, excluiu as atividades relacionadas ao agronegócio, um ponto que tem gerado discussões, devido à resistência da bancada ruralista à proposta.

Essa resistência, inclusive, atrasou o cronograma idealizado por Lira, de aprovar o projeto antes da Conferência do Clima da ONU (COP-28), que ocorreu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai. Para a Fazenda, esta aprovação naquele período também teria seria positiva.

No início dessa semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, falou sobre o assunto, reconhecendo que são raros os casos internacionais, em que o setor agrícola é incluído nas regras do mercado de carbono. Mesmo assim, defendeu a proposta brasileira.

A avaliação da Fazenda é de que, como o agronegócio brasileiro adota práticas sustentáveis e é altamente tecnológico, poderia se beneficiar da inclusão - inclusive ganhando novos mercados no exterior.

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