Haddad diz que economia está ‘rodando bem’, mas que seca preocupa: ‘Juro não faz chover’


Ministro da Fazenda afirma que choque de oferta em virtude da seca traz problemas para a inflação, mas ressaltou que questão é ‘temporária’: ‘Daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal’

Por Fernanda Trisotto
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 9, que a economia brasileira está “rodando bem”, apesar dos juros “restritivos”, e que a questão da seca é o que preocupa. Um dia após a aprovação de Gabriel Galípolo pelo Senado para presidir o Banco Central a partir do próximo ano, o ministro foi questionado sobre a continuidade das críticas do governo aos juros altos.

“O juro já está no campo restritivo. Mas isso é uma discussão técnica que os novos diretores farão. Agora vamos ter, a partir de janeiro, novos três nomes, vamos ver como as coisas vão se dar. Até aqui a economia está rodando bem, está forte, os preços estão controlados”, disse.

Para Haddad, a questão da seca é mais preocupante. O ministro falou sobre os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta, que mostram que a seca afeta dois componentes importantes: energia e alimento. Segundo dados do IBGE, a inflação de setembro ficou em 0,44%, puxada principalmente pela conta de luz e alimentos.

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Haddad afirma que governo tem preocupação com a questão de gênero no BC para as próximas indicações de diretorias Foto: Diogo Zacarias/MF

“Isso não tem a ver com o juro, juro não faz chover. Isso tem a ver com o fato de que tem um choque de oferta em virtude da seca e traz problemas para a inflação. Mas é temporário, não é uma coisa que vai se estender no tempo. Daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal, os preços voltam ao normal. Mas isso tem que ser analisado com a devida cautela, não tomar uma decisão equivocada em função de uma questão climática que é temporária, não é permanente”, defendeu.

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Haddad afirmou ainda que o governo tem preocupação com a questão de gênero no Banco Central para as próximas indicações de diretorias, que serão encaminhadas por Gabriel Galípolo, após ter passado por uma sabatina “bem-sucedida” e ter o nome aprovado para a presidência da autoridade monetária com votação expressiva no Senado. O BC precisa indicar nomes para as diretorias de Política Monetária, ocupada hoje por Galípolo, e de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, cujos mandatos dos diretores encerram em dezembro.

A expectativa do governo é de que os nomes sejam votados em novembro, mas esse prazo será acertado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bater o martelo em relação às indicações.

“A sabatina foi muito bem-sucedida. Foi muito saudável a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação foi muito expressiva. Penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem. Temos, sim, essa preocupação com a questão de gênero no BC, e o Galípolo ficou, de ato contínuo à sabatina, levar ao presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele que indica ao Senado para que esses nomes sejam sabatinados”, explicou o ministro.

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Em relação às expectativas da gestão de Galípolo na autoridade monetária, Haddad reiterou que ele é uma pessoa técnica. “Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para ajudar a melhor estratégia de combater a inflação, trazê-la para a meta”, lembrando que o País vive no regime de meta contínua. Ele também reiterou que a Fazenda e o BC sempre mantiveram uma relação técnica e que nunca faltou respeito de parte a parte.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 9, que a economia brasileira está “rodando bem”, apesar dos juros “restritivos”, e que a questão da seca é o que preocupa. Um dia após a aprovação de Gabriel Galípolo pelo Senado para presidir o Banco Central a partir do próximo ano, o ministro foi questionado sobre a continuidade das críticas do governo aos juros altos.

“O juro já está no campo restritivo. Mas isso é uma discussão técnica que os novos diretores farão. Agora vamos ter, a partir de janeiro, novos três nomes, vamos ver como as coisas vão se dar. Até aqui a economia está rodando bem, está forte, os preços estão controlados”, disse.

Para Haddad, a questão da seca é mais preocupante. O ministro falou sobre os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta, que mostram que a seca afeta dois componentes importantes: energia e alimento. Segundo dados do IBGE, a inflação de setembro ficou em 0,44%, puxada principalmente pela conta de luz e alimentos.

Haddad afirma que governo tem preocupação com a questão de gênero no BC para as próximas indicações de diretorias Foto: Diogo Zacarias/MF

“Isso não tem a ver com o juro, juro não faz chover. Isso tem a ver com o fato de que tem um choque de oferta em virtude da seca e traz problemas para a inflação. Mas é temporário, não é uma coisa que vai se estender no tempo. Daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal, os preços voltam ao normal. Mas isso tem que ser analisado com a devida cautela, não tomar uma decisão equivocada em função de uma questão climática que é temporária, não é permanente”, defendeu.

Haddad afirmou ainda que o governo tem preocupação com a questão de gênero no Banco Central para as próximas indicações de diretorias, que serão encaminhadas por Gabriel Galípolo, após ter passado por uma sabatina “bem-sucedida” e ter o nome aprovado para a presidência da autoridade monetária com votação expressiva no Senado. O BC precisa indicar nomes para as diretorias de Política Monetária, ocupada hoje por Galípolo, e de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, cujos mandatos dos diretores encerram em dezembro.

A expectativa do governo é de que os nomes sejam votados em novembro, mas esse prazo será acertado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bater o martelo em relação às indicações.

“A sabatina foi muito bem-sucedida. Foi muito saudável a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação foi muito expressiva. Penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem. Temos, sim, essa preocupação com a questão de gênero no BC, e o Galípolo ficou, de ato contínuo à sabatina, levar ao presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele que indica ao Senado para que esses nomes sejam sabatinados”, explicou o ministro.

Em relação às expectativas da gestão de Galípolo na autoridade monetária, Haddad reiterou que ele é uma pessoa técnica. “Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para ajudar a melhor estratégia de combater a inflação, trazê-la para a meta”, lembrando que o País vive no regime de meta contínua. Ele também reiterou que a Fazenda e o BC sempre mantiveram uma relação técnica e que nunca faltou respeito de parte a parte.

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 9, que a economia brasileira está “rodando bem”, apesar dos juros “restritivos”, e que a questão da seca é o que preocupa. Um dia após a aprovação de Gabriel Galípolo pelo Senado para presidir o Banco Central a partir do próximo ano, o ministro foi questionado sobre a continuidade das críticas do governo aos juros altos.

“O juro já está no campo restritivo. Mas isso é uma discussão técnica que os novos diretores farão. Agora vamos ter, a partir de janeiro, novos três nomes, vamos ver como as coisas vão se dar. Até aqui a economia está rodando bem, está forte, os preços estão controlados”, disse.

Para Haddad, a questão da seca é mais preocupante. O ministro falou sobre os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta, que mostram que a seca afeta dois componentes importantes: energia e alimento. Segundo dados do IBGE, a inflação de setembro ficou em 0,44%, puxada principalmente pela conta de luz e alimentos.

Haddad afirma que governo tem preocupação com a questão de gênero no BC para as próximas indicações de diretorias Foto: Diogo Zacarias/MF

“Isso não tem a ver com o juro, juro não faz chover. Isso tem a ver com o fato de que tem um choque de oferta em virtude da seca e traz problemas para a inflação. Mas é temporário, não é uma coisa que vai se estender no tempo. Daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal, os preços voltam ao normal. Mas isso tem que ser analisado com a devida cautela, não tomar uma decisão equivocada em função de uma questão climática que é temporária, não é permanente”, defendeu.

Haddad afirmou ainda que o governo tem preocupação com a questão de gênero no Banco Central para as próximas indicações de diretorias, que serão encaminhadas por Gabriel Galípolo, após ter passado por uma sabatina “bem-sucedida” e ter o nome aprovado para a presidência da autoridade monetária com votação expressiva no Senado. O BC precisa indicar nomes para as diretorias de Política Monetária, ocupada hoje por Galípolo, e de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, cujos mandatos dos diretores encerram em dezembro.

A expectativa do governo é de que os nomes sejam votados em novembro, mas esse prazo será acertado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bater o martelo em relação às indicações.

“A sabatina foi muito bem-sucedida. Foi muito saudável a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação foi muito expressiva. Penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem. Temos, sim, essa preocupação com a questão de gênero no BC, e o Galípolo ficou, de ato contínuo à sabatina, levar ao presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele que indica ao Senado para que esses nomes sejam sabatinados”, explicou o ministro.

Em relação às expectativas da gestão de Galípolo na autoridade monetária, Haddad reiterou que ele é uma pessoa técnica. “Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para ajudar a melhor estratégia de combater a inflação, trazê-la para a meta”, lembrando que o País vive no regime de meta contínua. Ele também reiterou que a Fazenda e o BC sempre mantiveram uma relação técnica e que nunca faltou respeito de parte a parte.

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