‘Não podemos sair da boa vibe do ano passado só por 2024 ser ano eleitoral’, diz Haddad


Ministro da Fazenda espera que País mantenha ritmo de ajustes na economia apesar das eleições municipais e volta a cobrar pacto entre os três Poderes

Por Luiz Araújo e Denise Abarca
Atualização:

BRASÍLIA E SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que espera que o País mantenha o ritmo de ajustes econômicos apesar da provável desmobilização do Congresso em razão das eleições municipais deste ano. “Não podemos sair da boa vibe do ano passado só por (2024) ser ano eleitoral”, disse.

Segundo o ministro, está mantida a perspectiva de que o Congresso finalizará a regulamentação da reforma tributária até o final deste ano. “Vamos mandar a regulamentação (ao Congresso) até o dia 15 de abril”, afirmou em entrevista transmitida neste sábado, 06, pelo canal do senador Jorge Kajuru (PSD-GO).

Além da tributária, o governo ainda busca dos parlamentares apoio para pautas que buscam fôlego para as contas públicas, o que inclui revisão de incentivos fiscais. Para o ministro, há necessidade de união do parlamento para aproveitar a janela de oportunidade vivida pelo País. “Não dá para ser do jeito que alguém quer. O importante é a agenda”, disse.

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Haddad voltou a cobrar pacto entre os três Poderes pelo ajuste das contas públicas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Haddad elogiou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) em análises de propostas econômicas. “STF tem tomado decisões para não desarrumar a casa ainda mais que está”, afirmou.

O ministro voltou a cobrar uma união dos Três Poderes por um “pacto para colocar ordem na desarrumação” da gestão do País. “A única forma do Brasil dar certo é virar página escrita nos últimos dez anos”, disse Haddad.

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Para o ministro, o Brasil ainda enfrenta reflexos da crise que, para ele, foi iniciada após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, quando, segundo ele, “poderes se desentenderam”, até 2022. “Tivemos dez anos de irresponsabilidade fiscal, com baixíssimo crescimento. O gasto não produziu os efeitos pretendidos”, afirmou Haddad.

O ministro destacou que, no Congresso, entende que o enfrentamento a propostas econômicas tem desafios políticos. “Entendo que não dá para ser à vista. Tem constrangimento político, pressões que são legítimas, outras que não”, afirmou.

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Ele disse ainda que não há possibilidade de entregar um bom trabalho se não houver compreensão do risco que o Brasil vive no momento. “Estamos em um paradoxo. Estamos vendo oportunidade e mostrando que para aproveitar é preciso tomar determinadas medidas”, disse.

Haddad afirmou que é preciso superar a visão de antagonismo entre desenvolvimento e meio ambiente. “Foram necessários alguns anos para que o mundo acordasse para a oportunidade que a transição [energética] representa”, afirmou.

Sobre a chamada pauta verde, disse que há potencial de ela ser transformada em geração de emprego. Porém, afirmou que é preciso ajustes para que isso seja efetivado. “Estamos arrumando toda a infraestrutura econômica. Na hora que bater um vento de cauda, esse País decola”, disse.

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Para o ministro, um dos ajustes legais que devem demonstrar impactos econômicos positivos é o marco de garantias, sancionado no ano passado e que possibilita que um mesmo bem possa ser usado como garantia em mais de um pedido de empréstimo.

“O marco fará uma revolução no mercado imobiliário, no mercado de venda de carros”, disse. “Estamos modernizando a economia brasileira”, complementou Haddad.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que espera que o País mantenha o ritmo de ajustes econômicos apesar da provável desmobilização do Congresso em razão das eleições municipais deste ano. “Não podemos sair da boa vibe do ano passado só por (2024) ser ano eleitoral”, disse.

Segundo o ministro, está mantida a perspectiva de que o Congresso finalizará a regulamentação da reforma tributária até o final deste ano. “Vamos mandar a regulamentação (ao Congresso) até o dia 15 de abril”, afirmou em entrevista transmitida neste sábado, 06, pelo canal do senador Jorge Kajuru (PSD-GO).

Além da tributária, o governo ainda busca dos parlamentares apoio para pautas que buscam fôlego para as contas públicas, o que inclui revisão de incentivos fiscais. Para o ministro, há necessidade de união do parlamento para aproveitar a janela de oportunidade vivida pelo País. “Não dá para ser do jeito que alguém quer. O importante é a agenda”, disse.

Haddad voltou a cobrar pacto entre os três Poderes pelo ajuste das contas públicas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Haddad elogiou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) em análises de propostas econômicas. “STF tem tomado decisões para não desarrumar a casa ainda mais que está”, afirmou.

O ministro voltou a cobrar uma união dos Três Poderes por um “pacto para colocar ordem na desarrumação” da gestão do País. “A única forma do Brasil dar certo é virar página escrita nos últimos dez anos”, disse Haddad.

Para o ministro, o Brasil ainda enfrenta reflexos da crise que, para ele, foi iniciada após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, quando, segundo ele, “poderes se desentenderam”, até 2022. “Tivemos dez anos de irresponsabilidade fiscal, com baixíssimo crescimento. O gasto não produziu os efeitos pretendidos”, afirmou Haddad.

O ministro destacou que, no Congresso, entende que o enfrentamento a propostas econômicas tem desafios políticos. “Entendo que não dá para ser à vista. Tem constrangimento político, pressões que são legítimas, outras que não”, afirmou.

Ele disse ainda que não há possibilidade de entregar um bom trabalho se não houver compreensão do risco que o Brasil vive no momento. “Estamos em um paradoxo. Estamos vendo oportunidade e mostrando que para aproveitar é preciso tomar determinadas medidas”, disse.

Haddad afirmou que é preciso superar a visão de antagonismo entre desenvolvimento e meio ambiente. “Foram necessários alguns anos para que o mundo acordasse para a oportunidade que a transição [energética] representa”, afirmou.

Sobre a chamada pauta verde, disse que há potencial de ela ser transformada em geração de emprego. Porém, afirmou que é preciso ajustes para que isso seja efetivado. “Estamos arrumando toda a infraestrutura econômica. Na hora que bater um vento de cauda, esse País decola”, disse.

Para o ministro, um dos ajustes legais que devem demonstrar impactos econômicos positivos é o marco de garantias, sancionado no ano passado e que possibilita que um mesmo bem possa ser usado como garantia em mais de um pedido de empréstimo.

“O marco fará uma revolução no mercado imobiliário, no mercado de venda de carros”, disse. “Estamos modernizando a economia brasileira”, complementou Haddad.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que espera que o País mantenha o ritmo de ajustes econômicos apesar da provável desmobilização do Congresso em razão das eleições municipais deste ano. “Não podemos sair da boa vibe do ano passado só por (2024) ser ano eleitoral”, disse.

Segundo o ministro, está mantida a perspectiva de que o Congresso finalizará a regulamentação da reforma tributária até o final deste ano. “Vamos mandar a regulamentação (ao Congresso) até o dia 15 de abril”, afirmou em entrevista transmitida neste sábado, 06, pelo canal do senador Jorge Kajuru (PSD-GO).

Além da tributária, o governo ainda busca dos parlamentares apoio para pautas que buscam fôlego para as contas públicas, o que inclui revisão de incentivos fiscais. Para o ministro, há necessidade de união do parlamento para aproveitar a janela de oportunidade vivida pelo País. “Não dá para ser do jeito que alguém quer. O importante é a agenda”, disse.

Haddad voltou a cobrar pacto entre os três Poderes pelo ajuste das contas públicas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Haddad elogiou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) em análises de propostas econômicas. “STF tem tomado decisões para não desarrumar a casa ainda mais que está”, afirmou.

O ministro voltou a cobrar uma união dos Três Poderes por um “pacto para colocar ordem na desarrumação” da gestão do País. “A única forma do Brasil dar certo é virar página escrita nos últimos dez anos”, disse Haddad.

Para o ministro, o Brasil ainda enfrenta reflexos da crise que, para ele, foi iniciada após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, quando, segundo ele, “poderes se desentenderam”, até 2022. “Tivemos dez anos de irresponsabilidade fiscal, com baixíssimo crescimento. O gasto não produziu os efeitos pretendidos”, afirmou Haddad.

O ministro destacou que, no Congresso, entende que o enfrentamento a propostas econômicas tem desafios políticos. “Entendo que não dá para ser à vista. Tem constrangimento político, pressões que são legítimas, outras que não”, afirmou.

Ele disse ainda que não há possibilidade de entregar um bom trabalho se não houver compreensão do risco que o Brasil vive no momento. “Estamos em um paradoxo. Estamos vendo oportunidade e mostrando que para aproveitar é preciso tomar determinadas medidas”, disse.

Haddad afirmou que é preciso superar a visão de antagonismo entre desenvolvimento e meio ambiente. “Foram necessários alguns anos para que o mundo acordasse para a oportunidade que a transição [energética] representa”, afirmou.

Sobre a chamada pauta verde, disse que há potencial de ela ser transformada em geração de emprego. Porém, afirmou que é preciso ajustes para que isso seja efetivado. “Estamos arrumando toda a infraestrutura econômica. Na hora que bater um vento de cauda, esse País decola”, disse.

Para o ministro, um dos ajustes legais que devem demonstrar impactos econômicos positivos é o marco de garantias, sancionado no ano passado e que possibilita que um mesmo bem possa ser usado como garantia em mais de um pedido de empréstimo.

“O marco fará uma revolução no mercado imobiliário, no mercado de venda de carros”, disse. “Estamos modernizando a economia brasileira”, complementou Haddad.

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