Haddad volta a criticar juros em jantar com empresários: ‘não tem explicação’


Comentários de Haddad aconteceram durante jantar com empresários organizado pelo grupo Esfera Brasil

Por Antonio Temóteo e Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o patamar dos juros no País. Em jantar com empresários organizado pelo grupo Esfera Brasil, o ministro disse que “taxa de juro real (descontada a inflação) de 8% no Brasil não tem explicação”.

“Todo mundo tá com meta de inflação de 2% a 3%, mas com juros negativos. Quem tem juros positivos, tem juros que são metade do Brasil. 8% de taxa de juro real não tem explicação. Tínhamos que fortalecer mais o CMN (Conselho Monetário Nacional)”, disse. Mais cedo, em evento do BTG Pactual, Haddad disse que “com taxa real de 8%, é difícil navegar”, e que era necessário reduzir juros para destravar investimentos no País.

“O fiscal tem que ajudar o monetário, e o monetário ajudar o fiscal. A reforma tributária é fundamental e A geopolítica favorece o Brasil. Não precisamos de espaço orçamentário para coisas que setor privado vai fazer. Eu gosto de PPP (Parceria Público-Privada), eu e Galípolo somos ‘PPPistas’. Temos que usar vantagens competitivas em energia sem a necessidade de subsídios”, disse.

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Reforma administrativa e tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas. Segundo ele, o melhor serviço prestado pelo governo é o de digitalizar os serviços públicos e fechar as torneiras de auxílios.

Segundo Haddad, é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas Foto: Isaac Fontana/Efe
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“Não acho que a reforma administrativa precisa ir na frente. É ilusório achar que a reforma administrativa vai ter grandes ganhos em cortes de despesas. Melhor que a reforma administrativa é digitalizar serviços, fechar torneiras de auxílios. Podemos atacar penduricalhos [de pessoal] na tributária sobre a renda, acabar com algumas isenções”, disse.

Ao citar a reforma tributária, Haddad declarou que o governo Jair Bolsonaro não conseguiu aprovar a proposta no Congresso porque a medida previa a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“O Congresso só não aprovou a tributária porque o governo anterior cismou com a CPMF. O (Guilherme) Afif já procurou o Galípolo para vender a CPMF. Quem acha que o setor de serviços vai perder na reforma está fazendo conta errada”, disse.

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Zona Franca

Haddad afirmou que é favorável à manutenção da Zona Franca de Manaus. Segundo ele, o Fundo da Amazônia poderia ser usado para bancar parte dos subsídios. Haddad ressaltou ainda que a Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano ao fundo para compensar a exploração de petróleo.

“Sou a favor de manter a Zona Franca de Manaus. Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano para compensar petróleo, é bem-vinda”, disse.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o patamar dos juros no País. Em jantar com empresários organizado pelo grupo Esfera Brasil, o ministro disse que “taxa de juro real (descontada a inflação) de 8% no Brasil não tem explicação”.

“Todo mundo tá com meta de inflação de 2% a 3%, mas com juros negativos. Quem tem juros positivos, tem juros que são metade do Brasil. 8% de taxa de juro real não tem explicação. Tínhamos que fortalecer mais o CMN (Conselho Monetário Nacional)”, disse. Mais cedo, em evento do BTG Pactual, Haddad disse que “com taxa real de 8%, é difícil navegar”, e que era necessário reduzir juros para destravar investimentos no País.

“O fiscal tem que ajudar o monetário, e o monetário ajudar o fiscal. A reforma tributária é fundamental e A geopolítica favorece o Brasil. Não precisamos de espaço orçamentário para coisas que setor privado vai fazer. Eu gosto de PPP (Parceria Público-Privada), eu e Galípolo somos ‘PPPistas’. Temos que usar vantagens competitivas em energia sem a necessidade de subsídios”, disse.

Reforma administrativa e tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas. Segundo ele, o melhor serviço prestado pelo governo é o de digitalizar os serviços públicos e fechar as torneiras de auxílios.

Segundo Haddad, é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas Foto: Isaac Fontana/Efe

“Não acho que a reforma administrativa precisa ir na frente. É ilusório achar que a reforma administrativa vai ter grandes ganhos em cortes de despesas. Melhor que a reforma administrativa é digitalizar serviços, fechar torneiras de auxílios. Podemos atacar penduricalhos [de pessoal] na tributária sobre a renda, acabar com algumas isenções”, disse.

Ao citar a reforma tributária, Haddad declarou que o governo Jair Bolsonaro não conseguiu aprovar a proposta no Congresso porque a medida previa a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“O Congresso só não aprovou a tributária porque o governo anterior cismou com a CPMF. O (Guilherme) Afif já procurou o Galípolo para vender a CPMF. Quem acha que o setor de serviços vai perder na reforma está fazendo conta errada”, disse.

Zona Franca

Haddad afirmou que é favorável à manutenção da Zona Franca de Manaus. Segundo ele, o Fundo da Amazônia poderia ser usado para bancar parte dos subsídios. Haddad ressaltou ainda que a Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano ao fundo para compensar a exploração de petróleo.

“Sou a favor de manter a Zona Franca de Manaus. Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano para compensar petróleo, é bem-vinda”, disse.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o patamar dos juros no País. Em jantar com empresários organizado pelo grupo Esfera Brasil, o ministro disse que “taxa de juro real (descontada a inflação) de 8% no Brasil não tem explicação”.

“Todo mundo tá com meta de inflação de 2% a 3%, mas com juros negativos. Quem tem juros positivos, tem juros que são metade do Brasil. 8% de taxa de juro real não tem explicação. Tínhamos que fortalecer mais o CMN (Conselho Monetário Nacional)”, disse. Mais cedo, em evento do BTG Pactual, Haddad disse que “com taxa real de 8%, é difícil navegar”, e que era necessário reduzir juros para destravar investimentos no País.

“O fiscal tem que ajudar o monetário, e o monetário ajudar o fiscal. A reforma tributária é fundamental e A geopolítica favorece o Brasil. Não precisamos de espaço orçamentário para coisas que setor privado vai fazer. Eu gosto de PPP (Parceria Público-Privada), eu e Galípolo somos ‘PPPistas’. Temos que usar vantagens competitivas em energia sem a necessidade de subsídios”, disse.

Reforma administrativa e tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas. Segundo ele, o melhor serviço prestado pelo governo é o de digitalizar os serviços públicos e fechar as torneiras de auxílios.

Segundo Haddad, é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas Foto: Isaac Fontana/Efe

“Não acho que a reforma administrativa precisa ir na frente. É ilusório achar que a reforma administrativa vai ter grandes ganhos em cortes de despesas. Melhor que a reforma administrativa é digitalizar serviços, fechar torneiras de auxílios. Podemos atacar penduricalhos [de pessoal] na tributária sobre a renda, acabar com algumas isenções”, disse.

Ao citar a reforma tributária, Haddad declarou que o governo Jair Bolsonaro não conseguiu aprovar a proposta no Congresso porque a medida previa a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“O Congresso só não aprovou a tributária porque o governo anterior cismou com a CPMF. O (Guilherme) Afif já procurou o Galípolo para vender a CPMF. Quem acha que o setor de serviços vai perder na reforma está fazendo conta errada”, disse.

Zona Franca

Haddad afirmou que é favorável à manutenção da Zona Franca de Manaus. Segundo ele, o Fundo da Amazônia poderia ser usado para bancar parte dos subsídios. Haddad ressaltou ainda que a Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano ao fundo para compensar a exploração de petróleo.

“Sou a favor de manter a Zona Franca de Manaus. Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano para compensar petróleo, é bem-vinda”, disse.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o patamar dos juros no País. Em jantar com empresários organizado pelo grupo Esfera Brasil, o ministro disse que “taxa de juro real (descontada a inflação) de 8% no Brasil não tem explicação”.

“Todo mundo tá com meta de inflação de 2% a 3%, mas com juros negativos. Quem tem juros positivos, tem juros que são metade do Brasil. 8% de taxa de juro real não tem explicação. Tínhamos que fortalecer mais o CMN (Conselho Monetário Nacional)”, disse. Mais cedo, em evento do BTG Pactual, Haddad disse que “com taxa real de 8%, é difícil navegar”, e que era necessário reduzir juros para destravar investimentos no País.

“O fiscal tem que ajudar o monetário, e o monetário ajudar o fiscal. A reforma tributária é fundamental e A geopolítica favorece o Brasil. Não precisamos de espaço orçamentário para coisas que setor privado vai fazer. Eu gosto de PPP (Parceria Público-Privada), eu e Galípolo somos ‘PPPistas’. Temos que usar vantagens competitivas em energia sem a necessidade de subsídios”, disse.

Reforma administrativa e tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas. Segundo ele, o melhor serviço prestado pelo governo é o de digitalizar os serviços públicos e fechar as torneiras de auxílios.

Segundo Haddad, é ilusório achar que a reforma administrativa trará uma significativa redução de despesas públicas Foto: Isaac Fontana/Efe

“Não acho que a reforma administrativa precisa ir na frente. É ilusório achar que a reforma administrativa vai ter grandes ganhos em cortes de despesas. Melhor que a reforma administrativa é digitalizar serviços, fechar torneiras de auxílios. Podemos atacar penduricalhos [de pessoal] na tributária sobre a renda, acabar com algumas isenções”, disse.

Ao citar a reforma tributária, Haddad declarou que o governo Jair Bolsonaro não conseguiu aprovar a proposta no Congresso porque a medida previa a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“O Congresso só não aprovou a tributária porque o governo anterior cismou com a CPMF. O (Guilherme) Afif já procurou o Galípolo para vender a CPMF. Quem acha que o setor de serviços vai perder na reforma está fazendo conta errada”, disse.

Zona Franca

Haddad afirmou que é favorável à manutenção da Zona Franca de Manaus. Segundo ele, o Fundo da Amazônia poderia ser usado para bancar parte dos subsídios. Haddad ressaltou ainda que a Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano ao fundo para compensar a exploração de petróleo.

“Sou a favor de manter a Zona Franca de Manaus. Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano para compensar petróleo, é bem-vinda”, disse.

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