Haddad em Lula 3 repete Palocci em Lula 1 ao melhorar perspectiva de rating do Brasil; leia bastidor


Na equipe econômica, expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, revisão da nota de crédito poderá acontecer na próxima avaliação da agência, no final do ano.

Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o ex-ministro Antônio Palocci e conseguiu melhorar a perspectiva do rating do Brasil nos seis primeiros meses do governo Lula 1.

Como ocorreu agora, há 20 anos, no início de junho de 2003, a agência Fitch revisou a perspectiva da nota brasileira para positiva reforçando a política econômica que estava sendo conduzida por Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula.

Palocci havia assumido o cargo após a crise econômica de 2002, quando o mercado financeiro reagiu negativamente durante a campanha eleitoral à possibilidade de eleição de Lula. Assim como Haddad, enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT.

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Assim como Haddad, Palocci enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O anúncio hoje pela agência internacional de classificação de risco S&P Global de revisão da perspectiva da nota de crédito de estável para positiva é o primeiro movimento favorável para o Brasil entre as três grandes agências desde 2019.

A perspectiva positiva não representa ainda uma revisão para cima da nota do Brasil. Mas aponta que poderá haver uma mudança do rating num intervalo de até dois anos.

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Na equipe econômica, a expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, sem atropelos, a revisão do rating poderá acontecer na próxima avaliação da S&P, no final do ano. Esse caminho não é trivial e inclui a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária, redução dos juros, queda da inflação e melhoria das condições de crédito.

“Não posso falar em nome das agências, mas é muito provável que sim, se a gente conseguir concluir a aprovação do arcabouço e da reforma tributária, que teria alteração de um grau da escala do rating do Brasil”, avalia ao Estadão o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

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Para ele, o Brasil tem condições de recuperar o grau de investimento (o selo de bom pagador dado pelas agências) em 2026. O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2, mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

“Tem um caminho que dá. Temos mais condições de recupera hoje até do que naquele período”, diz o secretário. Para ele, o anúncio da S&P cria um ambiente favorável para que a agenda de projetos avance.

Na equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio foi muito comemorado porque ajuda a reforçar a posição de que a agenda está no caminho certo.

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Esse ponto foi citado pelo secretário-executivo, Gabriel Galípolo, logo depois do anúncio da S&P em entrevista ao Estadão. “É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, avalia ele. “Chancela que estamos no caminho certo. É uma melhoria bastante rápida”, diz Galípolo.

A S&P foi a primeira agência a dar o grau de investimento do Brasil e tem como tradição fazer análises mais aprofundadas de médio e longo prazos. Para melhorar a perspectiva do Brasil, levou em consideração as medidas de ajuste para reduzir o déficit de R$ 230 bilhões nesse ano para um patamar de R$ 100 bilhões, eventualmente até menor, além de um nova regra fiscal (o arcabouço) que foi aprimorado pelo Congresso.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o ex-ministro Antônio Palocci e conseguiu melhorar a perspectiva do rating do Brasil nos seis primeiros meses do governo Lula 1.

Como ocorreu agora, há 20 anos, no início de junho de 2003, a agência Fitch revisou a perspectiva da nota brasileira para positiva reforçando a política econômica que estava sendo conduzida por Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula.

Palocci havia assumido o cargo após a crise econômica de 2002, quando o mercado financeiro reagiu negativamente durante a campanha eleitoral à possibilidade de eleição de Lula. Assim como Haddad, enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT.

Assim como Haddad, Palocci enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O anúncio hoje pela agência internacional de classificação de risco S&P Global de revisão da perspectiva da nota de crédito de estável para positiva é o primeiro movimento favorável para o Brasil entre as três grandes agências desde 2019.

A perspectiva positiva não representa ainda uma revisão para cima da nota do Brasil. Mas aponta que poderá haver uma mudança do rating num intervalo de até dois anos.

Na equipe econômica, a expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, sem atropelos, a revisão do rating poderá acontecer na próxima avaliação da S&P, no final do ano. Esse caminho não é trivial e inclui a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária, redução dos juros, queda da inflação e melhoria das condições de crédito.

“Não posso falar em nome das agências, mas é muito provável que sim, se a gente conseguir concluir a aprovação do arcabouço e da reforma tributária, que teria alteração de um grau da escala do rating do Brasil”, avalia ao Estadão o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Para ele, o Brasil tem condições de recuperar o grau de investimento (o selo de bom pagador dado pelas agências) em 2026. O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2, mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

“Tem um caminho que dá. Temos mais condições de recupera hoje até do que naquele período”, diz o secretário. Para ele, o anúncio da S&P cria um ambiente favorável para que a agenda de projetos avance.

Na equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio foi muito comemorado porque ajuda a reforçar a posição de que a agenda está no caminho certo.

Esse ponto foi citado pelo secretário-executivo, Gabriel Galípolo, logo depois do anúncio da S&P em entrevista ao Estadão. “É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, avalia ele. “Chancela que estamos no caminho certo. É uma melhoria bastante rápida”, diz Galípolo.

A S&P foi a primeira agência a dar o grau de investimento do Brasil e tem como tradição fazer análises mais aprofundadas de médio e longo prazos. Para melhorar a perspectiva do Brasil, levou em consideração as medidas de ajuste para reduzir o déficit de R$ 230 bilhões nesse ano para um patamar de R$ 100 bilhões, eventualmente até menor, além de um nova regra fiscal (o arcabouço) que foi aprimorado pelo Congresso.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o ex-ministro Antônio Palocci e conseguiu melhorar a perspectiva do rating do Brasil nos seis primeiros meses do governo Lula 1.

Como ocorreu agora, há 20 anos, no início de junho de 2003, a agência Fitch revisou a perspectiva da nota brasileira para positiva reforçando a política econômica que estava sendo conduzida por Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula.

Palocci havia assumido o cargo após a crise econômica de 2002, quando o mercado financeiro reagiu negativamente durante a campanha eleitoral à possibilidade de eleição de Lula. Assim como Haddad, enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT.

Assim como Haddad, Palocci enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O anúncio hoje pela agência internacional de classificação de risco S&P Global de revisão da perspectiva da nota de crédito de estável para positiva é o primeiro movimento favorável para o Brasil entre as três grandes agências desde 2019.

A perspectiva positiva não representa ainda uma revisão para cima da nota do Brasil. Mas aponta que poderá haver uma mudança do rating num intervalo de até dois anos.

Na equipe econômica, a expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, sem atropelos, a revisão do rating poderá acontecer na próxima avaliação da S&P, no final do ano. Esse caminho não é trivial e inclui a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária, redução dos juros, queda da inflação e melhoria das condições de crédito.

“Não posso falar em nome das agências, mas é muito provável que sim, se a gente conseguir concluir a aprovação do arcabouço e da reforma tributária, que teria alteração de um grau da escala do rating do Brasil”, avalia ao Estadão o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Para ele, o Brasil tem condições de recuperar o grau de investimento (o selo de bom pagador dado pelas agências) em 2026. O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2, mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

“Tem um caminho que dá. Temos mais condições de recupera hoje até do que naquele período”, diz o secretário. Para ele, o anúncio da S&P cria um ambiente favorável para que a agenda de projetos avance.

Na equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio foi muito comemorado porque ajuda a reforçar a posição de que a agenda está no caminho certo.

Esse ponto foi citado pelo secretário-executivo, Gabriel Galípolo, logo depois do anúncio da S&P em entrevista ao Estadão. “É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, avalia ele. “Chancela que estamos no caminho certo. É uma melhoria bastante rápida”, diz Galípolo.

A S&P foi a primeira agência a dar o grau de investimento do Brasil e tem como tradição fazer análises mais aprofundadas de médio e longo prazos. Para melhorar a perspectiva do Brasil, levou em consideração as medidas de ajuste para reduzir o déficit de R$ 230 bilhões nesse ano para um patamar de R$ 100 bilhões, eventualmente até menor, além de um nova regra fiscal (o arcabouço) que foi aprimorado pelo Congresso.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o ex-ministro Antônio Palocci e conseguiu melhorar a perspectiva do rating do Brasil nos seis primeiros meses do governo Lula 1.

Como ocorreu agora, há 20 anos, no início de junho de 2003, a agência Fitch revisou a perspectiva da nota brasileira para positiva reforçando a política econômica que estava sendo conduzida por Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula.

Palocci havia assumido o cargo após a crise econômica de 2002, quando o mercado financeiro reagiu negativamente durante a campanha eleitoral à possibilidade de eleição de Lula. Assim como Haddad, enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT.

Assim como Haddad, Palocci enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O anúncio hoje pela agência internacional de classificação de risco S&P Global de revisão da perspectiva da nota de crédito de estável para positiva é o primeiro movimento favorável para o Brasil entre as três grandes agências desde 2019.

A perspectiva positiva não representa ainda uma revisão para cima da nota do Brasil. Mas aponta que poderá haver uma mudança do rating num intervalo de até dois anos.

Na equipe econômica, a expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, sem atropelos, a revisão do rating poderá acontecer na próxima avaliação da S&P, no final do ano. Esse caminho não é trivial e inclui a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária, redução dos juros, queda da inflação e melhoria das condições de crédito.

“Não posso falar em nome das agências, mas é muito provável que sim, se a gente conseguir concluir a aprovação do arcabouço e da reforma tributária, que teria alteração de um grau da escala do rating do Brasil”, avalia ao Estadão o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Para ele, o Brasil tem condições de recuperar o grau de investimento (o selo de bom pagador dado pelas agências) em 2026. O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2, mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

“Tem um caminho que dá. Temos mais condições de recupera hoje até do que naquele período”, diz o secretário. Para ele, o anúncio da S&P cria um ambiente favorável para que a agenda de projetos avance.

Na equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio foi muito comemorado porque ajuda a reforçar a posição de que a agenda está no caminho certo.

Esse ponto foi citado pelo secretário-executivo, Gabriel Galípolo, logo depois do anúncio da S&P em entrevista ao Estadão. “É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, avalia ele. “Chancela que estamos no caminho certo. É uma melhoria bastante rápida”, diz Galípolo.

A S&P foi a primeira agência a dar o grau de investimento do Brasil e tem como tradição fazer análises mais aprofundadas de médio e longo prazos. Para melhorar a perspectiva do Brasil, levou em consideração as medidas de ajuste para reduzir o déficit de R$ 230 bilhões nesse ano para um patamar de R$ 100 bilhões, eventualmente até menor, além de um nova regra fiscal (o arcabouço) que foi aprimorado pelo Congresso.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o ex-ministro Antônio Palocci e conseguiu melhorar a perspectiva do rating do Brasil nos seis primeiros meses do governo Lula 1.

Como ocorreu agora, há 20 anos, no início de junho de 2003, a agência Fitch revisou a perspectiva da nota brasileira para positiva reforçando a política econômica que estava sendo conduzida por Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula.

Palocci havia assumido o cargo após a crise econômica de 2002, quando o mercado financeiro reagiu negativamente durante a campanha eleitoral à possibilidade de eleição de Lula. Assim como Haddad, enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT.

Assim como Haddad, Palocci enfrentou resistências de integrantes do governo e do PT. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O anúncio hoje pela agência internacional de classificação de risco S&P Global de revisão da perspectiva da nota de crédito de estável para positiva é o primeiro movimento favorável para o Brasil entre as três grandes agências desde 2019.

A perspectiva positiva não representa ainda uma revisão para cima da nota do Brasil. Mas aponta que poderá haver uma mudança do rating num intervalo de até dois anos.

Na equipe econômica, a expectativa é que, se o cronograma de trabalho traçado para 2023 der certo, sem atropelos, a revisão do rating poderá acontecer na próxima avaliação da S&P, no final do ano. Esse caminho não é trivial e inclui a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária, redução dos juros, queda da inflação e melhoria das condições de crédito.

“Não posso falar em nome das agências, mas é muito provável que sim, se a gente conseguir concluir a aprovação do arcabouço e da reforma tributária, que teria alteração de um grau da escala do rating do Brasil”, avalia ao Estadão o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Para ele, o Brasil tem condições de recuperar o grau de investimento (o selo de bom pagador dado pelas agências) em 2026. O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2, mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

“Tem um caminho que dá. Temos mais condições de recupera hoje até do que naquele período”, diz o secretário. Para ele, o anúncio da S&P cria um ambiente favorável para que a agenda de projetos avance.

Na equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio foi muito comemorado porque ajuda a reforçar a posição de que a agenda está no caminho certo.

Esse ponto foi citado pelo secretário-executivo, Gabriel Galípolo, logo depois do anúncio da S&P em entrevista ao Estadão. “É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, avalia ele. “Chancela que estamos no caminho certo. É uma melhoria bastante rápida”, diz Galípolo.

A S&P foi a primeira agência a dar o grau de investimento do Brasil e tem como tradição fazer análises mais aprofundadas de médio e longo prazos. Para melhorar a perspectiva do Brasil, levou em consideração as medidas de ajuste para reduzir o déficit de R$ 230 bilhões nesse ano para um patamar de R$ 100 bilhões, eventualmente até menor, além de um nova regra fiscal (o arcabouço) que foi aprimorado pelo Congresso.

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