Haddad diz que aceita ser ‘patinho feio’ e reconhece que equipe econômica fica isolada


Para convidados à posse do ministro da Fazenda, fala sinaliza que ele vai assumir tarefa de dizer ‘não’ para os pedidos que possam prejudicar as contas públicas

Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp
Atualização:

BRASÍLIA - Após o primeiro embate com a ala política do governo em torno da prorrogação da isenção de impostos federais dos combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que aceita o papel de “patinho feio” da Esplanada.

“Vocês sabem o quanto isolada a equipe econômica fica. É o patinho feio. Aceitamos esse encargo, mas para fazer o bem para a população, o País”, afirmou. O ministro acrescentou que é a “instância política” da Presidência da República que define o ritmo e os rumos das decisões do governo.

Para convidados que participaram da cerimônia de posse, ouvidos pelo Estadão, ao se autodenominar de “patinho feio”, Haddad sinalizou que assumirá a tarefa que sempre coube ao ministro da Fazenda: de dizer “não” para medidas que possam prejudicar as contas do governo, mesmo que depois passe a percepção de que foi derrotado, como ocorreu agora com os combustíveis.

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A fala do “patinho feio” foi introduzida de improviso no seu discurso de posse e caiu como uma luva para este momento do início do governo em que Lula optou, ouvindo a ala política, em prorrogar até o fim do ano a isenção dos impostos federais sobre combustíveis, exceto gasolina e álcool cuja desoneração foi estendida por dois meses.

Haddad e sua equipe econômica queriam fazer o desmonte dessa desoneração para aumentar a arrecadação do governo. Prevaleceu, no entanto, a posição dos ministros e parlamentares do partido que alertaram para o risco de manifestações no governo e paralisações de caminhoneiros, capitaneadas pela oposição bolsonarista.

Fernando Haddad em cerimônia de posse como ministro da Fazenda de novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior / Estadão
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Aguenta o tranco, Guilherme

Pressionado na largada da sua gestão, Haddad também, num momento de improviso, defendeu a sua equipe das críticas. “Não tenho nenhuma dúvida que estou ladeado das melhores cabeças para ajudar nessa tarefa para apresentar o presidente um plano de sustentabilidade social, ambiental e econômica de longo prazo para a nossa nação”.

Atenção especial foi dada a Guilherme Mello, economista do PT que assumiu a Secretaria de Política Econômica (SPE), responsável por formulação de políticas economistas, recebido com desconfiança por preocupação por economistas do mercado financeiro que veem nele risco de o governo seguir politicas heterodoxas, mais desenvolvimentistas.

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“Aguenta o tranco, Guilherme! A turma está batendo duro”, disse Haddad, que fez questão de lembrar a atuação de Mello na campanha presidencial de 2018, quando o economista o defendeu nos debates econômicos.

BRASÍLIA - Após o primeiro embate com a ala política do governo em torno da prorrogação da isenção de impostos federais dos combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que aceita o papel de “patinho feio” da Esplanada.

“Vocês sabem o quanto isolada a equipe econômica fica. É o patinho feio. Aceitamos esse encargo, mas para fazer o bem para a população, o País”, afirmou. O ministro acrescentou que é a “instância política” da Presidência da República que define o ritmo e os rumos das decisões do governo.

Para convidados que participaram da cerimônia de posse, ouvidos pelo Estadão, ao se autodenominar de “patinho feio”, Haddad sinalizou que assumirá a tarefa que sempre coube ao ministro da Fazenda: de dizer “não” para medidas que possam prejudicar as contas do governo, mesmo que depois passe a percepção de que foi derrotado, como ocorreu agora com os combustíveis.

A fala do “patinho feio” foi introduzida de improviso no seu discurso de posse e caiu como uma luva para este momento do início do governo em que Lula optou, ouvindo a ala política, em prorrogar até o fim do ano a isenção dos impostos federais sobre combustíveis, exceto gasolina e álcool cuja desoneração foi estendida por dois meses.

Haddad e sua equipe econômica queriam fazer o desmonte dessa desoneração para aumentar a arrecadação do governo. Prevaleceu, no entanto, a posição dos ministros e parlamentares do partido que alertaram para o risco de manifestações no governo e paralisações de caminhoneiros, capitaneadas pela oposição bolsonarista.

Fernando Haddad em cerimônia de posse como ministro da Fazenda de novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior / Estadão

Aguenta o tranco, Guilherme

Pressionado na largada da sua gestão, Haddad também, num momento de improviso, defendeu a sua equipe das críticas. “Não tenho nenhuma dúvida que estou ladeado das melhores cabeças para ajudar nessa tarefa para apresentar o presidente um plano de sustentabilidade social, ambiental e econômica de longo prazo para a nossa nação”.

Atenção especial foi dada a Guilherme Mello, economista do PT que assumiu a Secretaria de Política Econômica (SPE), responsável por formulação de políticas economistas, recebido com desconfiança por preocupação por economistas do mercado financeiro que veem nele risco de o governo seguir politicas heterodoxas, mais desenvolvimentistas.

“Aguenta o tranco, Guilherme! A turma está batendo duro”, disse Haddad, que fez questão de lembrar a atuação de Mello na campanha presidencial de 2018, quando o economista o defendeu nos debates econômicos.

BRASÍLIA - Após o primeiro embate com a ala política do governo em torno da prorrogação da isenção de impostos federais dos combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que aceita o papel de “patinho feio” da Esplanada.

“Vocês sabem o quanto isolada a equipe econômica fica. É o patinho feio. Aceitamos esse encargo, mas para fazer o bem para a população, o País”, afirmou. O ministro acrescentou que é a “instância política” da Presidência da República que define o ritmo e os rumos das decisões do governo.

Para convidados que participaram da cerimônia de posse, ouvidos pelo Estadão, ao se autodenominar de “patinho feio”, Haddad sinalizou que assumirá a tarefa que sempre coube ao ministro da Fazenda: de dizer “não” para medidas que possam prejudicar as contas do governo, mesmo que depois passe a percepção de que foi derrotado, como ocorreu agora com os combustíveis.

A fala do “patinho feio” foi introduzida de improviso no seu discurso de posse e caiu como uma luva para este momento do início do governo em que Lula optou, ouvindo a ala política, em prorrogar até o fim do ano a isenção dos impostos federais sobre combustíveis, exceto gasolina e álcool cuja desoneração foi estendida por dois meses.

Haddad e sua equipe econômica queriam fazer o desmonte dessa desoneração para aumentar a arrecadação do governo. Prevaleceu, no entanto, a posição dos ministros e parlamentares do partido que alertaram para o risco de manifestações no governo e paralisações de caminhoneiros, capitaneadas pela oposição bolsonarista.

Fernando Haddad em cerimônia de posse como ministro da Fazenda de novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior / Estadão

Aguenta o tranco, Guilherme

Pressionado na largada da sua gestão, Haddad também, num momento de improviso, defendeu a sua equipe das críticas. “Não tenho nenhuma dúvida que estou ladeado das melhores cabeças para ajudar nessa tarefa para apresentar o presidente um plano de sustentabilidade social, ambiental e econômica de longo prazo para a nossa nação”.

Atenção especial foi dada a Guilherme Mello, economista do PT que assumiu a Secretaria de Política Econômica (SPE), responsável por formulação de políticas economistas, recebido com desconfiança por preocupação por economistas do mercado financeiro que veem nele risco de o governo seguir politicas heterodoxas, mais desenvolvimentistas.

“Aguenta o tranco, Guilherme! A turma está batendo duro”, disse Haddad, que fez questão de lembrar a atuação de Mello na campanha presidencial de 2018, quando o economista o defendeu nos debates econômicos.

BRASÍLIA - Após o primeiro embate com a ala política do governo em torno da prorrogação da isenção de impostos federais dos combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que aceita o papel de “patinho feio” da Esplanada.

“Vocês sabem o quanto isolada a equipe econômica fica. É o patinho feio. Aceitamos esse encargo, mas para fazer o bem para a população, o País”, afirmou. O ministro acrescentou que é a “instância política” da Presidência da República que define o ritmo e os rumos das decisões do governo.

Para convidados que participaram da cerimônia de posse, ouvidos pelo Estadão, ao se autodenominar de “patinho feio”, Haddad sinalizou que assumirá a tarefa que sempre coube ao ministro da Fazenda: de dizer “não” para medidas que possam prejudicar as contas do governo, mesmo que depois passe a percepção de que foi derrotado, como ocorreu agora com os combustíveis.

A fala do “patinho feio” foi introduzida de improviso no seu discurso de posse e caiu como uma luva para este momento do início do governo em que Lula optou, ouvindo a ala política, em prorrogar até o fim do ano a isenção dos impostos federais sobre combustíveis, exceto gasolina e álcool cuja desoneração foi estendida por dois meses.

Haddad e sua equipe econômica queriam fazer o desmonte dessa desoneração para aumentar a arrecadação do governo. Prevaleceu, no entanto, a posição dos ministros e parlamentares do partido que alertaram para o risco de manifestações no governo e paralisações de caminhoneiros, capitaneadas pela oposição bolsonarista.

Fernando Haddad em cerimônia de posse como ministro da Fazenda de novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior / Estadão

Aguenta o tranco, Guilherme

Pressionado na largada da sua gestão, Haddad também, num momento de improviso, defendeu a sua equipe das críticas. “Não tenho nenhuma dúvida que estou ladeado das melhores cabeças para ajudar nessa tarefa para apresentar o presidente um plano de sustentabilidade social, ambiental e econômica de longo prazo para a nossa nação”.

Atenção especial foi dada a Guilherme Mello, economista do PT que assumiu a Secretaria de Política Econômica (SPE), responsável por formulação de políticas economistas, recebido com desconfiança por preocupação por economistas do mercado financeiro que veem nele risco de o governo seguir politicas heterodoxas, mais desenvolvimentistas.

“Aguenta o tranco, Guilherme! A turma está batendo duro”, disse Haddad, que fez questão de lembrar a atuação de Mello na campanha presidencial de 2018, quando o economista o defendeu nos debates econômicos.

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