Haddad diz não se iludir com desemprego em queda e fala em ‘espaço generoso’ para corte de juros


Segundo ministro da Fazenda, economia brasileira está em desaceleração devido a juros em reais ‘na casa de 10%’

Por Francisco Carlos de Assis e Eduardo Laguna

Ao colocar pressão para um corte de juros de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta sexta-feira, 28, preocupação com a desaceleração da atividade econômica, apesar da taxa de desemprego na mínima para um segundo trimestre desde 2014.

“Saiu o dado do desemprego em queda, mas nós não devemos nos iludir com isso”, declarou o titular da Fazenda, observando que a economia está perdendo tração por causa de juros em termos reais na casa de 10%. É quase o dobro, conforme frisou, do segundo país que mais paga juros.

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Após dizer que o mundo inteiro já compreendeu que “está acontecendo alguma coisa boa no Brasil”, referindo-se à elevação da nota de crédito do País por duas agências de rating nesta semana — a Fitch e a DBRS Morningstar —, Haddad considerou que o caminho está pavimentado para um início de corte “razoável” da Selic, uma vez que a inflação também está “muito controlada”.

“Os ventos estão favoráveis, o mundo está olhando o Brasil com outros olhos, com outra percepção. Mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e monetária para o Brasil votar a sonhar com dias melhores.”

Decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central sobre juros ocorrerá na próxima semana Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO
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Numa conta simples de quanto o Copom teria de cortar de juros para chegar à taxa real neutra, inferior a 5%, Haddad pontuou que seria preciso reduzir a taxa em 5 pontos porcentuais, o que significa baixas de 0,5 ponto porcentual em cada uma das próximas dez reuniões do Copom.

Após lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda vai participar de 12 reuniões do colegiado até o fim de seu mandato, em dezembro do ano que vem, Haddad assinalou que, mesmo nesse ritmo, a política monetária seguiria com o freio de mão puxado. Isso porque a Selic continuaria acima da taxa neutra na saída do atual presidente do BC. “Dá para ele ficar muito à vontade.”

“Temos um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central”, acrescentou. Os dois diretores indicados pelo governo ao BC — Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos já empossados — levarão ao Copom nas próximas terça e quarta-feira os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta, continuou Haddad.

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Reforçando a sua preocupação com a desaceleração econômica na margem, ainda que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano esteja “contratado”, o ministro sustentou que a arrecadação não está correspondendo nas três esferas de governo: União, Estados e municípios.

“Temos que retomar a economia tanto no plano federal quanto no plano subnacional. Estados e municípios também mandam recados ao governo federal de que as coisas precisam ser revertidas porque a economia está desacelerando”, afirmou. “E, como estamos com 10% de juro real e inflação projetada na meta, temos realmente espaço para fazer a diferença na política monetária”, concluiu.

O ministro deu a entrevista a jornalistas após duas reuniões, nesta sexta-feira, no gabinete do ministério na Avenida Paulista. A primeira, pela manhã, foi com empresários da indústria da cerveja, representados pela CervBrasil; a segunda, à tarde, com executivos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, presidido por Marina Grossi, para discussão do plano de transição ecológica.

Ao colocar pressão para um corte de juros de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta sexta-feira, 28, preocupação com a desaceleração da atividade econômica, apesar da taxa de desemprego na mínima para um segundo trimestre desde 2014.

“Saiu o dado do desemprego em queda, mas nós não devemos nos iludir com isso”, declarou o titular da Fazenda, observando que a economia está perdendo tração por causa de juros em termos reais na casa de 10%. É quase o dobro, conforme frisou, do segundo país que mais paga juros.

Após dizer que o mundo inteiro já compreendeu que “está acontecendo alguma coisa boa no Brasil”, referindo-se à elevação da nota de crédito do País por duas agências de rating nesta semana — a Fitch e a DBRS Morningstar —, Haddad considerou que o caminho está pavimentado para um início de corte “razoável” da Selic, uma vez que a inflação também está “muito controlada”.

“Os ventos estão favoráveis, o mundo está olhando o Brasil com outros olhos, com outra percepção. Mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e monetária para o Brasil votar a sonhar com dias melhores.”

Decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central sobre juros ocorrerá na próxima semana Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO

Numa conta simples de quanto o Copom teria de cortar de juros para chegar à taxa real neutra, inferior a 5%, Haddad pontuou que seria preciso reduzir a taxa em 5 pontos porcentuais, o que significa baixas de 0,5 ponto porcentual em cada uma das próximas dez reuniões do Copom.

Após lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda vai participar de 12 reuniões do colegiado até o fim de seu mandato, em dezembro do ano que vem, Haddad assinalou que, mesmo nesse ritmo, a política monetária seguiria com o freio de mão puxado. Isso porque a Selic continuaria acima da taxa neutra na saída do atual presidente do BC. “Dá para ele ficar muito à vontade.”

“Temos um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central”, acrescentou. Os dois diretores indicados pelo governo ao BC — Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos já empossados — levarão ao Copom nas próximas terça e quarta-feira os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta, continuou Haddad.

Reforçando a sua preocupação com a desaceleração econômica na margem, ainda que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano esteja “contratado”, o ministro sustentou que a arrecadação não está correspondendo nas três esferas de governo: União, Estados e municípios.

“Temos que retomar a economia tanto no plano federal quanto no plano subnacional. Estados e municípios também mandam recados ao governo federal de que as coisas precisam ser revertidas porque a economia está desacelerando”, afirmou. “E, como estamos com 10% de juro real e inflação projetada na meta, temos realmente espaço para fazer a diferença na política monetária”, concluiu.

O ministro deu a entrevista a jornalistas após duas reuniões, nesta sexta-feira, no gabinete do ministério na Avenida Paulista. A primeira, pela manhã, foi com empresários da indústria da cerveja, representados pela CervBrasil; a segunda, à tarde, com executivos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, presidido por Marina Grossi, para discussão do plano de transição ecológica.

Ao colocar pressão para um corte de juros de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta sexta-feira, 28, preocupação com a desaceleração da atividade econômica, apesar da taxa de desemprego na mínima para um segundo trimestre desde 2014.

“Saiu o dado do desemprego em queda, mas nós não devemos nos iludir com isso”, declarou o titular da Fazenda, observando que a economia está perdendo tração por causa de juros em termos reais na casa de 10%. É quase o dobro, conforme frisou, do segundo país que mais paga juros.

Após dizer que o mundo inteiro já compreendeu que “está acontecendo alguma coisa boa no Brasil”, referindo-se à elevação da nota de crédito do País por duas agências de rating nesta semana — a Fitch e a DBRS Morningstar —, Haddad considerou que o caminho está pavimentado para um início de corte “razoável” da Selic, uma vez que a inflação também está “muito controlada”.

“Os ventos estão favoráveis, o mundo está olhando o Brasil com outros olhos, com outra percepção. Mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e monetária para o Brasil votar a sonhar com dias melhores.”

Decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central sobre juros ocorrerá na próxima semana Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO

Numa conta simples de quanto o Copom teria de cortar de juros para chegar à taxa real neutra, inferior a 5%, Haddad pontuou que seria preciso reduzir a taxa em 5 pontos porcentuais, o que significa baixas de 0,5 ponto porcentual em cada uma das próximas dez reuniões do Copom.

Após lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda vai participar de 12 reuniões do colegiado até o fim de seu mandato, em dezembro do ano que vem, Haddad assinalou que, mesmo nesse ritmo, a política monetária seguiria com o freio de mão puxado. Isso porque a Selic continuaria acima da taxa neutra na saída do atual presidente do BC. “Dá para ele ficar muito à vontade.”

“Temos um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central”, acrescentou. Os dois diretores indicados pelo governo ao BC — Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos já empossados — levarão ao Copom nas próximas terça e quarta-feira os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta, continuou Haddad.

Reforçando a sua preocupação com a desaceleração econômica na margem, ainda que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano esteja “contratado”, o ministro sustentou que a arrecadação não está correspondendo nas três esferas de governo: União, Estados e municípios.

“Temos que retomar a economia tanto no plano federal quanto no plano subnacional. Estados e municípios também mandam recados ao governo federal de que as coisas precisam ser revertidas porque a economia está desacelerando”, afirmou. “E, como estamos com 10% de juro real e inflação projetada na meta, temos realmente espaço para fazer a diferença na política monetária”, concluiu.

O ministro deu a entrevista a jornalistas após duas reuniões, nesta sexta-feira, no gabinete do ministério na Avenida Paulista. A primeira, pela manhã, foi com empresários da indústria da cerveja, representados pela CervBrasil; a segunda, à tarde, com executivos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, presidido por Marina Grossi, para discussão do plano de transição ecológica.

Ao colocar pressão para um corte de juros de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta sexta-feira, 28, preocupação com a desaceleração da atividade econômica, apesar da taxa de desemprego na mínima para um segundo trimestre desde 2014.

“Saiu o dado do desemprego em queda, mas nós não devemos nos iludir com isso”, declarou o titular da Fazenda, observando que a economia está perdendo tração por causa de juros em termos reais na casa de 10%. É quase o dobro, conforme frisou, do segundo país que mais paga juros.

Após dizer que o mundo inteiro já compreendeu que “está acontecendo alguma coisa boa no Brasil”, referindo-se à elevação da nota de crédito do País por duas agências de rating nesta semana — a Fitch e a DBRS Morningstar —, Haddad considerou que o caminho está pavimentado para um início de corte “razoável” da Selic, uma vez que a inflação também está “muito controlada”.

“Os ventos estão favoráveis, o mundo está olhando o Brasil com outros olhos, com outra percepção. Mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e monetária para o Brasil votar a sonhar com dias melhores.”

Decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central sobre juros ocorrerá na próxima semana Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO

Numa conta simples de quanto o Copom teria de cortar de juros para chegar à taxa real neutra, inferior a 5%, Haddad pontuou que seria preciso reduzir a taxa em 5 pontos porcentuais, o que significa baixas de 0,5 ponto porcentual em cada uma das próximas dez reuniões do Copom.

Após lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda vai participar de 12 reuniões do colegiado até o fim de seu mandato, em dezembro do ano que vem, Haddad assinalou que, mesmo nesse ritmo, a política monetária seguiria com o freio de mão puxado. Isso porque a Selic continuaria acima da taxa neutra na saída do atual presidente do BC. “Dá para ele ficar muito à vontade.”

“Temos um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central”, acrescentou. Os dois diretores indicados pelo governo ao BC — Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos já empossados — levarão ao Copom nas próximas terça e quarta-feira os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta, continuou Haddad.

Reforçando a sua preocupação com a desaceleração econômica na margem, ainda que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano esteja “contratado”, o ministro sustentou que a arrecadação não está correspondendo nas três esferas de governo: União, Estados e municípios.

“Temos que retomar a economia tanto no plano federal quanto no plano subnacional. Estados e municípios também mandam recados ao governo federal de que as coisas precisam ser revertidas porque a economia está desacelerando”, afirmou. “E, como estamos com 10% de juro real e inflação projetada na meta, temos realmente espaço para fazer a diferença na política monetária”, concluiu.

O ministro deu a entrevista a jornalistas após duas reuniões, nesta sexta-feira, no gabinete do ministério na Avenida Paulista. A primeira, pela manhã, foi com empresários da indústria da cerveja, representados pela CervBrasil; a segunda, à tarde, com executivos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, presidido por Marina Grossi, para discussão do plano de transição ecológica.

Ao colocar pressão para um corte de juros de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta sexta-feira, 28, preocupação com a desaceleração da atividade econômica, apesar da taxa de desemprego na mínima para um segundo trimestre desde 2014.

“Saiu o dado do desemprego em queda, mas nós não devemos nos iludir com isso”, declarou o titular da Fazenda, observando que a economia está perdendo tração por causa de juros em termos reais na casa de 10%. É quase o dobro, conforme frisou, do segundo país que mais paga juros.

Após dizer que o mundo inteiro já compreendeu que “está acontecendo alguma coisa boa no Brasil”, referindo-se à elevação da nota de crédito do País por duas agências de rating nesta semana — a Fitch e a DBRS Morningstar —, Haddad considerou que o caminho está pavimentado para um início de corte “razoável” da Selic, uma vez que a inflação também está “muito controlada”.

“Os ventos estão favoráveis, o mundo está olhando o Brasil com outros olhos, com outra percepção. Mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e monetária para o Brasil votar a sonhar com dias melhores.”

Decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central sobre juros ocorrerá na próxima semana Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO

Numa conta simples de quanto o Copom teria de cortar de juros para chegar à taxa real neutra, inferior a 5%, Haddad pontuou que seria preciso reduzir a taxa em 5 pontos porcentuais, o que significa baixas de 0,5 ponto porcentual em cada uma das próximas dez reuniões do Copom.

Após lembrar que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ainda vai participar de 12 reuniões do colegiado até o fim de seu mandato, em dezembro do ano que vem, Haddad assinalou que, mesmo nesse ritmo, a política monetária seguiria com o freio de mão puxado. Isso porque a Selic continuaria acima da taxa neutra na saída do atual presidente do BC. “Dá para ele ficar muito à vontade.”

“Temos um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central”, acrescentou. Os dois diretores indicados pelo governo ao BC — Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos já empossados — levarão ao Copom nas próximas terça e quarta-feira os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta, continuou Haddad.

Reforçando a sua preocupação com a desaceleração econômica na margem, ainda que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano esteja “contratado”, o ministro sustentou que a arrecadação não está correspondendo nas três esferas de governo: União, Estados e municípios.

“Temos que retomar a economia tanto no plano federal quanto no plano subnacional. Estados e municípios também mandam recados ao governo federal de que as coisas precisam ser revertidas porque a economia está desacelerando”, afirmou. “E, como estamos com 10% de juro real e inflação projetada na meta, temos realmente espaço para fazer a diferença na política monetária”, concluiu.

O ministro deu a entrevista a jornalistas após duas reuniões, nesta sexta-feira, no gabinete do ministério na Avenida Paulista. A primeira, pela manhã, foi com empresários da indústria da cerveja, representados pela CervBrasil; a segunda, à tarde, com executivos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, presidido por Marina Grossi, para discussão do plano de transição ecológica.

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