Haddad blinda plano de cortes e prepara terreno com Lula antes de mostrar números; leia bastidor


Ministro da Fazenda impede críticas ao projeto antes de apresentá-lo ao presidente ainda nesta semana, em conjunto com a ministra do Planejamento, Simone Tebet

Por Caio Spechoto e Fernanda Trisotto

Brasília - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fazendo movimentos para blindar seus planos de corte de gastos. Ele quer convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da proposta antes de apresentar os números, inclusive para outros integrantes do governo. A ideia é evitar que o projeto seja alvo de ataques, o que poderia começar a desidratá-lo ainda antes do início das discussões formais.

O Estadão/Broadcast apurou que Lula já sabe as linhas gerais da proposta elaborada pela equipe econômica, mas ainda não conhece os detalhes do pacote. Uma apresentação formal provavelmente ocorrerá ainda nesta semana. Deve ser conduzida por Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Um interlocutor da equipe econômica disse que Lula não será pego de surpresa pela proposta, mas ponderou que há ainda detalhes relevantes a serem explicados ao presidente. Já foi feito um pedido de agenda para encaixar o compromisso, que está pendente de retorno do Planalto.

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Na segunda-feira, 28, Haddad teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada e depois voltou para o ministério sem falar com a imprensa Foto: Wilton Junior/Estadão

Um ponto relevante para a discussão é que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem se mostrado aberto a debater o corte de despesas. Conflitos entre Casa Civil e Fazenda são comuns em todas as gestões porque o primeiro ministério é responsável por fazer os programas do governo funcionarem, o que demanda dinheiro, e o segundo tem a função de controlar as contas públicas. A avaliação é de que eventuais divergências na cúpula do Executivo só aparecerão quando houver detalhes sobre quais despesas cortar.

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Uma das preocupações do governo é com o aumento dos juros futuros. Lula turbinou programas sociais e tomou diversas medidas para aumentar o acesso ao crédito. O Executivo constatou que uma escalada dos juros tem potencial para vaporizar os efeitos desses programas. Uma forma de conter esse aumento é cortando despesas.

Retornos e encontro

Haddad retornou a Brasília na segunda-feira, 28, após ter passado a semana anterior nos Estados Unidos, nas reuniões do G-20. Na segunda-feira, 28, ele teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada. Depois, voltou para o Ministério da Fazenda sem falar com a imprensa.

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Tebet também voltou a Brasília na segunda-feira, após participar de evento da Apex em São Paulo. Na ocasião, defendeu que este é o momento de “coragem” para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes. Inicialmente, ela esticaria a estadia na capital paulista nesta terça, 29, onde cumpriria mais duas agendas públicas, mas optou por retornar à capital federal para se concentrar na discussão do pacote de gastos.

Como o Estadão/Broadcast já mostrou, há expectativa de que a equipe econômica apresente as principais diretrizes e propostas para redução das despesas para o presidente neste período após as eleições municipais. O desenho inclui duas linhas: uma de escopo ampla e outra mais restritiva. Só com o aval de Lula é que o material será anunciado formalmente.

Brasília - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fazendo movimentos para blindar seus planos de corte de gastos. Ele quer convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da proposta antes de apresentar os números, inclusive para outros integrantes do governo. A ideia é evitar que o projeto seja alvo de ataques, o que poderia começar a desidratá-lo ainda antes do início das discussões formais.

O Estadão/Broadcast apurou que Lula já sabe as linhas gerais da proposta elaborada pela equipe econômica, mas ainda não conhece os detalhes do pacote. Uma apresentação formal provavelmente ocorrerá ainda nesta semana. Deve ser conduzida por Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Um interlocutor da equipe econômica disse que Lula não será pego de surpresa pela proposta, mas ponderou que há ainda detalhes relevantes a serem explicados ao presidente. Já foi feito um pedido de agenda para encaixar o compromisso, que está pendente de retorno do Planalto.

Na segunda-feira, 28, Haddad teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada e depois voltou para o ministério sem falar com a imprensa Foto: Wilton Junior/Estadão

Um ponto relevante para a discussão é que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem se mostrado aberto a debater o corte de despesas. Conflitos entre Casa Civil e Fazenda são comuns em todas as gestões porque o primeiro ministério é responsável por fazer os programas do governo funcionarem, o que demanda dinheiro, e o segundo tem a função de controlar as contas públicas. A avaliação é de que eventuais divergências na cúpula do Executivo só aparecerão quando houver detalhes sobre quais despesas cortar.

Uma das preocupações do governo é com o aumento dos juros futuros. Lula turbinou programas sociais e tomou diversas medidas para aumentar o acesso ao crédito. O Executivo constatou que uma escalada dos juros tem potencial para vaporizar os efeitos desses programas. Uma forma de conter esse aumento é cortando despesas.

Retornos e encontro

Haddad retornou a Brasília na segunda-feira, 28, após ter passado a semana anterior nos Estados Unidos, nas reuniões do G-20. Na segunda-feira, 28, ele teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada. Depois, voltou para o Ministério da Fazenda sem falar com a imprensa.

Tebet também voltou a Brasília na segunda-feira, após participar de evento da Apex em São Paulo. Na ocasião, defendeu que este é o momento de “coragem” para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes. Inicialmente, ela esticaria a estadia na capital paulista nesta terça, 29, onde cumpriria mais duas agendas públicas, mas optou por retornar à capital federal para se concentrar na discussão do pacote de gastos.

Como o Estadão/Broadcast já mostrou, há expectativa de que a equipe econômica apresente as principais diretrizes e propostas para redução das despesas para o presidente neste período após as eleições municipais. O desenho inclui duas linhas: uma de escopo ampla e outra mais restritiva. Só com o aval de Lula é que o material será anunciado formalmente.

Brasília - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fazendo movimentos para blindar seus planos de corte de gastos. Ele quer convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da proposta antes de apresentar os números, inclusive para outros integrantes do governo. A ideia é evitar que o projeto seja alvo de ataques, o que poderia começar a desidratá-lo ainda antes do início das discussões formais.

O Estadão/Broadcast apurou que Lula já sabe as linhas gerais da proposta elaborada pela equipe econômica, mas ainda não conhece os detalhes do pacote. Uma apresentação formal provavelmente ocorrerá ainda nesta semana. Deve ser conduzida por Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Um interlocutor da equipe econômica disse que Lula não será pego de surpresa pela proposta, mas ponderou que há ainda detalhes relevantes a serem explicados ao presidente. Já foi feito um pedido de agenda para encaixar o compromisso, que está pendente de retorno do Planalto.

Na segunda-feira, 28, Haddad teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada e depois voltou para o ministério sem falar com a imprensa Foto: Wilton Junior/Estadão

Um ponto relevante para a discussão é que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem se mostrado aberto a debater o corte de despesas. Conflitos entre Casa Civil e Fazenda são comuns em todas as gestões porque o primeiro ministério é responsável por fazer os programas do governo funcionarem, o que demanda dinheiro, e o segundo tem a função de controlar as contas públicas. A avaliação é de que eventuais divergências na cúpula do Executivo só aparecerão quando houver detalhes sobre quais despesas cortar.

Uma das preocupações do governo é com o aumento dos juros futuros. Lula turbinou programas sociais e tomou diversas medidas para aumentar o acesso ao crédito. O Executivo constatou que uma escalada dos juros tem potencial para vaporizar os efeitos desses programas. Uma forma de conter esse aumento é cortando despesas.

Retornos e encontro

Haddad retornou a Brasília na segunda-feira, 28, após ter passado a semana anterior nos Estados Unidos, nas reuniões do G-20. Na segunda-feira, 28, ele teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada. Depois, voltou para o Ministério da Fazenda sem falar com a imprensa.

Tebet também voltou a Brasília na segunda-feira, após participar de evento da Apex em São Paulo. Na ocasião, defendeu que este é o momento de “coragem” para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes. Inicialmente, ela esticaria a estadia na capital paulista nesta terça, 29, onde cumpriria mais duas agendas públicas, mas optou por retornar à capital federal para se concentrar na discussão do pacote de gastos.

Como o Estadão/Broadcast já mostrou, há expectativa de que a equipe econômica apresente as principais diretrizes e propostas para redução das despesas para o presidente neste período após as eleições municipais. O desenho inclui duas linhas: uma de escopo ampla e outra mais restritiva. Só com o aval de Lula é que o material será anunciado formalmente.

Brasília - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fazendo movimentos para blindar seus planos de corte de gastos. Ele quer convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da proposta antes de apresentar os números, inclusive para outros integrantes do governo. A ideia é evitar que o projeto seja alvo de ataques, o que poderia começar a desidratá-lo ainda antes do início das discussões formais.

O Estadão/Broadcast apurou que Lula já sabe as linhas gerais da proposta elaborada pela equipe econômica, mas ainda não conhece os detalhes do pacote. Uma apresentação formal provavelmente ocorrerá ainda nesta semana. Deve ser conduzida por Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Um interlocutor da equipe econômica disse que Lula não será pego de surpresa pela proposta, mas ponderou que há ainda detalhes relevantes a serem explicados ao presidente. Já foi feito um pedido de agenda para encaixar o compromisso, que está pendente de retorno do Planalto.

Na segunda-feira, 28, Haddad teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada e depois voltou para o ministério sem falar com a imprensa Foto: Wilton Junior/Estadão

Um ponto relevante para a discussão é que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem se mostrado aberto a debater o corte de despesas. Conflitos entre Casa Civil e Fazenda são comuns em todas as gestões porque o primeiro ministério é responsável por fazer os programas do governo funcionarem, o que demanda dinheiro, e o segundo tem a função de controlar as contas públicas. A avaliação é de que eventuais divergências na cúpula do Executivo só aparecerão quando houver detalhes sobre quais despesas cortar.

Uma das preocupações do governo é com o aumento dos juros futuros. Lula turbinou programas sociais e tomou diversas medidas para aumentar o acesso ao crédito. O Executivo constatou que uma escalada dos juros tem potencial para vaporizar os efeitos desses programas. Uma forma de conter esse aumento é cortando despesas.

Retornos e encontro

Haddad retornou a Brasília na segunda-feira, 28, após ter passado a semana anterior nos Estados Unidos, nas reuniões do G-20. Na segunda-feira, 28, ele teve um encontro de quase duas horas com Lula no Palácio da Alvorada. Depois, voltou para o Ministério da Fazenda sem falar com a imprensa.

Tebet também voltou a Brasília na segunda-feira, após participar de evento da Apex em São Paulo. Na ocasião, defendeu que este é o momento de “coragem” para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes. Inicialmente, ela esticaria a estadia na capital paulista nesta terça, 29, onde cumpriria mais duas agendas públicas, mas optou por retornar à capital federal para se concentrar na discussão do pacote de gastos.

Como o Estadão/Broadcast já mostrou, há expectativa de que a equipe econômica apresente as principais diretrizes e propostas para redução das despesas para o presidente neste período após as eleições municipais. O desenho inclui duas linhas: uma de escopo ampla e outra mais restritiva. Só com o aval de Lula é que o material será anunciado formalmente.

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